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sábado, 8 de dezembro de 2018

 Partindo de um conceito muito em voga nos nossos dias, com especial predominância nos Estado Unidos da América, em que se começam a valorizar os carros no seu mais original estado, a Scalextric/Supersolot propõe-nos também dois distintos modelos da marca Volkswagen, baseados nesse mesmo conceito. O pêso dos anos encontra-se perfeitamente reproduzido em ambos, surgindo uma imitação muito realista da natural ferrugem que os carros mal tratados começam a acumular. Embora não se trate de uma inédita iniciativa no seio dos slot car, louva-se o trabalho apresentado.
Parabéns pelo resultado final, mas que me parece não se encontrar completo, já que nem jantes nem pneus, nem tampões parece terem sido alvo da mesma atenção.

sábado, 16 de setembro de 2017

Irreverências...

 As duas hippies da Superslot. Sim, são as duas Volkswagen Camper editadas pela Scalextric/Superslot, ligadas às décadas de 60/70 do século passado. Representado a geração da irreverência daquela época, este fabricante trouxe-nos já dois desses hinos para os slot cars. Pouco mais do que própriamente esse significado nos trarão, mas são muito bonitas....

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Volkswagen Bulli - Scalextric/Superslot

 A famosa Volkswagen Bulli, celebrizada com a alcunha de "pão de forma", chegou também ao mundo dos slot cars. Esta versão trazida pela inglesa Superslot e que simboliza a carrinha de serviço da Volkswagen / Porsche, parece ganhar um espírito novo proporcionado pela côr azula vivo baço, algo absolutamente incomum, mas que proporciona um "look" absolutamente deslumbrante.
 Pena escapar uma grande parte das vezes a este fabricante, o cromado que tanta falta faz. Neste caso, com tampões cromados, este invulgar modelo de slot teria ganho uma notável mais valia.
Mas ainda assim, uma beleza de exemplar.....

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Os Volkswagen Carocha / T1 - Scalextric - O que se editou e o que está para vir


 A Scalextric tem vindo a apostar no histórico modelo carocha da Volkswagen para recriar alguns dos feitos conseguidos por este ícone da marca alemã. A recriação iniciou-se com uma versão standard americana, e fácilmente reconhecida pelos característicos pára-choques de castelos elevados e munidos de um reforço superior e cuja carroçaria foi ainda ornamentada com uma segunda cor, transpondo depois o modelo para algumas versões relacionadas com participações em ralis.

Curiosa a grelha existente no capôt frontal, mas que por óbvias razões, acabamos por não a vêr reproduzida.
Infelizmente, a versão participante no Rali de Monte Carlo veio igualmente reproduzido com os pára-choques americanos, o que não corresponde à realidade desta versão.
Os tampões estão também a mais, já que participou sem estes elementos. O que está a menos, são os piscas adicionais que este modelo gastou e existentes nas colunas da capota entre as janelas laterais.
Este modelo possuía também umas tomadas de ar laterais para o motor, mesmo atrás da janela traseira lateral. Também vimos este pormenor excluído da versão de slot, o que acaba por torna-lo num mini-modelo bem longe da realidade.



Já a versão Pequim/Paris recebeu os pára-choques devidos e correspondentes à versão europeia, sem os reforços a que o modelo se via obrigado no continente Norte Americano, mas a matrícula frontal, constituída por uma placa vertical, no mini-modelo viu esta ser tampografada no próprio capôt, no local onde deveria surgir uma buzina suplementar.
Os tampões, ainda que não estando incorrecta a sua existência, correspondem a versões posteriores. Surgem os tampões espalmados correspondentes às versões de 1965 mas tratando-se no máximo de uma versão de 1962, a avaliar pelo nariz iluminador da matrícula traseira, estes deveriam ser os abaulados em formato de meia bola.
Pena também não se ter incorporado as pequenas pegas na extremidade traseira da capota, enquanto se nota também a inexistência dos dois farolins traseiros extra, um branco e outro vermelho. Mais difícil, seria a representação do capôt-motor aberto.



 Mas foi ainda editado uma terceira versão e agora correspondente à participação no Rali Internacional de Inglaterra de 1961, cujos pára-choques são já cromados e não cinzentos como nas três anteriores edições, bem como ainda os retrovisores e o farol suplementar da capota.

Uma pena não se encontrar qualquer foto do modelo original, para se poder confrontar a reprodução com a versão original.

 A Scalextric está a questionar a hipótese de vir a editar o mesmo modelo, mas rebaixado, tal como a imagem documenta.





Mas as versões das famosas "pão de forma" são o que se espera para muito breve e com natural expectativa, pelo que este furgão representou no mundo inteiro. Para além da versão que faz conjunto com o parceiro "carocha", será editada uma segunda carrinha isenta de grelha de transporte na capota e com outras cores.
Para os aficionados destas preciosidades, surgem agora bons tempos.
E agora, para quando o mais célebre de todos os carochas?

segunda-feira, 24 de março de 2014

Volkswagen Carocha - Scalextric

 Ainda há pouco tempo o Volkswagen Carocha foi tema de um artigo neste Blog, onde a crítica maior era apontada à sua falta de cromados , sobretudo nos pára-choques. Parece que fomos ouvidos, já que vai brevemente chegar ao mercado sob a referência C3484 uma nova versão do Carocha, com este aspecto corrigido.
Curioso é ver a representação desta réplica participante no Rali RAC, onde o pára-choques frontal surge com os reforços próprios da versão americana e o traseiro na sua versão simples e europeia.
Mas para além dos pára-choques, também o farolim suplementar existente na capota recebeu o mesmo cuidado da cromagem.
Saúdam-se pois estes melhoramentos que proporcionam um visual qualitativo muito mais agradável.


Na vista lateral, é possível verificar a excelente reprodução conseguida pela Scalextric/Superslot no Volkswagen Carocha.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Volkswagen Carocha - Um pouco de história

A Volkswagen conseguiu através do modelo "carocha", atingir um patamar de notoriedade de que ainda hoje se pode gabar de usufruir.
Histórico modelo da marca, teve no entanto um difícil período de vida, onde através de inúmeras metamorfoses, acabou por servir diversos fins.
Com inicial nome de baptismo KDF, este modelo nascido da genealidade de Ferdinand Porsche sob imposição de Adolf Hitler que se munia assim de argumentos para impor o seu nacionalismo, viu-se rebaptizado como Volkswagen, pois este muito mais popular nome não mais quer mais dizer do que "carro do povo" pela junção das duas palavras germânicas, volks (povo) com wagen (carro).
 A bonita ideia de que todo o alemão iria ter um destes meios de transporte depressa se desvaneceu, pois foi imperioso que a máquina militar reconvertesse toda a linha de montagem para fins estritamente militares.
E da bonita ideia do carro do povo, nasceram modelos de todo o tipo para servir os interesses do ditador.
 A guerra no norte de África obrigou a que os modelos para ali destacados estivessem capazes de vencer as areias dos desertos, tendo sido transformados em modelos de tracção total e com uma altura ao solo substancialmente elevada. As cores eram também a condizer, de modo a que a camuflagem funcionasse.
Mas houve um período em que a Alemanha sofreu o embargo de combustível e com isso, a engenharia alemã viu-se na contingência de arranjar alternativas para que o parque automóvel não parasse. A solução passou por dotar estes modelos de uma caldeira na parte da frente, onde por queima de carvão se fazia a extracção de gás que era encaminhado directamente para o motor e que servia este, como combustível. Também aqui é possível ver-se dois desses modelos. Claro que o pneu suplente se viu obrigado a ocupar outro lugar.
 Mas muita da sua linha se viu transformada quase em absoluto. Sendo nestes modelos possível manter toda a mecânica agregada ao chassis, uma nova solução apontou para a sua transformação em verdadeiros modelos todo-o-terreno, através da junção de uma nova carroçaria muito mais apta para fins militarizados. Nascia assim o Kubelwagen, um modelo multiserviços que se viu também adaptado a inúmeras funcionalidades.
Com uma produção de 50.435 modelos, foi produzido entre 1940 e 1945. Inicialmente encontravam-se equipados com um motor de 985 cc e 23 hp e mais tarde veria este ser substituído por um de 1.131 cc e 25 hp.
 E de todas essas transformações, o Schwimmwagen foi talvez a mais curiosa, com uma produção de 15.000 unidades entre 1942 e 1944. Com 1.131cc e 25 hp às 3.000 rpm, cumpria com os objectivos para o qual havia nascido e que afinal passavam por ser um modelo amfíbio cujos cursos de água deixavam de ser obstáculo.
Mas o modelo cujas linhas fazem lembrar uma carocha, mantinha a sua existência apesar da continuidade de um percurso digno de um verdadeiro ser em permanente mutação.
Desde ambulância, a modelo dos correios (reichspost) ou transportador de material militar,através duma imensa caixa na sua traseira, lá foi servindo sempre os imperiosos interesses militares.
Através de uma grande caixa na capota que permitia aumentar o volume interior e pela perda do banco da frente ao lado do condutor, num formato muito menos radical que o anterior, permitia a introdução de uma maca e servir dessa forma também, de ambulância.
Anos mais tarde, a polícia alemã servia-se destes modelos como veículo de intervenção. Para aumento da sua funcionalidade, era usada uma versão cabriolet de produção Hebmüler em que as portas desapareceram dando lugar a lonas ou cordas. Curioso foi ver também o exército americano a adoptar este mesmo modelo nas suas fileiras.
Passado esse difícil e conturbado período da história mundial, um general inglês tomou as rédeas da marca fazendo renascer das cinzas este emblemático modelo alemão.
Nasciam modelos cabriolet pelas mãos de Redclif, Hebmüler e Karmann Ghia, vindo este último a ser o dominador destas versões dentro da marca.
Muitas evoluções ao longo dos anos se foram sucedendo, culminando com a versão 1303S que apesar de um motor de 1.600 cc e muitas transformações, mantém a sua básica configuração tanto mecânica como estética.
Pelo caminho surgiram ainda pela mão de Karmann Ghia, versões com uma carroçaria substancialmente diferente, tratando-se de um coupé ou cabriolet de linha muito baixa.
Também um jeep mais moderno e que viria a receber a designação de Volkswagen 181 foi produzido, com uma carroçaria totalmente em fibra.
De forma sucinta, aqui fica a evolução de um dos mais extraordinários modelos de sempre.