terça-feira, 17 de março de 2020

NSU TT, encanta à escala 1/32 e 1/24

 O NSU TT fez parte das produções tanto à escala 1/32, como o fez a Revell/Monogram, como à escala 1/24, mais recentemente trazido pela BRM/TTS. E qualquer deles é um encanto, apesar de ser mais conveniente a aquisição à escala 1/24, pelas potencialidades dinâmicas que deles poderemos extrair.

 E em termos de escala, ambos estarão perto das cotas correctas, mas os mais pequenitos encontram-se mais pormenorizados e por isso, mais requintados. Mas ambas se encontram primorosamente representadas, no que acabam por constituir quase preciosidades, dado o encanto neles contido.
E estarão ambos os fabricantes de parabéns, pois o seu lugar no mundo dos modelos reais, é de facto valioso.

Os Mustang da Sideways e os que deviam vir também...

 A última decoração editada sobre o Ford Mustang de Gr.5, por parte da Sideways.


 A segunda edição da Sideways do Ford Mustang, trazia-nos o mesmo patrocinador "Miller", mas sobre grande predominancia da côr branca.



 E a primeira, branco e azul, apenas as côres da Ford, com um resultado muito bonito.



 
 A versão "Gulf" é um extra, mas de indiscutível bom gosto.


E agora, será que veremos chegar estes?




Hummer - Slot Art

 A fantástica máquina com que Robby Gordon fazia as delícias de público e fotógrafos, um verdadeiro monstro saltitante inscrito na categoria dos Buggy's pela tracção se fazer exclusivamente ao eixo traseiro e inscrito na edição de 2012 da prova Paris-Dakar, foi trazida ao mundo dos slot car através das produções artesanais e em resina, sendo também uma produção limitada a 150 exemplares pela SlotArt.
Das três propostas oferecidas pelo fabricante, todo montado, pré-pintado ou kit básico, partiu-se para a criação agora mostrada através da segunda opção, dada a dificuldade de acerto da côr, visto tratar-se de uma tonalidade berrante e demasiado específica. Mas era necessário posteriormente completar o modelo através da pintura de todos os pormenores, sobretudo a preto e rebites a prateado, bem como a respectiva montagem de alguns elementos, como os vidros, habitáculo, palas das rodas, a simulação dos pneus suplentes na traseira e respectiva estrutura de suporte, espelhos retrovisores, mas sobretudo, trabalhá-las de modo a aperfeiçoar as formas, fornecidas ainda em resina algo tosca destes acessórios.
 A simulação das jantes, igualmente fornecidas no kit, são também em resina. Mas ocorreu um percalço neste fornecimento, dado que uma das jantes chegava em dimensão mais avantajada, impossibilitando-a de se encaixar nas jantes não fornecidas no kit e que acabariam por ser de origem Mitoos. Contactado o fabricante, houve necessidade apenas de dar tempo para que se conseguisse novo lote da mesma côr, para que assim não acontecessem diferentes tonalidades no mesmo modelo, ao que aconteceria pronto reenvio deste pequeno mas imprescindível, acessório.
Depois era necessário dar-lhe a respectiva pintura da parte preta de maneira a deixar apenas o aro na côr base e pintar também o pormenor que permitia fazer o enchimento ou o esvaziamento da pressão dos pneus, a partir do habitáculo e em andamento.
 O peso da carroçaria e ainda sem o respectivo habitáculo, uma parte igualmente pesada, era já considerável e desmotivador de qualquer veleidade em aproveitar esta pequena besta para as competições de slot.

 O início do acabamento da simulação das jantes, prendia-se com o preenchimento do miolo das mesmas na côr preta. Depois era necessário dedicar alguma atenção aos pormenores, como a mangueira de enchimento e ainda os rebites existentes em toda a circunferência do aro das jantes.

 Alguns pormenores mais a prateado, fazem parte de um acabamento melhorado.
 Também na frente, uma espécie de avental preto, era seguro à carroçaria por rebites prateados.


 Atrás, as grandes palas eram suportadas por uma estrutura que teve de ser totalmente feita. Na parte mais central das jantes, pode ser observado noutra côr, o pormenor que permitia variar a pressão dos pneus, em pleno andamento. 
Através de imagem inferior, torna-se possível a observação da grande estrutura tubular que suportava um pneu suplente de cada lado.
 A mecânica aconselhada pelo fabricante, era a proveniente da Pick-Up Ford do fabricante Ninco, solução pela qual acabaria por optar, dada a diminuição de custos, por corresponder mais à realidade, visto tratar-se igualmente de um tracção traseira e ainda, porque este não passaria nunca de mais um modelo vocacionado para as estantes, onde as exigências dinâmicas não acontecem. A sua adaptação foi simples, visto a distância entre eixos corresponder com total exactidão. Apenas foram revistas as molas dos amortecedores, recebeu uma cremalheira de aperto Offset para compensar o desalinhamento entre os eixos das rodas e do motor, e jantes igualmente de aperto. O braço do patilhão foi também substituído por outro de maior comprimento.
Outra das vantagens da opção por este chassis básico e barato, foi permitir posteriormente que se conseguisse fixar numa base igualmente Ninco, onde ficará perfeitamente fixo e seguro dentro da caixa acrílica.



 E assim se reuniram três versões de um fantástico modelo que teve como argumentos para a sua existência, razões bélicas. Power Slot, SCX e Slot Art, encontram-se de parabéns por nos terem trazido um modelo cuja história o liga tanto a razões militares, de lazer, ou mesmo competitivas, como é o caso desta extraordinária produção um pouco mais artesanal do que as restantes, mas suficientemente exuberante para ter lugar em qualquer colecção da especialidade.
 Hummer H1, H2 e Proto, já não passam uns sem os outros....

segunda-feira, 16 de março de 2020

DTM, para os mais atrevidos

Nesta fase conturbada e manifestamente dominada por um monstro invisivel, ainda antes das restrições governamentais obrigatórias mas onde a consciência poderia exigir alguma prudência, alguns dos pilotos mais atrevidos do Guimarães Slot Clube, acabariam por marcar presença de acordo com a data estipulada por calendário, para assim iniciar a segunda jornada de um campeonato destinado a modelos do DTM e composto por um total de cinco provas.
Mas dado o exíguo número de pilotos presentes e para que também não se desse por perdida a deslocação com fins competitivos, resolveriam os presentes partir para uma jornada com cariz mais descontraído. E assim, a fórmula pela qual se optaria para a brincadeira, seria uma participação com ausência de pistadores. A competitividade manter-se-ía, mas cada despiste custaria uma corrida sobre duas pernas como forma única de se conseguir a recolocação do seu modelo para a continuidade da guerra.
E iniciada a batalha, percebia-se que ninguém teria interiorizado muito bem o conceito da brincadeira. E era vê-los a competir como se o mundo fosse acabar em breve. E é claro, lá começaram a surgir os despistes, uns atrás dos outros e umas penosas corridas escadas abaixo, escadas acima... 
Quem se ria por baixo do bigode era Rui Mota, que poupando-se a estes indesejados esforços, lá se mantinha numa toada que permitia a manutenção do seu "beículo" dentro do trilho....

Uns tiravam casacos, outros queixavam-se de que já transpiravam, mas qual era o corajoso que diminuía o ritmo do gatilho?
Ninguém se dava por vencido e ainda que lhes custasse mais uns degraus para baixo e para cima, continuavam a marcar uma toada de vivo ataque.
E no final, era mesmo Rui Mota quem ria mais alto, seguido do vencedor da jornada inaugural, Miguel Sousa e Ricardo Moura. Estes acabariam por ser os conquistadores dos degraus do pódio. Depois, viriam Frasco Leite, Miguel Antunes, Filipe Carreiro e o desistente, André Ferreira (a idade não perdoa).

No pódio dos modelos, tudo a monte e fé em Deus.


Uma jornada de descompressão e onde a diversão foi o ponto máximo a enaltecer.
Obrigado comparsas da diversão....