sexta-feira, 20 de junho de 2014

Campeonato GT - 5ª e última prova - José Marques, campeão.

 Realizou-se ontem quinta-feira, a quinta e última prova do disputadíssimo campeonato destinado aos modelos GT. O interesse maior estava na decisão do terceiro lugar do campeonato, já que os dois primeiros se encontravam práticamente assegurados.
 David Fernandes e César Anorim, dois dos nossos jovens pilotos que tão boas prestações têm tido.

 O realce maior da jornada ía no entanto para a presença do BMW Z4 pelas mãos de Paulo Mendes, já que era uma incógnita a valia deste modelo perante a restante concorrência.

 Tratou-se afinal de uma jornada em que poucos foram os pilotos que não sentiram dificuldades com os seus carros, destacando-se pela negativa e nesse particular, Augusto Amorim. Logo na primeira calha, o motor do seu Pagani Zonda entregou a alma ao criador. Com o motor verdadeiramente desfeito, Augusto Amorim não teve outra solução se não abandonar a prova, tendo continuado com outro modelo, mas já fora da classificação final da prova, o que o posicionava logo no início da mesma, no último lugar. A sua vantagem pontual permitiu-lhe no entanto e mesmo assim, assegurar a segunda posição final no campeonato.
 E os interesses viravam-se então para o desempenho de Paulo Mendes e na guerra entre Rui Mota e David Fernandes, para a obtenção do terceiro degrau do campeonato. Mas paulatinamente, era Rui Mota que conseguia alguma vantagem com o seu Mc'Laren, sobre o Saleen de David Fernandes. E Paulo Mendes surpreendia quando lhe era permitido, já que calhas houve em que eram imensas as falhas de contacto no seu surpreendente Z4. Entretanto, era José Pedro Marques que se consolidava no comando da prova, muito embora já tenhamos visto melhores dias do seu Saleen.
 Mas o interesse maior da prova estava focado na disputa para a terceira posição, já que Ricardo Ferreira impôs também um notável andamento, o que obrigou a que a posição tivesse sido discutida pela diferença de metros entre ele, Paulo Mendes e David Fernades. Miguel Vigôço acabaria por impôr o seu Aston Martin  ao Saleen de César Amorim e este por sua vêz ao Corvette de David Fernandes.
 Feitas as contas do campeonato, José Pedro Marques sagrava-se com alguma naturalidade o vencedor. Augusto Amorim apesar do azar da jornada, assegurava a segunda posição e Rui Mota conseguia garantir o terceiro lugar que já ocupava no fim da jornada anterior.

Os modelos participantes, alinhados de acordo com a classificação na prova.


 Em cima, o pódio da prova e em baixo, a do campeonato.

Ford P68 - BOAC 500 - NSR

Finalmente e depois de uma série de edições com o Ford P68 como tema de exploração, eis que a NSR se digna retomar a produção deste modelo, mas tendo como base a reprodução de uma versão realista.
 Para isso, houve que recorrer à introdução de uma asa posicionada sob o capôt traseiro a uma altura considerável e a correspondente decoração. Assim se reproduz a versão participante em 1969 na BOAC 500, tendo tido como pilotos Hulme / Gardner.
Para que esta versão estivesse completamente correcta, deveriam ter sido acrescentadas as pequenas derivas em forma de lâmina existentes no capôt traseiro e mesmo junto à sua extremidade mais recuada, a ladear a faixa central e dourada que se estende a toda a longitudinal do modelo. Deveria também ter desaparecido o retrovisor existente na capota. Acima do símbolo "Castrol" da lateral e mesmo junto à roda traseira, existia também uma abertura para um tampão de combustível, mas esta não foi igualmente retratada, assim como não o foram também, as duas tomadas de ar redondas para os travões frontais e que se situam interpostas entre os pequenos faróis de formato igualmente redondo e a grande tomada de ar rectangular.


O efeito é interessante e disfarça, mas para os mais puristas, lá estão os pormenores a marcar a diferença. Isto porque, com grande nível nos foi já disponibilizada a mesma versão deste Ford, pelo fabricante Racer.

 Este modelo que aqui se mostra (em cima e em baixo), é da série corrente e serviu de base para, através apenas da introdução desta nova asa, se fazer mais uma peça que supostamente seria diferente.
 Em baixo, a extraordinária reprodução que a Racer nos disponibilizou.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Os primeiros Policar - Ferrari 312 PB

 Saído da linha de produção da Slot.It, esta renascida marca satélite do fabricante italiano, retoma a produção do fantástico Modelo 312 PB da Ferrari.
A Policar, uma extinta marca de modelos de slot, foi agora recuperada pelo gigante italiano e recupera o que já pertenceu às suas produções correntes, fazendo parte das suas produções de modelos clássicos.
E vão ser dois os modelos a fazerem-nos chegar.
Participantes nos 1000 Km de Monza em 1972, com a referência CAR01a será editado o mopdelo com o dorsal 3 e pertencente à dupla Brian Redman / Arturo Merzário e com a referência CAR01b o modelo com o dorsal 2 e que recebeu como dupla de pilotos, Ronnie Peterson / Tim Schenken.
Modelos sempre bonitos e que marcaram uma década, estas novas produções estarão  um patamar acima dos seus irmãos de criação mais idónea por parte da Slot.It, pois os conceitos originais da sua produção foram revistos, tendo existido um emagrecimento no que se refere ao seu peso e bem favorável ao melhoramento das suas performances.

 A parte da reprodução do habit´+aculo, foi das partes trabalhadas no sentido de que o modelo se tornasse mais leve.
 No chassis surge agora gravada a palavra "Policar".

Jaguar XJR12 - Le Mans 1991 - Slot.It



Depois de editados os Jaguar XJR12 com os dorsais 34 e 36 da edição de 1991 das 24 Horas de Le Mans, a Slot.It vai fazer-nos chegar o modelo que participou com o dorsal 35. Nessa edição, esta marca inglesa participou oficialmente com três modelos XJR 12, o que implicará que este fabricante em princípio nos fará chegar também o modelo número 33. Lembre-se que embora não tendo feito parte da prova, nesse ano a Jaguar inscrevia ainda a título oficial, mais dois Jaguar XJR14 com os dorsais 3 e 4, modelos com uma linha bastante distinta.
Nessa mesma 59ª edição de Le Mans, participou ainda inscrito o privado sob as cores da "Suntec", um quarto modelo XJR 12 em tudo semelhante aos modelos oficiais. Não teve a mesma sorte dos restantes três, tendo desistido com problemas de transmissão com 17 hora de prova, quando havia cumprido um total de 183 voltas, contra as 362 do vencedor.
 Por parte da Slot.It, esta bonita versão foi-nos já disponibilizada, o que perfaz um total com o que agora entrará no mercado, de três Jaguar XJR 12 da edição de 1991 de Le Mans.



 Muito bonitos sobretudo pela interessante e invulgar combinação de cores, estes Jaguar oficiais viriam a classificar-se em 2º, 3º e 4º lugares da classificação geral, numa edição em que a Mazda fez história ao sagrar-se vencedora e a consagrar-se como o único vencedor nipónico nesta prova, até aos nossos dias.
 Pilotado pela tripla "D. Jones/R. Boesel/ M. Ferté", o Jaguar 35 haveria de ser o melhor da armada britânica, com o seu segundo lugar à geral a duas voltas da equipa vencedora.


 Vai assim a Slot.It reforçando e engrossando as participações em Le Mans das belas máquinas dos extintos Grupo C, com mais uma belíssima realização.
Mecânicamente nada de novo a apontar, continuando este fabricante a apostar numa fidelização aos conceitos optados para este tipo de modelos.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

MSC e o Range Rover


 Fantástico, este Range Rover que nos chegará numa recriação do fabricante MSC e que nos é mostrado através do Blog "ManicSlot's" em http://manicslots.blogspot.pt
 Participante e vencedor no ano de 1981 da prova maratona de todo o terreno Paris-Dakar, chega tardiamente ao mundo dos slot car, mas o mínimo que se poderá dizer, é que chega em grande.
 A qualidade estética geral é notável e se a isto somarmos a mecânica de que vem equipado, o actual chassis para TT desenvolvido pela marca, poderemos criar fundadas expectativas quanto à excelência do desempenho que nos poderá proporcionar.


Parabéns MSC por esta pérola dos modelos fora de estrada.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Só falta o vencedor de 2014

Le Mans é para mim o ícone maior do desporto automóvel. Por isso, no campo do coleccionismo tornou-se a maior das fontes inspiradoras no preenchimento de estantes. De entre outras temáticas, os vencedores desta clássica são merecedores a par da temática "Porsche", do maior relevo.
O início deste século tem premiado a Audi como a marca que mais triunfos tem arrebatado. E claro, estes acabam por fazer parte da histórica sequência que vai escrevendo a lista dos vencedores e acrescentando modelito a modelito, uma linda história que se escreve também em imagens de estantes. E dos Audi, acaba por me faltar apenas um, justamente aquele que à dias conseguiu engrossar a lista dos consagrados em Le Mans.
 Iniciando-se na clássica em 1999, não haveria de ganhar na sua estreia, mas serviu de trampolim para no ano seguinte a marca germânica começar uma meteórica galopada apenas interrompida no ano de 2003 quando a marca satélite Bentley venceu e em 2009 onde a Peugeot conseguiu interromper a extraordinária hegemonia imposta por este fabricante até aos nossos dias.
 Felizmente os fabricantes de miniaturas à escala 1/43 vão-nos permitindo a custos que poderemos considerar acessíveis, engrossar em nossas casas estes feitos.
 Em cima vemos os três Audi de 2000, 2001 e 2002, seguindo-se-lhes o lindíssimo Bentley Speed Eight de 2003 e os modelos privados de 2004 e 2005, surgindo depois o de 2006, mas novamente oficial. Este último substitui a designação até então de R8, pela sigla R10 TDI. A versão de 2006 representa o primeiro êxito conseguido por uma motorização Diesel nesta prova. Desde então, a Audi tem apostado consecutivamente neste tipo de motorização para enfrentar esta maratona de 24 Horas que se repete anualmente.
 Em 2007 (em cima) e 2008 (em baixo) o mesmo modelo repete a proeza.
 2009 vê consagrar a insistência da Peugeot, mas no ano seguinte, em 2010, a Audi recomeça os seus êxitos, através de um modelo de linhas consideravelmente distintas dos seus antecessores. Recebeu agora a designação de R15 TDI Plus (em baixo).

 Pela primeira vez, em 2011 (imagem de cima) a Audi participa com um protótipo fechado. Exceptua-se o ano de estreia em 1999, em que esta marca participou com dois projectos distintos, um aberto de sua autoria e um fechado, numa encomenda a uma empresa inglesa (imagem de baixo, os dois primeiros no canto inferior direito). Os quatro modelos participantes nesse ano, acabariam por desistir.
A sua designação mudou novamente, tendo-se chamado agora R18 TDI. Esta versão e esta participação vencedora, foi também recriada para o mundo dos slot car, através do fabricante italiano Slot.It. Referir que outros fabricantes de modelos de slot como a NSR , a Carrera, a Ninco e a Le Mans Miniatures o fez igualmente, mas este último em produções de resina. Por essa razão mais pesado e consequentemente, menos competitivo. A reprodução italiana integra-se na linha de modelos editados pela Slot.It dentro da sua série dedicada aos vencedores de Le Mans, o que proporciona que o mesmo tenha sido editado numa embalagem de cartão distinta das da série corrente que são em plástico.
Depois de revolucionar o meio competitivo com a estreia dos motores Diesel, 2012 vê esta marca a impôr nova tecnologia nesta clássica. A introdução da tecnologia híbrida e com o recurso às quatro rodas motrizes. Nova aposta ganha, apesar do enorme risco da estreia desta nova tecnologia no desporto automóvel mundial. A designação agora passou a ser R18 TDI e-Tron Quattro Hybrid (imagem de baixo).
 2013 consagrou novamente este mesmo modelo e esta mesma tecnologia, numa versão com bastantes semelhanças com a do ano anterior (em baixo). Devo confessar que estas duas últimas versões, considero-as de linhas um pouco mais ao meu gosto, pois a primeira das versões capotadas da Audi, era-me de difícil degustação.
A Slot.It tem prometido hà já algum tempo esta mesma versão, igualmente fazendo parte da galeria dos vencedores de Le Mans e com a novidade de vir, à semelhança do modelo real, equipado com tracção às quatro. A parte híbrida não, mas em termos motrizes, proporcionar-se -à algo diferente do habitual neste mundo da velocidade à escala 1/32.
Agora falta o recente vencedor de Le Mans, algo que demorará ainda alguns meses até se poder contar com ele nas bancas de aquisição.