terça-feira, 1 de março de 2011

956 da Joest

A Porsche teve no modelo 956 e mais tarde baptizado de 962, o grande sucessor do seu grande ícone 917, modelo este que conseguiu a primeira glória para a marca, na mais mítica de todas as resistências, Le Mans.
O novo modelo da marca e que teve estreia vitoriosa na citada clássica em 1982 através da obtenção dos três primeiros lugares absolutos, doze anos após o seu grande êxito com o 917, acabou por ver na privada "Joest" que participava com modelo idêntico aos oficiais, um grande e sério adversário nos anos de 1984 e 1985 e que viriam mesmo a triunfar em ambos os anos. 1986 poderia ter visto continuado este êxito dos carros amarelo e preto, não tivesse sido a entrada do Pace Car a obrigar os carros a circular demasiado lento de forma a não permitir o necessário arrefecimento dos motores, o que viria a causar fatal quebra do citado órgão mecânico.

 O fabricante Slot.It ofereceu-nos estas prendas integradas na sua série dedicada aos modelos vencedores das 24 Horas de Le Mans. O modelo de 1984 é facilmente identificado pelo grandioso logótipo da "Pierlant" na zona frontal, imediatamente acima do seu principal sponsor, a New Man. Relembre-se por curiosidade, que esta equipa alemã era na altura liderada pelo português Domingos Piedade e que mais tarde viria a assumir igual lugar de destaque na equipa "AMG" que inscrevia os Mercedes no campeonato DTM.

 Na mesma série de vencedores de Le Mans, a Slot.It editou ainda essa histórica vitória da Porsche em 1982, em que os três primeiros lugares foram obtidos pela mesma ordem sequencial dos dorsais dos modelos.

 E quanto aos bonitos modelos "New Man", hoje já alvo de alguma cobiça por parte de coleccionadores e amantes da marca, tratam-se de dois 956 em quase tudo iguais, sobressaindo as maiores diferenças ao nível das suas decorações, apesar de também aqui, não serem verdadeiramente significativas.
 De pintura basicamente inalterada, a colocações de novos posicionamentos de patrocínios, ou a mudança das cores da petrolífera BP, a fazerem a subtil distinção entre ambos.
 Nos pneus, a marca Dunlop mudou do branco para o amarelo.
 O tampão do combustível surge também ligeiramente modificado.
 Os radiadores existentes nos pontões laterais, surgem melhorados, fazendo parte dos ligeiros melhoramentos que esta carroçaria tem vindo a sofrer desde que foi editado o primeiro 956 deste fabricante.

 Mecânicamente, poderemos apontar como sendo mesmo a mais significativa das alterações, pois o original chassis que admitia apenas motor em posição Inline, permite agora a adopção de motor boxer em posição Anglewinder, embora o conceito de série continue a passar pela adopção do motor de caixa pequena em posição Inline. Também a motorização mais recente é a de tampa laranja e o berço é algo distinto do primeiro. Pode reparar-se por exemplo na zona de encaixe do íman.
Tratam-se os dois, de um dos também mais bem sucedidos modelos deste fabricante e sobretudo, dois cobiçados modelos de colecção.

Comunicação

Vem este Blog dar a penosa notícia do falecimento da mãe do nosso amigo e praticante, Francisco Matos "sénior".

O funeral realiza-se hoje pelas 10.30, em Gandarela.

O grupo de amigos e praticantes do Slot de Braga, vem por este meio juntar-se à tristeza que assolou este nosso amigo.

Sinceras condolências do núcleo slotista da Braga, amigo Matos.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

MG Metro

 Tal como tantos outros modelos, o MG Metro 6R4 passou por inúmeras fases de desenvolvimento, até à etapa final que era, integrar a caravana de modelos inscritos no Mundial de Ralis.


 Até chegar à bombinha que preencheu os nossos encantos dos afamados e saudosos tempos dos Grupo B, este modelo foi alterando as suas formas exteriores e também os pormenores mais escondidos e directamente relacionados com as evoluções tecnológicas e mecânicas.


 E por se tratar de um modelo de tão reduzidas dimensões, houve que reestruturar exteriormente partes do modelo que inicialmente se mantinham mais próximas do modelo de série.
É o caso do capôt da frente (imagens de cima e de baixo), onde inicialmente os amortecedores causaram alguns problemas, obrigando ao acrescento do mesmo em altura, para que melhor coubessem e se tornasse viável o efectivo funcionamento dos citados órgãos.

Em termos de Campeonato do Mundo de Ralis, acabou por ser um dos modelos com menos brilhantismo, não registando grande número de significativos êxitos. No entanto, a sua pequena imagem causou sensação e marcou-nos muito, pelo similar impacto tipo "David e Golias".
E a recentemente chegada MSC, deu-nos a alegria de podermos usufruir deste modelo, à nossa escala, aquela que nos permite a nós apaixonados pelos automóveis, relembrar e brilhar também à escala.

O modelo aqui mostrado, respeita à réplica do participante no Rali de San Remo em 1986 e tripulado pela dupla Malcolm Wilson / Nigel Harris.
Trata-se de um dos mais interessantes modelos de Slot atá à data. De excelente reprodução, quando em pista, recria-nos com bastante exactidão a realidade.
Como se não bastasse, depois e substituídos alguns órgãos menos performantes que equipam o modelo de série, transforma-se de imediato numa ameaça aos mais sérios candidatos do nosso mundo de ralis.
Como notas críticas a este modelo, poderemos referir que o acrescento de borracha ao spoiler frontal, não deveria ser preto mas numa cor mais amarelada, conforme se pode verificar na última imagem do modelo verdadeiro que acima se mostra.
Também o limite mais frontal dos alargamentos da carroçaria e que cobrem as rodas, se encontrarem demasiado vincados para dentro, o que impossibilita o cobrimento na sua totalidade, das rodas da frente. Um erro de molde que não permite correcção, mas que também estou certo, escapará aos menos atentos a estes pormenores.
Quanto ao resto, trata-se de uma soberba reprodução, onde o interior apresenta pormenor considerável, embora feito numa matéria extremamente leve.
As tiras negras que servem de batente entre os alargamentos das rodas traseiras e a carroçaria, são também surpreendentemente, em borracha. É de facto um pormenor curioso e invulgar, pois seria bem mais fácil representar esse relevo no molde e posteriormente pintar de preto.

Outro ponto fraco que poderá ser verificado, prende-se com a representação dos faróis. Aqui estamos muito aquém do que hoje em dia se faz. De muito pouco realismo, falharam ainda quando deixaram o fundo dos mesmos, na mesma cor da carroçaria. Podiam pelo menos ter pintado essa parte de prateado.
Mas no seu todo é daqueles modelos que, ou na estante do coleccionador, ou na mala de um campeão, terá sempre lugar garantido.

Novas referências SCX

 Mais duas novas referências para modelos da SCX, chegam ao mercado.
Tratam-se do bonito C4 WRC que P. Solberg levou ao Mundial de Ralis no ano transacto e mais uma versão para o interessante Plymouth Barracuda.
Nada de verdadeiramente novo....

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Mais uma trapaceirice da nossa amiga SCX.
Editado que foi o Maxi Turbo deste fabricante e que considero de qualidade muito razoável com a excepção das ridículas jantes de que o equiparam, surge agora a edição da primitiva versão do 5 Turbo deste histórico modelo da marca Renault. Mas ao que parece, o próprio fabricante encontra-se equivocado, ao referenciá-lo, tal como se pode constactar no folheto que se publica, "Renault 5 Maxiturbo".
Fico sem palavras....




No seu extraordinário curriculum, a histórica vitória em Monte-Carlo em 1981, pelas mãos de Jean Ragnotti. Não estando a maqueta muito longe da realidade, podemos garantir que se encontra muito longe da produção Fly. Mas o que se encontra absolutamente errado, é o pára-choques frontal que corresponde a uma evolução deste modelo e que fez parte do modelo de Joaquim Moutinho que saiu vencedor do Rali de Portugal em 1986 e onde surgem já nele integrados dois grandes faróis redondos e nas suas extremidades, os piscas em posição vertical.




As jantes que alinham pela mesma bitola do Maxi Turbo, tornam o conjunto ridículo.
Portanto, mais uma desagradável imprecisão deste fabricante.

Um problema por resolver?

Será que veremos isto resolvido???

Ora bem, mas isto o quê?
Pois, só mesmo vindo das minhas minhoquinhas!
Mas a realidade é mesmo esta!
Os carros não são iguais!!
 O Post anterior, versou as extraordinárias edições à escala 1/32 deste bonito e fantástico BMW M3 E92.
Gosto tanto da reprodução da Carrera, como da da SCX, mas este último propõe-nos o lançamento do mais que louco participante nas 24 Horas de Le Mans de 2010, sob a bem nascida proposta da marca em criar modelos exclusivos, decorados por artistas plásticos de renome mundial, aos quais também muito bem baptizou de "Art Car".
 Mas a realidade traz-nos isto!
Em cima, o modelo similar ao das edições já por nós usufruídas e em baixo, o mesmo modelo, mas obedecendo às mais recentes evoluções levadas pala marca à prática. E é este que serve de base para o tal "Art Car".
E as diferenças estão aí!
Reparem na perda das grelhas inferiores que serviam de escoamento do fluxo de ar que circulava no interior das cavas, tanto à frente como atrás.
A esse nível, os alargamentos da nova carroçaria foram cortados e passou a ter as originais dimensões do M3 de série.
 Os retrovisores foram modificados, as jantes substituídas por novas BBS e ainda que de modo ténue, também a frente recebeu um ligeiro desenvolvimento, através duma espécie de canalização de ar na superfície anteriormente plana, da parte central dos radiadores para as laterais.

 Como a cima se vê, a frente tem essa correspondência.

 Embora de mais difícil observação, prejudicada pela excelência artística de "Jeff Koons", tanto na imagem de cima como na de baixo, ainda dá para perceber os cortes nos alargamentos para substituição das anteriores grelhas de escoamento de ar.

 Quanto à parte inferior traseira, as existentes três aberturas desaparecem também, dando lugar a uma só, a toda a largura.

Afinal, a SCX vai ficar com um problema por resolver, vamos ser embarretados e ter que comer uma decoração em carroçaria alheia, vai-se dar ao trabalho destas correcções, ou ainda teremos que esperar pela veia artística duma Autoart por exemplo?


Por curiosidade, aqui ficam estas imagens do modelo utilizado pela marca em fase de testes.
Não deixa de ser outro verdadeiro Art Car, no caso, com carroçaria igualzinha à já editada......