Depois de nos ter presenteado com a versão vencedora das 24 Horas de Daytona de 1988, um Jaguar XJR9, a Slot.It editará em Junho do corrente ano, a versão XJR12 igualmente vencedora da mesma clássica Norte Americana. Assim chegará mais um elemento da bela família Jaguar, relativa aos extintos Grupo C. A carroçaria que agora chegará, é em tudo igual à da versão segunda classificada nas 24 Horas de Daytona de 1992.
Por corrigir ficou o capôt frontal, uma vez que os retrovisores avançaram relativamente à posição usual e por essa razão as grelhas de arejamento das cavas das rodas, passaram a ser bastante mais reduzidas. Essa correcção no entanto, não aconteceu. Também a tomada de ar lateral de forma triangular existente antes das rodas posteriores, deveriam ter sido substituídas por duas entradas de ar em forma de rasgo vertical, tal como acontece no modelo XJR9 vencedor em 1988 em Daytona e que na imagem de baixo se mostra.
Mas a série XJR12 foi já anteriormente editada por este fabricante, em várias versões que abaixo se mostram.
A Scaleauto fará brevemente o lançamento da sua segunda versão do recentemente chegado Porsche 935 de Gr.5. E trata-se de uma versão com craveira, já que conseguiu o patamar maior na edição de 1979 das 24 Horas de Daytona, sob as cores da equipa Interscope.
Não terá uma decoração muito apelativa, sobretudo para quem espere dele tirar as melhores performances competitivas, já que a cor negra base com a qual se encontra decorado, prestar-se-à ao cansaço visual pela falta de contraste com a pista, igualmente negra.
Em relação à primeira versão editada, perde as grelhas de arejamento dos guarda-lama frontais e também erradamente, as redes de protecção das tomadas de ar triangulares existentes na parte superior dos guarda-lama traseiros. Perde ainda, os pequenos apêndices aerodinâmicos existentes nas extremidades posteriores dos mesmos. Uma pena o mini-modelo não contemplar os faróis extra que de certa forma o personalizam com uma nova imagem.
No aileron, na parte central, deveria existir uma pequena pega a fixar a lâmina superior existente no mesmo. Mas o aileron deste Porsche criado pela Scaleauto, é composto por uma só peça, o que careceria de correcção. As duas tiras da côr do alumínio e de fixação de segurança do óculo traseiro, foram também esquecidas. O número 0 (zero) da porta do lado esquerdo, deveria surgir a negativo sobre um quadrado branco, mas infelizmente foi representado da mesma forma que se encontra no restante modelo. Também a totalidade dos dizeres existentes na traseira, foram colocados demasiado acima. Felizmente, os stops contemplam agora a parte branca correspondente à luz de marca-a-trás, o que não aconteceu na primeira versão editada.
Falar de John Wyer, é falar de um icónico nome associado tanto à Gulf como à Porsche como até à Ford, esta última durante os anos de 1968 e 1969 e com a Porsche, de 1970 a 1971.
Se com o construtor Norte Americano conseguiu vitoriosas presenças em Le Mans, já com a marca germânica foi em território Norte Americano com atingiu os seus intentos em Daytona.
Em 1970, John Wyer inscrevia três modelos 917 da Porsche nas 24 Horas de Le Mans, sob as distintas cores da petrolífera Gulf. Embora equipados de desenvolvimentos técnicos relativamente às máquinas de série, a sua presença nesta clássica das resistências, acabou num verdadeiro fracasso. Dois dos seus modelos, o 21 e o 22, foram os dois primeiros modelos da marca a abandonarem a prova, com o modelo Nº21 a renunciar ao fim de 4 horas quando era segundo classificado e o Nº 22 a ter o mesmo fim na hora seguinte por acidente, quando era 20º classificado. A melhor presença coube ao Nº20, apesar de ter resultado igualmente numa desistência a sua participação. Ao fim de 12 horas, o motor acabou por ceder, quando ocupava a 4ª posição.
Já a sua participação em Daytona nesse mesmo ano, culminou com o festejo da vitória. Coube ao modelo Nº2 esse êxito, à esquerda na imagem de cima.
Para o ano de 1971, John Wyer adquire dois novos modelos cauda longa que Stutgard desenvolveu especificamente para Le Mans e repete a presença, completando a trilogia com a também mais recente versão 917KH, que sobressaía das anteriores versões pela inclusão de duas derivas verticais no capôt traseiro. Apesar de arredado da vitória, completou a mesma na segunda posição final, atrás de modelo idêntico inscrito pela "Martini Racing". Quanto às versões cauda longa, ambos desistiram, com o modelo Nº18 a fazê-lo à 14ª hora quando era sexto e o modelo Nº17 a sucumbir à 18ª hora quando ocupava também nessa altura a sexta posição da geral.
Mas Daytona viu John Wyer repetir a proeza do ano transacto e igualmente através do modelo com o dorsal 2. Se este preparador brilhou na Europa com os Ford GT40, com os Porsche viu o seu esforço recompensado na América do Norte.
Os dois vitoriosos de Daytona, não mostram grandes diferenças entre si, apesar de existirem algumas. No imediato, a existência de um aerofólio traseiro no centro do capôt, indica-nos que se trata da versão de 1971, apêndice esse já usado em Le Mans no ano transacto por esta mesma equipa.
A versão de 1971, contempla ainda no mesmo capôt duas tomadas de ar inexistentes na versão de 1970. Característico das versões de Daytona, é a curiosa janela criada na capota e mesmo a seguir ao pára-brisas, que ajudava os pilotos a olhar para os característicos banking's daquela pista.
A posição dos tampões dos depósitos é a terceira e última das diferenças existentes entre eles. No primeiro, no de 1970, estes encontravam-se a seguir às grelhas dos guarda-lama frontais, enquanto na versão de 1971, estes desapareceram tendo sido incluído apenas um, do lado direito e entre a porta e o capôt traseiro.
A decoração, é outra questão, apesar de muito pouco ter variado.
É já este fim-de-semana que decorrerá uma das maiores provas de resistência do Mundo.
Daytona receberá 72 equipas e em que o modelo com o dorsal Nº9, dir-nos-à muito. Afinal trata-se de um Corvette DP da equipa Action Express Racing. A equipa de pilotos é constituída por João Barbosa, J.C. France, Terry Borcheller e Max Papis.
Tratando-se da primeira edição para os novos modelos, para os novos Daytona Prototype, ou simplesmente DP, as expectativas quanto aos desempenhos entre modelos desta nova série, levanta alguma expectativa.
Precisam de mais razões para não perder esta edição?
Não percam no próximo fim-de-semana as 24h de Daytona.
Em directo no Motors TV / Speed TV.
Dizem que também dão 6 horas de corrida no Eurosport 2, com comentários em português...
João Barbosa corre no número 9, um Corvette Daytona Prototype da
equipa habitual Action Express Racing.
No Ferrari 458 da equipa AF-Waltrip nº56 corre o Rui Águas / Travis
Pastrana / Robert Kauffman / Michael Waltrip.
No Porsche 911 GT3 nº32 da equipa Orbit / GMC está inscrito Nicolas Armindo.
As m/amigas sempre podem torcer pelo Patrick Dempsey, o médico giro do
Serviço de Urgência, que corre novamente com um Mazda RX-8 da Dempsey
Racing (nº 40).
E com o nº59 temos novamente as cores míticas da Brumos Racing num
Porsche 911 GT3 de Hurley Haywood / Marc Lieb.
Estreia ainda em competição, penso eu, o novo Chevrolet Camaro GT.R
A Grand-Am apresentou o Design DP3, a terceira geração dos Daytona Prototypes, permitindo às marcas usarem características dos seus modelos de série, para o design das carroçarias. Assim, a GM através da marca Chevrolet, foi a primeira a disso tirar partido, com o seu Corvette V8 de 5 litros, apesar de continuar a tratar-se de um Sport-Protótipo Riley (modelo MK XXV).
Este modelo irá ser utilizado por várias equipas, de entre elas, a Action Express Racing, equipa que integra o nosso piloto João Barbosa.
Cinco equipas disporão deste modelo Corvette Daytona Prototype à partida das 24 Horas de Daytona 2012. Um modelo para a equipa Spirit of Daytona Racing (até aqui usavam chassis Coyote), um para a Sun Trust Racing (usava chassis Dallara), uma para a Gainsco/Bob Stallings Racing (a única que tinha o conjunto chassis/motor semelhante) e dois para a Action Express Racing (substituindo os Riley-Porsche). João Barbosa tripulará o modelo com o número 5.
A Slot.It tem feito uma grande aposta nos modelos do extinto Grupo C. Aposta acertada, tanto pela proficuidade de modelos e suas evoluções, como ainda pelo enorme sucesso repartido com os praticantes da modalidade.
Com a referência CW03, o Jaguar XJR-9 com que a marca venceu a edição de 1988 das 24 Horas de Le Mans.
Com a referência SICA 07C, foi editado o vencedor da não menos clássica americana de Daytona, no mesmo ano de 1988. Agora, este XJR-9 viu serem-lhe retiradas as cores da "Silk Cut" para dar lugar ao verde e vermelho da "Castrol".
Ainda em território norte americano, o modelo seguinte, o XJR-12 participa em 1992 na mesma prova de resistência de Daytona, onde consegue desta vez a segunda posição final.
As cores eram agora o vermelho e azul a salpicar o branco de fundo e a referência atribuida a este modelo foi SICA 13A.
E a última edição diz agora respeito a nova passagem por Le Mans no ano de 1991, onde as cores do mesmo anterior patrocínio daquela prova, é utilizada de forma diferente para decorar este lindíssimo XJR-12. "Silk Cut" em versão mais apelativa, correspondeu no entanto a um pior resultado que correspondeu ao terceiro melhor daquela edição. A sua referência é SICA 13B.
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