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quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Resistência TT - Meta Clube

As instalações do Meta Clube em Guimarães, receberam equipas do Porto, Braga e Guimarães, para uma resistência que teve ao mesmo tempo o dom de unir membros de vários clubes, para dessa forma dar o pontapé de saída para um programa de âmbito mais alkargado e unificador no que respeita a um possível campeonato mais global.
E é justamente Guilherme Tavares que para esta prova se fez acompanhar de Bruno Gomes, o grande impulsionador desta iniciativa que se pretende abrangente e que permita um campeonato que reúna valores da zona norte, numa das raízes da modalidade slot car que tem ultimamente ganho alguma importância.
A pista permanente montada naquele clube, tinha os seus truques o que obrigou os pilotos a alguns cuidados e muita atenção na pilotagem.
E claro que a condução se tornaria mais complicada na hora das subidas mais difíceis, com o acrescento de elementos capazes de potenciar as derrapagens e escorregadelas.


Subidas e descidas fizeram parte dos obstáculos naturais deste tipo de prova

José Ferreira, um dos sérios adeptos deste tipo de provas, aqui na presença do simpático Rui.


E porque está ainda muito presente a triste memória do desaparecimento de um dos carismáticos praticantes, o seu nome não ficaria esquecido nesta participação.



A competição aberta a modelos da Categoria T2 do fabricante Ninco, veria inscritos três modelos Bowler e um Mitsubishi.

Eterna saudade amigo Victor Costa.






A competição desenrolou-se com duas passagens por cada uma das calhas, sendo a repetição feita em sentido contrário relativamente à primeira das rondas. No final, o somatório das duas passagens ditaria o resultado em que se posicionaria cada uma das equipas.


Na qualidade de director da prova, Damião na hora da partida a explicaria os procedimentos do desenrolar da prova.
E tudo a postos, foi hora de José Ferreira, Guilherme Tavares, Augusto Amorim e o Rui tomarem conta dos acontecimentos.



E os homens da casa que integravam a equipa Meta Clube assumiriam os comandos da contenda, seguidos da equipa de Braga GT Team/ART, da equipa do Porto GRacing/SCP e da Speedcarbooks, um team misto constituído por um elemento do Porto e outro de Braga.
(Nos monitores, as equipas do Porto e de Braga surgem com os nomes trocados).

Os repórteres de imagens fizeram-se igualmente representar.


E o desenrolar da prova foi demonstrando paulatinamente que a equipa Meta TT estava ali para ganhar a prova, enquanto o equilíbrio entre o GRacing/SCP e o GT Team/ART se tornava cada vez mais notório. Enquanto isso, o team Speedcarbooks não conseguia aguentar o ritmo, um pouco também por culpa de um Mitsubishi a denotar algumas falhas mecânicas.


Porto e Braga centravam atenções pelo equilíbrio que se foi mantendo ao longo da prova e onde por vezes os nervos não disfarçavam os indesejados despistes.
Ao fim da primeira ronda e com 267 voltas, o Meta TT dominava claramente os acontecimentos. Numa aparente vantagem, as 253 voltas do GRacing SCP (note-se que na primeira passagem as equipas do Porto e de Brag surgem nos monitores com os nomes trocados), pareciam ser uma margem razoável sobre o GT Team/ART que cumpria a etapa com um total de 245 voltas. As 188 voltas conseguidas pela Speedcarbooks denotavam as dificuldades com que se debatiam José Ferreira e Mika Monteiro.
Retomada a prova (agora já com os nomes das equipas do Porto e de Braga corrigidos), mas agora num percurso invertido e embora o GT Team tenha ganho a primeira das mangas, nem o GRacing/SCP nem o Meta TT se encontravam adormecidos.
E o equilíbrio entre portistas e bracarenses, era uma constante. Enquanto isso, era o Meta TT que retomava o ataque com vista ao reforço da sua vitória na prova. Cada vez mais retardada, o team Speedcarbooks perdia qualquer veleidade de fuga à última posição.

GT Team/ART atacava forte de maneira a tentar intimidar e conquistar o lugar que era pertença do GRacing /SCP.
A imagem de baixo, num instantâneo de Mika Monteiro, parece mostrar Rui Mota e Augusto Amorima definirem  a táctica da equipa.
E ainda que o GT Team/ART apertasse o ritmo, o GRacing/SCP não se intimidava e dava forte luta na tentativa de assegurar a vantagem tida na primeira etapa. Mas quem continuava a dar cartas era o Meta TT, cada vez mais primeiro.
E no final e feito o somatório das duas etapas, havia de ser o Meta TT a garantir a vitória, seguida do GRacing/SCP que acabaria por ver a vantagem relativamante aos bracarenses do seu lado. GT Team/ART seria um digno derrotado e a Speedcarbooks acabaria num resignado quarto posto.
Em baixo, a foto com os participantes deste marcante evento .

Quartos classificados, Mika Monteiro e José Ferreira da Speedcarbooks.

Em terceiro lugar, Augusto Amorim, César Amorim e Rui Mota, pilotos que integraram o GT Team/ART.


 No segundo posto, Guilherme Taveres e Bruno Gomes, integraram o Team GRacing/SCP.

Na primeira posição os homens do Meta TT, Damião e Rui, pai e filho.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Terceira provaCampeonato LMP Series

Realizou-se sexta-feira passada, a terceira jornada destinada aos modelos da categoria LMP. Uma vez mais, o período de férias interferiu com a quantidade pilotos presentes.
Na primeira manga estiveram em luta Augusto Amorim, David Fernandes, Marco Silva e Rui Mota. E Augusto Amorim impôs uma vez mais um andamento acima da média, destacando-se dos demais com grande naturalidade. Enquanto isso, a segunda posição era árduamente disputada pelos restantes três pilotos, numa batalha ganha pelo pequeno David Fernandes. E Marco Silva viria a impôr-se a Rui Mota pela mínima margem de um metro.

Na segunda manga, confrontavam-se César Amorim, Paulo Mendes, Amílcar Monteiro e Jorge Teixeira. E seria o pequeno César Amorim a destacar-se com uma prova magnífica, que o levaria contas feitas, à segunda posição final. Apesar do esforço, Paulo Mendes perderia a quinta posição final por metros apenas, enqaunto Amílcar Monteiro viria a impôr-se a Jorge Teixeira por catorze voltas.
Deve-se referir que Jorge Teixeira, um piloto estreante e a servir-se de um modelo pouco convincente, que começa já a demonstrar uma notável subida de forma, no que respeita ao domínio da sua máquina. Mais à vontade e com um Audi que desta vez lhe causou menos dores de cabeça, mostrou nesta prova progressos consideráveis no que respeita ao domínio da sua máquina.


Ao pódio subiriam pois, Augusto Amorim, o vencedor, seguido de César Amorim e David Fernandes.


quinta-feira, 30 de julho de 2015

Uma nova era - Chassis 3D

 Foram já várias as marcas a assumir com resultados de relevo a entrada no mundo da produção de chassis, pelo novo processo de impressão 3D. Esta nova e abrangente tecnologia, assumiu dentro do panorama dos slot cars, um patamar em que não se vislumbra para já, o seu limite.
Slot.It e Sloting Plus, são para já duas das marcas mais sonantes entrarem neste panorama, mas outras há que ainda de menor dimensão, se começam também a aventurar neste mundo.
Os resultados são promissores, constactando-se que chassis construídos segundo esta tecnologia, se sobrepôem largamente às produções em série e mais convencionais. É sobretudo o ganho de performances conseguido, que tem motivado uma corrida a este novo processo de aumentar a competitividade dos modelos em linha de produção. Consegue-se sobretudo uma uniformização de competitividade entre modelos, ao mesmo tempo que se aproveitam carros teóricamente afastados de bons resultados. Relembre-se que as produções Carrera se desaproveitam para a competição na sua totalidade, dada a fraca concepção dos seus chassis, onde em regra surgem extremamente pesados. Outros casos há, como os modelos de rali da Scalextric/SCX, onde se devotam ao esquecimento pelos conceitos adoptados por aqueles fabricantes.
Está pois em aberto uma nova guerra onde se desconhecem para já efeitos secundários, mas que como praticantes nos sentimos maravilhados com a qualidade competitiva a que se consegue elevar cada modelo.
 E esta moda chegou também a Portugal, onde o fabrico de chassis é já uma realidade.
Tendo-me deslocado ao Slot Clube do Porto para disputar uma prova do campeonato que ali decorre no capítulo dos modelos TT, surpreendi-me com a apresentação destes chassis, de concepção "Made In Portugal". Por trás deste projecto, um velho conhecido.
A sua formação permite a João Pedro Ferreira, para mim o "Joca", desenvolver e aperfeiçoar desenhos que se adaptem às necessidades sugeridas pelas exigências do mercado. A qualidade da construção encontra-se acima do que tenho visto até agora. A mecânica do conceito é também de ponta, apostando-se verdadeiramente nos mais recentes conceitos.
 Existem já evoluções sobre os chassis da primeira leva, o que denota a preocupação de uma melhoria contínua, no sentido de que cada estudo se sobreponha ao anterior.
E vimos já modelos esquecidos com a oportunidade de um belo renascer, como são os casos de vários modelos protótipos da Carrera, a poderem assim, ganhar nova vida.

 Mas a oportunidade de testar surgiu também. Um Acura da Ninco equipado com mecânica NSR, foi-me posto à disposição numa oportunidade que não descurei. Uma enorme pista Carrera existente naquele clube portista, serviu para umas gatilhadas sem preconceitos, onde o único inconveniente proveio de uma pista algo suja e que rápidamente deixava a máquina com tracção deficiente. Mas a oportunidade permitiu concluir com facilidade, que se encontra imensos furos acima da máquina disponibilizada pela Ninco. Com uma invejável frente e uma extraordinária traseira, enquanto isso ainda era possível através duma sistemática limpeza de pneus, quase me deixava extasiado. Simplesmente perfeito e sobrepondo-se a tudo quanto já pilotei no que a LMP's diz respeito.
 Na imagem de baixo, percebe-se a enorme qualidade de acabamento destes chassis da marca "Olifer".
E novos projectos se encontram na manga, a avaliar pelo que encontrei numa gaveta e  que é possível ver-se na imagem de baixo.
E aguardemos por boas novas, para que se possa avaliar até onde este fabricante português poderá ir.

Campeonato LMP Series - 2ª prova

 Decorreu sexta-feira passada nas instalações do GT Team Slot Clube, a segunda prova do Campeonato LMP.
 Com a chegada do período de férias, o número de pilotos presentes ressentiu-se e estiveram presentes apenas sete pilotos.
 Os andamentos não deixaram por essa razão de ser menos aguerridos e podémos contar com o Luís Azevedo na sua melhor forma e a lutar pela vitória.

 E se Luís Azevedo veio com garras de campeão, tiveram também que contar com David Fernandes que apertou sériamente o andamento e com forte vontade de vender a derrota cara.
 Mas seria Augusto Amorim a levar de vencida a concorrência, ainda que o êxito tivesse sido conseguido por metros apenas, sobre Luís Azevedo. Mais atrás, David Fernandes lavaria a melhor sobre Marco Silva que por sua vez se sobrepunha ao desempenho de César Amorim. Rui Mota seguiu-se-lhes, ainda que com metros apenas de desvantagem, sobre o quinto classificado. Jorge Teixeira fecharia a classificação com um Audi R18, que uma vez mais lhe pregava algumas partidas.


 No pódio, Augusto Amorim, Luís Azevedo e David Fernandes festejaram a conquista dos três primeiros lugares.