terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Porsche 917 1969 - Le Mans Miniatures

 A imagem de cima, representa o hercúleo esforço que a Porsche teve que fazer para completar o número mínimo de unidade exigida para que este novo modelo pudesse competir e participar no ano de 1969 nas 24 Horas de Le Mans.
Infelizmente, este modelo baptizado de "carro assassino" pelos pilotos que lhe fizeram os primeiros testes, confirmou esse mal afamado título, decorria ainda a primeira volta dessa edição da carismática prova francesa.
 John Woolfe envolveu-se num aparatoso acidente com um Ferrari 312P, ceifando-lhe a vida.


Em cima, fases do acidente e uma parte do Porsche que vitimou John Woolfe. Em baixo, o estado em que ficou o Ferrari interveniente nesse acidente.

Em baixo, uma reprodução do Ferrari 312 P num fabrico da Racer, que acabou por ser a par do 917 de Woolf, protagonista do fatídico acidente.

 Mas para a história da Porsche, tinha nascido um verdadeiro mito que marcou o desporto automóvel para todo o sempre. 917 é um mágico número que todos os amantes da marca têm bem presente e cujo alcance atinge hoje uma meta dificilmente alcançável.

 E a Le Mans Miniatures fez jus a esta sigla, recriando as participações oficiais dessa mesma edição. Mostra-se aqui o modelo com o dorsal 14 da participação da dupla Rolf Stommelen / Kurt Ahrens. Esta participação da Porsche tinha como objectivo, a primeira vitória da marca nesta prova. Porém, apesar do enorme domínio estabelecido por este modelo em particular que logo na primeira volta conseguiu um avanço considerável sobre os demais concorrentes, conseguiu apenas manter-se no comando durante uma hora, vindo a desistir à 15ª com problemas mecânicos insolúveis.
 Mas a reprodução conseguida por este fabricante e que sendo em resina, proporciona-nos uma peça de rara qualidade. Irrepreensível enquanto minimodelo, apresenta-se com pormenores dificilmente vistos em modelos de plástico.

 A enorme fidelidade que é possível observar-se através do óculo traseiro, da parte onde se encontra a ventoinha e os carburadores, é verdadeiramente notável. Encontra-se igualmente bem reproduzido e na mesma zona, um ferro central que ajuda a suportar esse mesmo óculo, um pormenor invulgarmente visto, mesmo em modelos estáticos de colecção.

 Habitáculo altamente detalhado (repare-se no pequeno pormenor dos dedos do piloto), torneira corta-corrente, tampões de combustível, as grelhas de respiro e arejamento no óculo traseiro, enfim, não parece mesmo estarmos perante um modelo que afinal, é de Slot.



 Mas como modelo de Slot, é onde afinal este Porsche se revela menos operacional. Equipado de mecânica própria do fabricante, não se revela particularmente dotado para os fins que foi pensado. O sistema de engrenagem, infelizmente falha redondamente, contrariamente ao por mim observado noutras edições deste mesmo fabricante. Muito preso, levanta-me mesmo a suspeita de que se consiga mover, pelos seus próprios meios. Mas eu perdoo-o, porque afinal, eu quero-o mesmo, é na estante. Mas é pena, pois poderia haver alguém mais atrevido do que eu, que quisesse fazer uma gracinha com ele, desfilando no seu real elemento. Mas assim como vem, não. Não dá mesmo......
Mas note-se como a Le Mans Miniatures consegue nos seus modelos, representar com exactidão e realismo, a reprodução da verdadeira largura dos pneus à escala, algo com que os fabricantes de Slot lidam habitualmente, verdadeiramente mal.
Mas independentemente de andar ou não, trata-se de uma verdadeira e deliciosa preciosidade......

Avant - 2012

 O catálogo da Avant Slot para 2012, contempla algumas peças de grande interesse.
 O Lotus Exige em versão GT1 é já nosso conhecido, apesar de ser dos modelos que ainda não chegaram ao circuito comercial. Mas é com grande ansiedade que os Slotistas praticantes, aguardam a sua chegada.

 Do Subaru anuncia-se nova decoração, para um modelo que pouco mais terá a dar, pois não foi dos carros que no panorama da realidade tenha conseguido registos de êxito que justifique muitas mais apostas sobre ele, além de em termos práticos e na modalidade, parecer também ter já chegado ao seu limite de desenvolvimento.
 Para o Peugeot 908 é que parece encontrar-mo-nos perante uma série infindável. Anunciam-se agora, o modelo privado participante na edição de 2011 em Le Mans, bem como os três participantes oficiais na mesma edição e ainda o modelo de testes, onde como nota de maior relevância, se encontrará a deriva vertical desde a capota até ao aileron.

Para a série TT, mais uma decoração para os camiões, numa versão participante no Dakar de 2011.

O Mirage GR8, parece finalmente ver sair o vencedor de Le Mans em 1975, vestido com as cores da Gulf e o dorsal número 11.

Mas novidade fresquinha, é mesmo o anúncio da edição de um dos gloriosos do Grupo B de Ralis. Chegou a vez do fantástico Peugeot 205 Turbo 16 ver as luzes da ribalta, já que este fabricante continua a ser uma das melhores referências no campo dos ralis. E se a isto aliarmos ainda a qualidade de maqueta com que nos têm vindo a brindar, então teremos algo que baterá largamente a anterior edição do 205 por parte da extinta Spirit.

Já à muito anunciado, encontra-se o Opel Manta 400. Claro que estamos em crer, venha também a ser uma fantástica peça de Slot e ainda de colecção. Porém, começa a tardar a sua chegada.

Novidade constitui também a edição de modelos "Dani Orozco", carros vendidos já totalmente preparados para competir. Material de ponta é-lhes aplicado e quem os adquirir, terá como preocupação única, calibrar o melhor possível o seu dedo, pois nada mais haverá com que se preocupar. É uma ideia, mas não sabemos se o custo final compensará o trabalho caseiro que possamos ter, nos nossos próprios desenvolvimentos.

E esta sim, FINALMENTE......
Aqui surge o Mitsubishi com que Armindo Araújo atingiu o ceptro maior, ao conquistar a vitória absoluta no Campeonato do Mundo de Produção. E o carro apresentado, parece definir apenas e só isso mesmo, já que não surge placa nenhuma identificativa de qualquer rali.
No entanto, junto ao número da capota, a placa "ADAC" identifica-o como sendo da participação no Rali da Alemanha. E se essa placa surge na capota, porque não na porta? Estarão os espanhóis apostados em enraivecer-nos?? ou esta imagem não será ainda do modelo final? Esperemos que sim......


 E a placa do rali que deveria encontrar-se do lado direito do capôt, porque não está lá também??

E foi assim que o nosso tuga andou nesse rali.....

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Fiat - José Pedro Fontes - Rali Portugal

Através da FlySlot, é-nos possível desfrutar do Fiat Grande Punto com que José Pedro Fontes participou no Rali de Portugal. Duas versões foram editadas, a primeira delas, apresentando-se o modelo limpo e na segunda, com efeito de lama. Pode adiantar-se que nenhuma delas é cativante, uma vez que se na primeira a questão se prende por um verdadeiro flop pela maneira com os logótipos e encontram reproduzidos, na segunda a recriação do resultado de sujidade, deixa muito a desejar.
Fazendo parte das edições económicas, poderemos afirmar que para o preço, estamos perante algo interessante. O interior altamente detalhado que caracterizava os modelos da Fly, obviamente desapareceu, bem como algum do requinte exterior que definia este extinto fabricante.
Mas para o binómio preço/qualidade, não muito mais poderíamos pedir. Mas se não poderíamos ser mais exigentes quanto à qualidade final, outros aspecto há em que não seria exagero, pedir correcção. Repare-se por exemplo na largura do pilar posterior, comparando-se as imagens de cima do minimodelo e a debaixo, do modelo real. Em cima, temos mais stop do que chapa, enquanto na realidade, existe mais chapa do que stop. E também porque razão, o raio dos retrovisores surgem a branco, quando na verdade são vermelhos? E cadê o Nº11 que deveria existir nos vidros laterais? E claro que já nem menciono a cor preta que deveria existir nos pilares tanto do meio como no da frente do pequeno vidro triangular, pois implicaria um custo acrescido no melhoramento dos acabamentos. É também uma questão de pincel e tinta preta, se assim o desejar-mos.

Mas do que não gosto mesmo, é do trabalho que julgo teria sido escusado, de tentativa de recriar a ilusão de sujidade, como se de um rali de lama se tivesse tratado. E fica-se ainda com a ideia de que esta se encontra molhada, tal é o brilho com que nos brindam o modelo. Mas pior ainda, é o incrível mau efeito recriado no pára-brisas, de que os limpa-pára-brisas o tivesse limpo. Olhando-se para o resultado criado, não temos dúvida de que é um acessório único a funcionar estando a charneira no centro do modelo. Mas afinal,eu na imagem de cima, vejo duas escovas.....
Quem terão sido os génios com tamanha imaginação? Isto roça o absurdo. Com franqueza, mais parece uma ficção digna de Spielberg........
......mas não deixa de ser um modelo dum piloto português.....

Rali de Portugal em ponto pequeno

 Um pouco da história do automóvel, a partir da vitória do Renault 8 Gordini, na primeira edição do Rali de Portugal, em 1967.

 Muitos foram os automóveis de renome, que registaram vitórias nesta prova que fez parte do Campeonato do Mundo de Ralis, durante muitos anos.
 Desde os Lancia Fulvia aos Audi Quattro, passando pelo Escort e Fiat, Toyota e Subaru, muitas foram as marcas a registar o seu nome no estandarte dos vencedores.

 De entre os pilotos, alguns também foram portugueses, como Carpinteiro Albino, o vencedor da primeira edição deste rali.






A aventura do Rali de Portugal chegou também à banda desenhada, através das aventuras de Tintin.