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segunda-feira, 5 de setembro de 2022

Ford Escort - Scalextric

Com a Referência C52 surgiu por parte da Scalextric/Superslot nos anos 70 do Século XX, um icónico modelo da marca da oval azul. Trata-se do Ford Escort "México" na sua primeira versão, modelo que viria substituir outro ícone da marca, o Ford Cortina.
Após longo interregno, nos mais recentes anos e porque se justificava, a Scalextric remodelava este modelo aperfeiçoando as suas linhas, mas sobretudo, o conceito mecânico até então utilizado.

Embora não nos pareça de grande monta a remodelação a que terá sido sujeito, vem tão somente justificar este aspecto, a qualidade original dos seus moldes. Mas dotado agora de uma linha mais refinada ao nível das suas linhas, acabaria também por absorver algumas novidades e particularidades, como forma de reproduzir nalguns casos, versões específicas de algumas provas onde se terá notabilizado como verdadeira máquina de competição e onde se terá mostrado ao melhor nível mundial.
As faixas vermelhas e as jantes específicas existentes na mais recente reprodução, definem a originalidade da versão "México" que a Ford desenvolveria para marcar o extraordinário feito que foi a vitória no rali "Londres-México", para a sua versão "cliente".
Acabaria por vêr reproduzida a versão vencedora do Rali Safari, um dos mais duros ralis do mundo, onde não falta a reprodução da estrutura tubular frontal e viu incrementado também o grupo óptico suplementar. Palas na frente que serviam para afastar os salpicos da lama para os faróis não ficaram esquecidas, o que enriquece esta bela peça. 

A traseira receberia também um farol suplementar, já que a realidade assim o ditaria.

Outra notável edição, acabou por ser a reprodução do vencedor da prova maratona "Londres-México". Para além dos reforços da estrutura frontal que incluem faróis suplementares, existem agora também duas estruturas de reforço suplementar que partem dos guarda-lama frontais e se estendem até ao topo dos pilares A na capota.
Além da perda do pára-choques traseiro e de ter recebido também o farol extra, os seus originais stop's, deram lugar a três pilotos independentes e de formato redondo.
Portanto, aqui ficou um pouco da história dum ícone da Ford e do Ford Escort da Scalextric, mas também não quero aqui deixar passar a oferta que me foi feita deste modelo original, o branquinho com o dorsal 5, por parte do amigo Pedro Machado, um amante de modelos de slot car e da modalidade e que passou a ter para mim um significado muito especial. Para ele, ao que parece, terá sido uma "troca de galhardetes". Muito obrigado meu amigo!

sexta-feira, 2 de setembro de 2022

A história do Lotus amarelo - Policar

Este modelo que havia pertencido à equipa de Rob Walker em 1970 e havia sido nesse ano tripulado por Graham Hill, modelo também ele já editado por este fabricante com as côres azul-escuro e branco, acabou por caír em 1971 nas garras de Herbert Müller, um piloto mais ligado ao mundo dos Sport Protótipos e onde participava activamente no Campeonato Interséries. A Policar reconhece a particularidade do acontecimento e traz-nos mais este exemplar da Lotus, em tudo igual à versão do primeiro exemplar que nos terá feito chegar bem como o também tripulado pelo "gentleman driver" Graham Hill, aquando do relançamento desta marca de minimodelos de slot car, à excepção das suas côres. Ressalva-se no entanto que embora nos tenham feito chegar a imagem dum modelo protótipo e por isso passível de correcções, que aguardamos que venha a ser objeto de correção no que ao posicionamento dos retrovisores diz respeito, já que estes se apresentavam agora afastados da carroçaria e assentes no topo de tirantes com formato de tripé.
A morte de Jochen Rindt nos treinos do Grande Prémio de Itália no ano de 1970, onde a Lotus com o objectivo de conseguir o maior ganho de velocidade máxima, suprira tanto os aerofólios frontais como o próprio aileron, comprometeram o melhor desempenho em curva, o que acabaria por se mostrar fatal a este piloto na abordagem da primeira curva situada no final da reta da meta, não inviabilizando no entanto a consagração deste piloto como Campeão do Mundo de Formula 1 a título póstomo, nesse ano de 1970.
Esta versão está também prometida pela Policar, o que esperamos venha a acontecer num futuro próximo. 
Por consequência dessa fatalidade, a equipa Lotus ausentar-se-ia oficialmente da sua participação nesse mesmo Grande Prémio no ano seguinte, por Colin Chapman, o dono do "Team Lotus", temer represálias por parte da justiça italiana, dado saber-se que decorria contra si e equipa, um processo judicial. Assim e por vias travessas, as bonitas côres da "Gold Leaf Team Lotus" acabariam por dar lugar às côres dos charutos "Villiger", surgindo ainda em Monza, Emerson Fittipadi, piloto da marca, aos comandos dum bonito Lotus 56B em preto e dourado e equipado com um motor a turbina da Pratt & Whitney, sob a designação de Worldwide Racing, fugindo assim ao nome da Lotus. Encontrava-se contornada a questão jurídica que poderia impossibilitar a presença da equipa inglesa, tendo-se fazer assim presente em mais uma etapa do Mundial de Formula 1.

quinta-feira, 1 de setembro de 2022

Deve estar a rebentar - Ferrari 126 C2 - Policar.

O futuro Ferrari 126 C2 que a Policar tem vindo a preparar, deverá encontrar-se em fase terminal. É-nos já mostrada a sua parte inferior, onde se percebe que à boa imagem de todas as actuais criações, também este não dispensa berço de motor independente do chassis. Curiosamente, a Policar representa também por baixo dos seus pontões laterais deste modelo, a deformação do chassis por forma a tirar-se na realidade, partido do fantástico efeito de solo tão comum na década de 80 do século XX.

E finalmente, vemos com bons olhos uma excelente reprodução das jantes. Agora sim, com a devida profundidade, aliada à reprodução de pneus também com a devida largura e quantidade de borracha condizente com a realidade.

A vez do Lotus 72E - Policar

É já possivel admirar melhor o Lotus 72 na sua versão E, que representa a vitória de Ronnie Peterson no G.P do Mónaco, no ano de 1974, em mais uma edição da Policar.
 
Representando a versão oficial daquele ano, vestido portanto com as belíssimas côres da "John Player Special", torna-se assim num digno representante da marca inglesa daquela década do passado século.
Embora se trate da versão "E" do Lotus 72, relativamente à versão "D" que nos foi anteriormente disponibilizado sob a belíssima côr azul metalizada e patrocínio da "Embassy", as diferenças seriam nenhumas, não fosse a estranha tomada de ar existente no modelo participante no campeonato interno que se realizava na África do Sul.
E tal como na versão 72D já conhecida, também este adopta a modernização dos pneus slick sendo também de maior largura. Mas as suas jantes, com uma aposta na côr preta, retiram algum brilhantismo que teria sido dado, caso fossem ou douradas, ou cromadas. Mas na realidade foi assim, pelo que só teremos que agradecer a fidelidade com que são representados cada um dos pormenores.
A representação do capacete deste extraordinário piloto sueco encontra-se também bem conseguida, o que nos leva a considerar estarmos perante mais uma deliciosa peça destas jóias da Formula 1, que a Policar tão bem tem vindo a saber reproduzir.
Relativamente à primeira versão que nos fizeram chegar sob a decoração da "John Player Special", poderemos apontar como aspectos diferenciadores, as duas asas frontais, pontões laterais de novo formato, uma tomada de ar para o motor, agora mais estreita mas também mais alta, o que proporciona uma boca de tomada de ar de formato mais quadrangular e um aileron de novo formato, montado em posição mais recuada. As jantes traseiras passaram a ser de menor diâmetro, mas também mais largas. Os quatro pneus perderam os sulcos existentes em 1972, passando a ser do tipo slick.




Mecânicamente, a manutenção do conceito original é um ponto de honra neste fabricante.

terça-feira, 30 de agosto de 2022

Ja cá cantam alguns dos Grupo 2 - Escala 1/24

Aquando da realização da prova internacional de resistência com duração de 6 Horas levada a cabo pelo Slot Clube do Porto, Rui Noronha, aproveitou o ensejo para a apresentação dos modelos de Grupo 2 que têm estado a ser por si desenvolvidos, para um campeonato em que só poderão participar modelos desta categoria e que tivessem ao mesmo tempo participado em campeonatos portugueses, o que inclui os participantes das províncias ultramarinas de Angola e de Moçambique.
Referir que foram apenas mostrados os modelos já prontos, ficando ainda a faltar os Mini Cooper S e 1275GT, Ford Capri e os BMW 2800 CS. Mas para já, podémo-nos deliciar com o que se encontra já pronto, onde se poderam vêr os Alfa Romeo, os 2002 e os Escort. 
A coisa promete!!



















Este campeonato à escala 1/24 não verá modelos com igual decoração, algo não comum no seio da modalidade, o que torna cada modelo perfeitamente associado a cada piloto que os escolheu.
Mas Rui Costa acabaria também por nos surpreender quando nos mostrou um Volkswagen Carocha por si trabalhado e desenvolvido. Lindo de morrer, parece que surpreende também a andar, coisa que não tivemos o privilégio de assistir.