domingo, 24 de setembro de 2017

O "flopzinho" da Sideways


 Da parte da Sideways chega mais um Ferrari 512 BB, tido apenas como 512BB, dado não lhes ser permitido o uso da palavra "Ferrari", bem como o uso dos símbolos deste construtor transalpino. Em seu lugar, surge a sua simulação mas pleno da côr amarela. É no entanto perceptível debaixo dessa côr, a existência de algo com o desenho de um cavalo. Será que após raspagem desta camada superior, nos surgirá aquilo de que gostaríamos de usufruir?
 Mas o modelo encontra-se ao nível dos restantes já nossos conhecidos, representando este a versão inscrita pela "EMKA Productions" na categoria IMSA em Le Mans no ano de 1980 e tripulado pelos pilotos Steve O'Rourke / Richard Down / Simon Phillips, tendo completado a mesma na 23ª posição.
Alguns incidentes de corrida obrigariam esta equipa a recorrer a componentes de outro Ferrari semelhante ao que teve ainda de se recorrer a bastante fita adesiva para melhor fixação de partes dos componentes da sua carroçaria. A imagem final não seria de todo interessante, mas o objectivo maior acabaria por vir a ser cumprido.

 A reprodução decorativa por parte do fabricante da miniatura encontra-se de nível razoável, podendo contudo ter-se representado o friso branco que contorna a tomada de ar lateral de modo mais fino, mas correspondendo no geral agradávelmente, mas....

 .....mas com uma tremenda borrada a manchar a escrita toda. Não é que se esqueceram da decoração traseira dos guarda-lama? Os símbolos da "Shell", "Sev Marchal" e "ap Lockheed" ficaram-se pelo esquecimento... e o remedeio encontrado passa muito pelo badalhoco. Impressão numa película transparente mas bastante grossa, foi o que se terá arranjado como solução. Se do lado direito até poderá passar mais imperceptível, do lado esquerdo isso não se torna mesmo possível. Uma vergonha...


Slot.It de marcha-à-ré...

 
Por parte da Slot.It, deu-se a chegada de mais um Alfa Romeo 33/3. Trata-se de uma versão levada a Buenos Aires e que teve como protagonista ao volante, Nino Vaccarella, o vencedor do "Giro D'Itália" no ano anterior em parceria com C. Pairetti. Curiosamente, a decoração corresponde exactamente à mesma do modelo vencedor da clássica italiana, o que levará a supôr tratar-se exactamente do mesmo modelo. A distingui-los, os característios dorsais da prova argentina e o acrescento dos logótipos da bebida "Cinzano".
Mas comparemo-lo agora com anteriores edições até nós chegadas por parte deste mesmo fabricante.
 Lado-a-lado com aquele que constituiu a primeira versão editada e fácilmente reconhecível pela adopção de grupo óptico, ressalta imediatamente um desfasamento entre este novato e as restantes versões editadas, no que toca à tonalidade da côr vermelha. Significativamente mais claro e a fazer lembrar mais a tonalidade dos Ferrari daquela mesma época, leva-me a supôr que a Slot.It terá aqui cometido um tremendo erro, já que esta marca se identifica habitualmente por um vermelho carregado, tal como se vê no modelo com o dorsal 34. E a terem na verdade falhado, trata-se de um erro verdadeiramente clamoroso e imperdoável.
 Mas atentemos agora a outras questões e comecemos então pelos pêsos apresentados por cada um deles. Sabemos que é apanágio deste fabricante, trabalhar consecutivamente esta matéria, pelo que não nos surpreende que entre ambos haja uma vantagem de 3,1 gr favorável ao participante na Argentina.

 Mas como mecânicamente existen diferenças, com distintos berços e o mesmo acontecendo por exemplo com os patilhões, talvez valha a pena separar em cada um, a parte mecânica das suas carroçarias.

 Confirma-se pois que existiu trabalho de emagrecimento entre uma e outra carroçarias, podendo haver também a considerar, a questão da inclusão dos faróis no modelo da primeira série.

 O capôt traseiro que constitui uma peça independente da restante carroçaria, fixa-se agora de modo distinto, percebendo-se estar aí algum do ganho, dividido naturalmente pelo desaparecimento do conjunto óptico que inclui quatro faróis.

A versão de Can-Am é a única até agora até nós chegada, a surgir com o capôt-motor modificado. Na parte mais recuada do mesmo, este encontra-se agora totalmente fechado através da continuação do contorno das rodas, como ainda pela inclusão de grelhas na parte mais recuadas. Para além do singular aspecto que lhe confere, haverá naturalmente que se considerar algum acrescento de pêso, o que verificaremos seguidamente.

 Compreensivelmente, o que havíamos suposto confirma-se, muito embora tenha havido um ganho de 0,1gr relativamente à primeira versão, certamente por culpa da inclusão dos faróis, já que todo o restante conceito terá sido mantido, tal como a fixação do capôt traseiro à restante parte da carroçaria.
 E pesada separadamente do conjunto mecânico, certificamo-nos de que esta é mais leve do que a da primeira série, mas 1,3gr mais pesada do que a mais recente das carroçarias

Peguemos agora num modelo de série mais recente mas há mais tempo editado e comparemo-los na tentativa de detectar diferenças. À excepção da utilização de novos parafusos, mecânicamente tudo o resto se mantém entre eles absolutamente inalterado. Pesemos-lo então. O registo de 61,6gr que nos surge agora com este Alfa acaba por ser 0,2gr mais favorável. Aqui surge o primeiro alerta que acaba por contrariar o princípio deste fabricante, de que cada modelo que se segue, será igual ou melhor do que os anteriormente editados. Mas aqui parece ter existido um revés. Pesemos então as carroçarias, para que se perceba de onde virá o dispensável acréscimo.
 14,1 contra 14,3gr revela o facto de que afinal a diferença acontece mesmo ao nível das carroçarias. Olhemos então para ambas, qual detective, já que exteriormente tudo parece similar.

 Sim, parece, mas um olhar um pouco mais atento, permite reparar que a posição dos pilotos não é exactamente a mesma. Agora surge um piloto mais alto e inicialmente permitia-me especular um pouco, se tal teria a vêr apenas com a diferenciação dos capacetes. Mas a posição dos corpos parecia mais a razão da diferença.

 Observadas então interiormente, confirmava-se o mesmo tipo de fixação do capôt traseiro, mas permite-se também perceber que afinal a placa porta-piloto é absolutamente distinta. Por uma qualquer desconhecida razão, a Slot.It abandonou a placa em que as pernas se encontravam esculpidas na mesma placa e passou a inserir um boneco de tronco e pernas independentes da mesma. E este pequeno pormenor fará toda a diferença.
 O porquê disto, é que constitui para mim um enigma. Afinal, porquê este retrocesso?
Bom, esqueçamos isso e consideremos que afinal, está aí mais um Alfa para os amantes da marca, algo que será certamente positivo, dado o enriquecimento das colecções. Pena este raio desta côr....

terça-feira, 19 de setembro de 2017

As novidades Sideways - e eis que está aí o Lamborghini Huracan

 Parece que finalmente o Lamborghini Huracan de origem Sideways verá a luz do dia. Numa altura em que está também para chegar o Lamborghini Gallardo da Arrow Slot, poderemos dentro de pouco tempo perceber a valia de cada um deles.

 E o primeiro modelo de grupo 5 deste fabricante, o Ford Capri, verá chegar o seu nono modelo, no que parece estar a tratar-se do seu verdadeiro cavalo de batalha.
 Da marca Lancia, veremos dois distintos exemplares, um Beta e um Stratos. Quanto ao Beta, trata-se de uma aparente repetição, mas trata-se de outro dos três participantes de Le Mans. Já o Stratos, recebe uma nova decoração, já que perde as côres da "Marlboro" por substituição das da "Alitalia"

 Da Porsche, mais um Moby Dick e mais um 935 K2, este último já há muito anunciado. Estão pois alguns belos exemplares na forja, mas sem dúvida que é o Lamborghini que permite as mais altas expectativas.

sábado, 16 de setembro de 2017

Irreverências...

 As duas hippies da Superslot. Sim, são as duas Volkswagen Camper editadas pela Scalextric/Superslot, ligadas às décadas de 60/70 do século passado. Representado a geração da irreverência daquela época, este fabricante trouxe-nos já dois desses hinos para os slot cars. Pouco mais do que própriamente esse significado nos trarão, mas são muito bonitas....

Decoração interessante

 A Flyslot editou mais um dos bonitos militantes dos campeonatos automobilísticos da África do Sul, mais um Chevron B21. De interessante nele, encontra-se a sua curiosa decoração e a sua real eficiência estética.
E no meu ponto de vista, esta curiosa simplicidade funciona às mil maravilhas.



As correcções que o tempo obriga

Na primeira era da Fly, isto é, antes desta marca ter desaparecido para retomar mais tarde com o actual nome de Flyslot, aquele fabricante havia editado tanto o Chevron B19 na sua série paralela, a "GB Track", como ainda o Lola T70 na sua série corrente, Fly, sob as cores do "Team Gunston". Tratava-se de um bem sucedido Team sul-africano e que tive a sorte e prazer de os poder ter visto in loco em competição pura, tanto ao nível dos Sport Protótipos como mesmo no capítulo da Formula 1. Não perdi o ensejo de os adquirir na época assim que chegaram ao mercado, pois a bela imagem daqueles modelos permanecia em memória como esplêndidas recordações de adolescência.
 Muito recentemente e apesar de se tratarem de versões correspondentes a participações distintas, as mesmas decorações surgiram nos mesmos modelos, ainda que relativamente ao Chevron se tivesse passado da versão B19 para a B21, com uma extraordinária correcção cromática. Em boa hora a Flyslot o fez, pois para além a exigência de exactidão, cada um deles acabaria por se tornar muito mais apelativo, dado tratar-se de um laranja vivo e muito bonito.



 Quanto ao Lola,este acabaria por receber um ganho extra, já que a introdução da mesma côr nas suas jantes, contribuem para uma imagem verdadeiramente fantástica.

 Comparemos agora ambas as versões quando colocados lado-a-lado com os correspondentes modelos. Percebe-se agora melhor, a diferença entre eles e o que se ganhou em termos estéticos. Verdadeiramente surpreendente....