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terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

A mesma fórmula, para duas Formulas...

Tanto a Policar como a NSR enveredaram por uma solução em tudo idêntica, na tentativa de fazer renascer a Formula 1 no campo das competições slot car. Um único modelo em cada um dos fabricantes, obrigará a alguma personalização na tentativa de os fazer parecer um qualquer Formula que tivesse militado em cada uma das épocas. Mas se a NSR pautou a sua criação inspirada nos modelos que abrilhantaram o Mundial de Formula 1 entre 1986 e 1989, a Policar, através deste mesmo princípio, optou pela recriação dos mais actuais Formula 1. 
Mas se a ideia foi a mesma, a filosofia pela qual cada um dos fabricantes optou, diverge substancialmente. Apoiada a NSR numa mecânica convencional e com motorização de caixa grande em posição "Inline", a Policar aposta nos mesmos micromotores igualmente em linha e que equipam os Formula 1 clássicos da Slot.It, ao mesmo tempo que se apoia também na desmultiplicada transmissão dos modelos Slot.It.
E a questão que se levanta é, em qual dos dois conceitos recairá mais a aposta dos praticantes da modalidade? Os dois modelos apresentam-se com cotas deveras díspares, com a versão da Policar a mostrar-se mais estreita e bastante mais comprida, enquanto a criação NSR se mostra muito mais compacta. 
Parece que temos uma NSR muito mais cativante, pela aposta na mais convencional mecânica em que cada um de nós se sentirá muito mais à vontade. No entanto, se a mais estranha mecânica da Policar poderá criar alguns entraves entre os menos atrevidos preparadores, a Slot.It através dos seus Formula clássicos, já nos deu provas da verdadeira eficácia daquelas transmissões. Menos atractiva, parece mesmo ser a oferecida pelas suas motorizações, não capazes das mesmas elevadas performances.
E se há já quem tenha experimentado com bons resultados os Formula 1 da NSR, pode ser que a criação da Policar muito tenha para surpreender, dadas as suas ímpares cotas e distribuição de peso. A longa distâncias apresentada entre eixo traseiro e patilhão, poderá ter muito a surpreender numa inesperada dinâmica. E houvesse um motor que nos surpreendesse e certamente muito haveria a esperar.

domingo, 10 de janeiro de 2021

Porsche 917/10 - a primeira novidade da NSR para 2021

A NSR mostrou já imagens da sua próxima criação, ainda que não em formato definitivo, de um verdadeiro ícone do Campeonato Can-Am, o Porsche 917/10. Programado para chegar ao mercado em Fevereiro, sendo inicialmente quatro as côres disponibilizadas, encontrando-se programadas para Abril a chegada de versões que representam réplicas de modelos que terão existido.

Apesar de algumas correcções relativamente aos primeiros protótipos deste modelo anteriormente mostrado, outros pormenores persistem errados como por exemplo, a parte lateral inferior, que deveria apresentar-se de forma mais arredondada na zona mais inferior, como se poderá observar através da imagem que abaixo se mostra, duma produção Fly. Apresenta-se também demasiado compacto, o que para isso terá contribuído a redução da dimensão do cockpit. Retrovisores pequenos e de aste curta, são outro dos aspectos a apontar.
Também a cava da roda frontal surge demasiado apertada, ficando um reduzido espaço entre a roda e o painel lateral. 
Mas o aspecto geral surge convincente e capaz de enganar os olhos menos especializados. Mais importante será perceber se terá havido algum acréscimo qualitativo relativamente à dinâmica de que será capaz de nos oferecer. Sabendo-se que o prometedor Porsche 908/3 não terá conseguido contrapôr argumentos com as mais eficazes máquinas da actualidade, fica a curiosidade em perceber, se estará aqui algum acréscimo nesse sentido, o que, pela arquitectura do próprio modelo, nos deixa muito a desconfiar.

Contráriamente a todas as versões reproduzidas conhecidas, a criação NSR incorpora na própria carroçaria a ventoinha de arrefecimento do motor, o que acaba por reduzir ao número de acessórios que complementam o conjunto.
Para Abril chegarão então as primeiras reproduções de versões verdadeiras, que trarão de novo, apenas isso.


A imagem inferior mostra uma enorme incorrecção desta carroçaria. O limite do capôt traseiro não deveria acabar directamente na cava da roda, pois existe ainda um pouco de carroçaria, conforme se poderá facilmente constactar por comparação com outro modelo da Fly que mais abaixo se mostra.

O interior da carroçaria mostra-se reduzida ao menor número de acessórios, o que contribuirá para a redução geral do peso do modelo.
Mas o seu peso total indicado pelo fabricante é de 70g, o que não se mostra muito favorável às suas pretensões, já que o seu antecessor, o Porsche 908/3 regista como valôr do mesmo parãmetro, 67,8g. Mas apresentando a concorrência modelos com registo de 59,1 gr, no caso do Lola T70 Spyder da Thunder Slot,    como poderemos encarar os 70g deste novo Porsche?
Como restantes valores e cotas temos 17,5g para a carroçaria, apresenta um comprimento de 130,5 mm, 64,5 mm de largura e 30 mm de altura, a contar com o aileron. Do eixo traseiro ao patilhão, o registo marca 99 mm. 




O conceito mecânico é o básico deste fabricante para os modelos clássicos e em que se apoia já o Porsche 908/3, não surgindo neste caso qualquer novidade.
O berço é já dos novos, recebendo um motor de 21.500 rpm (21.900 na verdade), admitindo os novos bronzes de encaixe lateral e não de pressão, com a possibilidade de fixar o motor à bancada através de parafuso e permite no seu aperto ao chassis que se montem suspensões, apesar do modelo de série não o admitir, devido há opção dos cones onde se procede ao aperto dos dois órgãos.



Para o eixo frontal existe a possibilidade de regulação em altura do mesmo, algo já comum à grande maioria dos modelos actuais.

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

As ficções da NSR

Por ausência de novidades, o fabricante italiano NSR prossegue a saga das suas ficções. Enquanto não nos brinda com a edição da sua futura criação, o Porsche 917/10 Can-Am, vamos assistindo à chegada de modelos conhecidos, decorados com pinturas míticas que marcaram o desporto automóvel.
E para o Porsche 908/3, serviram-se da incontornável decoração que eternizou os Porsche 917/30 do Team Penske participantes no campeonato Can-Am. Com as côres da "Sunoco", este Porsche só peca mesmo por não ter existido, porque até faz mesmo lembrar aquela portentosa máquina germânica.

Já para o Chevrolet Corvette C7-R, as côres da Martini servem para recriar duas versões, uma com base prateada e outra branca. Aqui, já me parece esta invenção menos conseguida e desinteressante.
E enquanto nos vão chegando estas edições pouco cativantes, continuamos a aguardar que haja mais desenvolvimentos sobre a sua anunciada futura criação, o Porsche 917/10 Can-Am, um modelo a avaliar pelo que foi já desvendado, muito mal reproduzido. E se mecânicamente nada trouxer de inovador, as nossas expectativas sairão goradas, visto não vir a conseguir qualquer superioridade sobre o seu antecessor, o Porsche 908/3.

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Na senda dos mais icónicos Porsche - NSR

A NSR surpreende com o anúncio da edição do Porsche 917/10, o percursor daquele que viria a precipitar a extinção do carismático Campeonato Can-Am, o estratosférico Porsche 917/30.
Se este fabricante viu no Porsche 908/3 a fórmula para combater a concorrência, até certo ponto conseguida pois os únicos capazes de contrariar as suas excelentes performances eram mesmo os de origem Thunder Slot, modelos esses integrados na categoria Can-Am, categoria esta em que não se inclui o Clássico da NSR, parecem agora querer abrir guerra directa ao seu concorrente, visto este 917/10, corresponder exactyamente a essa categoria dos Can-Am, onde se encontram a quase totalidade das criações Thunder Slot.
É-nos até mostrada já a maqueta do carro, o que nos leva a suspeitar o avançado estado de desenvolvimento em que se encontrará. Mas para muita pena nossa, sobretudo para os puristas apaixonados desta marca germânica, são detectados inúmeros erros de reprodução. Não poderemos desta feita dar os parabéns a este fabricante, em virtude da existência de inúmeros erros e imprecisões, com que se encontra esta reprodução. Uma linha de traseira a cair, as laterais da carroçaria completamente planas até ao seu limite inferior, quando nessa zona deveria arredondar para dentro, um desenho da frente mal conseguido, as nervuras que dividem as grelhas existentes sobre as rodas frontais, demasiado grossas, são alguns dos aspectos a apontar para já.
Existiram inúmeras decorações que embelezaram este ícone da Porsche, o que lhes permitirá explorar este modelo até ao limite, coisa já acontecida em tempos idos com o fabricante Fly. Mas nesse caso, se estávamos perante uma excelente reprodução (imagem inferior), como modelo de competição muito terá deixado a desejar. Agora a vêr vamos o que daqui sairá, mas para mim, valia bem a pena repensarem se deverão aproveitar a maqueta agora mostrada, ou se é merecedora de novo estudo e respectivas correcções...

quinta-feira, 23 de abril de 2020

Ford 3L P68 - NSR

O Ford 3L P68 não terá  conseguido nunca mostrar-se como um modelo dominador, mas mostrou potencialidades para isso. A NSR editou, entre réplicas de modelos que existiram e outros com decorações meramente inventadas, uma infinidade de versões baseadas nesta silhueta, que é para mim, um dos sport protótipos detentores duma carroçaria de linhas mais fluída de sempre e arrastando por isso uma ímpar beleza. A versão aqui mostrada com o número 7, foi tripulada nos 1000 Km de Nurburgring em 1968, pela dupla Jo Gardner / Richard Attwood, não conseguindo acabar a prova por problemas de travões, depois de ter largado do quinto lugar da grelha. 



 Esta bonita versão a verde e dourado nunca existiu e constitui uma série especial de edição limitada, feita para Inglaterra. A decoração é baseada na dos Ford oficiais pertencentes à equipa oficial inscrita pela Alan Mann Racing Lda.

 Igual resultado obteria a dupla constituída pelos pilotos Frank Gardner/Hubert Hahne nos 1000 Km de Spa do mesmo ano, após problemas eléctricos, mas depois de terem obtido a primeira posição com um tempo 4 segundos mais rápido do que o segundo classificado, Jackie Ickx/Brian Redman num Ford Gt 40 e que viria a sagrar-se vencedora dessa edição da prova belga.
Estava provado o potencial desta máquina inglesa, mas faltou a necessária fiabilidade.

 Foi também editada uma versão limitada e inventada sob as sempre bonitas côres da Gulf e o resultado não é desmerecedor do modelo escolhido.

Mas o mais curioso exemplar desta série, foi o P68 equipado com um aerofólio posicionado num plano bastante elevado que participaria no ano seguinte, em 1969, nas BOAC 500 em Brands Hatch.
 E uma vez mais esta equipa não levaria o resultado a bom porto, registando a dupla Deni Hulme/Jo Gardner mais uma desistência, enquanto o segundo Ford nem conseguia passar no período de qualificação.
Mas a miniatura regista alguns defeitos relativamente à réplica que tenta reproduzir. Existem à frente duas tomadas de ar redondas, posicionadas entre a boca central e os pequenos faróis redondos existentes ao mesmo nível. No mini-modelo, estas tomadas de ar não foram contempladas, assim como não surge também o logótipo da Ford situado entre a grande tomada de ar frontal e o número.
 Deveriam também existir duas pequenas derivas verticais na extremidade traseira, a unir a parte do capô/motor à pequena placa/deriva traseira existente quase na posição vertical. Essas não foram também acrescentadas neste mini-modelo. Também na secção lateral, reparamos no incorrecto posicionamento do símbolo da "Castrol" que deveria encontrar-se mesmo por cima do símbolo da "Autolite"
O característico retrovisor que existe em todos os modelos P68, nesta versão desapareceu da capota, mas a NSR acabaria erradamente por mantê-lo, conforme os anteriores modelos.
Depois de enumerados os defeitos, deverei acrescentar que ainda assim, pela existência do enorme aileron, já vale a sua existência e mais ainda, quando a NSR teve a preocupação de também o editar em edição limitada.


Mas ainda no ano de 1969, o modelo P68 acabaria por dar lugar ao mais arrojado projecto do Ford P69, um modelo de linhas mais surpreendentes ainda. Passou a descapotado e dotado de mais compromissos aerodinâmicos.

Mas este projecto acabaria por ser derrotado pela revisão dos regulamentos e este modelo acabaria por morrer precocemente.

 Uma tremenda obra de engenharia apoiada num fantástico trabalho aerodinâmico, que teria ido um pouco mais além do projecto, mas que terá resultado no que terá sido um autêntico nado morto.
 


Mas graças à NSR, podemos hoje desfrutar no mundo dos slot car de um dos mais belos protótipos até hoje projectados e capaz de um comportamento dinâmico superior, mas que padece hoje de melhores qualidades dinâmicas, face ao surgimento de projectos mais desenvolvidos.