segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Renault MKR - Flyslot

 Uma das riquezas dos slot car encontra-se na enorme variedade de categorias capaz de abranger. Embora um pouco esquecidos, os camiões ainda têm visto alguma popularidade no mundo das provas de TT através sobretudo, da grande criatividade de construtores independentes, através da criação de grandes máquinas de competição, não nos podendo também esquecer do enorme esforço levado a cabo pelo fabricante Avant Slot nesse mesmo capítulo.

 Mas num outro mundo paralelo, tem sido a Fly através das suas marcas de família, GB Track e Flyslot, a desenvolver apostas nos camiões, mas aqui no campo da velocidade. Já com uma longa caminhada no seu percurso, foi relativamente recente a chegada de um dos mais importantes modelos desse campeonato do asfalto. Refiro-me ao modelo MKR da conhecida marca Renault.
 Trata-se de um modelo de linhas arrojadas, conplementado com uma combinação baça das côres grafite e vermelho. As suas linhas estranhamente angulosas, proporcionam-lhe uma bonita e rara agressividade.
 Além disso, de linhas aerodinâmicas e alargamentos de carroçaria aliados a um spoiler frontal, proporcionam pela primeira vez uma imagem de camião verdadeiramente de corridas, algo que não conseguia-mos em anteriores modelos editados, perceber de forma tão notória.
 Mais um modelo de que muito provavelmente não conseguiremos tirar partido no campo das competições, mas que preencherá certamente algumas estantes a eles dedicados.

 Como novidade, poderemos perceber que mecânicamente utiliza um chassis de perfil simples, mas que se serve de suspensão traseira, conseguida esta através da adopção de uma mola no parafuso de fixação traseiro da carroçaria ao chassis.

 E vão já sendo alguns os modelos e inúmeras as versões com que este fabricante nos tem vindo a presentear.
Velocidade e Todo-o-Terreno, duas modalidades em que se integram as produções tanto da Fly como da Avant Slot.

 O enriquecimento da modalidade faz-se também muito através dos inúmeros pormenores de que se fazem equipar estes exemplares




 Bonitos como peças coleccionáveis, não terão colhido os mesmos méritos aquando dos testes dinâmicos, pois a dificuldade da sua pilotagem, rápidamente provocou o desânimo da maioria dos que os terão experimentado.


 Mas ficarão sempre para a história da modalidade, pois esta é feita da totalidade das suas variantes e os camiões, inegavelmente terão de se encontrar presentes.



Campeonato Grupo C - Guimarães Slot Clube

 Dando continuidade ao excelente trabalho com que culminou o ano de 2018, o Guimarães Slot Clube iniciou o novo ano com as sempre impressionantes máquinas de Grupo C.
 Contando com a presença de dezassete potenciais candidatos ao título e de onde se fizeram notar pela ausência de nomes como o de Carlos Afonso e Filipe Vinagreiro, não terá sido por isso que esta prova de estreia se tivesse tornado menos interessante.


 O lote de participantes contou com o regresso de Paulo Marques, um piloto que acrescenta qualidade ao já elevado nível de bons pilotos que ali teem habitualmente militado, pelo que as expectativas geradas em torno do vencedor, proporcionavam elevada incógnita.

 As apostas nos modelos por parte dos pilotos foi variada, mas recaindo exclusivamente nas produções Slot.It, sendo este fabricante o grande responsável pelo surgimento desta categoria nas lides slotísticas.

 Servidos de bandeja pelo sempre hilariante Miguel Guerreiro, a grelha de partida acabaria por ser preenchida para a primeira manga, recorrendo-se depois à sequência de mangas virtuais para o decorrer desta primeira jornada.

 E após a primeira calha, acabaria por ser Miguel Sousa o primeiro comandante, depois de ter conseguido umas brilhantes vinte e oito voltas, deixando atrás de si com menos uma volta, três pilotos, no que bem demonstrava as prováveis lutas que se avizinhavam.

 E enquanto uns se guerreavam na pista, outros, "à patrão", davam ordens....


 Com o decorrer da prova ía-se percebendo que a vitória iria parar a um dos Nissan, mas a que piloto recairia esse título, era na verdade a grande incógnita.
 Após intensas lutas, era Miguel Guerreiro que acabaria por se impôr, seguido de Marco Silva, igualmente com excelente desempenho. A terceira posição viria a pertencer a José Pedro Vieira e não tivesse tido um início algo desastrado, e talvez tivesse-mos tido um final verdadeiramente empolgante.
 As sétima, nona e a décima segunda posições foram as que mais luta viveram, com Damião Castro a levar de vencida Albano Fernandes e Rui Mota, Frasco Leite impunha-se a Paulo Marques, enquanto Bruno Magalhães se impunha a Ricardo Moura.
 Ao nível de modelos, tal como se protagonizara, os Nissan serão os modelos nesta altura a bater, tendo-se visto andamentos absolutamente brutais por parte deste modelos.
E quinta-feira é a próxima. As portas estão abertas, venha mostrar as suas potencialidades....