domingo, 11 de março de 2012

Já experimentamos.....

 Chegou-nos às mãos um dos mais recentes produtos direcionados para o Slot, um dos modelos de produção Kyosho e que com a designação Dslot43, indica que se trata de um modelo à escala 1/43. E chegou-nos pela gentil amabilidade de António Morgado que nos emprestou este seu novo brinquedo, justamente para uma resenha sobre o seu valor enquanto modelo de Slot.
 Habituados que estamos a ver esta escala inteiramente direcionada para o colecionismo estático, assalta-nos de imediato uma estranha sensação de que algo não está bem. Um pouco maiores os modelos com que costumamos praticar a modalidade, fica-nos de imediato a ideia de que estamos perante um brinquedo para putos....
 Começa-se então a apreciação geral da sua carroçaria e eu como verdadeiro apreciador deste modelo em particular, começo a perceber que este Porsche 917K, até se encontra num nível de reprodução bastante interessante.
 Claro que aqui não se prima ao mesmo nível de um grande fabricante de modelos estáticos, mas também os objetivos terão que ser compreendidos, pois são bem diferentes.
Estas duas imagens mostram-nos bem as diferenças de pormenores entre estes dois modelos. Mas o da imagem de baixo, não anda...

 Começando já a reconhecer não tratar-se tanto assim de um modelo para criancinhas, ficamos curiosos por descobrir a parte que faz dele um modelo que se mexe por si só.
 Visto por baixo, percebe-se então que estamos perante um carrito de Slot. Uma aparente mecânica simples mas que numa vista mais em pormenor, percebe-se que existe aqui alguma ciência.
 Não resisto a dar uma olhada ao mais intimo do seu interior, o que me leva a descobrir como se faz a desmontagem. Para tal, recorre-se apenas ao desaperto dos dois parafusos existentes na zona frontal e a traseira solta-se ao alargar a carroçaria junto às rodas de trás, libertando-se assim o chassis dos dois grampos existentes na carroçaria.

 Os parafusos da frente apertam num plástico que encaixa num segundo plástico que faz as vezes de radiador frontal.
 Atrás, a carroçaria contempla dois grampos laterais, onde o chassis faz o seu encaixe.

 O chassis denota um curioso sistema de suspensão que permite solidariamente, que o conjunto motor/eixo traseiro, funcionem na perfeição.

Testado na pista, esta pequena bala surpreendeu. Não havia modelo à escala 1/32, que se chegasse. Bem,eu estava munido de íman, é verdade, mas mesmo assim, atendendo às dimensões, surpreendeu verdadeiramente. Não se chegou a testar esta maquineta, desprovida de de imane, mas acreditamos que as suas performances baixem verdadeiramente.

3 comentários:

  1. sou favorável ao uso de imãs sob o argumento que, a escala as forças aerodinâmicas dos carros não correspondem, e os imãs se prestam a perfeição para este fim, além de em nada diminuirem o pilotar racing. Engana quem pensa que com imãs se tira o prazer de uma boa pilotagem. tentem conduzir verdadeiramente ao limite um carrinho de slot com imãs, achar o posicionamento tanto longitudinal quam em altura, o poder magnético e as diversas dimenções e formatos disponíveis no mercado, especialmente em pistas de madeira com contatos trançados. Aqui em minha cidade corremos sempre com eles, algumas vezes limitando a quantidade e posição, noutras liberando tudo. Nossos carros correm como uns aviões, e aí sim se revelam os pilotos. Temos entre nós o Marcio, recordista absoluto mundial numa Blue King oficial com asa, seu treino? As réplicas imantadas.Pensem um pouco antes das óbvias criticas esperadas desde já.

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  2. Olá Mota! Como sempre é um prazer inegualável contribuir para um pouco mais de sapiencia no nosso hobby. Mas porque não tiraste o iman? :)

    Amigo Mário: tempos houve em que se corria a classe de super magnéticos por cá. Por algum motivo estranho se deixou de correr. Mas lembro-me bem do principio da coisa: quanto mais um carro se agarra mais a gente quer que ele ande. É preciso imensa concentração e segurança para segurar o bicho. E as falhas pagam-se caro. Se calhar daí ter passado a moda... É a troika...

    Abraços!

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  3. Obrigado amigo Morgado, o que percebo aqui e aí é que com os imãs eu sempre consigo melhores tempos seja em Portugal, seja em França, Espanha, Itália ou Alemanha. O Portela da Trofa e o Sr. Cunha da Arrábida em Azeitão já conduziram alguns carros meus com imãs e nos dois casos diminuiram os records de cada uma das pistas. O Portela com um Audi R8c com dois imãs de neodímio na pista antiga da Trofa e o Sr. Cunha caiu dois décimos de segundo e o Sr. Cunha na nova pista do piso térreo da Arrábida caiu quase 3 décimos de segundo no record. Então, esta proposição de um carro mais solto é relativa, não?
    Concordo que a velocidade máxima em reta é menor, mas o ganho em curvas de baixa e média compensa enormemente, e não significa que o carro seja mais seguro, talvez até seja menos, pois um deslize na curva voce estatela o carro na parede com muito maior velocidade, concorda? Esta discussão dos imãs me parece coisa para mais tempo e pessoalmente, e como anseio o dia de privar de seu convívio. Outra vez, obrigado pela gentileza da atenção, um dia ainda chego aí.

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