sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Clássicos Sport Protótipos - A segunda para Carlos Afonso

 Decorreu na pista permanente Ninco do Guimarães Slot Clube, a segunda jornada do campeonato orientado para os modelos Clássicos Sport Protótipos.
 E tal como na primeira jornada, ficou claro que a maior preferência por parte dos pilotos participantes, recai nos modelos do fabricante Thunder Slot, seguido da escolha em modelos Slot.It e com muito menor expressão, a preferência pelas criações da NSR, acabando mesmo por por ser única a opção do modelo deste último fabricante.
 O jovem Zé Augusto acabaria por protagonizar o momento alto da jornada fora da competição, quando desfilou o seu camião da Fly com um belo atrelado decorado a preceito e de acordo com o mítico patrocinador "Gulf", ao que se-lhe associava um não menos interessante Porsche 917 K.

 E enquanto uns necessitavam da devida concentração para a competição que se avizinhava, outros aproveitavam os momentos de descompressão para galhofas e amenos e salutares convívios.


 E iniciada a competição, ficava no ar que a maior probabilidade de almejar a vitória, recaía à semelhança da primeira prova deste campeonato, entre Carlos Afonso e Rui Mota, já que mostravam ambos forte andamento, muito embora outros pilotos tivessem também eles elevado o seu ritmo de prova, com a natural aproximação a estes dois participantes.

 Mas no geral, à excepção de José Pedro Vieira e Frasco Leite, a restante armada de pilotos mostrou melhorias significativas, quando comparados os resultados desta jornada com os da primeira participação. Comprova-se por essa razão que foi uma jornada suada, com enormes lutas entre vários participantes, que acabariam em vários casos com diferenças de uma volta entre cada um e até com o mesmo número de voltas.
E enquanto Filipe Vinagreiro registava a única ausência, acabaria a presença de Zé Augusto por fazer com que a lista de participantes se pautasse novamente pelos dezoito cavaleiros.

 Ficou também provado que a nova montada da NSR continua a evoluir e a aproximar-se do fantástico Lola com que Carlos Afonso abraçou já a vitória nas duas jornadas realizadas. De facto um modelo bem guiado, mas também bem preparado e que tem deixado a concorrência com os nervos em franja, dada a supremacia que tem vindo a demonstrar.

 E para trás de Carlos Afonso e Rui Mota, este último novamente segundo classificado e em que para já ambos se destacaram da concorrência, gerava-se uma luta que deixava em suspense a ordenação da classificação de cada piloto. Foram de facto tremendas as guerras que se geraram e em que destaco para além da excelente terceira posição conquistada por Miguel Sousa com o mesmo número de voltas de Miguel Guerreiro, Filipe Carreiro que consegue associar boa disposição a um incrível espírito de luta, em que consegue invariavelmente levar a melhor quando se imiscui em guerras directas na pista. De facto, um verdadeiro gozo apreciar este elemento que deixa a concorrência em palpos de aranha e completamente desarmada perante o seu aguerrido espírito de combatividade.

 E claro, depois de se assistir a uma jornada deste nível, a próxima promete ser imprópria para cardíacos e sempre com a possibilidade de se assistir ao aumento do número de participantes, o que engrossará o nível das lutas directas em pista.

                           Tabela de classificação final                        

                        Pódio dos modelos                          
 Venha a próxima...

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Mini paixão - Uma colecção


 Sempre fui um apaixonado pelos Mini e tanto a Scalextric/Superslot como a Scalextric/SCX têm aproveitado e explorado bem esta temática.
A reprodução inglesa é de excelente qualidade enquanto réplica dos modelos verdadeiros, enquanto as versões espanholas se encontram mais capazes no capítulo da dinâmica.
 As versões inglesas primam pela exactidão das réplicas, surgindo em cada um deles os pormenores identificativos de cada uma das versões reais. É notável o trabalho que este fabricante teve na caracterização de cada um, com a aplicação de vários tipos de faróis suplementares e respectiva exacta localização, pára-choques diferenciados, jantes diferentes em desenho e côr e até tampões de combustível de tamanhos diferenciados.
 Pena a última versão editada dos modelos participantes no Rali de Monte Carlo (modelo com dorsal 288), ter fugido aos cromados na grelha e aros dos faróis. Tirando esse pormenor de menor agrado, a colocação em todos eles dos faróis extra e até dos piscas se encontram notávelmente correctas.
 O modelo amarelo corresponde a uma versão de velocidade, razão pela qual se mostra desprovido de acessórios exteriores.
 Pára-choques simples ou reforçados, com castelos ou sem eles, nada foi descurado na procura de os identificarmos com o correspondente modelo real.
 E enquanto num o farol extra não foi esquecido na capota, noutro, é a placa do rali no cimo da mesma que se encontra representada.
 Pára-choques distintos e tampões de combustível de tamanhos diferentes, nada falha nestas deliciosas réplicas.

 E nestas duas imagens torna-se possível observar através da janela lateral traseira, a inclusão no interior dos pneus suplentes na imagem superior e na inferior, a ausência dos mesmos.
 A versão "Movi Cooper" editada nas criações espanholas, acabou por ser igualmente reproduzida na série inglesa.
 Apresentando-se em cada uma das marcas com maquetas distintas, percebem-se com facilidade as diferenças entre eles.
 O modelo espanhol apresenta-se menos proporcionado, menos refinado ao nível das suas linhas e pormenores, sendo na questão estética, largamente batido pelo seu rival britânico.
 A original edição espanhola encontrava-se desprovida das palas que cobrem as rodas, mas a sua revista reedição que acabaria por surgir numa edição limitada e acompanhada de um livro dedicado ao modelo, já as contempla. A sua côr é também ligeiramente mais clara do que na versão original. Outra característica própria desta versão nascida em Espanha, prende-se com a adopção dos faróis suplementares inseridos na grelha, em todos os modelos.

 A dinâmica é distinta entre ambos os fabricantes, definida por conceitos absolutamente díspares em cada um deles. Mas a verdade é que a versão de "nuestros hermanos" é francamente mais agradável e eficaz, permitindo que com eles nos deliciemos e tiremos o máximo partido competitivo. Já o Mini british requer muito mais cautelas, dado o seu menor poder de travagem.

 Mas também a versão vencedora do Rali de Monte Carlo acabaria por ser reproduzida no molde espanhol. Numa edição limitada, a interpretação levou-os a incluir na capota a característica grade onde se inseriam os dois pneus suplentes e que surgira nalgumas classificativas daquela prova monegasca.. E por fascículos da Altaya, acabaria por nos chegar a mesma versão, mas numa opção mais simples, já que a capota acabou por ser reproduzida sem qualquer acessório.

 Mas tal como aconteceu com a versão "Movi Cooper", também aqui na versão de Monte Carlo nos deparamos com a côr vermelha em tonalidades diferentes.
Esta evolução de molde por parte da Scalextric//SCX, acabou por receber um chassis dotado de motorização de caixa fechada, por substituição do motor aberto original.
 A opção de inclusão do íman no chassis, foi também uma novidade. No entanto, embora essa possibilidade de montagem exista, poderá encontrar no seu lugar, apenas um plástico.

sábado, 8 de dezembro de 2018

Doge Viper GTS-R - a segunda geração - Scaleauto

 Baseado na mesma decoração ainda à pouco alvo de um artigo neste Blog através da recente chegada ao mercado do Dodge Viper de primeira geração que o fabricante Revoslot nos trouxe, o modelo já conhecido da Scaleauto, apresenta-se agora vestido com roupagem bem mais condizente com a agressividade que emana das suas linhas.
Mas agora a decoração pertence à sua participação em Watkins Glen do ano de 2014 e não, à sempre mais sonante participação em Daytona, como foi o caso da primeira geração destes poderosos Dodge Viper.
 Encontrando-se muito bem reproduzido, ficou a ganhar bastante relativamente às anteriores decorações conhecidas e que acabavam por desvalorizar as poderosas linhas de que é detentor.
Será disponibilizado no mercado na semana que vai entrar, pelo que os interessados poderão desde já começar a preocupar-se com a sua aquisição.

 Mecânicamente nada de novo a apontar, mas poderemos acrescentar que no capítulo dinâmico se poderá vir a contar com ele na intromissão nas batalhas em que os protagonistas sejam os modelos da categoria GT3.

 Partindo de um conceito muito em voga nos nossos dias, com especial predominância nos Estado Unidos da América, em que se começam a valorizar os carros no seu mais original estado, a Scalextric/Supersolot propõe-nos também dois distintos modelos da marca Volkswagen, baseados nesse mesmo conceito. O pêso dos anos encontra-se perfeitamente reproduzido em ambos, surgindo uma imitação muito realista da natural ferrugem que os carros mal tratados começam a acumular. Embora não se trate de uma inédita iniciativa no seio dos slot car, louva-se o trabalho apresentado.
Parabéns pelo resultado final, mas que me parece não se encontrar completo, já que nem jantes nem pneus, nem tampões parece terem sido alvo da mesma atenção.