quinta-feira, 2 de abril de 2015

Novo Nissan R89C - Slot.It


Depois de nos ter feito chegar a versão participante em Le Mans no ano de 1989 do Nissan R89C, a Slot.It prepara-se agora para nos disponibilizar a versão de 1990 do mesmo modelo japonês.
Tendo perdido as cores oficiais, estas foram substituídas por um cinza antracite, uma côr só e pouco comum em modelos de competição, mas que aliada ao branco que funcionou igualmente "quase" como côr única para os patrocínios que ornamentaram a decoração, poderemos afirmar que acabou por existir um inegável equilíbrio estético. Note-se que são poucos os patrocinadores que acrescentaram o vermelho a esta pobre mas funcional conjugação decorativa e onde por exemplo a Yokohama acrescenta essa côr no seu característico "Y" da marca.
E uma vez que se trata do mesmo modelo do ano anterior, pouco ou quase nada haveria a modificar. No entanto, a perda das tampas que cobrem as rodas posteriores conferem-lhe uma imagem renovada. Mas essa perda obrigou a novas formas do capôt traseiro, mesmo junto ao seu limite posterior, já que o acabamento do mesmo era proporcionado pelas tampas das cavas das rodas e agora é o próprio capôt a fazê-lo. Na imagem que abaixo se mostra, percebe-se perfeitamente como funcionava a tampa na primeira versão.


Mas este modelo utilizava um novo tipo de jantes e neste particular, a Slot.It não se preocupou em primar, tendo mantido as da anterior versão, cujo centro de reduzida dimensão retira em grande parte a verdadeira afinidade que este deveria ter com o modelo que lhe dá origem.
 Mas a Slot.It teve o cuidado de ornamentar com uma borda preta e com a simulação de rebites em ambas as janelas, algo que não acontecia na anterior versão.

Já o óculo frontal recebeu no contorno inferior uma banda extremamente larga a preto. Na verdade, existia apenas o friso preto que o liga à carroçaria. As antenas são algo que se encontra a mais na versão de 1990, são portanto inexistentes neste que estará para breve.
 E para completar o rol de pequenos e quase imperceptíveis erros, poderemos apontar mais três pequenas falhas. A grande abertura existente imediatamente antes da cava da roda posterior, deveria ter uma tampa com uma curva bastante pronunciada para o interior, mas foi mantido exactamente o mesmo esquema adoptado no modelo de 1989 e que se encontrava igualmente errada.
Mas mais imperceptível, encontram-se as tomadas de ar frontais, compostas por duas pequenas nas extremidades e duas de maiores dimensões na parte central e de formato rectangular e que na versão de 1989 eram na sua totalidade da mesma altura. Em 1990, as tomadas de ar centrais, foram reduzidas em termos de altura, mas na miniatura agora mostrada, foram erradamente mantidas.
Também as campânulas dos faróis da frente, surgem na mais recente versão, com nova terminação lateral. Deveriam acabar em bico lateralmente e não arredondadas como na primeira das versões. Basta olhar para as imagens do modelo real, para perceber a verdadeira forma que deveriam ter assumido.

 Mas no todo, estamos perante mais uma excelente reprodução que a Slot.It nos oferece.


 Nestas imagens, é possível verem-se alguns dos pormenores do modelo.
 Mecânicamente, as mesmas opções definidas pelo fabricante para os modelos do Grupo C e a carroçaria dentro dos mais actuais parâmetros de fabrico.



quinta-feira, 26 de março de 2015

FlySlot - Brabham BT 44

Encontra-se para breve a chegada de um dos mais ineressantes F1 da década de 70 por parte da FlySlot, o Brabham BT 44, sendo a réplica da participação no GP Alemanha no ano de 1975 e que teve como piloto o argentino Carlos Reutmann.
A imagem mostra-nos um modelo com arestas por limar, como é o caso das jantes que correspondem às do March já editado por este fabricante.
 Na imagem de baixo do modelo participante no Campeonato do Mundo mas do ano de 1974, pode ver-se o tipo de jante correspondente ao modelo em questão.

Campeonato Grupo 5, já começou


Pois foi com grande animação que se iniciou a primeiras das cinco provas que compõem este campeonato destinado aos fantásticos Gr.5.

Mas à última da hora, não faltava quem deitasse ainda a mão na massa, para conseguir dar mais aquele toque que se impunha

Pai e filho lá se entendiam na melhor preparação também.

Entretanto a assitência mantinha-se firme, à espera do início das provas.

Parque fechado "cerrado", era hora de verificações como forma de controlo das preparações.


Paulo Mendes em Capri, abria as hostilidades da qualificação.


Seguiu-se-lhe Rui Mota, igualmente em Ford Capri.
David Azevedo foi o terceiro a ir para a pista, também apostando no mesmo tipo de máquina.

O primeiro não Ford era Marco Silva em BMW M1.

Nuno Aguilar e a sua habitual boa disposição, estreavam o Ferrari 512 BB, naquele que se constituía como a grande incógnita.

David Fernandes era o único dos participantes a fazer a sua opção recair no único modelo do fabricante Scaleauto.

Luís Azevedo de regresso às competições, apostava também nas aptidões do Ford Capri.

César Amorim apoiava-se no modelo utilizado pelo seu pai na época passada, ou seja, mais um Ford Capri.

Ricardo Ferreira mantinha-se igualmente fiel ao modelo da oval azul.

Francisco Matos participava com um Porsche 935/78, Moby Dick.

O Sr. Campos munia-se na sua estreia nesta classe, de um BMW M1.

E Augusto Amorim recorria à estreia do Lancia Beta, no que constituía uma verdadeira incógnita.

Embora o melhor registo tivesse sido igualado tanto por Paulo Mendes como por Luís Azevedo, a pole haveria de ser atribuída a este último, por ter estabelecido o segundo melhor registo de entre os dois.
Estabelecidas as mangas, era hora do tiro de partida para mais um início de campeonato.
O Ferrari 512 BB, constituía sem dúvida, a grande curiosidade da jornada.

E lá se aprontaram de comando na mão, os homens que iniciariam a contenda.



A habitual animação não faltou, claro, entre os participantes...
E o relato da prova poderia resumir-se a um incontestável domínio por parte de Paulo Mendes e do seu Ford Capri, apesar de Luís Azevedo tudo ter feito para contrariar esta superioridade e que o haveria de posicionar na segunda posição da classificação geral. Sem hipóteses de rivalizar com estes dois, estava Augusto Amorim e que se via em palpos de aranha para se conseguir superiorizar àquele que haveria de ser a surpresa da jornada, o seu próprio filho. César Amorim excedeu-se, vindo a  rubricar um andamento absolutamente fora de série, o que no final, o deixava a apenas uma volta do seu pai.
Ricardo Ferreira foi surpreendido por este jovem que o relegou para o quinto lugar. David Fernandes com o único modelo da Scaleauto conseguiu ficar com o mesmo número de voltas que Ricardo Ferreira e Marco Silva com apenas menos uma volta e a ocupar a sétima posição, acabaria por ser a segunda surpresa deste arranque de campeonato. Mas com as mesmas voltas deste último, posicionava-se David Azevedo que se superiorizava por sua vez a Rui Mota por uma volta de diferença. O de´cimo lugar pertenceu a Nuno Aguilar e o seu Ferrari 512 BB, seguindo-se-lhe Carlos Campos e a fechar, Francisco Matos, a acusar o tempo em que tem estado parado.
Uma jornada bem renhida pela conquista dos inúmeros lugares, onde para já os Ford Capri se mostraram como sendo os mais fortes, mas onde o BMW M1 parece ter algo a provar. A falte de preparação do Ferrari 512 BB, não permite para já grandes ilações, apesar de ter demonstrado algum potencial.
A vêr vamos o que a segunda jornada nos reserva, pois creio que a espicaçada concorrência poderá querer demonstrar evolução.
Sem dúvida alguma, Paulo Mendes, César Amorim e Marco Silva, foram os homens deste arranque de campeonato.
No pódio, não deixava de ser também surpresa a presença de Augusto Amorim, pois o Lancia Beta parece estar uns furos abaixo dos mais competitivos Ford Capri e BMW M1.