quinta-feira, 22 de novembro de 2012

SCX e os WRC

A SCX terá nos ralis, a sua grande aposta. E passa a ser matéria corrente dentro do seu programa de lançamentos, a edição dos mais actuais protagonistas desse palco de actuações, quando do Mundial se trata.
 E como o Ford Fiesta RS WRC foi um modelo sem mutações exteriores de 2011 para 2012, o mesmo modelo serviu já para nos fazerem chegar essas mesmas duas versões. A diferença passa pois, pela combinação cromática, fazendo com que gostemos mais de um ou do outro, consoante as nossas próprias aptidões estéticas.
Em tudo iguais, divergem apenas no esquema da decoração, e numa nova aposta de cores, a condizer com os novos patrocínios ou ausência deles.
De linhas agressivas, este exemplar da oval azul que nunca conseguiu brilhar verdadeiramente na sua passagem pelo Mundial de Ralis, consegue contudo cativar pela exuberância das suas linhas.

Tratando-se dum modelo de última geração, não passa de um compacto modelo do segmento A, cujos alargamentos e respectivas apêndices aerodinâmicos, o transformam num pequeno Fiesta de linhas altamente agressivas.

E uma vez mais, a SCX tal como o faz sempre, editou estas maravilhas que vão preenchendo muitos imaginários, mas aqui, mais à escala dos ralis caseiros, já que os apostadores de grandes resultados em provas de clubes, preferem os modelos de outros fabricantes cuja maior eficácia se comprova no cronómetro.

Mas em paralelo, o seu grande rival também chegou ao mercado pela mesma mão. O Citroën DS3, o grande causador do fracasso do modelo americano nesse mesmo Mundial de Ralis, está também já disponível, para aqueles que desejem prolongar as grandes batalhas, mas ao nível dos plásticos dos carrinhos de pista à escala 1/32.

A SCX será porventura o único fabricante a nível Mundial, a não deixar para trás a reprodução dos grandes protagonistas desse campeonato. E aqui, fica mais uma dessas provas. A faltar, regista-se a presença do BMW Mini WRC, cujos rivais Superslot e Carrera já deitaram pés ao caminho.

Cheetah volta à carga...

 Como verdadeiro apaixonado que sou pelo Cheetah, não poderei perder pitada duma oportunidade para versar mais um pouquito sobre esta "quase lenda americana".
 E a chegada de mais um destes gloriosos ao nosso mercado através do fabricante Carrera, permite-me a oportunidade dum comparativo entre este e o anteriormente chegado da MRRC.
 E não me sobram dúvidas imediatamente, de que este novato bate aos pontos o seu adversário. Isto, porque se encontra soberbamente retratado por uma maqueta quase exemplar. De medidas e proporções muito mais condizentes com a realidade e melhorado ainda por uma bela pintura e cromados onde eles devem existir, transformam esta nova peça, num verdadeiro modelo de colecção.
 A secção frontal na zona do eixo anterior surge mais larga do que no modelo da MRRC. Também o mesmo sucede relativamente ao eixo posterior. A pureza das linhas ficou muito mais próxima da dos modelos reais.

 Pelas imagens de baixo e por comparação com a imagem de cima, é possível verificar que a tomada de ar existente à frente tem uma generosa dimensão, mas na representação da MRRC, esta encontra-se demasiado estreita e apertada.

A forma como a linha limite inferior do remate dos guarda-lama traseiros surgem representados, parece-me neste particular, melhor no modelo da MRRC.
Com uma silhueta muito mais realista, convence-nos relativamente à maior fidelidade, o modelo da Carrera.

 Na Carrera, o Cheetah surge bem mais largo ao nível de ambas as vias.

 Em ambos os casos, a representação dos pilotos é de meio corpo apenas, mas a MRRC fingiu as pernas através de uma bela pintura.

 Nestas duas imagens, pode verificar-se o ponto mais fraco desta reprodução. O capôt-motor na zona mais inferior e já junto ao escape, surge representado de maneira muito vertical e este, na verdade, deveria continuar a arredondar até ao seu limite mais inferior.
 Por comparação, verifica-se o excesso de verticalidade do capôt-motor, na miniatura. Também a emenda na parte traseira do modelo, é desagradável, mas é tudo uma questão de moldes.
 O pormenor das jantes continuam a marcar forte pendor de vantagem para o Cheetah da Carrera, pois para além duma melhor representação das mesmas, o aro absolutamente cromada confere-lhe um atraente acabamento. Pena uns pneus a exceder a devida medida, pois estes deveriam ter sido reproduzidos ligeiramente mais baixos e umas jantes traseiras que poderiam também, ter um pouco de mais profundidade.
Tampões dos depósitos, frisos dos Stop's, escapes e aros das jantes cromados, dão pontos extra a este belíssimo modelo americano de produção Carrera.

As jantes são ainda complementadas com a inclusão da simulação dos discos de travões e respectivas pinças.
E para que não sobrem dúvidas, julgo que esta última imagem é bem elucidativa. E para rematar, temos ainda um Cheetah da Carrera, mais barato do que o rival.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Parecidos, mas diferentes - Wiliams FW07

 O Williams FW07 faz parte das edições para Slot, por parte da FlySlot. Este modelo que teve participações nas edições do Campeonato Mundial de F1 em 1989 e 1990, acabou por permitir neste último ano, a obtenção do ceptro maior ao australiano, Alan Jones.
 Para o Slot, o fabricante espanhol acabou por editar ambas as versões, que numa primeira observação deixará os menos atentos, convencidos de que se trata afinal, do mesmo modelo.
 Mas não, embora detentores duma frente e duma secção traseira em tudo igual, surgem flancos laterais ou pontões sobre os quais funcionava a efeito de asa invertida, substancialmente modificados.
 O modelo de 1979 surge com umas paredes laterais cuja extensão para a retaguarda se eleva consideravelmente já muito próximo da roda traseira.
 Em 1980 este modelo em quase tudo igual à versão que o precedeu, já nos mostra os flancos quase planos desde a frente até ao seu limite mais à retaguarda e cujas paredes laterais já se arredondam na parte mais superior, para o remate com os ditos pontões.
 As duas afiadas pontas existentes até então junto à roda traseira, desaparecem por completo para surgir uma linha mais ténue e arredondada.
 E a FlySlot acabou mesmo por representar estas duas versões.

 Estaremos então perante duas versões de um modelo que, pela arrojada aposta num inovador sistema de ataque pinhão/cremalheira que lhes permitiu uma ímpar fidelização da linha do capôt-motor, se encontram perfeitamente reproduzidos. Esta aposta da FlySlot que não obrigou à deformação da secção traseira pela existência da inevitável cremalheira, não comprovou contudo que dinâmicamente se tenha justificado como válida. No entanto, para os nossos olhos foi uma vitória.
 Nas imagens que aqui se disponibilizam, torna-se mais fácil a observação das diferenças entre os dois flancos.
 Pormenores de somenos importância farão outras diferenças, como é o caso da cor das jantes traseiras, mas de maior ganho em termos visuais, está a pintura da representação da caixa de velocidades que passou a ser na versão de 1980, prateada e não preta como originalmente.