O NSU TT fez parte das produções tanto à escala 1/32, como o fez a Revell/Monogram, como à escala 1/24, mais recentemente trazido pela BRM/TTS. E qualquer deles é um encanto, apesar de ser mais conveniente a aquisição à escala 1/24, pelas potencialidades dinâmicas que deles poderemos extrair.
E em termos de escala, ambos estarão perto das cotas correctas, mas os mais pequenitos encontram-se mais pormenorizados e por isso, mais requintados. Mas ambas se encontram primorosamente representadas, no que acabam por constituir quase preciosidades, dado o encanto neles contido.
E estarão ambos os fabricantes de parabéns, pois o seu lugar no mundo dos modelos reais, é de facto valioso.
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terça-feira, 17 de março de 2020
quinta-feira, 28 de dezembro de 2017
Os Lola T70 Spyder do mercado
O Lola T70 Spyder, é uma das mais recentes criações da nova marca Thunder Slot, mas já antes desta, havíamos visto chegar-nos este modelo pelas criações tanto da Revell como da Sloter.
Dos três, o mais apelativo é sem dúvida alguma o da Sloter, sobretudo pela pouco comum representação numa versão de slot, em que acabam por se privilegiar aspectos normalmente desinteressantes para modelos onde se dá mais importância à qualidade dinâmica dos mesmos. Uma peça em que a possibilidade de manter o capôt/motor aberto e que deixa a descoberto uma cuidada representação da parte mecânica e onde se podem observar com elevada qualidade, o bloco do motor, os carburadores, colectores de escape e amortecedores por exemplo, apimentados ainda com o recurso a algumas peças e tirantes cromados, tornam-no num modelo de colecção. Escusado será dizer, que mais vale nem tentar sequer pô-lo em movimento, pois será certo o desânimo.
Mas cada um com as suas qualidade e defeitos, atentemos um pouco em cada um deles.
A versão da Thunder Slot acaba por se mostrar como a mais espartana das três versões, onde aspectos como os anteriormente enunciados na criação da Sloter, acabam por ser absolutamente desprezados, já que na mira deste fabricante, centra-se outro tipo de objectivos, o êxito competitivo!. Em termos de cotas, entre este e o da Revell, assemelham-se bastante, pelo que cremos que estejam relativamente perfeitos, tanto um como o outro.
Mas se prima ao nível dos pormenores de enriquecimento de um modelo, a criação da Sloter parece encontrar-se bastante mal ao nível das suas cotas, bem como da representação das suas linhas. Estreito e com uma frente demasiado arredondada, parecem constituir os maiores defeitos a apontarAs jantes do modelo da Revell são as que se encontram retratadas com maior nível, seguindo-se as da Sloter.
É sem dúvida pertença da Revell a representação da mais pura linha deste clássico da Lola, muito embora desfeie em demasia a posição extremamente alta do piloto. Uma pena a dinâmica do mesmo não acompanhar a restante qualidade. A versão da Thunder Slot foge a algumas pormenores das suas linhas, sempre penalizadas por se pensar no privilégio de o tornar competitivo. Mas vai direitinho para este a minha preferência, já que podemos com ele desfrutar de uma bela máquina de competição, aliado a um modelo em que os erros de carroçaria acabam por não comprometer.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016
BMW 3.20 Gr.5 - Qual o melhor?
O belo BMW 3.20 de Grupo 5, foi escolha de dois fabricantes com estatuto reconhecidos no universo dos slot cars. Contudo, o conceito orientador de cada um destes dois fabricantes, é díspar e enquanto a Revell produz modelos preferencialmente vocacionados para utilizações caseiras e amadoras, a Sideways, vocaciona os seus modelos quase exclusivamente para o mundo da competição e que normalmente assume a génese da grande maioria dos clubes, numa ambiência muitas vezes quase assumida como sendo profissional.
De edição já com alguns anos, o modelo da Revell era já sobejamente conhecido. A Sideways propôs-nos muito recentemente este mesmo modelo, constituindo portanto, uma novidade. E o primeiro impacto que sentimos ao observar esta recente produção, é estar-mos perante um modelo demasiado quadradão. E quanto mais o comparar-mos com o seu rival de estante, mais firme se torna esta nossa inicial convicção. E embora não tenhamos como confirmar as medidas do modelo real e depois escaladas para confirmar as reais cotas que deveriam ter, é com firme convicção que assumo como exageradas as medidas apresentadas pelo recém-chegado 3.20.
Percebe-se na imagem de cima, o quanto mais largo é o modelo da direita, de origem Sideways e quanto a mim, erradamente.
Também as côres do logótipo da "Jagermeister" no circulo que circunda o veado, surgem com interpretação diferente. Na imagem de cima (Revell), optou-se correctamente pelo castanho, enquanto na imagem de baixo (Sideways) se pode vêr que a opção recaíu no preto.
No que respeita às traseiras do 3.20, o mesmo acontece. Absolutamente brilhante a reprodução da Revell (modelo da direita), enquanto a Sideways nos apresenta um conjunto de farolins absolutamente paupérrimos. Contudo, em ambos os casos parece-me apresentarem-se um tudo nada mais altos do que deveriam na realidade ser.
O aileron deveria ser cromado, tal como a Revell o representou e não cinzento tal como se observa na versão da Sideways.
O deflector aerodinâmico existente na extremidade posterior da capota, é outro dos pormenores em que a Sideways falha redondamente. Em forma de tábua com duas pronunciadas vincas nas extremidades e que servem de ancoragem nos pilares da capota, proporcionam um efeito demasiado negativo nesta reprodução. Pelo contrário, uma reprodução muito mais realista na versão da Revell, mantendo uma distância constante entre este acessório e a própria capota, com as partes terminais de ancoragem nos pilares, a fazer-se de forma ténue e arredondada. No entanto, em ambos os casos ficará a faltar um pequeno apoio central existente neste apêndice e que serve de fixação na capota.
Ao nível do prolongamento vertical do eixo frontal, o BMW da Sideways é de 1,75mm mais largo
E atrás, a diferença cifra-se nos 3,05mm.
A reprodução das jantes no modelo da Revell não se mostram tão interessantes.
E como conclusão, poderemos adiantar que se se compreende a ligeira deformação proporcionada na carroçaria da Sideways como forma de o apróximar da restante linha da sua produção, torna-se incompreensível a imprecisão nas linhas de um tão belo, interessante e quase pioneiro modelo dos brutais Gr.5 que marcaram uma era da competição automóvel, associado ainda a uma igualmente incompreensível falta de requinte de um sem número de pormenores. Uma pena tanta asneira e que poderá ser abafada apenas, se este se mostrar tão competitivo em pista, quanto o desejável.
De edição já com alguns anos, o modelo da Revell era já sobejamente conhecido. A Sideways propôs-nos muito recentemente este mesmo modelo, constituindo portanto, uma novidade. E o primeiro impacto que sentimos ao observar esta recente produção, é estar-mos perante um modelo demasiado quadradão. E quanto mais o comparar-mos com o seu rival de estante, mais firme se torna esta nossa inicial convicção. E embora não tenhamos como confirmar as medidas do modelo real e depois escaladas para confirmar as reais cotas que deveriam ter, é com firme convicção que assumo como exageradas as medidas apresentadas pelo recém-chegado 3.20.
Percebe-se na imagem de cima, o quanto mais largo é o modelo da direita, de origem Sideways e quanto a mim, erradamente.
A finura dos pormenores na versão da Revell fazem-se notar e sobressair. Uma grelha de invejável requinte ornamentada com faróis e piscas de qualidade e reprodução superiora, conferem-lhe uma qualidade suprema. Apenas mencionar que a cobertura branca dos dois faróis mais interiores, deveriam proporcionar-lhes uma maior dimensão.
Pelo contrário, a Sideways apresenta esses pormenores com desagradável acabamento e duma pobreza que se desejava inexistente, sobretudo num fabricante que atingiu já um patamar a quem se exige muita mais qualidade. No entanto, a verde alface, surgem as coberturas dos faróis numa dimensão bem mais correcta.Também as côres do logótipo da "Jagermeister" no circulo que circunda o veado, surgem com interpretação diferente. Na imagem de cima (Revell), optou-se correctamente pelo castanho, enquanto na imagem de baixo (Sideways) se pode vêr que a opção recaíu no preto.
No que respeita às traseiras do 3.20, o mesmo acontece. Absolutamente brilhante a reprodução da Revell (modelo da direita), enquanto a Sideways nos apresenta um conjunto de farolins absolutamente paupérrimos. Contudo, em ambos os casos parece-me apresentarem-se um tudo nada mais altos do que deveriam na realidade ser.
O aileron deveria ser cromado, tal como a Revell o representou e não cinzento tal como se observa na versão da Sideways.
Lateralmente este modelo conta com uma vinca que se prolonga a meia altura do carro, passando pelos dois guarda-lama e contemplando também a porta e onde deveria existir um pequeno desnível entre a parte de cima e a de baixo, apenas nas portas. Os guarda-lama deveriam contemplar apenas um ligeiro vinco.
Aqui, em nenhum dos casos a opção foi a correcta. Isto porque, se a Revell assumiu esse desnível em toda a sua extensão, isto é, nas portas onde estará correcto, mas igualmente nos guarda-lama, o que está incorrecto, a Sideways apostou apenas num vinco que apanha a totalidade da sua extensão, o que estará incorrecto nas portas, pois deveriam contemplar o pequeno desnível.
A reprodução das jantes será a parte menos conseguida por parte da Revell, com um desenho mal conseguido e dimensão incorrecta
E quanto à versão da Sideways, acontecem incorrecções que a mim me desagradam de sobremaneira. A primeira prende-se com o desenho da cava da roda posterior e onde na reprodução quase acompanha o formato arredondado da roda. Se reparar-mos melhor, poderemos verificar que na parte mais recuada, a cava vai-se afastando cada vez mais da roda, não acompanhando esta. A segunda, sendo esta bem mais grave, prende-se com a linha de cintura do modelo e que passa acima dos alargamentos das rodas da frente. Na imagem do modelo real, percebe-se que se trata duma linha horizontal que vem desde a porta, até junto do pisca, local onde apresenta uma ténue e quase imperceptível curvatura descendente. A linha superior do capôt é que vem num plano descendente desde o alinhamento do pára-brisas até quase se unir à linha de cintura, já na zona do pisca. Repare-se agora na imagem de baixo, da reprodução deste exemplar bávaro. As duas linhas, a de cintura e a superior do capôt, assumem uma abrupta curvatura descendente logo após e em simultâneo com a zona do guarda-lama alargado onde começa a curvatura igualmente descendente para o spoiler frontal. Este defeito proporciona um visual ridículo que merecia muito mais e melhor trabalho, num modelo com enorme significado dentro da BMW.Ao nível do prolongamento vertical do eixo frontal, o BMW da Sideways é de 1,75mm mais largo
E atrás, a diferença cifra-se nos 3,05mm.
Mas nem tudo está mau no modelo Sideways. As suas jantes mostram-se de qualidade muito superior, tanto ao nível de qualidade como de reprodução.
E como conclusão, poderemos adiantar que se se compreende a ligeira deformação proporcionada na carroçaria da Sideways como forma de o apróximar da restante linha da sua produção, torna-se incompreensível a imprecisão nas linhas de um tão belo, interessante e quase pioneiro modelo dos brutais Gr.5 que marcaram uma era da competição automóvel, associado ainda a uma igualmente incompreensível falta de requinte de um sem número de pormenores. Uma pena tanta asneira e que poderá ser abafada apenas, se este se mostrar tão competitivo em pista, quanto o desejável.
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
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