Mas se esta criação não chegaria às pistas de asfalto não passando sequer da sua apresentação durante um salão automóvel, acabaria no entanto por vêr-se na escala 1/32, inserido nas pistas de plástico da Scalextric. Teve a sua época e seria relembrado volvidos vinte e nove anos nas séries de reedições iniciadas neste fabricante em 1990 sob a sigla de "Vintage", através da reedição do Seat 600 TC.
A reedição deste Sigma acabaria por ser aprimorada através de alguns detalhes na pintura, o piloto acabaria por receber um capacete mais de acordo com a sua época e proporcionaria o fabricante neste modelo, o ressurgimento do famoso motor aberto com a referência 5001, com a exclusão do mais recente RX4, um motor de caixa fechada.
Desta vez os escapes surgem na côr branca, algo característico nos motores da Ferrari e que através de um brutal V12 também equipava este avançado Formula 1.
E comparando as duas versões, percebe-se o quanto esta reedição veio enriquecida, a começar logo pela própria decoração condizente com a versão da sua apresentação ao mundo.
Além disso, faz-se acompanhar de um certificado de garantia numerado e correspondente ao mesmo número gravado no chassis da miniatura.
Se o Sigma é o único modelo a ser editado numa caixa de lata, neste caso , o Corvette foi vendido numa requintada caixa de cartão.
As melhorias passaram também pela anulação dos decalques por substituição de pintura a duas côres e a representação de labaredas na sua frente, à imagem do que acontecia já com as versões originais.
Também aqui se inseria o antigo motor 5001, uma opção abandonada fazia já alguns anos.
Embora com o mesmo chassis do modelo original, a verdade é que se encontra neste caso equipado com o motor de caixa fechada e que equiparia ainda uma série de modelos reeditados que se lhe seguiriam.
O número da série que surge no certificado, encontra-se e muito bem, gravado também nos próprios chassis de todos os modelos desta série Vintage.
Também aqui os motores não são familiares, já que a versão original se encontra equipada de motor aberto e a sua nova versão, com motor de caixa fechada.
As características faixas que surgiam no aileron não foram consideradas, mostrando-se esta reedição mais próxima dos modelos reais, até na sua côr branca pela qual se optaria na série Vintage.
O Mini trazido para o mundo dos slot cars em 1970 era alvo da sua reedição em 2001, trinta e um anos depois de nos terem feitos as delícias com este pequerrucho dotado de características dinâmicas que surpreendiam na época.
Esta criação acabaria por sofrer uma melhoria significativa, com a introdução de uma grelha na capota preenchida com de dois pneus suplentes e ainda pela placa identificativa do rali, numa clara aproximação à versão vencedora do Rali de Monte Carlo no ano de 1967. Além disso, o grupo óptico da grelha foi complementado com mais dois faróis extra.
O motor de caixa fechada continuou a fazer parte nesta reedição.
Exibindo uma brilhante silhueta, qualquer coleccionador se orgulhará de possuir um destes modelos nas suas colecções.
O Porsche 917 foi outro dos modelos escolhidos para enriquecer esta série. Entraria na linha de reproduções da Scalextric em 1972 com a referência C-46 e reapareceria nesta série Vintage em 1998, 26 anos após a estreia nos catálogos da marca.
Mas esta reedição que pretendia representar a primeira versão do Porsche a vencer em de Le Mans, ficaria muito aquém da merecida imagem desse modelo, desde a própria côr, até ás características faixas brancas que decoravam este ícone da Porsche.Com a referência 6017, era o sétimo modelo a integrar a série, depois das edições do Seat 600 TC, do Mercedes 250 SL, do Jaguar E Type, Seat 850 Coupe, Ford GT e do Chaparral.
O que marca o interesse deste modelo, centra-se na filosofia dos novos sócios desta empresa no ano de 1993, após o desaparecimento do fabricante Exin. Decidiriam pela não edição desta novidade, numa altura em que se sabia encontrarem-se prontos para os fazer chegar ao mercado. Por essa razão, ficaria um amargo de boca por entre todos quantos o esperavam na época. Mas a Scalextric ciente dessa realidade, acabaria por inteligentemente mimar os seus fãs, fazendo-o chegar ao mercado integrado nesta série, proporcionando assim imensa alegria nesse grupo de apaixonados praticantes/coleccionadores.
Complementaria esta edição através do seu lançamento fornecido numa caixa igual às da série TT da época, apesar de tudo salvaguardado dentro de uma muito mais resistente embalagem de acrílico. Esta reedição seria contudo subdividida em duas séries, já que existiu esta versão representando um dos participantes do Dakar, o aqui mostrado e um segundo modelo, totalmente vermelho, mas muito mais representativo da criação ocorrida na altura em que seria dada a sentença de morte à sua chegada ao mercado.
Mas pelo caminho foram ainda reeditados muitos outros, como o Mercedes 250 SL editado em 1967, o Ford GT de 1968, o Ferrari GT-330, o Seat 850 Coupé e ainda o Mc'Laren F1 todos
de 1969, o Tyrrel P34 F1 de 1977 reeditado no ano 2000, Honda F1 de 1968, o Alpine Renault 2000 Turbo "Banco Ocidental", numa cópia exacta da edição com a referência 4054 ocorrida no ano de 1980, também uma segunda edição do Seat 600 TC na côr amarela, o BRM editado em 1968, o Austin Healey de 1964, o Tyrrell F1 editado em 1973 e ainda o Mc'Laren F1 de 1969.
Trata-se pois de uma extensa série em que valerá a pena apostar-se, pelo requinte dedicado aos conhecidos modelos da Scalextric e que na sua grande maioria terão chegado aos nossos dias, em muito fraca qualidade. Portanto, será através destas reedições que poderemos com alguma qualidade, usufruir desses verdadeiros históricos da Scalextric.
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