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terça-feira, 30 de junho de 2020

A hora do veneno

 A chegada do extraordináriamente belo Mc'Laren M6A por parte da Thunder Slot, faz-nos levantar a questão da edição de outros modelos sob as côres do mesmo patrocinador "Sunoco".
 Encontrando-se já no conjunto de referências do seu catálogo, contamos que este fabricante que tem tido como linha mestra a produção dos modelos Can-Am, será expectável que mais dia menos dia, possamos contar também com a versão "Sunoco" do Lola T70 Spyder, pilotado pelo mesmo extraordinário Mark Donohue.
 Mas mais desejado, seria que a Thunder Slot nos surpreendesse com a recriação do mais fantástico modelo de competição de todos os tempos. Trata-se da versão /30 do modelo 917 da Porsche, justamente uma criação germânica pensada em exclusivo para os campeonato Can-Am.
 Acusado de ter sido o causador da extinção deste campeonato, porque a sua notável supremacia se terá feito notar estrondosamente, ao ponto de ter surgido uma reestruturação da regulamentação que os inibiria de competir, é mais um histórico das pistas vestido com as famosas côres da "Sunoco".
 Mas ficaria para os anais do desporto motorizado como um ícone inigualável, razão mais do que razoável e suficiente para que não ficasse também esquecido por parte da intenção de fabrico deste extraordinário fabricante de modelos à escala 1/32.
 E para nós praticantes e para um sem número de admiradores da marca alemã, seria ouro sobre AZUL... saber que poderíamos com ele contar para a disputa das primeiras posições, já que estaria garantida a qualidade dinâmica oferecida pela Thunder Slot.
Aqui fica o repto à Thunder Slot.......estamos todos a contar com isso....

terça-feira, 2 de abril de 2013

Porsche 917

A sigla 917 tem para a Porsche um significado muito especial, pelos inúmeros títulos conseguidos numa imensa diversidade de campeonatos.
Após os primeiros testes, o carro mostrava-se aterrador para os pilotos, pela brutalidade que estes mostravam ter, pois os seus chassis e travões não acompanhavam a necessária eficiência que lhes era exigida. Consideraram-no até, um carro assassino.
 Mas a Porsche desenvolveu-o, especialmente para conseguir a primeira vitória na mais famosa das provas de resistência. Le Mans.
1969 viu o primeiro desses modelos chegar à pista francesa com esse propósito e muito embora tenha conseguido pela primeira vez para a marca, a pole position, a vitória escapou-lhe.
Este cobiçado modelo, começou a ser tratado de diversas formas pelas privilegiadas equipas que o conseguiam adquirir, chegando mesmo a ver-se em 1971 uma versão, o 917/20, que acabou por se tornar em modelo único. A decoração que o vestiu, valeu-lhe a alcunha de "cochon rose" (porco rosa), bem elucidativa.
 Mas 1970 marcou para sempre uma etapa na marca alemã, pois foi através de um 917 que conseguiram mesmo a vitória em Le Mans, com o modelo mais básico do Team Austria. Neste ano, um segundo modelo desta mesma equipa, mas na versão cauda longa, conseguia também a obtenção da pole position, mas viria a ser a versão cauda curta a atingir o êxito maior, ao fim das 24 horas que compõem a prova.
 As evoluções sobre a base 917 tiveram continuidade e em 1971, chegava às pistas a versão Spyder. Nesse ano, esta versão conseguiu o título de campeã nas Interséries, através do piloto Leo Kinnunen.
 Chegou a existir uma destas versões em que o seu motor era constituído pela junção de dois blocos do motor base. No entanto, não passou da fase de protótipo.
 A versão cauda curta foi no entanto, aquela que mais êxitos de vulto viria a somar, tendo mesmo repetido o êxito em Le Mans, no ano seguinte, em 1971.
O Team de John Wyer que mais conhecido ficou por Team Gulf, conseguiu também êxitos redundantes, mas no continente Norte Americano, já que somou iguais vitórias em 1970 e 1971 nas 24 Horas de Daytona.
 Mas a brutalidade da potência destes monstros haveria de ser levada ao extremo, quando a Porsche se lembrou de dar continuidade ao modelo. Inscrevia na série Can-Am, a versão 917/10, um modelo que declarou de imediato guerra aos habituais dominadores daquele campeonato, como a Shadow e a Mc'Laren.
 1972 via assim este campeonato, com um novo fôlego proporcionado pela grande rivalidade criada aos habituiais dominadores.
 Foram inúmeras as vitórias conseguidas e o modelo começou a ser cobiçado por muitas equipas participantes, que o começaram a vulgarizar nas pistas. Surgia nas laterais do modelo a curiosa designação "Porsche + Audi", numa jogada comercial para dar a conhecer naquele continente, a marca Audi que começava a ser comercializada através dos standes da Porsche nos Estados Unidos da América.
 Mas a Porsche não parava e desejou mais ainda. 1973 viu surgir o top dos top's, quando através da última versão 917/30, exerceu um domínio avassalador que levou os promotores daquele campeonato a subverter as regras do jogo, conseguindo assim banir definitivamente este portento da pistas, que com os seus 1300 cv que debitava, não permitia veleidades ao mais fiel dos opositores.
 E foi assim que por fim, a sigla 917 se extinguiu também.
Felizmente para o slot, através da Le Mans Miniatures, da Fly e da Carrera, conseguimos reunir um pouco dos marcos dessa história do desporto automóvel.

domingo, 28 de agosto de 2011

O carro que foi banido

A designação 917, simboliza um dos expoentes maiores da marca Porsche e do desporto automóvel mundial.
Esta designação acompanhou uma série de versões sob o desígnio deste número mágico.
E se a mítica se iniciou com as provas de longa duração com êxitos nas mais importantes provas deste desporto, como foram os casos de Daytona e Le Mans, os seus êxitos estenderam-se a outros campeonatos, com modelos que pouco têm visualmente a vêr com o célebre 917 com que mais facilmente extrapolamos a imagem para esse número.
Desde versões cauda curta, cauda longa, Spyder e até modelos únicos como é o caso do 917/20 que mais conhecido ficou por Pink Pig, a Porsche levou a sigla ao limite através da criação do 917/30, uma pura evolução do bem sucedido 917/10 que militou no campeonato Can-Am.
Este seguiu-lhe os passos de tal maneira que conseguiu ser um verdadeiro e digno sucessor do 917/10. E foi tal o êxito conseguido, que o 917/30 conquistou um domínio de tal maneira avassalador, que os promotores do campeonato Can-Am, rapidamente se aperceberam do desânimo  causado aos restantes habituais concorrentes, sobretudo a Mc'Larten, que não houve outra forma se não recriar um regulamento de maneira a excluir de vez, esta verdadeira alucinação do asfalto. Ostenta ainda hoje, volvidos uma quarentena de anos, o título do carro de competição mais potente de sempre, ao ter atingido a incrível potência de 1300 cv.



Depois da Fly nos ter trazido o seu antecessor, o 917/10, a Carrera fez o gosto aos Slotistas de trazer esta fantástica peça automóvel, para o mundo da competição plástica.

Duas fantásticas produções da versão 917/10, obra da extinta Fly, mas renascida sob o nome de Flyslot.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Porsche Can-Am

A Porsche, no saudoso campeonato que se celebrizou pelas deslocações entre o Canadá e os Estados Unidos da América do Norte e que por essa razão ficou conhecido por Campeonato Can-Am,  utilizou uma notável estrutura competitiva americana por intermédio do Team Penske Racing, a quem entregou os seus fantásticos modelos 917 para os desenvolver com a única finalidade de dominar o citado campeonato.
 E assim aconteceu com o primeiro desenvolvimento da marca que recebeu a designação de 917/10, uma poderosa máquina que arrasou por completo a concorrência, sobretudo a Mc'Laren que vinha dominando durante 5 anos consecutivos este campeonato.
1972 foi então o ano do domínio Porsche que justamente através da primeira versão deste modelo e do piloto George Follmer, haveriam de impor a categoria deste verdadeiro combatente do asfalto. Poderoso mecânicamente e suficientemente desenvolvido ao nível de chassis e aerodinâmica, impôs-se com facilidade aos anteriormente dominadores deste campeonato.
Através da Fly há já alguns anos, esta fantástica máquina foi-nos trazida para o mundo do Slot, onde para além do seu grande valor como maqueta, nunca conseguiu à semelhança do modelo verdadeiro, atingir o estrelato.

Mas o domínio deste modelo foi conseguido ainda no ano seguinte através da aposta numa evolução que o transformou no carro de corridas mais potente de sempre, onde pelo que rezam os anais, chegou a atingir os 1300 cv de potência.
Chamou-se agora, Porsche 917/30KL.
 Mais rebuscapo aerodinâmicamente, apresentava-se com linhas mais arredondadas e fluídas, onde sobretudo na secção traseira se viu prolongado até ao limite extremo do aileron.
Equipado com um super propulsor dotado de duplo Turbo, viu o ano de 1973 completamente dominado por esta imbatível máquina, de onde sairia vencedor desta vez Mark Donohue.
Porém, tal domínio tornou-se até escandaloso pela falta de oposição por parte da concorrência, o que levou a que os promotores deste campeopnato tivessem revisto os regulamentos, de forma a deixarem de fora esta portentosa máquina de corridas.
Mas para o Slot, havia de ser desta vez a Carrera a debruçar o seu interesse por este histórico campeão. Mas à semelhança da Fly, também este modelo vale mais sobretudo pela maqueta e significado que ostenta, do que própriamente por se tratar de um campeão do plástico.

Tratam-se no entanto para os apaixonados da marca e do Slot, de duas máquinas imperdíveis.
A Fly impôe todo um invejável requinte, numa peça de excelência quanto à totalidade da maqueta, enquanto a Carrera consegue no seu modelo, a ostentação de todo um brutal carro de competição.
 Tanto um como o outro apresentam silhuetas de grande agradabilidade e muita correcção de linhas.
 Substancialmente diferentes ao nível das suas linhas, não conseguem no entanto disfarçar as naturais semelhanças e a originalidade das suas linhas.
Na secção traseira a grande distinção surge no prolongamento da parte inferior do capôt-motor até ao alinhamento com a extremidade mais recuada do aileron, o que altera substancialmente o visual do modelo, mas sobretudo, melhora o fluxo aerodinâmico daquela secção do carro.
 O modelo Fly denota muito mais cuidados de reprodução e fidelidade relativamente o modelo que lhes deu origem.
 Os conceitos mecânicos são diversos, sendo o Carrera mais pesado também e muito mais munido de ímanes numa totalidade de três, ao invés da unidade da aposta da Fly.
Duas excelentes reproduções, embora interiramente vocacionadas para serem apreciadas em estantes....

sexta-feira, 25 de março de 2011

Can-Am

 O fabricante Carrera, amplia a sua gama de versões dos já conhecidos Mc'Laren e Porsche participantes dos campeonatos Can-Am.
 Um novo 917/30 amarelo em tudo igual ao conhecido da "Sunoco"
 E também um novo Mc'Laren, agora em azul.