De linhas extraordinariamente fluídas e esbeltas, mostrou-se também capaz de grandes êxitos desportivos, resultantes da mecânica de ponta que os equipavam.
Uma carroçaria com forte pendor aerodinâmico permitiam-lhe também ajudar no ganho de velocidade e equilíbrio geral.
Mas dois anos volvidos, a carroçaria evoluiu e nasce o Ferrari 250 GTO de 1964. Uma carroçaria mais espalmada, mais baixa e larga, contribuiriam para o ganho de equilíbrio em curva, para além do ganho também de uma ímpar elegância.
Na própria capota existia também uma espécie de mini-aileron que tinha como finalidade a orientação do fluxo aerodinâmico para a cauda da carroçaria, provocando dessa forma o aumento de "down force".Eram contudo mantidos os conceitos mecânicos da anterior geração, pelo que os ganhos dinâmicos se deveram exclusivamente à exploração da nova carroçaria.
Mas também este projecto acabaria por ser revisto com vista a uma mais condigna participação em Le Mans. Com um projecto mais arrojado, a carroçaria apesar de beber as mesmas linhas não deixou de ser redesenhada, mas sobretudo passou a ser um projecto mais equilibrado.
Com a opção da desistência do motor em posição frontal, por substituição do mesmo posicionado centralmente, partia-se com este projecto para uma nova era que daria imediatamente a pretendida vitória na maratona francesa.Um design muito arrojado e um equilíbrio geral substancialmente melhorado, mostrava a orientação do futuro dos sport protótipos. De performances notáveis aliado a uma mecânica resistente, acabariam por ser vários os êxitos conseguidos por este Ferrari que embora tivesse mantido a designação de 250 dos dois anteriores modelos, perderia a designação GTO, para receber a mais identificativa sigla para os quais havia nascido, de LM, a abreviatura de Le Mans.
E assim nasceria o vitorioso Ferrari 250 LM, uma inesquecível máquina no seio de Maranello.