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sábado, 21 de outubro de 2023

Sideways e o terceiro Ford GT de Le Mans 2019

A Sideways by Racer, faz-nos chegar a partir do final deste mês a terceira decoração com a referência SWCAR02B relativa à participação dos Ford GT oficiais em Le Mans, no ano de 2019. Note-se que as série A e C desta mesma referência se encontram já esgotadas.
Trata-se de um modelo bastante interessante e no qual nos parece este fabricante ter prestado pouca atenção relativamente à quantidade de versões até à data a terem sido editadas.
Quinto classificado na categoria dos LMGTE Pro e segundo de entre os Ford GT participantes, foi inscrito pela Ford Chip Ganassi Team USA, tendo tido como pilotos Ryan Briscoe, Scott Dixon e Richard Westbrook, tendo alcançado a vigésima quarta posição final e segundo melhor representante da marca americana.
Para além de alguns logótipos da Ford escondidos debaixo de autocolantes que deverão ser retirados, também a decoração lateral que inclui os números e restante publicidade, são facultados à parte para posterior colocação. E por uma questão de royalties, também a designação que lhe é atribuída passou a ser FGT, uma abreviatura do que seria natural, Ford GT.

sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Falar sobre o Ford GT - Sideways

Embora no ano de 2019 a Ford tivesse oficialmente marcado a sua presença na clássica de Le Mans seriamente apostada na vitória na Classe LM GTE PRO, haveria de pertencer à formação privada e inscrita na Classe LM GTE AM, o maior dos protagonismos que caberia às formações da oval azul.A equipa também ela norte americana Keating Motorsport, na qual se inscrevia como piloto o proprietário Ben Keating e ainda Jeroen Bleekmolen e Felipe Fraga, cedo assumiriam a liderança da classe, por volta da sétima hora de prova, muito embora tivessem passado por um despiste que os deixaria na gravilha e ainda por uma penalização causada pelo patinar das rodas traseiras à saída das boxes e traduzida num "stop and go". Não terão esses percalços sido suficientes para evitar a sua vitória na classe nesta edição de Le Mans, mas culminaria o resultado final com um volte face, perante a irregularidade do seu depósito de combustível detectado no final, que acabaria por ditar a sua desclassificação.A Sideways, bem como outros fabricantes já o haviam feito antes, deitaria a mão a um dos projectos de design aerodinâmico mais arrojados a que tenho assistido, quando a Ford consegui transformar o desenho de um modelo ganhador da década de 60 do passado século, num dos mais sofisticados modelos aerodinâmicos, sem que lhe tivesse retirado a mais pura identidade. A sua afunilada carroçaria no ponto mais recuado e que alberga o conjunto da sua motorização, foi um  verdadeiro trabalho de engenharia a todos os níveis. Mas deixaria este projecto e enquanto modelo dinâmico, a também difícil tarefa de o reproduzir à escala 1/32. Se as rivais marcas de slot se limitariam a belas reproduções mas equipadas de motor em linha, a Sideways foi mais longe ao apostar na sua recriação dotada dos mais recentes preceitos competitivos. Quer isto dizer, que associado a uma carroçaria trabalhada no sentido do maior aligeiramento do seu peso, encontramos um chassis com berço de motor independente, que admite a montagem de suspensões e colocação de motor em posição angular. E com toda a certeza, terão criado o seu melhor modelo da categoria GT, sobrando contudo agora, a incógnita relativa à sua competitividade relativamente à concorrência.Os seus grandes adversários surgem numa lista em que à cabeça surgirá o Ferrari da Black Arrow, mas haverá que contar com uns quantos da Scaleauto, como o Audi, Chevrolet Corvette ou Dodge Viper. Mas se os regulamentos se mostrarem permissivos, poderemos admitir na lista o já antigo Saleen  da Arrow Slot, um modelo que quando dotado de chassis 3D da Scaleauto, muito dele poderemos esperar também.Mas afinal, o que haverá a criticar neste novato?
A imagem que acima se mostra dum modelo de anterior edição mas que corresponde em absoluto à totalidade das características existentes entre ambos, permite-nos a observação da parede quase absolutamente vertical, da parte interior dos guarda-lama traseiros. Fez a Sideways um trabalho de excelência de deformação deste pormenor, abaulando-a muito ligeiramente, permitindo assim que essa mesma parede não interferisse com a existência da cremalheira, sem descaracterizar as puras linhas deste americano. Este era o principal problema a resolver na sua reprodução, já que as folgas rondarão as milésimas de milímetro, para que se permita um funcionamento perfeito e exemplar dos órgãos mecânicos.Ao nível da carroçaria, se foram descurados alguns pormenores que elevariam o nível final da reprodução e se também existem algumas imprecisões de pormenor, avalio no geral um excelente trabalho de reprodução das linhas deste Ford GT. Pela negativa fica algo já comum na realização da carroçaria do BMW M6 e que se prende com a fraca qualidade dos moldes, que resulta na existência de algumas rebarbas e imperfeição de algumas linhas da carroçaria.Mas como forma de contornar a falta de licenças, este Ford GT é comercializado sob o nome de FGT. Mas existiam outros factos a necessitarem de ser contornados, como os que se prendem com a própria decoração, onde o nome e o logótipo da Ford, não poderiam surgir. Assim sendo e tal como alguns fabricantes ousam, opta-se pela inclusão escondida, desses elementos. A imagem de cima, mostra a existência da palavra Ford tanto no pára-brisa como na faixa laranja da capota, mas na fotografia inferior, percebe-se encontrarem-se escondidas por faixas autocolantes.Em baixo e depois de retirados os respectivos autocolantes, já se torna possível a leitura de "Ford Performance" na capota e da palavra "Ford" no pára-brisa.Apenas terá ficado esquecido o símbolo oval da "Ford" existente na extremidade frontal e inserido na faixa laranja, situado entre os logótipos da "Wynn's" e da "Michelin". Afinal, algo que poderá ser colmatado, após alguma pesquisa em folhas de decalcomanias.
Como lapso de tampografia, a ausência do lado direito do modelo, do pequeno logótipo da "Qjets", existente acima do boneco da Michelin, tal como é mostrado aqui, dentro do circulo laranja.
E nas pistas, como será este novo Ford GT?
Apenas o confronto directo o dirá, apesar do aparente potencial que se percebe existir, mas prevejo que o Lamborghini da mesma origem não se encontrará à altura e terá no velhinho Ferrari da Black Arrow, um sério osso duro de roer. A favôr do Ferrari, está o menor peso, aliado a um conceito mecânico já com provas dadas. Mas a verdade é que a prática por vezes surpreende e como tal, venha de lá a competição para que se tirem as primeiras conclusões a valer.

quarta-feira, 22 de setembro de 2021

FGT, o novo Ford GT da Sideways

 
Da categoria GT3, que na categoria dos slot car se integra nos modelos GT, esta nova criação da Sideways, era há já muito esperada. Mas a espera parece que valeu a pena...
Fornecido de base e há imagem das anteriores criações GT, vem sem o aileron montado. Constituído este pela pala principal e duas astes de apoio à carroçaria, necessita da sua posterior montagem. Como curiosidade, este fabricante fornece-nos a pala principal do aileron com o símbolo oval da "Ford", escondido debaixo de um autocolante preto e com a mesma forma. Após a sua fácil remoção, poderemos usufruir do modelo tal como existiu na realidade.
Após a separação da carroçaria do seu chassis, percebe-se que a mecânica cumpre com os anteriores registos desta série deste e a carroçaria apresenta os também habituais cuidados na procura de diminuição do seu peso.

22,2 gramas é um interessante registo para uma carroçaria dos complexos modelos GT.

Sendo uma série da Sideways que conta já com três distintos modelos, o Lamborghini Huracan, BMW M6 e agora o Ford GT, haverá necessidade de perceber em que posição se situará o agora chegado.
Com uma carroçaria extremamente baixa quando comparado com os outros dois, este Ford GT parece prometer intromissão séria entre os mais cotados exemplares desta categoria, não se excluindo a franca possibilidade de incomodar até, o Ferrari da Black Arrow.
A imagem inferior bem demonstra o verdadeiro potencial que as linhas desta carroçaria poderão vir a conferir-lhe, dada a extremamente baixa altura que ostenta, aliada a uma capota também ela extremamente estreita, o que tudo junto, contribuirá para o abaixamento do seu centro de gravidade. Por outro lado, beneficia também ainda da baixa altura assumida pelo seu aileron, afinal, um dos piores elementos com que qualquer carroçaria de slot se debate, contrariamente ao benefício tirado na realidade. Mas o melhor de tudo, poderá encontrar-se no centro do capô traseiro. Uma suigéneris linha de carroçaria nesta secção, permite o ganho já anteriormente apontado, com um centro de gravidade cada vez mais baixo, quando comparado com os seus rivais. 
Dotado de uma frente mais estreita, sentirá por isso um défice de apoio na hora da inserção em curva.
Relativamente às cotas traseiras, a equiparação é total quando confrontado com o Lamborghini. Não apresentamos aqui as comparações de cotas com o BMW, por se apresentar como o verdadeiro perdedor em quase todos os parâmetros.
Na imagem inferior, consegue perceber-se as enormes vantagens que o Ford GT poderá colher, com alturas favoráveis, melhor distribuição de pesos e ainda a existência de um aileron menos largo.

Mas a balança mostra que o ganhador é o Lamborghini, onde 1,6 gr poderão ainda ser melhorados, caso o regulamento permita a inclusão da bandeja porta pilotos em lexan. Isto porque, sendo este órgão do Lamborghuini substancialmente maior, não sendo exponencialmente maior o ganho, será contudo significativo.
Já o BMW será um verdadeiro tanque germânico, com uma perda de 2,2 gr para o Ford GT e de 4,3 gr quando comparado com o Lamborghini Huracan.
À laia de conclusão, poderemos dizer que a esperança num bom sucessor do Lamborghini é forte, mas existe também quase a certeza de que o Ferrari dominador de um grande número de campeonatos, poderá ter aqui encontrado um verdadeiro rival à sua altura.

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Ford GT - Sideways

 O Ford GT é um modelo que está debaixo da mira dos praticantes do slot, mas sobretudo dos seus fabricantes. E a Sideways anunciou-o há já muito e encaixa plenamente nos seus projecto de produção da sua linha dedicada aos modelos da categoria GT3.
Mas o certo é que ainda nada nos chegou, apesar de já ter sido anunciado há muito.
Este modelo acabou na altura por ser tema aqui neste Blog, levantando algumas questões relativamente à sua exequibilidade. Será que estávamos mesmo certos?
Terá a estrutura desta carroçaria estado a condicionar mesmo a sua chegada?
Pode ser que sim, mas também pode ser que não, uma vez que a Arrow Slot parece já ter contornado as dificuldades e apresta-se para nos fazer chegar este modelo, através da tecnologia 3D.
Ou será que se trata apenas de uma questão de timing e dentro em breve poderemos estar a dar as primeiras voltitas?
Venha ele, pois a andar parece também estar o projecto BMW M6....

quinta-feira, 15 de março de 2018

Ford GT - Sideways

 A Sideways continua os trabalhos de desenvolvimento do seu segundo modelo da categoria GT3. Trata-se do já anunciado Ford GT, uma das melhores máquinas da actualidade daquela categoria.
 E ao que parece, as suas desenvolvidas formas com vista ao aperfeiçoamento aerodinâmica, parece não terem comprometido a eficiência dinâmica deste modelo de slot. De complexas formas, esta carroçaria parecia não permitir o encaixe das partes mecânicas que compôem os carros de pista, mas parece que a Sideways conseguiu o milagre de tudo conseguir encaixar em tão limitado espaço para o efeito.
 E ainda bem, pois tem o aparente potencial para vir a tornar-se num dos mais eficazes modelos desta categoria.
Tal como o chassis nos mostra, não se encontra inibido de receber o convencional motor de caixa grande e em posição anglewinder, bem como da montagem de suspensões laterais no berço do motor.
Venha ele...

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Entrando pelo campo da adivinhação...

Confesso que o anúncio por parte da Sideways da edição do Ford GT, numa criação a ser integrada nos modelos da categoria GT3, me deixou deveras empolgado e ao mesmo tempo muitíssimo curioso. Isto porque, para além de gostar imenso do modelo, ainda não consegui capacitar-me da possibilidade da sua edição, pelo menos com o mesmo êxito dinâmico da sua anterior criação, o Lamborghini Huracan.
Mas comecemos então por analisar este projecto e no final, isto é, quando a verdadeira criação nos chegar, se teremos razões de sobra para elogiar esta obra de difícil criação. Oxalá, SIM!
 A imagem inferior mostra-nos lado-a-lado, o Lamborghini Huracan da Sideways e Ford GT da Carrera. Diga-se que me parece bastante bem conseguida esta criação austríaca, à excepção do crónico erro que se prende com a exagerada dimensão das rodas. E se este sem chassis e sem rodas nos parece perfeito, quando dotado da respectiva mecânica, passa-nos a dar mais a ideia de estar-mos perante um tractor e não de um carro de competição. Mas porque em termos de maqueta nos parece muito perfeito e próximo da realidade, entendo que será à data a melhor opção para um comparativo aceitável.

 E comparativamente, se na secção traseira as vias deverão ter cotas muito similares, na secção frontal, o Ford GT mostra-se mais estreito, contudo, a existência de uma grelha frontal bastante avançada, permitirá ao Ford GT um substancial ganho na distância entre eixo traseiro/patilhão.
Mas a primeira situação de constrangimento nesta minha análise, prende-se com as invulgares e revolucionárias formas da secção traseira. Tal como se observa na imagem de baixo do modelo real, a parte da carroçaria que cobre o motor, funciona como excepcional canalizador do fluxo aerodinâmico, sendo isso conseguido por um estrangulamento da carroçaria, que se prolonga desde as cavas das rodas frontais, até à traseira. Esse estrangulamento é também bastante baixo, o que constitui no imediato, o primeiro grande problema.
Sabendo-se que o mais funcional dos conceitos mecânico actuais se prende com a opção de berço de motor independente dos chassis com a consequente possibilidade de montagem de suspensões nos mesmos e com a montagem do motor em posição anglewinder, parece-me de enorme complexidade esta opção caber naquela estrangulada secção do modelo.
Serve de imagens exemplificativas, a pseudo montagem de um chassis do Lamborghini Huracan na carroçaria do Ford GT da Carrera.
A imagem superior mostra que do lado da cremalheira, a posição do motor de caixa grande não constitui qualquer problema, mas é a própria cremalheira que causará o constrangimento, já que será fácil que esta fique a raspar nas paredes do tal canal de escoamento aerodinâmico inerente às próprias linhas da carroçaria. Parte da resolução deste problema, poderá passar pela diminuição da espessura daquelas paredes, ou então, pela fuga às cotas reais, representando essa canalização mais estreita do que será na realidade.
Na imagem inferior pode ver-se o que acontece do lado contrário. Caso a opção passasse por um motor tipo Flat, não haveria problema, mas com um  motor convencional, o problema existe mesmo, já que este bate no canal já focado anteriormente. Simplesmente, o motor não caberá.
 Poderia a solução passar até de outra posição angular mais favorável, mas estaríamos certamente a entrar por campos mais complexos, já que haveria de ser necessário outro tipo de pinhões ou cremalheiras e ficaríamos absolutamente presos à bancada específica deste fabricante. Mas sabendo-se como se sabe que qualquer modelo melhora as suas performances quando equipados com bancadas da Slot.It, ficaríamos no imediato privados desta mais valia, o que nos relegaria, perante a concorrência, para lugares indesejados.
A opção mais provável, parece passar pelo aumento da altura dos canais aerodinâmicos, mas sempre com a limitação no trabalho das suspensões.
Mas os problemas não se findam aqui.

Comparadas as estruturas de ambas as carroçarias pela sua parte interior, percebe-se que o Lamborghini, à imagem da generalidade dos modelos, surge ampla, ao invés da do Ford GT que surge comprometida  pelos ditos pontões de escoamento aerodinâmico. E se estes, tal como já se percebeu, complicam a montagem do motor e respectica engrenagem, é acrescida ainda outra dificuldade.
Perceptível na imagem superior, está a existência de dois radiadores, um de cada lado e em posição bem recuada.
Nesse local deveriam trabalhar as suspensões, o que, assim, parece tornar tudo inviável. A menos que se recorra a parafusos extremamente baixos e que minimizem o trabalho das suspensões em questão, o que vai de encontro ao pouco curso permitido pela altura do motor, ou se recorra pura e simplesmente, à sua supressão.
E está exposta toda a minha curiosidade e aguardemos pela excelência das soluções a que os fabricantes de slot já nos habituaram sendo todas as soluções bem vindas, desde que nos enganem a vista...