domingo, 24 de dezembro de 2017

Feliz Natal

O Clube Slot do Minho e o blog Slot Outra Dimensão, desejam a todos os simpatizantes e seguidores, óptimas festividades natalícias.

sábado, 23 de dezembro de 2017

Mas que bela prenda....

A Policar em associação com a Politoys, irão no ano de 2018 produzir pistas. Mas que bela notícia.
Muitos foram aqueles que se iniciaram nos slot car em pistas de fabrico Policar, a marca renascida à muito pouco tempo, pela mão da Slot.It.
Desenvolvidas inicialmente para 4 calhas apenas, será ainda no decorrer do próximo ano que será ampliada para as 6. Será de superfície rugosa e de plástico duro e anunciam-se como pistas capazes de proporcionar excelente grip. A distância entre calhas será de 90mm e os bordos de 60mm. Foram também desenhados rails triplos, diferentes dos habituais, estando a ser preparadas adaptações para as pistas Ninco.
Para 2019, prevê-se o surgimento da sua digitalização e a sua ampliação para as oito calhas.
Mas que rico Pai Natal este da Slot.It...

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

E qual o melhor campeonato?



O GT Team Slolt Clube/ Clube Slot do Minho levou a efeito na temporada de 2017 vários e variados campeonatos calendarizados e compostos por cinco provas cada um. Da panóplia de fórmulas utilizadas, faço aqui uma pequena resenha do acontecido, registando no final a minha opinião sobre qual deles mais me terá marcado.
 O campeonato DTM, contou com a opção dos modelos mais antigos e dos mais recentes, sendo que estes últimos eram equipados com chassis de tecnologia 3D, específicos para os modelos da SCX ou da Carrera. Já as opções mais antigas, recaíam nas recentes criações da Slot.It, mas admitindo-se também versões de outros fabricantes equipadas com chassis 3D.
 Os F1 clássicos decorreram assentes no fabricante Policar tendo-se visto sobretudo apoiados na variedade de decorações existentes no Lotus 72 e no mais recente e interessante March 701. Não deixou por isso de se tornar num dos mais interessantes campeonatos aqui decorridos. Embora tratando-se de mini-modelos totalmente de série, à excepção das jantes que passaram a ser calibradas e de aperto e dos pneus adequados para essas mesmas jantes, a sua eficácia e surpreendente rapidez acabaram por se transformar numa verdadeira surpresa e onde as disputas acabaram mesmo por ser nalguns casos, extraordinárias.
 Apesar da existência de variadíssimos modelos de Grupo 5, este campeonato acabaria por assistir a uma predominância dos BMW M1, tanto do fabricante Scaleautro como Sideways. Note-se que aqui esta predominância aconteceu, exclusivamente porque serviu este como preparação destes mini-modelos para uma resistência de 12 horas que se encontrava agendada em que os intervenientes eram estes mesmos carros.
 O Grupo C é um campeonato que nos parece não poder deixar de existir em qualquer clube. Reunindo uma invejável variedade de modelos e versões, reparte ainda por vários dos modelos existentes as melhores características dinâmicas, o que quase proíbe à partida a exclusividade de privilégio no que concerne a aptidões para as vitórias antecipadas, cabendo, e aqui sim, claramente ao Sauber e ao Lancia LC2 da primeira série, o papel de "ovelhas negras".
 Os Turismo foram uma nova aposta neste clube, onde foi possível pegar-se em modelos de vários fabricantes e participar tal como se encontram originalmente, ou fazer-lhes um valente upgrade, através da substituição do seu chassis por uma versão 3D. Muito se esperava desta fórmula, mas afinal acabou mesmo por pertencer a supremacia aos velhinhos modelos da Fly Racing. E pelo que ficou tão claro, poderemos considerar uma pena aquele fabricante não continuar com aquela formula de êxito nas suas actuais produções.
 Os Sport Protótipos Clássicos, são outro dos campeonatos de que o nosso clube não poderá tão cedo prescindir. À semelhança do que acontece com os Grupo C, também estes clássicos se apresentam plenos de argumentos convincentes, mas aqui, para além da variedade de modelos com que a Slot.It nos brindou já, com a mais valia de se poderem associar alguns fabricantes mais. Se actualmente se apoia sobretudo nas criações da Slot.It, também a Power Slot, NSR e mais recentemente a Thunder Slot de poderão juntar, não falando noutros fabricantes, como a Fly por exemplo, em que se poderão melhorar os seus mini-modelos através da associação de chassis 3D às suas carroçarias.
Mais inovador foi o campeonato assente nos modelos Aston Martin e Porsche 911 da NSR. Cada piloto podia participar com cada um dos dois modelos admitidos, havendo classificações para cada um deles e ainda uma que associava o resultado da associação de ambos. Foi também uma formula interessante, onde um piloto poderia brilhar com um dos modelos, mas poderia ir-se abaixo com o outro. Acabaria por se tornar no campeonato surpresa de 2017, o que não acontecerá no decorrer de 2018 por questões de calendarização, já que este acabará por dar lugar a outro que se apoiará numa formula surpresa, mas não menos interessante.
E eu voto, sim, para mim acabaram por ser os F1 Clássicos os que mais me surpreenderam e mais animosidade proporcionaram. Gostei do equilíbrio existente entre concorrentes e adorei o surpreendente e agradável comportamento proporcionado por estes aparentemente frágeis mini-bólides. A sua minúscula motorização não desilude e a sua aparente fragilidade de engrenagens, não causou qualquer tipo de problema. Para mim, sem dúvida, um campeonato a repetir e onde à medida que o tempo vai passando, irá sendo enriquecido com a chegada de novos modelos e para o ano, conta-se já com a chegada de um promissor Ferrari.

domingo, 17 de dezembro de 2017

Qual deles merecedor do ceptro maior?

 Este ano tenho pela primeira vez em linha de conta na minha avaliação para modelo do ano, alguns exemplares à escala 1/24, muito por culpa das extraordinárias realizações trazidas até nós pelas criações da BRM. Mas se estas encantam e porque considero também que a vertente do slot só tem significado enquanto mini-modelos rolantes, muitos fabricantes ficaram de fora por se saber que dali nada se poderá extrair em termos de dinâmica competitiva. Com estes do fabricante BRM, muito é o seu encanto, mas afinal é tanto disso, que o seu desempenho em pista acabou mesmo por ficar retraído à exclusiva condição de exemplares de colecção, pelo que ficou por se saber quais os seus poderes no capítulo dinâmico. Faço aqui "mea culpa" por isso e por isso mesmo, os excluo sem perceber a minha verdadeira justiça. Contudo, aqui os trago por me ter parecido uma verdadeira revolução a sua chegada, porque não passaram despercebidos a ninguém. E é essa a razão que me leva a trazê-los até aqui, porque são isso mesmo, uma verdadeira revolução a sua chegada. E quiçá, pode ser que se venham mesmo a impôr no nosso seio.
 Ford Boss Mustang, Chevrolet Camaro  e Porsche 917K, são três excelentes exemplos, dois por representarem uma época dourada dos automóveis norte americanos e o outro, pelo ícone que representa no seio da marca de Estugarda.

 Mas também relacionados com o mesmo fabricante, vimos também chegar tanto o NSU TT, como o Simca 1000. Além do que representam também no mundo automóvel, trouxeram-nos pela primeira vez um eixo traseiro em que as rodas apresentam camber negativo. Uma pérolazinha no seio de verdadeiras pérolas.
Mas surgiu um novo fabricante que embora à escala 1/32, afinal a escala raínha, a sua mecânica não deixa de se apoiar nos conceitos da BRM. De desempenho em pista deveras surpreendente, peca pela utilização pouco comum de alguns órgãos mecânicos, o que os penalizará na hora de os devotar à competição. Chassis metálico, dotados de rolamentos nos eixos, parece-nos uma formula perfeita para dar os seus frutos, mas medidas ímpares para as jantes e pneus, acabam por fazê-los perder terreno na hora da sua avaliação.
 O Lancia Stratos de Grupo 5 foi uma agradável surpresa trazida pelas criações da Sideways. Apesar do seu encanto e de ter preenchido aquele lugar especial em espaços vazios de alguns coleccionadores, quando testado em pista não denota a eficácia suficientemente desejada para ombrear nas lutas com a restante armada do mesmo grupo. Uma pena, mas as suas cotas limitam-lhe prestações que a todos nos agradaria.
 Da parte da Slot.It, o Matra MS 670B na sua segunda versão por parte deste fabricante, veio demonstrar manter as mesmas aptidões do anterior modelo, o que o mantém à cabeça das lutas quando falamos de Sport Protótipos Clássicos. Sem dúvida de desempenho notável, estamos perante uma verdadeira máquina de competição que encontrou adversários à sua altura apenas no seu equivalente da marca francesa e tanto no Mc'Laren M8D como no Chaparral 2E, mas que se tratam afinal de dois falsos Sport Protótipo, já que se trataram na verdade de versões Can-Am, o que acabaria por inviabilizar na realidade, confrontos directos.
 Ainda por parte da Slot.It, a sua incursão no mundo dos primórdios do DTM, havia-nos já trazido o surpreendente Alfa Romeo 155 V6 TI. Mas este ano como passo seguinte, brindou-nos com um extraordinário Opel Calibra que na verdade, acabaria mesmo por ofuscar completamente a anterior criação, dada a sua notável supremacia. Se o Alfa já nos havia surpreendido com uma eficácia a toada-a-prova, difícil foi constatar como acabaria tão abruptamente por ser abafado por este modelo alemão.
 Ainda com mão da Slot.It mas integrado na renovada Policar, foi a vez de termos visto chegar o esperado March 701, uma peça de beleza discutível para uns mas de requintada beleza para outros, depois de um ano antes nos terem surpreendido com a sua versão do Lotus 72. Mas aqui, este March não terá conseguido acompanhar o desempenho em pista trazido pelo Lotus. Um furo abaixo daquele, o March, não sendo de modo algum uma decepção, não se consegue posicionar ao mesmo nível do modelo criado por Colin Chapman. Não deixa contudo, uma significativa marca neste capítulo dos F1 Clássicos, até porque ainda é o segundo modelo apenas.
 E chegou a vez de versar a passagem dos Grupo 5 para os modelos de GT por parte da Sideways. Este criador trouxe este ano pela primeira vez até nós um brutal Lamborghini Huracan GT3. De inquestionável valôr qualitativo, tanto no capítulo da criação ao nível da carroçaria, mas também nos seus revolucionários conceitos dinâmicos, posiciona-se este como um dos verdadeiros candidatos ao título de modelo do ano 2017. Se as realizações da Slot.It se mostram excelentes no capítulo dinâmico, já se mostram muito fracos não ao nível das suas proporções, mas sim nas zonas de costura dos vários moldes que normalmente são necessários para a injecção do plástico. Mas este Lamborghini, aí não peca, encontra-se perfeito.
Então, eu voto e voto no Opel Calibra da Slot.It, pelo mero facto deste Lamborghini ser muito bom, quando dotado de um berço que não é da sua origem. Dotado com o berço de motor original, apesar do conceito, não apresenta a mesma eficácia. Por seu lado, o Opel Calibra para ser muito bom, depende apenas do que o seu fabricante disponibiliza. Por outro lado não existe quem com ele rivalize, mesmo recorrendo-se às actuais construções tão na moda de chassis 3D, adaptados a um sem número de carroçarias. Já o Lamborghini poderá encontrar tanto no Ferrari como no novo Lamborghini da Black Arrow, sérios adversários com quem rivalizar. E nesta avaliação não entro para já com o Lamborghini Gallardo da Black Arrow, apenas porque deste ainda não se encontram disponíveis séries prontas a correr, existindo apenas em kit.
Aproveite e pronuncie-se, eu já votei e foi no Opel Calibra.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Enquanto não chega o Mercedes.....

 Enquanto não nos chega o esperado Mercedes 190 do DTM por parte da Slot.It, estamos prestes a vêr mais uma versão do Audi R8 de Le Mans 2001, uma peça sempre muito apreciada, sobretudo pela sempre motivadora combinação de côres proporcionada pelo patrocinador Gulf.

 Sem dúvida uma encantadora combinação, para a terceira versão deste modelo que tem já algum tempo no mercado, mas que nunca tivemos oportunidade de o vêr evoluir nas competições.
 O Alfa Romeo 155 é que verá chegar já a quarta decoração. Pena tratar-se de um modelo incapaz de rivalizar em argumentos dinâmicos com o seu concorrente directo e do mesmo fabricante, o Opel Calibra.
 E por falar de Opel Calibra, estamos perante a segunda edição. Interessante é perceber que entre este e a primeiro modelo que nos foi trazido, existem diferenças.
 Sobre os guarda-lama traseiros, existe uma parte subida que funciona como tomada de ar, pormenor inexistente na anterior versão. Mas também a secção frontal foi alvo de alterações profundas, ao nível das grandes tomadas de ar. Perdeu as três inferiores existentes anteriormente, para passar a apenas uma de grande largura.

 Os retrovisores são o terceiro pormenor modificada, tendo passado a ser de novo desenho
 Ao nível do chassis, não sabemos se existirão melhoramentos capazes de lhe proporcionar melhorias dinâmicas, mas certo é que surge na parte traseira um terceiro apêndice vertical, correspondente às derivas de escoamento do ar inferior, quando anteriormente se tratavam de apenas duas.
Agora, será tempo de esperar que nos cheguem estas versões e isto, é claro, enquanto não nos chega o esperado Mercedes 190....

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Lamborghini Huracan Sideways - Primeiro teste

Chegou a hora de partir para um primeiro teste de avaliação desta nova criação da segunda linha do fabricante Racer, dada a animosidade com que abracei a chegada deste extraordinário modelo GT3. E porque as minhas expectativas se encontram em alta, pareceu-me merecedor de no mais curto espaço de tempo, conhecer e dar a conhecer o que afinal nos chegou verdadeiramente.
 Uma vez que a maioria das participações em que marco presença acontecem em pistas de fabrico Ninco, opto pela utilização de um chassis muito flexível, prescindindo de imediato do seu chassis original. Daí a sua côr azul, correspondente à série mais macia dos três diponíveis pelo fabricante para este modelo.
 Depois de uma cuidada montagem da parte mecânica sobre o chassis e que aconteceu através da adopção de um berço Slot.It 0,5 Offset, motorização Scaleauto e ainda suspensões tanto atrás como lateralmente, era importante avaliar agora a valia desta nova máquina. Realçar que me preocupei por questões meramente estéticas, em manter as originais jantes do modelo, o que implica não ter outra opção que não a de manter também os seus pneus originais, nas jantes traseiras.
 No eixo da frente percebia-se que  os pneus frontais não seria a melhor das opções, pela sua exclusiva altura, pois a qualidade da borracha parece-nos excelente, dada a sua rigidez. mas foi um aspecto que ficou para mais tarde, a sua substituição por capas da Scaleauto.
 Houve também necessidade de alargar um pouco o furo de passagem do veio do patilhão, já que este ficava um pouco trancado. E porque há necessidade  de que este órgão trabalhe de forma absolutamente livre, tive que o alargar muito ligeiramente, através da utilização de uma lima de secção redonda. Note-se que foi uma operação que exigiu muito pouco desbaste, pelo que se aconselha a quem tenha que copiar a operação, que o faça sem qualquer exagero.
 Atrás e lateralmente foram montadas suspensões de origem Slot.It, ultra-soft. Mas estas opções poderão mostrar-se inválidas, de acordo com outros tipos de traçados, pelo que ficará à consideração de cada um.
 Tanto a carroçaria como o chassis e tanto à frente como atrás, encontram-se preparados para receber parafusos umbraco (M2), caso haja necessidade de limitar o trabalho entre estes dois órgãos. Pareceu-me não haver necessidade de recorrer e esses elementos, pelo que mantive o mini-modelo assim simplificado.

 Para melhor aquilatar a sua potencialidade em pista, pareceu-me bem poder compará-lo com alguns de outros modelos de outras categorias. E assim, após 10 voltas com cada um deles, registava o melhor tempo de cada um, servindo assim de marca comparativa. Note-se no entanto que apenas o Matra da Slot.It, um clássico, se encontrava como o único verdadeiramente preparado, podendo ser o tempo deste a marcar a referência para o Lamborghini, apesar das diferenças entre ambos, sobretudo ao nível da motorização.



 E assim foi na verdade, tendo o Matra marcado um tempo abaixo dos 11s. Sei que explorado ao limite, poderia ainda baixar cerca de 0,3s, mas o importante seria verificar qual o patamar a ocupar pelo Lamborghini.
 O seu primeiro registo após também 10 voltas, foi de 11,07s. Este registo ficava entre o melhor tempo do Lola LMP2 e o do Porsche de Grupo C. Apesar da velocidade demonstrada, mostrou-se sobretudo, muito estranho. Tanto fazia uma volta plena de bom comportamento, como passava a vibrar com as bruscas acelerações. Provocava isto, perda de saída nas rectas e algumas estranhas saídas, sobretudo nas curvas rápidas.
 Inicialmente foi para a pista sem pneus à frente, mas depois já com as capas da Scaleauto, todo o estranho comportamento se manteve. Era o desânimo, numa demolidora crença de estar perante uma verdadeira máquina. Mas havia necessidade de afinar a máquina até à descoberta da causa das vibrações.
Após várias mexidas, os registos lá foram descendo até ao melhor tempo conseguido pelo Matra, mas na verdade, não convencia, isto porque o mini-modelo não permitia consistência de andamento, permanecendo as indesejadas vibrações.


 E depois de muita insistência, lá começaram a surgir alguns registos interessantes, contudo, mantendo-se o desagradável comportamento com sucessivas voltas com o Lamborghini a ter falhas de eficácia à saída das curvas.
 O trabalho foi sobretudo tido nas suspensões, com ligeiras melhorias, correspondentes ao enrigecimento das suspensões, tanto laterais como traseiras.

 E 10,73s acabaria por ser já um registo a considerar, mas a minha satisfação, era nenhuma. Estava perante um modelo verdadeiramente desagradável e inconstante, com voltas registadas na ordem dos 10,80s e 11,15s. Esta disparidade levou-me a proceder a nova aposta no seu desenvolvimento. Vi-me obrigado à montagem das peças de que se fazem acompanhar estes chassis, de forma a anular a basculação entre as duas secções do chassis, isto porque, pareceu-me a causa das vibrações, o excesso de flexibilidade deste macio chassis.
 Resolvi também proceder a uma nova regulação do eixo frontal, baixando-o ligeiramente, de forma a permitir um maior apoio frontal, já que eram também inúmeras as saídas de frente.

 E a primeira entrada em pista mostrou que as saídas de frente se mantiveram, mas foi uma realidade a diminuição das vibrações. Quer isto dizer que se tornou mais agradável, mas sem que o problema estivesse resolvido.

 Os registos marcavam números similares aos obtidos com a anterior configuração, contudo, num modelo muito mais agradável.

 Mais umas afinações na basculação do chassis e os tempos acabariam mesmo por se fixar nos anteriores registos da anterior configuração. Mas algo mais drástico teria que se decidir na preparação de um modelo que parecia ter tudo para ser uma excelente máquina. Começava já a questionar a possibilidade de retomar o chassis original, pois começava a acreditar no excesso de flexibilidade deste chassis

 Mas insisti um pouco mais no acerto de alguns parafusos e os tempos lá iam correspondendo, apesar de em termos de sensibilidade, não parecer em nada, haver alguma evolução.
A minha insatisfação levou-me à sua desmontagem para tentar perceber se existia uma verdadeira causa para o estranho comportamento que este demonstrava. Depois de analisado o berço do motor, percebi que algo não estava bem. Sem qualquer visível fissura, mostrou uma estranha flexibilidade, o que me levou à opção de montagem de um novo berço, por considerar que este seria a verdadeira causa das estranhas vibrações.
 E depois de montada toda a mecânica, lá fui novamente para a pista. Uma série de 23 voltas em qualquer saída, só por si já demonstravam ter existido algum progresso. Mas foi muito mais do que isso. O desaparecimento das vibrações e um andamento com substancial constância de tempos veio demonstrar que de facto estava perante outra máquina. Os 10,66s marcam outra importante evolução. E este tempo, sim, aliado a uma série de registos similares, já o posicionam como sendo uma grande promessa.

 E de evolução em evolução, a paragem do cronómetro lá ia mostrando tempos cada vez mais surpreendentes e promissores.
 
 
 
  Até que se chegou mesmo aos registos dos 10,4s por várias vezes e onde um andamento na ordem dos 10,6/10,7s passou a ser um registo absolutamente vulgar. Associada esta evolução dos tempos a um comportamento são, deixaram-me agora ciente da enorme valia deste projecto da Sideways.

 O cronómetro acabaria nos 10,45s, um excelente registo já, com a certeza de que existe ainda margem para evolução, pois percebe-se o potencial emanado por este Lamborghini. Afinal, a confirmação do excelente trabalho e dedicação que este fabricante devotou no desenvolvimento desta aposta nos modelos GT3.
Agora venham as guerras, pois irão aparecer muitas e boas destas máquinas.