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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Venha lá mais um .......

.....venha lá mais um ...... e que seja um Porsche!
 Pois é, a Sideways já nos brindou com a edição da primeira versão do Lancia Beta Montecarlo de Gr.5, não deixando margem para dúvidas, quanto à qualidade das suas edições.
 O primeiro modelo editado, o Ford Capri, mostrou ser tanto uma bela peça de colecção, como demonstrou já também, grandes aptidões dinâmicas. Do agora chegado, esperam-se performances capazes de com ele rfivalizar.
Mas para já, é a questão estética que poderá receber o nosso veredicto, ao mesmo tempo que num frente-a-frente com o seu rival, nos permitirá uma empírica conclusão sobre qual será o merecedor da coroa de louros em termos de resultados competitivos.
 E o que se poderá dizer de imediato quanto a este puro sangue italiano, é que se trata de uma excelente peça para coleccionismo, com o pequeno senão de considerarmos que a sua frente deveria ser ligeiramente mais baixa, no que se refere à altura da própria carroçaria e não da altura ao solo.
E lado-a-lado, constacta-se que acaba por ser mais baixo, solo/capota, do que o modelo da oval azul.
 Vistos de traseira, a mesma certeza quanto às alturas de ambos. Sob este ângulo, o Lancia demonstra uma irrepreensível representação, onde o conjunto dos escapes surge soberbamente complementado pelos suportes de estrutura tubular. Claro que o conjunto mecânico, influenciou um melhoramento de outros pormenores do conjunto dos restantes órgãos.
 O comparativo lateral das frentes, mostra-nos grande equivalência e proximidade de alturas e até de distribuição de massas.
 Já a secção traseira demonstra imensa disparidade. Aspecto pouco conseguido no transalpino, situa-se na dimensão das rodas, que surgem muito pequenas para este tipo de carros. Contudo, a qualidade da borracha dos seus pneus, parece de melhor qualidade do que aquela que equipa o modelo americano e parece-nos mesmo até, ser de grande qualidade. Uns guarda-lama muito mais alongados, implicam maior quantidade de plástico para além do eixo traseiro e consequentemente, maior peso, o que por certo penalizará o seu desempenho em curva.
 O Ford Capri mostra um comprimento total superior ao do Lancia o que sugere a possibilidade de um peso superior, mas que não será nunca muito significativo e que poderá até não penalizar o carro americano.
 A distância entre eixos é no Ford superior, o que justifica o seu maior comprimento. Beneficiando disso, o seu patilhão encontra-se também numa posição mais alongada. Sabendo-se que aumentando a distância entre eixos e eixo traseiro/patilhão o comportamento a altas velocidades melhora, parece-nos que o Ford sairá neste particular, francamente beneficiado.

 O transalpino no entanto, beneficia da possibilidade de se poder aumentar a largura da via traseira, uma vez que existe uma folga significativa entre a roda e o guarda-lama, o que facilita esta regulação.
 Já o Ford, sendo aqui muito justo, não permite grande veleidades na hora da opção de pneus um pouco fora das medidas originais, o que o poderá penalizar numa preparação mais despreocupada.
 No computo geral, parece-nos mais fácil crer, que o Ford Capri ainda será o modelo a bater, tal como o foi na vida real.
E agora..... venha lá mais um ...... e que o próximo seja um Porsche!

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