A última criação da responsabilidade de
Armando Bizzotto, nasceu com brilho de estrelato. Se este novo brinquedo faz arregalar os olhos de quem tem o prazer de os poder deixar repousar, deleita-se com toda a certeza ao sorver cada uma das fluídas formas de que se encontra dotado, remetendo-se tudo isso, para uma ambiciosa aposta que não olhou apenas para a já garantida beleza de um modelo nascido sob inspiração de um dos mais bonitos Sport Protótipos de todo o sempre, mas também para o conjunto de uns quantos pormenores que sem dúvida, marcam a diferença.
Vários aspectos irrepreensiveis acabam por representar a fórmula de tamanho sucesso, sem os quais não teria eu argumentos para me estar agora aqui a debruçar pela terceira vez, à volta desta última novidade. Se mecânicamente a
Thunder Slot mostrou já arrojada supremacia e quase insolente superioridade dinâmica que levaria mesmo alguns clubes a apostarem na sua absurda exclusão, não justifica pela sua comprovada superior eficiência, que aqui aborde novamente essa matéria. Acaba por ser mesmo a sua carroçaria que justifica que perca com ele mais alguns minutitos.
Proporcionada e muito bem reproduzidas as linhas deste militante de Can-Am, a qualidade da sua pintura cativa no imediato pelo acabamento e brilho perfeitos numa espécie de lacagem isenta de defeitos, algo absolutamente comum à totalidade da sua gama. Também a qualidade da tampografia não deixa que consigamos argumentar pela negativa. Mas são a qualidade dos moldes que surpreendem verdadeiramente. Referir que a Thunder Slot produz as suas peças na Europa e não na China como grande parte dos fabricantes de slot car, o que lhe confere esta supremacia qualitativa.
Esta carroçaria encontra-se composta de três partes. Um corpo principal a que se unem depois duas secções. A da frente, do labio inferior que integra as tomadas de ar para o radiador e travões e a de trás, situada mesmo abaixo da grande pala aerodinâmica e que contempla os stop's e por onde se observam a representação de alguns órgãos mecânicos e os escapes. Pena que estes últimos façam parte do restante conjunto da representação mecânica, pois assim acabam por surgir na côr prateada e não brancos, como na realidade eram.
A união dos dois elementos mostra-se tão perfeita, que se torna absolutamente imperceptivel. É necessário um olhar de "S
herlocke Holmes" para que se perceba esta ligação. Uma ampliação da imagem, torna mais perceptível esta descrição.
O que foi descrito acima relativamente à união das duas secções da zona traseira, poder-se-á repetir quando nos referimos à parte frontal. Se uma ampliação torna esse aspecto perceptivel, a olho nu, quase não se faz notar, tal a perfeição de ambos os moldes. Uma união perfeita é o que se nos dá a perceber. Nem rebarbas, nem folgas são perceptiveis, pelo que teremos de elogiar a qualidade aqui mostrada, que comprova encontrarem-se estes carrinhos num patamar invejável e perfeitamente capazes de onbrear com muitos fabricantes de modelos estáticos, o que os poderá perfeitamente colocar no sector dos coleccionáveis estáticos.
E pelo exposto, a estrela maior da actualidade à escala 1/32 tem nome e chama-se Frrari 350 P.
Parabéns Thunder Slot por nos poderem oferecer tamanha pérola com o qual podemos também contar, para as competições de elevado nível.
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