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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Montado para não andar - Porsche 959 MSC

Em 1983, a Porsche lançava nas exposições mundiais, o seu novo Concept Car, um modelo que se integraria no Grupo B e que se mostrava a todos os níveis, revolucionário. Este projecto que se havia iniciado em 1981, para além de possuir tracção integral, encontrava-se equipado com um motor bi-turbo de 2.847cc e encontrava-se também equipado com uma caixa de 6 velocidades.
 A sua produção começou depois em 1986 e findou em 1989. No total da sua existência em linha de montagem, foram produzidas 337 unidades onde a curiosidade maior se prende com o facto deste carro não poder circular nos Estados Unidos, uma vez que nunca ali chegou a ser homologado como veículo de estrada. Com um total de 1450 Kg, era capaz de prestações notáveis, sendo capaz de cumprir os 0-100 Km/h em 3,7 s. Dos 0 -200 Km/h, necessitava apenas de 13 s e o 1º Km percorria-o em 21,6 s.
 Um dos segredos deste ícone da Porsche encontra-se neste berço, onde o duplo turbo proporciona valores fora de série. O seu equilíbrio dinâmico é outro dos pontos fortes, ajudado pela tracção integral de que se encontra dotado.
 E chegou a vez desta referência germânica atingir também um bom nível nas produções de Slot. Através da MSC, o 959 chega ao mercado nas cores vermelha e preta e mais tarde chegará também o modelo branco. Mas umas décadas atrás, este mesmo Porsche havia sido objecto de produção pela casa espanhola, Scalextric.
 Entre ambas as produções as divergências são enormes, com grande relevo para a mais actual das reproduções. Muito mais largo e também substancialmente mais baixo, o Porsche da MSC merece os nossos parabéns no que respeita às suas cotas e reprodução.
 Lado-a-lado, parece até encontrar-mo-nos perante reproduções de modelos diferentes, mas não. Pena não se ter pintado de preto os reforços verticais das duas janelas horizontais existentes ao longo da parte mais inferior da frente, pois na realidade estas mais parecem duas estreitas tomadas de ar a toda a largura. Assim, esse efeito perde-se.
 Torna-se brutal a diferença de larguras entre ambos.
 Por comparação, torna-se muito mais cativante o modelo vermelho.
O pormenor menos interessante, prende.-se com a dimensão das jantes. Algo pequenas, não proporcionam grande realismo.
 E mecânicamente?
Aqui já não temos a mesma opinião, acerca desta novidade. O seu chassis é já conhecido, mas as deficiências são gritantes. Equipado com tracção integral por polias, rapidamente percebemos que o eixo da frente não acompanha as rotações do eixo traseiro, chegando mesmo a bloquear. Averiguado o problema, percebe-se de imediato que o eixo não roda livremente nos bronzes da frente, o que requer logo, algum trabalho de desgaste dos mesmo. Mas os problemas não se ficam por aqui, pois este chassis contempla torres de encaixe dos mesmos bronzes, para que se torne possível o trabalho vertical dos mesmos e respectivo eixo. Mas a verdade é que mais parece para inglês ver, já que a psua prisaõ dentro dessas torres é tanta, que quase não mexem. Aqui já é bem mais complicada a resolução, obrigando a grandes trabalhos de entretenimento e "lazer"...... Depois há que trocar alguns dos espaçadores, já que, se uma das rodas se posiciona dentro da carroçaria, a outra encontra-se fora. Claro que é necessário recorrer às nossas caixinhas de suplentes, para que a se encontre a conveniente simetria. Saltando para a traseira, teremos também que rectificar os apertos das folgas, já que tudo se encontra absolutamente trancado. A própria cremalheira merece alguma afinação, já que é composta por dois elementos, a alma (bronze) e a cremalheira própriamente dita (plástico). Depois sim, já se poderá pensar em conseguir-se dar as primeiras voltitas. O chassis é bom, mas que ninguém pense que pode pousar esta máquina na pista e começar de imediato a dele desfrutar, assim que o adquira. Afinal, uma verdadeira vergonha que não se admite nos dias de hoje.
Se calhar, há que repensar nas produções "Made in China".....
 A velha guarda, pelo contrário, requererá apenas que se troquem as palhetas. Depois, complicado pelo sistema integral proporcionado por duas cremalheiras, é começar a contar com muita da sua aptidão para o domesticar dentro do limite do plástico....
 A questão agora é:
- Quando é que a MSC nos proporcionará a máquina do Dakar? Programava-se para ele um chassis especialmente desenvolvido, mas em devido tempo chamei a atenção de que nunca ali caberia. E pelos visto é certo, pois nunca mais nos chega este muito mais interessante 959...

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

MSC - Novidades 2013

 Foi já apresentado o catálogo do fabricante MSC, surpreendendo-nos com aquilo que há já algum tempo se esperava que acabasse por cair de algum lado. Nem mais nem menos, o TT da moda, o BMW-Mini que este ano fez valer os seus argumentos no Paris-Dakar, muito embora grande parte desse feito se tivesse devido mais à falta de concorrência, do que própriamente, às suas superiores aptidões.
 No entanto, para nós é mesmo isto que conta, poder dele desfrutar no nosso carinhoso mundinho. Faltará saber, se entrará na linha dos modelos fabricados em resina, tal como a restante gama anunciada por este fabricante para os seus modelos TT, ou se pelo contrário, mais interessante seria, virá a usufruir da sua produção em plástico.
Os restantes anunciados e variados modelos de TT, continuam anunciados, tal como já no ano transacto o haviam feito. Será mesmo para 2013?
 Quanto ao 959 da Porsche, este ícone de Stutgart, estará para muito breve. Já quanto à sua versão "Dakar", as suspeitas aprofundam-se quanto a uma anunciada chegada para este ano, pois o previsto chassis para ele anunciado, tal como aqui se previra a seu tempo, parece estar a complicar os planos do fabricante.
 No que se refere às restantes produções em linha de actualidade, muito se apoiam na edição de carroçarias conhecidas, mas avulso. Assim acontecerá com o MG Metro, RS200 e Subaru. Este último, receberá também duas novas decorações.
 Força MSC......

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Os Porsche das grandes Maratonas...

 O modelo 911 da Porsche, tem sido sem dúvida alguma o grande cavalo de batalha da marca. A sua polivalência permitiu-lhe participações nas mais duras provas de toto-o-terreno do mundo. Foram casos disso, as inúmeras participações no Rali Safari, bem como a Maratona Londres-Sydney e até o Rali Paris-Dakar.
 O Rali Safari acabou por tornar-se um terreno de eleição para este modelo, apesar de nunca ter conseguido a almejada vitória.



 A dura prova Londres-Sydney, uma competição feita em estrada aberta ao estilo da Londres-México ou até da carismática Carrera Panamericana, contou com a participação da Porsche, onde o polaco Zasada num dos três modelos oficiais, acabou a mesma classificado na quarta posição final. O aspecto, parece convencer quanto à convicção de poderem apanhar um canguru pela frente....

 Já o Rali Paris-Dakar, tornou-se numa referência para a Porsche, tendo sido capazes do êxito maior pela primeira vez através do modelo 911, seguindo-se-lhe o modelo 959 dois anos depois.


quarta-feira, 5 de outubro de 2011

MSC - Poprsche 959

A MSC embora tivesse anunciado no salão de Nurembergue este interessante projecto, não surgiu com qualquer evolução acerca deste anuncio.
Aparentemente trata-se de um projecto para equipar a edição do futuro Porsche 959, na sua versão maratona, relacionado com as versões do Paris/Dakar. E toda esta mecânica parece ter sido bem desenvolvida, com o senão já por mim apontado anteriormente. Não serão os castelos de apoio superior dos amortecedores excessivamente altos?
A imagem de baixo parece isso mesmo demonstrar. Não estarão por certo a pensar editar o modelo assim, mas também não entendo qual a solução a dar.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Em tempo de férias, novidades MSC e Pioneer


Da parte da MSC, podemos já aceder ao seu último lançamento do já conhecido Ford RS200. Trata-se do modelo da Marlboro tripulado por Zanini no campeonato espanhol.  


 Em tudo igual às anteriores edições já conhecidas, vem preencher os desejos dos amantes dos pilotos espanhóis e sobretudo, trata-se de um modelo de interessante beleza pela bela decoração proporcionada pela tabaqueira Marlboro.
 Mecânicamente, também a conhecida disposição que anteriormente tem equipado estes modelos.
 E na mesma linha, mantém-se em aberto a expectativa da chegada do modelo da Diabolique, que continua em catálogo.

Mais expectativa está a ser criada pela chegada do modelo 959 da Porsche que o mesmo fabricante há já algum tempo nos disponibilizou em catálogo.
 Estarão as duas opções disponíveis, a civil e a do Paris-Dakar. Enquanto para a versão civil seja bastante provável a adopção do convencional chassis Monte-Carlo da MSC, conta-se com uma especial disposição mecânica para a versão do Dakar. Aqui, estarão algumas situações por resolver, já que o chassis apresentado inicialmente, parece trazer alguns problemas lógicos, já que as colunas de suporte dos amortecedores se encontravam demasiado elevadas, entrando em natural conflito com as formas da carroçaria deste modelo.

A Pioneer continua a sua aposta em mais versões do também conhecido Ford Mustang Notchback.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Porsche 959 - MSC

O modelo 959 da Porsche, acabou por ser uma das referências da marca, durante alguns anos.
Provido das maiores tecnologias da indústria automóvel aquando do seu lançamento, vinha equipado com duplo Turbo e tracção às quatro rodas, situação nada comum na época, em modelos de alta performance.
Desde logo considerado pela marca como um polo tecnológico, procedeu-se ao seu aproveitamento para fins desportivos, tendo a marca apostado nas mais carismáticas e exigentes provas mundiais, apostando em participações tanto em Le Mans como no Paris-Dakar.
O modelo base em versão protótipo foi apresentada ao mundo, com este aspecto.
 Pela imagem que cima se observa, pode ver-se que o modelo protótipo era tão baixo, que a seu lado o Porsche Carrera GT, parece alto.
Em baixo, o mesmo modelo que manteve as principais características, mas já na sua definitiva versão cliente.
 E da versão cliente para os modelos desenvolvidos para a maratona africana, pode reparar-se no extremo desenvolvimento que o 959 sofreu.
E 1985 vê pela primeira vez o 959 na edição do Paris-Dakar, obviamente munido dos recentes ensinamentos adquiridos pela vitória da Porsche nesta prova em 1984, mas através do modelo 911. Mas todos os ensinamentos adquiridos não foram suficientes para levar de vencida pela segunda vez e primeira com este modelo, nesta exigente maratona.
Em 1986 apostam nas 24 Horas de Le Mans onde recebeu a designação de Porsche 961 e foi inscrito na Classe GTX, vindo a vencê-la e a classificar-se numa extraordinária 7ª posição da geral. O êxito foi suficientemente animador, para a Porsche fazer nova investida e novo desenvolvimento sobre este prometedor modelo, apesar das dificuldades de que os pilotos se queixaram quanto às exigências de condução, provocadas sobretudo pela tracção integral.
 E assim, para 1987 nova aposta no 961, apresentando um modelo sob as cores oficiais da Rothmans, mais largo e mais potente.
Mas contrariamente ao anterior desenvolvimento, problemas de vária ordem acabaram por ditar o abandono deste aliciante e prometedor modelo e que veio mesmo a ditar o abandono definitivo do mundo da competição.
Mas o êxito maior esteve reservado para o Paris-Dakar de 1986, onde pela segunda vez na sua história, o nome Porsche é gravado na lista dos vencedores, mas agora com o modelo 959.
E embora o modelo 959 tenha já sido trazido para as pistas de Slot numa produção SCX, em modelos que incorporavam a tracção integral, acabaram por ser reproduções do modelo de série, mascarados através de decorações, em modelos de competição.
Agora, o fabricante MSC propõe-se trazer também até ao nosso mundo, este símbolo da competição automóvel. As opções recaem tanto no modelo de série, como na versão vencedora da maratona africana. Para tal, adiantou já na última feira mundial de Nurembergue, imagens dos seus protótipos já em fase bastante desenvolvida.
Mas quanto à carroçaria mostrada, podemos adiantar que se refere apenas à do modelo de série em versão cliente, não tendo apresentado qualquer imagem relativa ao modelo de competição, já que a realidade nos diz que são imensas as divergências entre ambos. Assim, esperemos que para a realização do modelo de competição, não cometam o erro do aproveitamento da mesma carroçaria. Caso venha essa hipótese a prevalecer, estaremos perante um grosseiro e inqualificável erro.
Foi-nos então também mostrado o protótipo do chassis que equipará estes 959. Mas várias questões se tornam aqui pertinentes levantar.
Tal como foi mostrado, o modelo em versão base, é bastante baixo. Mas se reparmos na construção do chassis projectado, será de todo impossível encaixar esta carroçaria neste chassis, não permitindo esse visual de modelo de baixa altura ao solo, provocado pelo exagero dos apoios superiores dos amortecedores, já que se encontram demasiado elevados e bateriam na parte interior dos guarda-lama. Por essa razão, imagino que para a versão civil, este venha a ser equipado com um chassis Monte-Carlo por exemplo, para não falar na possibilidade de um chassis desenvolvido à sua medida.
Engenhoso e de bela concepção, este sistema de suspensão, permite tanto a regulação da altura do modelo, como o aumento da dureza dos amortecedores. Assim, é perceptível o verdadeiro efeito e proveito que deste conceito se pode tirar partido.
Mas pelo diferencial perceptível a olho nu entre a altura do pneu e o limite superior do topo dos amortecedores, parece algo continuar errado, pois a elevação a que o modelo 959, réplica do Dakar, será obrigado a ter, levará a que concluamos rapidamente que daqui resultará sempre em algo exageradamente irreal, pela elevada altura com que este ficará, sobretudo na diferença entre o limite superior do pneu e a cava da roda.
Poderemos ainda afinar o ângulo de absorção do impacto da roda relativamente aos obstáculos. As vantagens parecem imensas quando comparadas com todos os anteriores desenvolvimentos nesta matéria, não fossem estar em causa as questões aqui mencionadas.
Podem observar-se as furações nos amortecedores, de forma a permitir a compressão ou descompressão da mola que compõe o conjunto das suspensões.
Apesar de tudo o que de positivos possamos tirar de todo este projecto, parece-me que sobretudo, nada ficará direito. A menos que nos consigam surpreender, com mais alguma cartada tirada da manga.
E já agora, uma cartada bem tirada, era produzirem também o 911, que afinal foi o primeiro Porsche a atingir o ponto de chegada na primeira posição, no ano de 1984 ........