quinta-feira, 19 de junho de 2014

Os primeiros Policar - Ferrari 312 PB

 Saído da linha de produção da Slot.It, esta renascida marca satélite do fabricante italiano, retoma a produção do fantástico Modelo 312 PB da Ferrari.
A Policar, uma extinta marca de modelos de slot, foi agora recuperada pelo gigante italiano e recupera o que já pertenceu às suas produções correntes, fazendo parte das suas produções de modelos clássicos.
E vão ser dois os modelos a fazerem-nos chegar.
Participantes nos 1000 Km de Monza em 1972, com a referência CAR01a será editado o mopdelo com o dorsal 3 e pertencente à dupla Brian Redman / Arturo Merzário e com a referência CAR01b o modelo com o dorsal 2 e que recebeu como dupla de pilotos, Ronnie Peterson / Tim Schenken.
Modelos sempre bonitos e que marcaram uma década, estas novas produções estarão  um patamar acima dos seus irmãos de criação mais idónea por parte da Slot.It, pois os conceitos originais da sua produção foram revistos, tendo existido um emagrecimento no que se refere ao seu peso e bem favorável ao melhoramento das suas performances.

 A parte da reprodução do habit´+aculo, foi das partes trabalhadas no sentido de que o modelo se tornasse mais leve.
 No chassis surge agora gravada a palavra "Policar".

Jaguar XJR12 - Le Mans 1991 - Slot.It



Depois de editados os Jaguar XJR12 com os dorsais 34 e 36 da edição de 1991 das 24 Horas de Le Mans, a Slot.It vai fazer-nos chegar o modelo que participou com o dorsal 35. Nessa edição, esta marca inglesa participou oficialmente com três modelos XJR 12, o que implicará que este fabricante em princípio nos fará chegar também o modelo número 33. Lembre-se que embora não tendo feito parte da prova, nesse ano a Jaguar inscrevia ainda a título oficial, mais dois Jaguar XJR14 com os dorsais 3 e 4, modelos com uma linha bastante distinta.
Nessa mesma 59ª edição de Le Mans, participou ainda inscrito o privado sob as cores da "Suntec", um quarto modelo XJR 12 em tudo semelhante aos modelos oficiais. Não teve a mesma sorte dos restantes três, tendo desistido com problemas de transmissão com 17 hora de prova, quando havia cumprido um total de 183 voltas, contra as 362 do vencedor.
 Por parte da Slot.It, esta bonita versão foi-nos já disponibilizada, o que perfaz um total com o que agora entrará no mercado, de três Jaguar XJR 12 da edição de 1991 de Le Mans.



 Muito bonitos sobretudo pela interessante e invulgar combinação de cores, estes Jaguar oficiais viriam a classificar-se em 2º, 3º e 4º lugares da classificação geral, numa edição em que a Mazda fez história ao sagrar-se vencedora e a consagrar-se como o único vencedor nipónico nesta prova, até aos nossos dias.
 Pilotado pela tripla "D. Jones/R. Boesel/ M. Ferté", o Jaguar 35 haveria de ser o melhor da armada britânica, com o seu segundo lugar à geral a duas voltas da equipa vencedora.


 Vai assim a Slot.It reforçando e engrossando as participações em Le Mans das belas máquinas dos extintos Grupo C, com mais uma belíssima realização.
Mecânicamente nada de novo a apontar, continuando este fabricante a apostar numa fidelização aos conceitos optados para este tipo de modelos.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

MSC e o Range Rover


 Fantástico, este Range Rover que nos chegará numa recriação do fabricante MSC e que nos é mostrado através do Blog "ManicSlot's" em http://manicslots.blogspot.pt
 Participante e vencedor no ano de 1981 da prova maratona de todo o terreno Paris-Dakar, chega tardiamente ao mundo dos slot car, mas o mínimo que se poderá dizer, é que chega em grande.
 A qualidade estética geral é notável e se a isto somarmos a mecânica de que vem equipado, o actual chassis para TT desenvolvido pela marca, poderemos criar fundadas expectativas quanto à excelência do desempenho que nos poderá proporcionar.


Parabéns MSC por esta pérola dos modelos fora de estrada.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Só falta o vencedor de 2014

Le Mans é para mim o ícone maior do desporto automóvel. Por isso, no campo do coleccionismo tornou-se a maior das fontes inspiradoras no preenchimento de estantes. De entre outras temáticas, os vencedores desta clássica são merecedores a par da temática "Porsche", do maior relevo.
O início deste século tem premiado a Audi como a marca que mais triunfos tem arrebatado. E claro, estes acabam por fazer parte da histórica sequência que vai escrevendo a lista dos vencedores e acrescentando modelito a modelito, uma linda história que se escreve também em imagens de estantes. E dos Audi, acaba por me faltar apenas um, justamente aquele que à dias conseguiu engrossar a lista dos consagrados em Le Mans.
 Iniciando-se na clássica em 1999, não haveria de ganhar na sua estreia, mas serviu de trampolim para no ano seguinte a marca germânica começar uma meteórica galopada apenas interrompida no ano de 2003 quando a marca satélite Bentley venceu e em 2009 onde a Peugeot conseguiu interromper a extraordinária hegemonia imposta por este fabricante até aos nossos dias.
 Felizmente os fabricantes de miniaturas à escala 1/43 vão-nos permitindo a custos que poderemos considerar acessíveis, engrossar em nossas casas estes feitos.
 Em cima vemos os três Audi de 2000, 2001 e 2002, seguindo-se-lhes o lindíssimo Bentley Speed Eight de 2003 e os modelos privados de 2004 e 2005, surgindo depois o de 2006, mas novamente oficial. Este último substitui a designação até então de R8, pela sigla R10 TDI. A versão de 2006 representa o primeiro êxito conseguido por uma motorização Diesel nesta prova. Desde então, a Audi tem apostado consecutivamente neste tipo de motorização para enfrentar esta maratona de 24 Horas que se repete anualmente.
 Em 2007 (em cima) e 2008 (em baixo) o mesmo modelo repete a proeza.
 2009 vê consagrar a insistência da Peugeot, mas no ano seguinte, em 2010, a Audi recomeça os seus êxitos, através de um modelo de linhas consideravelmente distintas dos seus antecessores. Recebeu agora a designação de R15 TDI Plus (em baixo).

 Pela primeira vez, em 2011 (imagem de cima) a Audi participa com um protótipo fechado. Exceptua-se o ano de estreia em 1999, em que esta marca participou com dois projectos distintos, um aberto de sua autoria e um fechado, numa encomenda a uma empresa inglesa (imagem de baixo, os dois primeiros no canto inferior direito). Os quatro modelos participantes nesse ano, acabariam por desistir.
A sua designação mudou novamente, tendo-se chamado agora R18 TDI. Esta versão e esta participação vencedora, foi também recriada para o mundo dos slot car, através do fabricante italiano Slot.It. Referir que outros fabricantes de modelos de slot como a NSR , a Carrera, a Ninco e a Le Mans Miniatures o fez igualmente, mas este último em produções de resina. Por essa razão mais pesado e consequentemente, menos competitivo. A reprodução italiana integra-se na linha de modelos editados pela Slot.It dentro da sua série dedicada aos vencedores de Le Mans, o que proporciona que o mesmo tenha sido editado numa embalagem de cartão distinta das da série corrente que são em plástico.
Depois de revolucionar o meio competitivo com a estreia dos motores Diesel, 2012 vê esta marca a impôr nova tecnologia nesta clássica. A introdução da tecnologia híbrida e com o recurso às quatro rodas motrizes. Nova aposta ganha, apesar do enorme risco da estreia desta nova tecnologia no desporto automóvel mundial. A designação agora passou a ser R18 TDI e-Tron Quattro Hybrid (imagem de baixo).
 2013 consagrou novamente este mesmo modelo e esta mesma tecnologia, numa versão com bastantes semelhanças com a do ano anterior (em baixo). Devo confessar que estas duas últimas versões, considero-as de linhas um pouco mais ao meu gosto, pois a primeira das versões capotadas da Audi, era-me de difícil degustação.
A Slot.It tem prometido hà já algum tempo esta mesma versão, igualmente fazendo parte da galeria dos vencedores de Le Mans e com a novidade de vir, à semelhança do modelo real, equipado com tracção às quatro. A parte híbrida não, mas em termos motrizes, proporcionar-se -à algo diferente do habitual neste mundo da velocidade à escala 1/32.
Agora falta o recente vencedor de Le Mans, algo que demorará ainda alguns meses até se poder contar com ele nas bancas de aquisição.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

BMW M1 Gr 5, mais um da Sideways

 A Sideways continua a sua linha de produção, não parecendo ressentir-se dos sinais de crise económica que têm abalado o mercado dos slot car. E dando continuidade às suas criações orientadas para os históricos e estrondosos modelo do Grupo 5, eis que nos chega o terceiro BMW M1, a engrossar uma já extensa lista de belas máquinas que nos preenchem o ego.
Trata-se do terceiro modelo BMW M1, mas corresponde a uma segunda e nova versão da marca alemã. Se as duas primeiras versões correspondiam a um mesmo modelo mas participante em provas distintas e correspondentes ao desenvolvimento expresso pelo preparador Schnitzer, o agora chegado demarca-se dos dois primeiros por se tratar de um modelo distinto, apesar da próxima aparência entre ambos. Foi a Sauber que desenvolveu esta nova versão e se mecânicamente surgiam algumas diferenças, em termos aerodinâmicos existem também pormenores distintivos.
 Este novo M1 representa a réplica do participante em Le Mans no ano de 1982. Estéticamente, este M1encontra-se muito interessante pela combinação de cores sustentadas nos principais sponsores "Olimpus" e "Crockford's".

 Analisemos comparativamente apenas duas das versões, uma vez que a terceira não deixa de ser uma repetição,apenas com a alteração da publicidade.
Existem sobretudo dois pormenores que poderão ressaltar à vista. São os casos dos guarda-lama traseiros e os ailron's. Quanto aos guarda-lama, é perceptível no modelo totalmente branco, observar-mos na secção frontal dos mesmos, tomadas de ar a toda a altura, enquanto a versão da Sauber se resume a  um progressivo disfarce até à porta, contemplando uma ténue tomada de ar em formato triangular. Na parte superior dos mesmos, a versão da Schnitzer detém grelhas de arejamento inexistentes na versão da Sauber.
 Os ailerons embora detendo a mesma superfície, divergem nas derivas verticais de sustentação da própria asa, sendo substancialmente maior no BMW branco.
Na parte superior do que corresponde ao capôt traseiro, ainda na versão branca existem igualmente um conjunto duplo de grelhas de arejamento da secção do motor.
Referir que o M1 agora chegado, contempla as características tomadas de gasolina existentes no modelos de Gr 4, nas pequenas janelas traseiras. Na versão Schnitzer, estas desapareceram.
 Em baixo, dá para perceber a divergência das formas do suporte do aileron.
As jantes serão outro dos factores a proporcionar um visual diferente. Ao invés dos característicos tampões, surge à vista o belo rendilhado a negro do centro das jantes BBS, a contrastar com a cromagem dos aros.
 Na parte frontal, os capôt's também se apresentam com algumas diferenças.
Na versão mais recente, existem duas lâminas longitudinais que vão da extremidade frontal até junto do pára-brisas. À laia de à parte, poderemos dizer que finalmente percebi o porquê da existência duns buraquinhos na parte superior das tampas dos faróis, que servem afinal nem mais nem menos, para fixar as lâminas agora chegadas na nova versão. Entre estas e a lateral limite dos guarda-lama, tanto num como noutro M1 existem grelhas de arejamento, mas distintas entre eles. Também no centro dos capôt's, na versão da Sauber há duas lâminas. A versão Schnitzer é totalmente livre surgindo num plano inferior uma placa totalmente negra.
 Nas traseiras que sendo totalmente iguais, poderemos ainda assim mencionar a existência de uns apêndices na parte superior dos guarda-lama, no modelo totalmente branco. O agora chegado encontra-se desprovido destas chapas de alumínio, apresentando-se completamente liso.
Deve-se chamar a atenção para o facto desta secção do mini-modelo se encontrar completamente errada, não correspondendo em nada à realidade. Esta versão não gastava os stop's originais e trata-se de um painel completamente liso duma extremidade à outra. Também gastava apenas um escape e não dois tal como representou a Sideways.


O que estará mal nesta nova reprodução?
A inexistência das dobradiças no cimo da capota
 A representação da tomada de ar lateral dos guarda-lama traseiros foi desenhada muito abaixo (provávelmente pensada para poderem futuramente editar outras versões), o que obrigou à representação do logo da "Crockford's" acima da mesma, quando esta deveria situar-se abaixo da entrada de ar.
Na imagem de baixo, dá para perceber o quão diferente é a traseira do modelo verdadeiro.
 As lâminas que existem no capôt da frente deveriam acabar em ângulo e na zona das tampas dos faróis e não interromper abruptamente nem tão no limite do mesmo. E se repararem, estas deveriam ter continuidade no spoiler frontal, mas a Sideways esqueceu-se.

 Os faróis que surgem integrados na grelha frontal, não deveriam encontrar-se no limite exterior. Entre o limite da grelha e estes, existem ainda no modelo real uns piscas. Estes foram esquecidos e o farol acabou por ocupar o lugar original dos mesmos. Note-se ainda que em Le Mans, este modelo usou faróis duplos, tal como se observa na última imagem deste artigo.
Também a tomada de ar que surge abaixo da grelha original do M1, encontra-se demasiado larga. Este deveria ser um pouco mais curta.
No entanto, estamos perante mais um belo exemplar trazido por este construtor que nos tem oferecido belíssimas obras.