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domingo, 13 de novembro de 2016

O último 512 BB - Sideways

Chegou ao mercado o quarto Ferrari 512 BB do fabricante Sideways. E terá sido este talvez, o 512 BB mais feliz no que respeita às côres adoptadas e decoração própriamente dita.
Modelo detentor de uma linha brutal e imponente, característica comum dos modelos de Grupo 5, não será por isso capaz de agradar a gregos e troianos. No entanto, trata-se de um dos Ferrari de competição, que reúne enorme número de apreciadores das suas linhas.

Quanto à sua qualidade geral, poderemos considerar como sendo um belo exemplo de fidelidade, relativamente à versão real.
Participante da edição de 1979 das 24 Horas de Le Mans, culminaria a mesma com uma desistência.
Mas também a Carrera nos havia feito chegar esta mesma versão. Façamos então um pequeno comparativo.
Dois aspectos que sobressaem de imediato, são as jantes e a diferença de tonalidade da côr cinzenta. No caso das jantes, em nenhum dos casos poderemos considerar encontrarem-se bem reproduzidas, mas aproximam-se mais da realidade as do Ferrari da Carrera. Igualmente no modelo deste fabricante, o cinza um pouco mais escurecido e levemente azulado do modelo Carrera, proporciona-nos uma imagem mais realista. Com um aileron mais baixo e uma frente mais larga, a versão da Sideways encontra-se francamente mais correcta.
No entanto, umas jantes capazes de recriar maior realismo, conferem à versão da Carrera uma imagem equilibrada e interessante.
A versão Sideways encontra-se bem mais correcta no que se refere ao desenho da sua pintura, à dimensão dos logótipos e correcção dos mesmos. Apesar disso, um cinza demasiado claro, acaba por dificultar que se distingam os pombos na côr branca que se situam sobre o cinzento.
Em baixo, percebe-se o quanto mais estreito o modelo da Carrera se apresenta (modelo da esquerda)
O contorno a preto do pára-brisas no caso da versão Sideways, mostra-se mais próximo da versão verdadeira. No entanto a curvatura existente nas duas saídas de ar do capôt, não se mostram tão convincentes.
Também o óculo traseiro apresenta um reforço a negro e a Sideways representou-o, mas junto ao tejadilho, deveria estar representado de modo bem mais fino e sem que se tornassem visíveis os pontos prateados, numa simulação dos rebites.

E se as formas da tomada de ar junto à roda traseira se encontra melhor desenhada na versão Carrera, não deveriam surgir as duas pequenas lâminas, mas si  três orifícios de formato mais ou menos arredondado, tal como a Sideways nos mostra.

A versão da Carrera apresenta jantes de menor dimensão e pneus com demasiada borracha, mas com uma profundidade mais adequada o que contribui  para uma imagem mais credível.


Se na traseira os logótipos no Ferrari da Carrera se encontram bem mais correctos, a verdadeira grelha que a versão da Sideways apresenta e que possibilita a vista para o interior e respectiva parte mecânica, recriam um realismo excelente.
O farol de nevoeiro que surge ao centro, surge com dimensão mais adequada na versão Carrera.
Nos stop's do 512 BB da Sideways, surgem uns incompreensíveis centros prateados que não dizem com nada. No entanto, a sua côr mais transparente conferem-lhes maior veracidade. Também os seus escapes de inferior diâmetro, condizem mais com a realidade

E a frente encontra-se indiscutivelmente melhor reproduzida na versão da Sideways, com a reprodução tanto dos faróis laterais como dos centrais, muito melhor concebidos.
A distancia entre eixos é maior na reprodução da Carrera, mas como não possuímos as cotas do modelo real, é-nos impossível poder opinar relativamente a essa matéria.
A representação da parte mecânica encontra-se interessante em ambos os casos, ainda que se distingam bastante uma da outra e sem que consigamos referir qual delas a melhor. É convicção no entanto, de que a Sideways tivesse feito um melhor trabalho de casa.
Algo que se faz notar na versão Sideways, é a ausência do obrigatório símbolo da Ferrari no capôt da frente. A Carrera não falhou....
Como conclusão, indiscutivelmente que estamos perante uma peça muito mais aliciante na versão da Sideways e temos muita pena que não tivessem acertado melhor na côr cinzenta pois estaríamos perante uma excelente reprodução.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Úi, úi, que ele deve estar quase aí...

 A Slot.It vai-nos adoçando o bico e agora mostra-nos o futuro DTM, já na sua base. Será que está mesmo a rebentar?

Para os amantes da Ferrari - Carrera

A Carrera editou o Ferrari 365 P2, uma evolução do 330 P2, modelo ao qual se acoplou um motor de 4.400 cc a partir de 1965.
As versões editadas, correspondem ao modelo da equipa NART pilotado por Pedro Rodriguez e Nino Vacarella na edição de 1965 das 24 Horas de Le Mans e o da equipa David Piper Auto Racing, na característica côr verde dos carros desta equipa e que foi pilotado pelo próprio David Piper e Richard Attwood nas 9 Horas de Kyalami de 1965, de onde sairiam como vencedores.
 Entre ambos, para além da natural diferença de côres, surgem pára-brisas distintos e também o roll-bar de formatos absolutamente díspares.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Renault 4L - Mais uma da SCX

Em 1965 quatro mulheres lançaram-se numa avrntura de 40.000 Km, percorridos em três mêses e meio.
O protagonista maior, uma Renault 4L. E a Scalextric/SCX não se esqueceu deste feito. Desde o nível do mar até 5.000 metros de altitude e desde a Patagónia até ao Alaska, hei-las....


Inesperada novidade - Scaleauto

 O próximo GT do fabricante Scaleauto, será surpreendentemente o Chevrolet Corvette C7-R.
 Mostrado já em fase de protótipo, este segundo americano, depois do Viper, será sempre um dos modelos mais bem vindos.
 Este Chevrolet contribuirá para o enriquecimento do parque de GT's, que se mostra cada vez mais, capaz de se mostrar no ano de 2017 como a categoria que mais abarca variedade de modelos.
 E para além do mais, é lindo.....

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

O Lola que faltava.

 A chegada de um novo fabricante ao nosso mundinho, parece ter trazido um novo fôlego à modalidade. Tratando-se de "dissidentes" da NSR, fundariam a marca Thunder Slot e arriscaram num novo modelo inexistente no mercado. Muito parecido com o Lola T70 da Fly, trata-se no entanto de uma evolução em terceira geração deste mesmo modelo. Trata-se do Lola T70 MK III. Os seus conceito baseiam-se no por nós conhecido nos carros da NSR, contudo, com um novo incremento dinâmico, dada a evolução de alguns dos conceitos que pautam as criações daquele fabricante.
 O Lola T70 foi o primeiro a chegar ao mercado de praticantes, através da pioneira Fly neste tipo de carros com elevado nível qualitativo. Padeciam no entanto, de algumas características dinâmicas convincentes. Valeu no entanto, pela rara beleza com que nos espantavam.
E através da Revell, haveríamos de conhecer o Lola T70 MK II, um interessante Spyder que bebia as conhecidas linhas do modelo que lhe deu origem. A ausência de capota confere-lhe no entanto um aspecto absolutamente distinto. Dinâmicamente, uma verdadeira lástima que nunca lhe poderia proporcionar êxito entre os amantes das competições slot.
 Jo Bonnier, é um nome que se associa vulgarmente aos Lola amarelos com a faixa central branca, com uma mais fina vermelha localizada centralmente.
 O agora chegado Lola T70 MK III, neste caso em segunda referência da Thunder Slot, surge, tal como a Fly o terá feito a seu tempo, numa decoração pertencente a este piloto.
 E se entre a primeira e a terceira geração as linhas se apróximam bastante, poderemos referir como um dos sinais diferenciadores, a perda da cúpula que abriga dois faróis para receber agora apenas um, enquanto o segundo farol se localiza num sector independente, mesmo abaixo dos principais.
  Toda a carroçaria passa a ser também menos angulada, onde sobretudo na secção frontal se percebe com maior facilidade o seu arredondamento de linhas.

Na secção traseira, mesmo na extremidade superior do capôt, vemos que os proeminentes apêndices aerodinâmicos se reduzem passando também este a ser ligeiramente mais baixo.

 Mecânicamente, entre ambos parece existir uma comunhão de conceitos, ainda que díspares entre eles. Totado em qualquer dos casos de berço de motor independente, acaba no caso da Fly por ser demasiado primário e sem que se consiga dele tirar grande partido. Já no caso do Lola da Thunder Slot, parece existir um sério aproveitamento do conceito, aliado a uma qualidade de plásticos capaz de absorver melhor as naturais vibrações proporcionadas pelas rotações e atritos mecânicos.
 Este fabricante oferece ainda enormes possibilidades de evolução, que poderão passar até pela adopção de suspensões. Dotado de um estranho patilhão, diz quem já os experimentou, que funcionam muito bem.
 Como contra, apenas a falta de melhor equipamento de série no que respeita ao conjunto pinhão/cremalheira e à adopção de parafusos que obrigam a um tipo de chaves específicas para podermos trabalhar nesta interessante criação.


Mas a Thunder Slot aproveitou para numa cajadada só, editar duas versões. E a primeira referência coube à versão vermelha, com uma grande seta branca que culmina na frente do modelo e igualmente associada ao pilo John Surtess.
 A Revell havia já editado a versão MK II do Lola T70, uma versão Spyder desta marca, pertencente a este mesmo piloto. Mas entre estes, a distinção é bastante mais significativa, pois a marcante ausência de capota. é por si só determinante.
Apesar disso, numa observação frontal os dois modelos apresentam significativa semelhança.
 Já a secção traseira não revela qualquer ar de família, onde os conceitos aerodinâmicos terão sido verdadeiramente díspares.
 No entanto, ficou agora completa a série dos Lola T70 com a totalidade das suas evoluçãos. Mas o melhor de tudo, é que estaremos perante mais uma verdadeira arma de batalha no capítulo das competições destinadas aos modelos clássicos. Intrometer-se-à na guerra dos Slot.It? Eis a questão. Teremos que aguardar pela próxima época competitiva, para aquilatar o seu real valôr.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Slotwings, prepara-se para entrar neste campeonato



 O March 761 2-4-0, nasceu após a moda lançada com o a Tyrrell através do seu modelo P34, ao introduzir o famoso Formula 1 de 6 rodas.
 A experiência que se mostrou revolucionária e com alguns resultados de relevo, espevitou mentes criadoras. A March resolveu igualmente inovar, mas ao invés da introdução das 4 rodas na secção frontal, optaria pelas seis rodas de igual medida, mas com a introdução de quatro rodas motrizes na secção traseira.
 Parecia até que a ideia teria pernas para andar, mas mostrar-se-ía ineficaz, tendo a March deixado caír por terra este curioso projecto.

Mas quem parece pegar nele é mesmo a Slotwings, que anuncia a sua produção. Mas resta saber se à imagem da reprodução da Scalextric inglesa à uns bons anos atrás, se se tratará de um 4x2, ou se surpreederão com um verdadeiro 4x4. Quiçá, não venham até a surgir outras curiosas criações como as que abaixo se mostram, sempre aliadas ao mesmo March 761.