domingo, 28 de janeiro de 2018

II Campeonato Slot Car Luso Galaico 2018 - Abertura no Clube Slot do Minho

Foi nas instalações do Clube Slot do Minho em Braga, que se deu o arranque da segunda edição do Campeonato Slot Car Luso Galaico, uma iniciativa que reúne seis clubes, sendo que quatro deles de Espanha e dois de Portugal, a saber, Slot Baixo Miño, Mangallo Slot, Slot digital Rias Baixas, Rias Baixas Slot, Clube Slot do Minho e Guimarães Slot Clube.
O formato desta iniciativa desdobra-se em dois distintos campeonatos, arrastando por isso uma considerável caravana de pilotos, sendo que as manhãs de sábado recebem participações individuais em modelos clássicos e as tardes destinam-se a equipas formadas por dois a três elementos, sendo os fantásticos modelos de Grupo C, os protagonistas da segunda metade do dia.
 E depois dos habituais períodos destinados aos treinos livres, os modelos rumaram ao parque fechado, seguindo-se-lhes a primeira das batalhas, a disputa pela pole position. Os quatro primeiros melhores registos acabariam naturalmente por pertencer a elementos da casa, seguindo-se-lhes Alfonso Mouriño, um habitué destas paixões e com inúmeras participações pelo nosso país.
Depois foi hora de devotar todos os dotes à luta em pista, demonstrando o melhor de todos os saberes em cada ponto do traçado por parte de cada concorrente, tentando fazer a diferença sobre cada um dos adversários que se fizerem presentes e com as mesma legítimas intenções.

 Com uma grelha de variadíssimos modelos e de distintos fabricantes, parece contudo ter vindo ao de cima uma clara supremacia do modelo McLaren do fabricante Slot.It, mas sempre com o Matra do mesmo fabricante, a espreitar.

 Houve um claro e natural favoritismo dos elementos da casa, vindo mesmo a conquistar as quatro primeiras posições da classificação geral. Diogo Matos fazia as honras de primeiro elemento externo ao conquistar a quinta posição, sendo Alfonso Mouriño na oitava posição, o primeiro espanhol, numa lista de participantes em que se registaram vinte e três competidores.
 A organização atingiu o ponto da excelência a todos os níveis, proporcionando um regular decorrer dos acontecimentos, conforme a regulamentação o exige.

Tabela da Classificação Geral - Clássicos Sport Protótipos




Mas porque se tinha um sábado pleno de actividade, os horários tornam-se apertados e poucos pontos mortos se permitem e por tal razão, tratou-se de imediato de pôr em movimentos elementos e máquinas para a longa tarde que se aprontava.
 Organização a postos, era tempo de receber as máquinas para as verificações técnicas.
 Enquanto isso, os menos familiarizados com esta pista aproveitavam todas as oportunidades para adaptar o dedo ao traçado.
 Outros, ultimavam as preparações....




                                 O Parque fechado                               
  Até que chegou a hora da qualificação, que ditaria a ordem de escolha das calhas.

                         Qualificação - Pilotos e máquinas                          
































Cumprida a primeira das etapas, o lugar seguinte era a grelha de partida. Com um total de onze equipas em presença, era necessário como habitualmente, recorrer-se ao método das calhas virtuais, servindo-se os elementos desse intervalo entre a saída e a nova entrada, para retemperar energias.
 Entretanto era hora de cada um desempenhar o melhor possível a tarefa para o qual se havia proposto.


 A equipa do GT Team / ART #2 era o primeiro comandante desta pequena maratona, mas havia quem não a quisesse deixar descansada e os bons desempenhos começavam a surgir.

 Slot Test e GT Team / ART #3 começavam disso a dar plenas indicações, acabando por assumir as duas primeiras posições.



 Mas a prova ía decorrendo e os primeiros comandantes íam decaíndo, ao mesmo tempo que se começavam a cimentar no topo da tabela as equipas do GT Team / ART #1 e do Clube Slot do Minho, acabando mesmo estas duas ultimas formações, ambas equipas caseiras, por ocupar as duas primeiras posições, numa prova em que o team vencedor provou ter andamento superior aos demais e onde as equipas de fora acabariam por sofrer do desconhecimento do traçado. Não virá daqui mal maior, pois esta situação repetir-se-à em cada um dos clubes por onde a caravana terá de passar. E é no final que as contas se farão.
 No final houve tempo para o alinhamento das máquinas presentes e também para uma bela sessão de fotografias.
 Prevaleceu tal como anteriormente, a excelência do convívio proporcionado entre os elementos das equipas.



 Quanto ao presidente do clube, parece ter ficado também satisfeito.
E no final a fotografia para a posteridade, onde não queremos deixar aqui registado o apreço pela sã camaradagem proporcionada não só pelos forasteiros portugueses, mas também por "nuestros hermanos".


Tabela Classificação Final - Grupo C
Agora venha a próxima, e viva Rias Baixas Slot...dia 24 de Fevereiro...

Campeonaton Grupo C - Quarta prova

 Com a presença de dezassete pilotos, decorreu a quarta jornada do campeonato de Grupo C na pista permanente do Clube Slot do Minho e integrada no calendário anual deste clube.
 A prova começou com a participação inicial dos pilotos melhor classificados no campeonato até à actualidade, recorrendo-se depois à rotatividade habitual de entrada e saída de pilotos, de acordo com as regras préviamente estipuladas das calhas virtuais.


 Foram alguns os pilotos externos ao clube a marcar presença, fazendo-se contudo notar as ausências de Carlos Afonso e Luís Azevedo, pilotos cuja presença se faz sempre notar na tabela de classificação. Ficava também de fora José Pedro Vieira, cuja ligeira má disposição o impedia de engrossar a lista de participantes.

 As disputas foram como habitualmente, intensas, mas a boa disposição tem sido uma salutar constância.
 A aposta nos modelos, foi marcadamente notada pela variedade, registando-se aqui como única marca ausente, a Jaguar. De resto, de tudo um pouco por aqui passou.




 No final, a tabela de classificação não mente e as 161 e as 160 voltas dos três primeiros classificados da geral, bem demonstram o quão suada foi a disputa de cada lugar, tendo no final sido Paulo Mendes a saborear o melhor dos prazeres. Mas também David Azevedo que completaria 159 voltas, se via arredado do pódio por uma mera volta. Mas tabela abaixo, poderemos constactar a existência de mais umas quantas disputas bem suadas, onde se louva o regresso de Nuno Mendo que acabaria numa interessante luta com o sempre rápido Bruno Magalhães. Também Luís Pinto nos presenteou com mais uma brilhante participação, tendo mesmo levado a melhor sobre alguns pilotos um pouco mais rodados por cá. Marco Freire e João Preto mantêm o ciclo de aprendizagem, enquanto o forasteiro Ricardo Moura tentava minimizar estragos pelo natural desconhecimento do traçados desta pista. Quanto a António Lafuente, este via a sua prova absolutamente condicionada por opções pouco adaptáveis e recomendáveis num modelo, dadas as condicionantes deste traçado pouco colaborante com aquele tipo de preparações.
 Mas parece ter ficado a confirmação de que em traçados apoiados em pistas de fabrico Ninco, Nissan e Porsche acabam por ser as melhores opções, apesar de se poder contar com os Lancia e Toyota na lista dos carros a eleger para esta classe de mini-modelos.

 Mas confirmado mesmo, é que o Nissan é um modelo soberbo e dificilmente se encontrará outro carro que lhe consiga fazer frente.
 E no Pódio, uma vez mais Paulo Mendes ocupa a posição central, ladeado por David Fernandes, o segundo e Augusto Amorim o terceiro classificado.
Será pois no próximo 2 de Fevereiro que decorrerá a derradeira jornada dum campeonato que Paulo Mendes tem tudo para somar mais um título. Força gente.....

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

BRM - Chegou o Gordini

 Chegou agora por parte da BRM, o Renault 8 Gordini. Na minha opinião, uma pena não o ter feito chegar na sua mais civilizada versão, ao invés desta que não sabemos muito bem se a devamos enquadrar no reino da ficção ou se numa espécie de Gr. 2.
 Talvez estas carroçarias alargadas tenham feito parte de alguma comum integração nas rampas lá para o reino dos gauleses, mas o certo é que pelo mundo fora, era algo muito pouco familiar. E estéticamente, bom, preferíamos mesmo ter visto chegar a mais familiar e corriqueira carroçaria de série.
Mas avancemos, partindo do princípio de que talvez a razão tivesse estado do lado da competitividade, já que existem dois termos de comparação e para o qual conviria que o agora chegado, não perdesse a carruagem imposta tanto pelo NSU TT como pelo Simca 1000.
 O conceito pelo qual o fabricante optou, foi exactamente o mesmo dos dois anteriormente citados. Um chassis e sub-chassis metálicos, motor de caixa pequena em posição anglewinder e semi-eixos para as rodas traseiras, com estas a tomarem camber negativo, uma inovação introduzida no NSU.

E a família com que se poderá para já contar. Quatro distintas versões em que duas delas se identificam de algum modo com a própria marca.