sexta-feira, 15 de julho de 2016

Policar - E chegou o F40

O Ferrari F40 era com alguma naturalidade ansiado, já que embora nosso conhecido por intermédio da Slot.It e muito embora o modelo da Policar tenha a mesma origem, era um modelo descontinuado enquanto ostentava o nome do primeiro fabricante.
Mas as suas características dinâmicas julga-se, poderão dele fazer um excelente modelo GT e que poderá por essa razão e muito naturalmente, rivalizar com as mais recentes produções da mesma categoria de outros fabricantes.
 A versão escolhida foi a de Road América no ano de 1990 e onde se classificaria na segunda posição.
 Estamos perante uma versão ao mesmo nível das de produção Slot.It, mas com algumas evoluções, mas também algum recuo.
 O modelo em si não espante, pois já o conhecíamos bem. Mantém a mesma qualidade que já se lhe conhecia, mas a carroçaria surge com uma pequena novidade, que não tira nem põe qualquer performance adicional.
 Ao mesmo tempo, essa pequena modificação ficará para os mais entendidos a justificarem, pois parece-me não haver relação alguma entre esta modificação e a realidade.
 O pequeno capôt frontal onde se situa parte do dorsal 40, recebeu agora três derivas verticais, ao invés da única conhecida e apresentada em todas as anteriores edições.
 Na verdade, não consegui encontrar nenhuma imagem do modelo real, que comprovasse este pormenor alterado. E no entanto, as versões de Road América e Topeka receberam no capôt frontal e acima das rodas, grelhas de arejamento do ar que circula por dentro das cavas. Mas afinal, na miniatura estas não constam.
Outro pormenor de incorrecção, prende-se com a janela do lado direito. Como se torna possível observar na imagem que abaixo se mostra, a janela direita tem o mais comum sistema de abertura adoptado nestes modelos de competição. Já no lado esquerdo, surge a característica rede de protecção muito usada nos campeonatos norte americanos. Na miniatura, optou-se pela utilização da rede em ambas as janelas, o que representa numa incorrecção do lado direito.
Em baixo e por comparação, poderemos verificar como as primeiras versões tinham apenas uma desses derivas verticais.
 Façamos agora um comparativo com a versão original da Slot.It e com o agora chegado da Policar, para vêr o que foi evoluído entre ambas as edições.
 O chassis, foi sujeito a uma revisão completa. Recebe agora originalmente um berço para motor de caixa pequena, mas em posição sidewinder. Inicialmente, este vinha em berço com montagem do motor inline. Embora ambos os chassis possibilitem a montagem de berço de motor em posição anglewinder, exclui-se incompreensivelmente a possibilidade de montagem de suspensões laterais.

 A imagem de baixo mostra-nos melhor a diferença entre ambos os capôt's centrais, mas mostra também a ausência dos esticadores que vão da frente até ao lábio mais inferior, na versão Policar. A versão verdadeira, contempla os ditos esticadores.

 As diferentes janelas, em ambos os casos.



 Se do lado direito a versão da Policar se encontra incorrecta, já do lado esquerdo ambos se encontram correctos.
 Na traseira, a versão Policar perde o gancho do reboque, uma irrealidade.


 Na frente, o gancho do reboque é igualmente suprimido, mas aqui de acordo com a realidade.
A imagem de cima mostra-nos uma outra incorrecção, já que a parte mais inferior do lábio frontal deveria ser preta, mas a Policar absteve-se de aperfeiçoar esse pormenor.

Abordemos agora a questão dos pesos. Terão também aqui  havido alterações?
Sim, também aqui houve trabalho de casa. A Slot.It continua a surpreender neste particular, pois tem sido uma constante o trabalho neste sentido, em quase todos os seus modelos. E de 76.3gr. que o F40 tinha originalmente, este passou agora para uns incríveis 69.1gr.
Analkisemos então, de onde virá a diferença. Muito deste ganho, provirá da adopção do motor em posição sidewinder. Conseguiu-se assim suprimir a mais pesada cremalheira com centro em latão, adoptando-se uma cremalheira quase totalmente plástica. Mas também seganhou, à custa duma pequeno ratoeira que nos pregara. É que as jantes traseiras são agora plásticas e de encaixe no eixo por pressão. Algo absolutamente desagradável e que não irá certamente ao encontro dos apaixonados das competições.Além disso, isto começava a caír em desuso.

 E as carroçarias? Aqui sim, trata-se de um ganho efectivo e onde se desceu de 23.2 gr. para 21.9gr. Aqui somos obrigados a tirar o chapéu a mais esta bela cartada da Slot.It. O que parecia quase impossível, dada a já extrema fragilidade deste órgão, parece não ter constituído obstáculo a este sempre surpreendente fabricante

 Mas é de facto no chassis que reside a maior disparidade em termos de peso, entre ambas as edições.
Parabéns Policar (Slot.It), por rejuvenescerem este ícone do cavalinho italiano.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Slot.It - A estreia nos DTM

O Alfa Romeo 155 V6, foi um dos protagonistas dos disputadíssimos campeonatos DTM no ano de 1993. Aliás, tratou-se de uma das máquinas que maior interesse despertou na massa de adeptos da modalidade, já que a tracção integral de que era dotado, constituía novidade nesta época.

 Agora esta pérola transalpina chega-nos ao slot por intermédio da sempre inovadora Slot.It, que aborda assim pela primeira vez a entrada no mundo dos DTM nos seus catálogos. Embora não seja o primeiro destes Alfa a chegar às pistas de plástico, será certamente a primeira vez que veremos uma destas máquinas com "dotes" absolutamente desportivos, já que a Slot.It nos habituou a não fazer a coisa por menos.
 Intriga-nos no entanto encontrar-se já na forja outra das preciosidades deste campeonato, o Opel Calibra, anunciado como equipado com o revolucionário sistema de tracção integral desenvolvido pelo próprio fabricante, enquanto este nos chegará apenas com a mais convencional tracção traseira. Relembro que também este havia sido inicialmente anunciado como modelo de tracção total e afinal..... Será que o Calibra virá mesmo de série com tracção integral? Então, nesse caso, porque não este Alfa também? Mas a hipótese da tracção 4X4 no Alfa não foi de todo descartada, já que serão comercializados os componentes que o capacitarão de tracção total e que o aproximará da versão real.
Mas diga-se em abono da verdade, que muito provávelmente poderemos tirar maior partido destes pequenos bólides enquanto a sua tracção se fizer apenas ao eixo traseiro, algo que nos agradará pela certa muito mais.
 E enquanto maqueta, as imagens mostram-nos um modelo dotado de linhas muito bem reproduzidas e onde não faltam deliciosos pormenores.
Recorrente e pela negativa, estará a falta de acerto entre as rodas e as correspondentes cavas da carroçaria.


Sobretudo do lado esquerdo do modelo, percebe-se que a roda traseira não se apresenta em perfeita sintonia com o arco da carroçaria. Por essa razão, o pneu encontra-se muito próximo desta na parte mais recuada, algo que poderá causar alguns problemas na hora da sua preparação, já que recorrendo-se à basculação como forma de afinação, estas poderão indesejadamente tocar na carroçaria.

 Mas estamos perante um encanto de modelo onde a fidelidade parece ter sido levada muito a sério, o que nos agradará sempre bastante.




 Um novo motor de caixa pequena, o MX15 (V12/4) com 21.000 rpm, equipará esta nova série, montado num berço para motor em posição inline, algo que concordamos em absoluto, para que a apróximação a modelos obviamente mais competitivos, não aconteça.
Incompreensivelmente, a Slot.It equipa estes modelos com pneus de menor dimensão à frente, algo que na realidade não acontecia.
 A nova disposição mecânica a fazer lembrar a opção de série dos modelos de Grupo C, mas que neste caso o chassis acaba por não permitir qualquer outra opção que não esta, ao contrário dos protótipos de Grupo C.
 A carroçaria permite adivinhar o imenso trabalho tido pela Slot.it, no sentido de uma maior eficiência em termos de peso final.


E a rebentar estarão pois mais versões deste bem conseguida Alfa Romeo 155 V6TI.

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Sideways, mais um Beta


A Sideways aproveita esta época em que as novidades se mostram menos efervescentes, para nos fazer chegar mais uma versão do Lancia Beta Montecarlo. 
 E que modelo este, já que aos seus comandos estiveram Gilles Villeneuve / Walter Rohrl / Christian Geistdorfer, uma super tripla de respeito que participou no Giro D´Itália de 1979, mas que acabaria a mesma desqualificado.
 Mas apesar do seu excelente aspecto, este modelo não corresponde a coisa nenhuma. É que os Beta que participaram nesta prova, eram os de capôt traseiro curto. Além disso, uma série de pormenores vão marcando as diferenças para o mais convencional Beta de Gr. 5.
Poderemos enumerar como pormenores marcantes e diferenciadores, para além dum capôt curto e bastante distintivo, a peça situada entre este e a porta, surge com novo desenho na parte correspondente à entrada de ar para os radiadores, acrescentando-se também na parte superior, uma tomada de ar extraordinária e em formato triangular. Neste particular, a Sideways manteve a forma original dos Beta, simulando esta entrada de ar com uma pintura a preto.
Também os habituais piscas laterais frontais deveriam ter desaparecido, para dar lugar à sua inclusão mesmo à frente e abaixo da extremidade mais externa da grelha onde se incluem os faróis. Estes foram montados em posição longitudinal, pela existência das tomadas de ar para os travões.
Uma pena este verdadeiro barrete que este fabricante com créditos firmados nos tenta enfiar, pois trata-se de um modelo que arrasta consigo um significado muito especial.

Algumas imagens desta histórica participação dos Beta modificados.