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terça-feira, 23 de novembro de 2021

Que futuro para o Nissan GT-R Nismo? - Slot.It

A chegada do Nissan GT-R Nismo GT3 da Slot.It, permite que possamos fazer já uma primeira análise sobre o valôr comparativo com as máquinas já existentes da categoria GT3. E para já, O Ferrari da Black Arrow continua a ser a máquina todo poderosa desta categoria, pelo que será conveniente começar este comparativo por baixo.
E numa análise sobre o seu peso, poderemos constactar que pela primeira vez, a Slot.It preparou uma agradável surpresa aos mais puristas e preocupados com a real situação de conservação dos seus modelos. Sem que nada se estrague e com a possibilidade de reversão ao seu estado original, torna-se possível a substituição da bandeja porta piloto por outra em lexan e querendo-se, poderá ser retomado o seu estado original, sem que nada se tenha danificado. E este acessório, regista na balança um peso de 6,5gr, apresentando a carroçaria sem aileron um registo de 22,9gr.
Pesada a carroçaria sem interior, percebe-se de imediato o ganho significativo de que se poderá usufruir, com a sua substituição por uma alternativa em lexan.
O registo que se verifica sobre o conjunto mecânico torna-se enganador, visto o equipamento de série não corresponder na maioria dos casos, às opções de preparação que os regulamentos exigem, porque se opta maioritáriamente por berços para motor de caixa grande e em posição anglewinder, o que será substancialmente diferente da opção original, que recorre a um motor de caixa pequena e em posição sidewinder. E assim sendo, passa a ser um dos pontos sem relevância na consideração comparativa.
Mas quando o assunto é a carroçaria e pegando como termo de comparação numa das últimas criações da concorrente Sideways, o Ford GT, percebe-se que a o Nissan perde em cerca de 2,2 gr.

Dado que o conceito mecânico da Sideways se encontra mais próximo dos regulamentos actuais, percebe-se que os 87,2 gr do Ford GT, não chegam para bater o registo de 77,9 gr do Nissan, mas tal como acima descrito, passam a ser valôres a não considerar, pela disparidade das opções mecânicas de que cada um se encontra equipado. Mas relativamente aos pesos das carroçarias, se é certo que o Ford GT terá menos a ganhar quando se retirar o seu interior por ser bem mais reduzido e por apresentar um peso total de 22,2 gr e o Nissan sem interior 17,7 gr, fica um diferencial de 4,5 gr. Ora, se o interior do Nissan registou 6,5 gr, existe uma ganho de 2 gr relativamente ao Ford GT. Parece provável que o interior do Ford GT registe mais do que esse valôr, pelo que a vantagem, ainda que por pouco, deverá pender a favôr da marca americana.

Quanto às cotas, percebe-se que entre eixo traseiro e patilhão não há quem possa disso tirar vantagem, apesar da maior distância entre eixos para o Nissan, mas não sendo preponderante esta característica para os desempenhos dinâmicos, poderá ser desprezada.

Já não podemos desconsiderar as medidas de comprimento, largura e altura. E de maiores dimensões e posicionado num plano mais recuado, o aileron do carro nipónico deverá penalizá-lo consideravelmente, bem como uma posição do habitáculo também mais recuada, o que contribuirá para uma maior distribuição de pesos para a retaguarda, com as consequentes desvantagens daí inerentes. Já no que respeita a larguras, existe uma igualdade generalizada entre a quase totalidade dos modelos. Poderá contudo o Nissan tirar algum partido da maior largura do seu lábio frontal, na altura de servir de apoio em pista, nas curvas mais exigentes.
Já as alturas indicam-nos uma clara vantagem para o Ford GT. Muitíssimo mais baixo tanto à frente como atrás, permitem-nos perceber o quanto será mais eficaz em comportamento, esse modelo. Brutalmente díspares neste particular, estamos em crer que será por aqui que o mini-modelo da Sideways colherá grandes louros perante este bonito e atraente Nissan GT-R Nismo GT3.
De carroçaria por todo muito mais baixa, um aileron de menores dimensões e também ele consideravelmente mais baixo, serão por certo os argumentos para a receita que levará o Ford GT a bater sem apelo nem agravo esta nova criação da Slot.It. E isto porá este Nissan em maus lençóis, já que os restantes modelos concorrentes, parecem eles estar também à altura de contrariar qualquer infiltração deste Nipónico no seio dos modelos com características ganhadoras.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

O que valerá o Nissan Skyline da Slot.It?

Uma das últimas criações da Slot.It foi o interessante Nissan Skyline, mas que me deixou esta aposta algo perplexo, porque via nele um modelo com défice de potencial dinâmico, uma sensação meramente transmitida pelo aspecto geral da sua carroçaria.
Mas para que melhor o percebesse e conseguisse aquilatar as suas potencialidades e sem que tivesse havido ainda a possibilidade de o levar à pista, nada como um comparativo com algum modelo potencialmente equivalente e já com provas dadas. Peguei então no Alfa Romeo 155 V6 Ti, dada a mesma origem de fabricante e com os quais tivemos já muitos de nós, oportunidade de perceber o seu potencial valôr à escala reduzida. É verdade que estes dois exemplares se encontram munidos de origem da mesma motorização, mas na competição e para que se aumentasse o potencial deste Alfa apresentado neste artigo, este órgão acabaria por ser potenciado e substituído por um outro de outra origem, o que obrigou também à alteração do seu berço. Para este contacto comparativo, não houve necessidade de se proceder a esta troca no Nissan, visto este teste se restringir meramente a uma análise comparativa de cotas entre ambos.

Com uma carroçaria detentora de uma traseira mais curta e um pequeno aileron de pouquíssima altura, proporcionam clara vantagem ao modelo nipónico. A sua carroçaria permite também que a largura do eixo se torne ligeiramente favorável, enquanto a substancial menor altura da carroçaria, lhe proporcionarão pela certa um comportamento que lhe será favorável.

Um dos factores de primordial importância, costuma ser o peso dos mesmos e aqui, o Nissan com as suas 72,6 gr. ver-se-à largamente batido pelas 69,2 gr do modelo transalpino. E aqui, a medição foi feita a partir de modelos totalmente de origem.  

Perante estes factores, poderemos considerar que possa existir algum equilíbrio entre eles, mas o Nissan leva ainda outra vantagem. A distância entre eixo traseiro e patilhão, sendo maior no Skyline, favorecerá também este novato, pelo que acabará por me convencer e me leva a poder integrá-lo no mesmo rol dos fantásticos DTM editados por este fabricante italiano, no que respeita a performances. Como nota negativa, a maior altura da frente deste Nissan relativamente à pista, o que lhe causará algum desconfortável desequilíbrio que lhe proporcionará a desinteressante tendência para a cambalhota, por falta de apoio em curva. Mas a Slot.It não se desapercebeu deste pormenor e para anular essa tendência, faculta com estas máquinas uma espécie de calço/patim a ser montado nas extremidades laterais da frente, que tenderão a anular este desconforto a quem os pilotará.

Também é certo que aqui tivemos como modelo comparativo um dos piores exemplares desta categoria do desporto motorizado produzidos pela Slot.It, já que tanto as restantes versões deste 155, como o Opel Calibra e ainda o Mercedes 190 se mostram mais eficazes que o 155 aqui mostrado e que serviu de versão de lançamento da Slot.It nesta categoria. Mas é também certo que todas estas conjecturas poderão cair em saco roto, pois a verdade verdadinha, só mesmo o modelo a ser testado em pista. Mas a verdade também, é que parece que potêncial não lhe falta para que nos mostre características dinâmicas que nos possam impressionar. A vêr vamos...

sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Novo Nissan Skyline GT-R - Slot.It


Sendo já conhecido através da versão "Castrol", chega-nos agora apoiado pela "Calsonic", no que constituirá o segundo destes modelos produzido pela Slot.It.
Trata-se de uma decoração que ficou também para a sua história, por se tratar do vencedor do campeonato japonês "JTC" no ano de 1993, através da dupla de pilotos "K. Hoshino/M. Kageyama".
Não havendo nada a apontar de relevante pela negativa, acrescentamos apenas que a sua decoração embora simples, lhe proporciona um aspecto bastante apelativo.


Em termos mecânicos, não há conhecimento de qualquer melhoria, para além dos "patins" existentes no chassis e apontados em anterior artigo.

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Nissan Skyline GT-R R32 - Slot.It

Mostrado em formato final pela Slot.It, temos já o Nissan vencedor da prova da Guia em Macau, no ano de 1990.
E uma vez mais encontramo-nos perante uma bela reprodução, algo em que este fabricante brilha normalmente, apesar das apostas menos felizes no que respeita aos moldes que vão deixando por vezes, muito a desejar. Não se percebe que seja o caso, mas será alvo de análise mais cuidada a seu tempo.
Pelo que se vê para já, só temos críticas positivas, pois as proporções parecem correctas, bem como a exactidão nas linhas gerais deste modelo.
O que não se entende para já, é o objectivo do lançamento deste modelo. Não parece enquadrar-se em coisa alguma, para além de acreditarmos que a nível de performances, deixe algo a desejar. Sabendo como sabemos da apetência dos praticantes pelas categorias mais pujantes e se os F1 Clássicos a par dos DTM da sua autoria também, estarem a encontrar enormes dificuldades em vingar, qual o futuro que se augurará para este tipo de carros?

Trata-se de um modelo que tem os seus apaixonados, pelo que estamos certos de que a sua edição acabará por ser bem vinda, mas gostaríamos de ter a certeza de que para além das estantes, o seu futuro viesse a passar por uma história um pouco mais dinâmica.
Apesar das enormes incógnitas que se possam abater sobre este modelo nipónico que marcou uma era, acreditamos que a Slot.It tenha algo mais valioso na manga, que faça dele mais uma preciosidade do slot.

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

O "Kamikaze" da Sideways - Nissan Skyline Turbo Grupo 5

O segundo japonês a ser trazido por parte da Racer / Sideways, trata-se de uma verdadeira máquina de dimensões absolutamente descomunais, ao ponto do fabricante se ter visto obrigado a embalar o modelo desprovido de aileron, visto as dimensões standard da caixa não o permitirem. Mas a  fácil montagem desse acessório possibilita até, que o mesmo seja fixado por pressão, escusando-nos do uso de cola. Claro é, que se o pretendermos perfeitamente fixo, esta terá de ser usada.

E que dizer do modelo? Se o Celica não nos mereceu qualquer reparo, pelo contrário, este Nissan levanta-nos sérias suspeitas relativamente à correcção da sua reprodução. Através da imagem que acima se mostra do modelo real na prova das 9H de Kyalami no ano de 1982, detectamos imediatamente que o guarda-lama frontal na ligação aos faróis, apresenta uma superfície plana, que não encontramos na miniatura reproduzida. Mas a suspeita continua, porque embora não tenha encontrado qualquer imagem do modelo real com as formas apresentadas pela Sideways, surgem algumas miniaturas com igual moldagem à encontrada neste modelo da escala 1/32. Portanto, aqui fica uma grande incerteza. A incerteza mantém-se também e pelas mesmas razões, quando olhamos para a imagem de cima e vemos a janela da porta em que se encontra inserido um vidro triangular e um rectangular. Pelo contrário, na versão Sideways, surge um único de grande dimensão. Reparamos também na ausência do friso preto que contorna o pára-brisas e também as janelas laterais. Também os retrovisores exteriores se encontram representados com um suporte demasiado comprido.
Mas encontramo-nos perante uma miniatura verdadeiramente imponente, cuja imagem nos inspira confiança suficiente para o julgar no imediato, como uma das boas máquinas de Grupo 5 reproduzidas por este fabricante.
A imagem inferior vai confirmando também as chamadas de atenção às possíveis incorrecções acima descritas, mas acrescenta mais uma. Se atentarmos na superfície do alargamento da carroçaria situada entre a porta e a roda traseira, percebemos a existência a preto da letra "C", que na miniatura deveria ter surgido mais acima, mas o erro encontra-se no triângulo preto situado entre a letra C e a roda. Ora esse triângulo, é uma saída de ar ali existente, um buraco portanto. Mas a Sideways simplificou, e representou-o apenas através de uma pintura a preto.

Mas abordadas as possíveis gafes ao nível  da sua interpretação construtiva, com que é que poderemos contar afinal, enquanto modelo para a competição?
Sem dúvida, tratar-se-à de uma das boas referências ao mais alto nível. Pelo menos, integrar-se-à no lote dos modelos da primeira liga, por contraposição do que sucede com o Toyota Celica LB Turbo, que cremos se encontrará menos apto.
Comparemo-lo então com um dos modelos que pode ser tido como uma das referências do campeonato de Grupo 5, o BMW M1, mas sempre com a certeza de que outros haverão, como são os casos do BMW 3.20 ou do Ford Mustang por exemplo. De cotas similares, à excepção da dimensão da traseira que poderá vir a ser a razão de alguma penalização, poderemos encará-lo como um modelo de comportamento idêntico ao do carro germânico.

Se o seu comprimento poderá ser influenciador pela negativa, poderá por outro lado vir a beneficiar da da sua menor altura. Com uma linha de cintura abaixo da do BMW e com uma capota de reduzida dimensão e com os pilares "C" a fazerem apoio no alinhamento do eixo traseiro, poderá ser ajudado pela contribuição duma melhor distribuição do peso que se encontra em altura, relativamente à máquina bávara.
Alinhadas as rodas traseiras, a imagem inferior mostra-nos o quanto mais comprido é este nipónico, quando comparado com o M1.
O BMW poderá ainda beneficiar de uma melhor distribuição de peso na secção frontal, pois a sua capota mais avançada poderá permitir maior equilíbrio na hora das acelerações mais violentas. Quanto ao maior apoio frontal permitido pelos extensos lábios frontais e de que os modelos se aproveitam nas curvas mais rápidas, neste particular, julgo podermos estar perante uma equivalência absoluta.
A largura do eixo traseiro poderá conferir algum benefício ao Nissan, visto o BMW encontrar as suas rodas balizadas pela própria carroçaria. Já o Nissan apresenta cavas largas onde as rodas poderão ser levadas ao limite da largura da carroçaria.
À frente a mesma situação poderá acontecer, apesar de nunca se ter sentido défice de apoio no caso do BMW, pelo que poderá tratar-se de uma vantagem "desprezível".
Na distância entre eixo traseiro-patilhão, o equilíbrio é absoluto.


Ao nível da balança, é o BMW quem leva a melhor, mas sabendo-se que em muitos campeonatos existe a permissão de substituição do interior por outro em lexan e percebendo a extrema dimensão deste, no caso do Nissan, é perceptível que a liderança neste particular possa mudar de mãos.
Parece nesta altura notória alguma vantagem do M1, mas como todos sabemos, é mesmo na pista que se descobrem as verdades e aí, nunca se sabe se não surgirão surpresas e a inversão dos papeis.