domingo, 15 de outubro de 2017

Matra MS670B 1973 frente a Matra MS670B 1974 - Slot.It

 A chegada da nova versão da Matra por parte do fabricante italiano Slot.It, merece um comparativo com o anteriormente editado, no sentido de perceber-se se poderão existir diferenças dinâmicas entre ambos, já que repartem o mesmo chassis e a semelhança das carroçarias é significativa.
 A notória diferença entre a tonalidade dos azuis, algo a que não nos poderemos pronunciar pois desconhecemos se terá havido mesmo essa diferenciação na realidade apesar da convicção da manutenção do mesmo tom de azul, faz-se notar quando posicionados os modelos lado-a-lado. Também varia o comprimento das carroçarias, já que de 73 para 74 esta diminuiu, tendo a mesma acontecido na secção frontal, redesenhada e encurtecida.
 Vistos pela parte inferior, percebe-se o quanto sobra à frente entre chassis e carroçaria, nesta nova versão do Matra de 1973.
 Embora a maior diferenciação tenha acontecido na parte frontal, toda a traseira foi igualmente redesenhada, apesar de muito mais imperceptíveis as diferenciações. Uma das que mais se faz notar prende-se com o posicionamento dos stop's que deixaram de se situar na extremidade dos pontões, para serem colocados mais interiormente e mais próximos do motor.
Para além da tomada de ar para a motorização que sofreu um desenho mais vertical de 73 para 74, acaba por ser mais importante em termos da modalidade dos slot cars, a diminuição da pala do aileron, na versão de 73 relativamente à de 74.
 O motor que equipa este novo Matra vem já equipado, à imagem das mais recentes realizações, de uma placa de integrado na zona de ligação dos fios eléctricos. Percebe-se o inconveniente deste pequeno acessório, uma vez que que interfere com a baixa altura da carroçaria nessa zona.
Também o berço do motor, muito embora não se perceba a diferença entre ambos, distinguem-se entre eles pela existência do número 1  no caso do da primeira edição e do número 2, no caso do da segunda edição. Será uma questão de rigidez a distingui-los?

 Passemos agora às pesagens, algo sempre importante quando lidamos com peças já por si ultra-leves e assim, toda e qualquer grama a mais ou a menos, terá a sua importância. E a mais recente criação, apresenta um ganho de 0,2 gr, algo pouco significativo, mas a fazer pender o prato da balança a seu favôr.
 Mas separemos agora carroçarias dos chassis, e repitamos as pesagens.
 E é com surpresa que constactamos que a mecânica do novo Matra apresenta 0,9 gr a mais. De onde lhe virá este prejuízo não será de fácil explicação, mas parece também não merecer tanta atenção assim, uma vez que em termos de competição, tudo acabará por ser alvo de substituição.
Mas esta realidade, implicará um substancial ganho de peso na carroçaria do Matra de 73. Verifiquemos então.
 Uma grama certa é de facto a diferença entre eles. E com alguma probabilidade, a distribuição de massas nesta versão de 73 relativamente à de 74, terá avançado, o que significará com alguma certeza um aumento de equilíbrio.
 Uma boa notícia para quem quiser apostar neste novo lançamento, pois é sabido que o anterior demonstrou já ser uma das melhores máquinas dos sport protótipos clássicos.
 E agora a certeza de que notícias melhores virão, pois a passagem de uma carroçaria de uma peça só, o que acontecia na versão de 74 para uma de duas peças, agora na versão de 73, diz-nos que brevemente poderemos vir a usufruir do Matra MS 670B em versão cauda curta, com as claras vantagens que daí poderemos usufruir em termos de competição.

Revo Slot - Primeira impressão

 Chagaram os Porsche 911 da novel marca "Revo Slot".
Espanta sobretudo no primeiro impacto, o grande nível dos seus acabamentos. Pintura e grande nível e uma qualidade dos seus moldes aquém da maioria dos construtores de modelos de slot à escala 1/32.


 Das decorações já editadas, sem dúvida a mais exuberante acaba por ser a versão cuja pintura retrata um tigre. Compreende-se que na hora de os devotar à competição, poderá não apresentar as melhores côres, já que a predominância do preto, poderá representar alguma desvantagem.
 Mas estaremos perante o quê, em termos de dinâmica?
O seu chassis apresenta os conceitos das edições da BRM, ou seja, dois chassis independentes, em que num deles se apoia o eixo frontal e no segundo, o motor, eixo traseiro e patilhão. O primeiro deles é o que permite a montagem da carroçaria, num aperto absolutamente rígido, sendo a basculação necessária, dada através de quatro parafusos entre ambos os chassis. A motorização é de caixa pequena, mas as anunciadas 21.000 rpm surpreendem pela velocidade que consegue imprimir a este conjunto de peso considerável. Ambos os eixos encaixam no chassis, através da adopção de rolamentos.

 A primeira constactação em pista, é de que existe demasiado apoio no eixo frontal, o que obriga no imediato e para que se consigam dar as primeiras voltas, a que os pneus da frente sejam removidos.
 Depois, bem, depois vem a surpresa. Encanta pelo andamento elevado demonstrado no imediato e pelo são comportamento em curva. Absolutamente neutro e dócil, acaba por proporcionar uma condução em que pomos em pleno os nossos dotes de pilotagem, ao conseguir-mos descrever curvas em derrapagem absolutamente controlada.
Como contra, as jantes de design próprio que não permitirão pneus de outros fabricantes, o que obrigará à sua substituição por outras oriundas de outras marcas. Algo que ficará para os adeptos explorarem....
Parabéns Revo Slot...

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Curiosa versão - Chequered flag.... - Sideways


Depois de nos ter feito chagar a versão do Ferrari 512 BB participante da edição de 1980 das 24 Horas de Le Mans, a Sideways prepara-se agora para a edição deste mesmo modelo, mas equipado com o capôt traseiro da versão com o dorsal 79.
A representação parece bem conseguida, já que se tratou de um tremendo remedeio, onde não faltam sequer as inúmeras tiras de fita-cola.
 E para que melhor represente a realidade, a tomada de ar do lado esquerdo, desaparece também.
No lado direito, tendo os estragos sido menores, a tomada de ar terá sido mantida, bem como essa mesma secção da carroçaria.
 Uma ideia bem esgalhada....
Agora só falta mesmo, é vermos chegar também a versão 79...

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Capri VS Mustang - Sideways

 Embora de famílias algo desproporcionadas, estes primos com origem americana irão num sucinto teste medir forças dinâmicas, o que em linguagem slotistica mais não é do que demonstrar qual deles o mais rápido.
  Como é sabido, ambos repartem a mesma plataforma mecânica. E assim sendo, nada mais puro para um teste, do que sobre um mesmo chassis, acoplar à vez, as duas distintas carroçarias. Assim sendo, a conclusão será directa, uma vez que é o cronómetro quem mais mandará.
 Montada a carroçaria do Mustang, ficaria o Capri à espera da sua vez. E bota pá'strada que já se faz tarde.
 Num turno de 10 voltas, o melhor registo fixava-se muito próximo do segundo 12. Era então a vez de verificar do que seria capaz o seu primo europeu.

Montada a carroçaria do Ford Capri, chegava a hora da verdade.
A primeira impressão que nos assola, é de que o Capri demonstra uma muito maior tracção e uma muito maior facilidade em percorrer curvas encadeadas. Tracciona de forma bastante satisfatória, algo que parece manifestamente faltar ao Mustang. E então, num igual turno de 10 voltas, o Capri pula para uns brilhantes 11,85, comparado com os 11,91 do Mustang.
Curioso é que estes desempenhos contrariam todas as minhas teorias relativamente à pretensa vantagem de que estaria o Mustang dotado, já que a sua carroçaria sendo mais flexível, com uma distribuição de massas mais vantajosa por se orientar mais para a frente, com um lábio mais largo que lhe permitiria um apoio frontal mais favorável e ainda com uma largura entre cavas das rodas posteriores, superior, conferir-lhe-íam quase sem qualquer dúvida, uma vantagem dinâmica.
Mas o teste não acabara ainda, já que o processo deveria ser repetido. E de novo carroçaria do Mustang acoplada ao chassis, partia-se de novo para mais uma tentativa de melhoria dos registos anteriores.
 E ressalta notóriamente a sensação de falta de tracção no Mustang, mas a verdade é que o novo registo agora estabelecido, superava o feito do Capri. A margem era pequena, mas que o posiciona agora ao nível do Capri.
Só era necessário repetir a operação com o Capri, para tentar superar novamente a marca do Mustang. E novamente se tornava clara a maior eficácia à saída das curvas, por parte deste familiar europeu.
 Mas é o cronómetro que manda e este teve como melhor número, exactamente o mesmo registo da primeira série., muito embora a forçada insistência no sentido da melhoria deste cróno. Mas não, não deu para melhorar.
Que poderemos então dizer? Que simplesmente se equiparam ao nível do cronómetro, muito embora as sensações transmitidas por ambos, nos levassem a acreditar que o Capri fosse claramente mais rápido. Concluo então, que se trata o Mustang de um verdadeiro "falso lento", já que o seu melhor registo acabaria por ser melhor do que o do seu rival.

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Chegou o Black Bull - Black Arrow


Chegou o Lamborghini Murcielago GT1 RSV prometido pela Black Arrow. Trata-se de uma edição limitada a 299 exemplares e que tanto quanto se sabe, encontra-se esgotada mesmo antes da sua chegada ao mercado.
 Editado em kit branco, o que será um enorme problema para um grande número de aficionados, já que alinha pelo mesmo princípio de alta qualidade reprodutiva já verificado em anteriores modelos, vê-se ainda esta edição complementada de uma dificuldade acrescida, já que não são facultados quaisquer folhetos explicativos referentes aos passos a seguir para a sua montagem. E é complexa esta tarefa, já que se encontra este Lamborghini recheado de inúmeros pormenores aerodinâmicos.







 Mecânicamente, serve-se dos mais modernos conceitos desenvolvidos por este fabricante, o que nos leva a acreditar encontrar-mo-nos perante uma das mais raçudas máquinas de competição de modelos GT.
 Mas esta máquina tal como nos chega, parece corresponder mais à versão de competição aqui mostrado na imagem inferior, do que própriamente à versão "Black Bull". Uma frente diferente e a própria representação das jantes, marcam a diferença entre ambas as versões e o que nos é fornecido no kit, corresponderá já à versão de competição e não de apresentação. Seja como fôr, estamos perante uma forte promessa.
Parabéns Black Arrow.