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segunda-feira, 1 de agosto de 2022

The last Jaguar - Uma obra-prima - Slot.It


Chama-se XJR10 e esta última versão nascida pelas criações da Slot.It, nada tem a vêr com as anteriores edições. É uma verdadeira surpresa o que este fabricante nos disponibiliza neste Jaguar. Recriado com um molde excepcional, começa aí por merecer o nosso louvor, já que tem sido um dos grandes problemas deste fabricante. Parece que finalmente foi descoberta a fórmula para que daqui em diante, as reproduções subam ao patamar desejado.De aparência similar há da restante gama já nossa conhecida, este belo exemplar mostra-se com grande potencial dinâmico, proporcionado pelas grandes divergências com as anteriores séries.Um dos poucos aspectos que fazem perceber a sua distinção relativamente às anteriores edições, prende-se com o novo desenho dos faróis. Tendo perdido as grande campânulas que albergavam dois faróis de cada lado, recebe agora e em formato elipsoidal, dois estreitos cristais que integram um farol apenas, de cada um dos lados. Também sobre os flancos e numa zona recuada, surgem pela primeira vez duas proeminentes tomadas de ar tipo chaminé, também elas inexistentes até agora em qualquer das demais versões.Em termos mecânicos recebe agora um berço de novo formato que integra um motor de caixa pequena em posição linear. O formato deste novo berço, totalmente reto de ambos os lados, obriga a que o chassis receba do seu lado direito e em substituição dos anteriores triângulos, (removíveis para montagem de berço para motores em posição anglewinder) uma peça que se inicia de forma triangular na mesma, mas que se prolonga até ao limite do berço do motor, na retaguarda.Diferencia-se ainda esta carroçaria das demais, na sua linha superior dos flancos que se apresentam paralelos ao solo, entre os guarda-lama frontais e traseiros, o que nas restantes versões surge num formato ascendente entre ambos os guarda-lama.

Mas é nas dimensões que surge a maior surpresa. Nada nos indiciava à vista livre, tal disparidade entre o recém-chegado e os demais já nossos conhecidos. De tal forma, que a Slot.It se viu impossibilitada de nos fornecer o modelo com o aileron montado de série, pelo que nos é fornecido em separado dentro do blister e teve ainda se se socorrer de uma correcção nas furações da base em que este nos é oferecido, de forma a poder mantê-lo igualmente fixo na sua base.
Uma diferença substancial entre eixos e apresentando-se com o patilhão verdadeiramente avançado, surpreende pelas gigantes cotas com que nos surge.
Mas maiores dimensões não são sinónimo de maior peso e por isso, também aqui a surpresa vem à tona. 2,3gramas é o ganho que a balança regista para este novo exemplar, algo verdadeiramente significativo, se atentarmos ao seu gigantismo.

Repare-se por comparação, nos distintos berços que equipam as primeiras gerações e a actual. Isto, para não tornar a tocar no assunto das dimensões.
Cremos que esta evolução venha a permitir algumas melhorias nos desempenhos dinâmicos, tanto beneficiado pela enorme distância entre o eixo traseiro e o patilhão, como pelo seu mais baixo centro de gravidade conseguido pelos seus flancos que se mostram mais baixos, como ainda pelo seu mais aligeirado peso final.
Uma família já muito bem compostinha e onde partimos do princípio de que acabaremos por vêr chegar também este mesmo XJR10, vestido com as côres da "Bud Light".
Parabéns pela excelência deste produto agora apresentado.  Ainda que cometa erros nalguns modelos em que estaremos prontos a apontar o dedo, casos há em que somos obrigados a reconhecer a excelência e mérito deste fabricante. Parabéns Slot.It.

sexta-feira, 6 de maio de 2022

Slot.It - Jaguar XJR10 1990

A existência de várias evoluções sobre a sigla XJR da Jaguar, levou a que a Slot.It se debruçasse sobre mais esta evolução, a XJR10, já que outras houve também por si reproduzidas, tal como as XJR6, XJR9 e XJR12. E como tem sido apanágio deste fabricante transalpino, as evoluções dos modelos têm por si sido bem acompanhadas.
E a versão que nos faz agora chegar, trata-se de uma evolução que mais militou do outro lado do Atlântico, mais precisamente em território Norte Americano e no caso, encontramo-nos perante a réplica do vencedor dos 300 Km de Portland, no ano de 1990, com Davy Jones ao volante.
Como maiores características que o distingue dos demais, encontra-se o formato dos seus faróis, e as chaminés de arrefecimento dos travões traseiros, mas existem mais um sem número de pormenores, que o torna absolutamente diferente.
Na verdade, trata-se de uma carroçaria totalmente nova, mas cuja decoração já nossa conhecida, poderá torná-lo de algum modo, familiar.
No fundo, mas uma bela peça de colecção que fará certamente as delícias dos "Jaguaristas", trazida por este extraordinário fabricante, que mantém uma política de constante evolução, em cada sua nova criação.
Não nos parece haver grande matéria de análise negativa relativa a esta versão XJR10, ficando a faltar saber se no capítulo da dinâmica, terão havido melhorias, comparativamente com as anteriores criações associadas aos Jaguar de Grupo C.
Um novo chassis poderá ser um indicador de melhorias dinâmicas, mas apenas as voltas em pista o dirão. Mantem-se o conceito ligado a todos os modelos de Grupo C da Slot.It, mas com a possibilidade prática e rápida de troca de motor, através da ficha que permite a ligação do motor ao patilhão.

Mais um enriquecimento do mundo dos slot car, mas sobretudo dos apaixonados ligados à marca britânica.
 

quarta-feira, 22 de abril de 2020

XJR-14, o carro que começou Jaguar, passou a Mazda e acabou Porsche

 Encontrávamo-nos em 1991 e Le Mans via a equipa da Jaguar inscrever cinco modelos, três deles com a designação XJR-12 e obedecendo à nova regulamentação, dois XJR-14.
Cabiam ao modelo XJR-12 os dorsais 33, 34 e 35, enquanto aos XJR-14 correspondiam os números 3 e 4. Mas as qualificações acabariam por ser madrastas tanto às novas criações da Jaguar, como também da Sauber com o seu novo C291, que não conseguiam fazer com que as motorizações 3.5L resistissem à tarefa da qualificação, vendo-se assim afastados da participação dessa edição de Le Mans.
 Registar que acabaria por ser uma excelente participação por parte da marca , numa edição histórica por ter sido vencida pela primeira vez por uma marca japonesa, a Mazda, com a Jaguar a ocupar as posições seguintes, desde a segunda, até à quarta posições, com a ordem decrescente a pertencer respectivamente aos dorsais, 35, 34 e 33. Lembrar que houve ainda um quarto modelo XJR-12 pertencente à equipa privada e inscrito pela "Suntec" com o dorsal 36, mas este, infelizmente acabaria por se vêr obrigado a desistir.
 Todos estes modelos acabaram por ser editados pela Slot.It, à excepção do modelo oficial quarto classificado que participaria com o dorsal 33.
Fomos também já presenteados por parte do mesmo fabricante, com o histórico Mazda que surpreendentemente acabaria por levar de vencida toda esta armada inglesa,a alemã da Sauber, a italiana da Lancia com o LC2 e também da francesa com os Peugeot 905 e isto para não falar nos eternos Porsche 962.
Mas o fantástico modelo XJR-14 desenvolvido pela TWR (Tom Walkinshow Racing), ainda que não conseguindo os desejados anseios levados a cabo pela Jaguar, teria um espantoso percurso que culminaria mesmo com a vitória em Le Mans, durante dois anos consecutivos.
Comprado pela Mazda, este projecto acabaria por sofrer bastantes alterações, mas num primeiro estado de desenvolvimento mantinha-se em imagem, tal como o conheceramos na Jaguar, à excepção da frente que sofrera retoques e de onde se destaca o grupo óptico marcadamente herdado da versão 787.
Em cima o Mazda e em baixo, o Jaguar.
Este projecto às mãos da Mazda sofreria imensas evoluções, até que acabaria por chegar às oficinas da Joest que assumiria o projecto TWR Porsche WSC-95, equipado de um motor da marca alemã de apenas 3.0L, resultando numa inesperada e surpreendente vitória na edição de 1996 de Le Mans.
 Por intermédio da Fly, há já muitos anos que esta réplica acabaria por chegar também ao mundo dos slot car.
 Em 1997 a receita repetir-se-ia e novamente o projecto TWR motorizado pela Porsche torna a sagrar-se vencedor da mesma prova, numa garantia de que este projecto desenvolvido pela TWR para a Jaguar, estaria bem concebido, necessitando apenas do necessário trabalho de desenvolvimento.
Também aqui a Fly deitaria mão a esta reprodução, como resultado de um modelo que não via alterações substanciais dum ano para o outro, mas com pena por parte dos praticantes, pela pouca eficácia enquanto modelo de slot.
Mas enquanto Jaguar e na sequência das edições Slot.It, poderemos alimentar esperanças relativamente à chegada da versão XJR-14?
Parece pouco plausível. A imagem que aqui se publica numa vista superior deste modelo, poderá explicar como pouco provável a sua chegada. Se repararmos na forma como afunda a sua frente imediatamente antes do "flap" ou asa frontal, isto obrigaria ao posicionamento do patilhão numa localização recuada relativamente ao eixo frontal, o que em termos dinâmicos do modelo, o penalizaria imenso. E do que conhecemos da Slot.It, trata-se de um fabricante que em cada novo modelo que edita, prima pela melhoria no particular capítulo dos seus desempenhos. Ora, este modelo representaria muito provavelmente um passo atrás, pelo que será pouco credível para pena minha, que venha a estar nos planos deste fabricante referência, esta chegada.


 É verdade que por intermédio das produções Scalextric/SCX este mesmo modelo já nos chegou há alguns anos, mas o grau de exigência não representava o mesmo a que nos dias de hoje se assiste e observando esta bonita máquina, percebemos que o conceito aqui aplicado, torna o modelo extremamente elevado perante o plano da pista. Isto, seria naturalmente algo impensável nos planos da Slot.It e das exigências actuais.
O mesmo se aplicará a outro modelo que seria bem visto com a sua entrada no mundo dos "carrinhos de pista", o Lancia LC1, exactamente pela mesma razão, sendo a probabilidade de vêr a sua chegada,  quase nenhuma.
 A grande tomada de ar frontal e recuada ao que se soma um lábio horizontal que se prolonga até essa tomada de ar, implicaria um patilhão extremamente recuado. Portanto, este tipo de obra só poderá estar nos planos de fabricantes menos ambiciosos,
Uma pena, porque tanto um como outro, seriam belíssimas máquinas para o panorama dos slot cars.