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terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Uma preciosidade para o mundo dos Slot Cars - Alfa Romeo Giulia GT

O Alfa Romeo Giulia GT 1300, deu origem ao mais extraordinário modelo de turismo de grupo 2, que nas suas sucessivas evoluções acabaria por chegar ao seu topo de competição com a designação de Alfa Romeo 2000 GTAmérica. Acumulou sucessos e também desaires, sobretudo com os seus rivais tanto da Ford como da BMW, mas a sua história ficou marcada por esta singular linha de fluidez da sua carroçaria, que jamais nos poderíamos esquecer.
Os fabricantes de modelos de slot não desperdiçaram a oportunidade para marcar terreno com a sua edição. E foram vários os que apostaram nesta gloriosa máquina que encheu circuitos com imagens de fazer sonhar para a eternidade.
A Team Slot terá sido das primeiras a fazer recair a sua atenção sobre esta verdadeira preciosidade do desporto motorizado automóvel. No entanto, muito infiel às suas linhas, proporções e escala, teve o condão de proporcionar agradáveis desempenhos em pista, a par se ter tornado no primeiro destes exemplares com o qual se pôde brincar a sério.
A decoração escolhida não poderia ter sido melhor, mas erros grosseiros, onde se inclui por exemplo a infiel reprodução das jantes, muito deitaram a perder.

A AutoArt mostrou-nos como é possível oferecer aos clientes extraordinárias peças. Não fosse o tampão do depósito de gasolina ter sido incluído na côr preta e estaríamos certamente a lidar com o modelo exemplarmente perfeito. Dotado de um sistema mecânico também ele perfeito no que concerne ao extraordinário desempenho de todos os órgãos, peca pela aposta num conceito que acaba por deitar tudo a perder. Pouco eficaz no seu dinamismo quando comparado com criações de outros fabricantes, acaba por deixar um ténue amargo de boca quando posto em pista.
Muito recentemente, também esta preciosidade não escaparia às criações da Revoslot. Estamos já a lidar com "vinho de outra pipa". Representando verdadeiramente a carroçaria da primeira geração, onde constam os piscas verticais na extremidade da sua grelha frontal, neste caso poderemos apontar alguns detalhes menos agradáveis existentes na carroçaria ou rodas, mas que ficam absolutamente obscurecidos pela opção do seu conceito mecânico muito mais vanguardista. Recorrendo a um conjunto de duas peças metálicas, o seu chassis conta ainda com a opção de um motor de caixa pequena posicionado de forma angular. Uma receita para o sucesso, aliada a uma carroçaria que não desmerece também ela, alguns elogios.
A Fly foi também dos primeiros a fazer-nos chegar esta máquina transalpina, com a mais valia de recriarem além deste primoroso Grupo 2, a mais civilizada versão de Grupo 1, desprovida de alargamentos e enriquecida com a inclusão de pára-choques. Duas surpreendentes peças de colecção conseguidas pela finura de representação de todos os pormenores, mas que para além de se encontrarem fora de escala, contam também com opções dinâmicas de bradar aos céus. Com a finalidade de os aproximar o mais possível da realidade, optar-se-ía pela inclusão do motor frontalmente, com recurso a um veio de transmissão para a cremalheira que se encontra no eixo traseiro. A sua duvidosa eficácia padece ainda, de equipamento de maior qualidade tanto ao nível do seu pinhão como da sua cremalheira.
Duas preciosas referências do fabricante espanhol, mas que em nada servem os intentos da modalidade.


Na imagem de cima observa-se mais à esquerda a criação da Team Slot, onde se torna notório o exagero das suas dimensões, tanto no que concerne à sua largura como comprimento, o mesmo acontecendo com as versões da Fly. Já os dois mais à sua direita, da AutoArt e Revoslot respectivamente, encontram-se bastante próximos entre si e da realidade.
Abaixo são mostrados os chassis destas três máquinas, onde se percebem substanciais diferenças entre os seus conceitos mecânicos.



AutoArt e Revoslot acabam por superiorizar-se pelo meu ponto de vista, por obedecerem sobretudo à escala, mas também o primeiro pela qualidade da sua reprodução e o segundo pela capacidade dinâmica que o sobrepõe aos demais.
Carroçarias que representam anos diferentes, acabam por favorecer a natural evolução a que os modelos se encontram sempre sujeitos. E nós amantes destas pérolas, maravilhamo-nos com isso.
Sobretudo na secção dianteira, fica marcada a distinta representação entre as primeiras e as últimas séries deste fantástico Alfa Romeo, onde a versão "scalino ", no caso do da Revoslot, se encontra marcada pelo "degrau" existente entre o capô e a frente.

E para a pista, comprova-se não só pela aposta que a Revoslot fez nos seus chassis, mas também na menor altura de todo o conjunto, que este se torna uma máquina imbatível entre todos os representantes do modelo.
Umas jantes mais pequenas e mais pneu, também não lhe teriam ficado nada mal...

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Uma família simpática, a família BM

Achegada ao mercado através da Scaleauto do BMW Z4 da categoria GT, veio alargar a família BMW no que respeita aos modelos de competição que se celebrizaram no muno automóvel de competição.
 E esta começa a assumir contornos de relevo no mundo dos Slot Car, já que se disponibilizaram modelos de elevadíssimo interesse, para além dos êxitos por eles acumulados no campo competitivo.
Desde a época dos 1800 até aos nossos dias, esta marca tem-se sabido impor nesse capítulo, onde inclusive chegou a sagrar-se vencedor da mais importante prova mundial, as 24 horas de Le Mans. Desde corridas de sprint, ralis e resistências e até à formula 1 onde abrilhantou esse mundo com os seus motores, esta marca tem deixado rasto de sucesso.
 O modelo 3.500 CSL foi outro dos revolucionárias da marca de Munique, onde conseguiu outro importante palmarés, ao conseguir a vitória absoluta nas 24 Horas de Daytona. Tratou-se dum modelo que evoluiu do 2800 CS, modelo este que não tivemos ainda o prazer de o ver chegar aos gloriosos do Slot. No entanto, ou através da Spirit ou da Slot Racing Company, existem algumas esperanças que venha a acontecer.
 Várias foram as evoluções da carroçaria e através da Fly, fomos tendo a possibilidade de juntar às colecções, algumas dessas etapas, bem como das reproduções daqueles que conhecidos ficaram por "Art Car".
 O M1, terá sido uma das melhores criações bávaras. Espantaram o mundo com a sua chegada, ao ponto de ainda hoje os pilotos ficarem espantados com a dinâmica deste modelo nascido em 1978 e produzido até 1981. Trata-se ainda hoje, do único modelo da BMW a ser produzido com motor central de 3.5 de cilindrada, debitando 277 cv e produzido artesanalmente pela BMW Motorsport.
 Excepcionalmente utilizado na competição, chegou mesmo a servir de troféu de animação dos programas de Formula 1, onde alguns dos participantes eram os próprios pilotos desse Campeonato do Mundo.
 A Fly não perdeu o ensejo para a sua reprodução, no que passou a ser um dos melhor conseguidos modelos deste fabricante de Slot Car.
 Não faltou também o "Art Car" correspondente ao M1 que participou em Le Mans.
Aguarda-se agora que através dos fabricantes Scaleauto e Sideways, nos cheguem os mais extraordinários M1 de Gr.5, no que se espera também venham a ser, máquinas de verdadeira animação das competições Slot car.
 Mas a série 3, será porventura uma das mais resistentes dentro do capítulo competitivo. São várias as evoluções ligadas à série 3, correspondentes a vários tipos de carroçarias, desde a série E30 até à dos nossos dias.
 O modelo E30, terá sido o que mais espantou, pela novidade e pelos êxitos a nível mundial que conseguiu abarcar, onde o campeonato DTM terá sido o mais representativo, dada a complexa concorrência com que teve que se confrontar. Os que se seguiram, foram naturais evoluções a que o tempo obriga.
 A série E46 foi muito aproveitada para os campeonatos Norte-Americanos, mas também na Europa, onde somou êxitos de relevo. O piloto português Pedro Lamy, conseguiu através desta série, significativos êxitos com este modelo durante as 24 Horas de Nurburgring em 2004 e 2005, onde fez parte da equipa oficial germânica com os BMW M3 GTR, Embora de séries diferentes, a Fly e a Autoart reproduziram ambas as séries e com elevadíssimo nível qualitativo.
 Em primeiro plano a reprodução da Fly. Por comparação com o modelo da Autoart, pode verificar-se as modificações tanto do capôt-motor, como dos alargamentos da carroçaria ao nível dos seus eixos.
 O próprio estilo da pintura, acaba por determinar a alteração de estilo de ambos os modelos, já que 2001 marcou o surgimento do primeiro M3 GTR, o reproduzido pela Fly.
 Pelo caminho, ficamos com o modelo 6.5 CSI por explorar, pois espera-se por parte da Spirit os gloriosos oficiais que se impuseram em Spa e noutros terrenos de eleição. Até lá, vamo-nos valendo das edições já chegadas.

 A série E92 GT2, é a mais recente série dos M3 a manter vida activa. Presente em edições americanas e europeias, mantem acesa a chama pelas gloriosas lutas contra os mais actuais modelos de competição da sua categoria.
O seu lugar está garantidamentre assegurado, como mais um dos sucessores da marca, nas competições mundiais.
 E a Scaleauto trouxe-nos já o interessantíssimo Z4, do qual se esperam também outras interessantes edições. E pouco-a-pouco, assim vai crescendo a família BMW.....

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

A família "M", no Slot

A BMW tem por política, atribuir a letra "M" às suas versões de série, mas com forte pendência desportiva. Inicialmente, eram designados também por M Power, numa clara achega à real potência vitamínica de que eram possuídas estas versões, restringindo-se na actualidade a sua designação, apenas à letra "M".
 Mas o primeiro modelo a receber esta designação, serviu também para designar um modelo específico e que ficou para a história da marca. Trata-se do carismático M1, que serviu inclusivamente para um campeonato monomarca, integrado nos programas do Campeonato do Mundo de Formula 1, em que parte desses pilotos, eram os próprios pilotos desse campeonato. Era o Campeonato Procar.
A este, segui-se o interessante M 6.35, mas para o Slot não chegou ainda a ser comercializado segundo as cores oficiais, ainda que se mantenha em catálogo das futuras edições da Spirit.

 Posteriormente, a sigla "M" tomou contornos associados às altas performances de que eram equipados os modelos de série, muitas vezes acompanhadas com substanciais alterações ao nível das suas carroçarias. O BMW M3 E30, foi o quarto dos carros da marca a receber este kit de evolução e que lhe proporcionava uma imagem exterior de agressividade que todos espantou. Mas claro que o segredo maior se encontrava guardado por baixo da bela imagem que  a carroçaria detinha e que a nossa retina  rapidamente assimila. Trata-se mesmo de um look de se lhe fazer uma vénia.
O mundo do Slot, rapidamente se apercebeu destes cativantes factores e através da SCX e da Fly, o modelo M1 acabou por aparecer para fazer as nossas delícias. Mais tarde, Fly, SCX e Autoart fizeram-nos chegar também, o delicioso M3 da primeira série.
A série 5 da marca, o terceiro a receber a misteriosa sigla de alta performance, foi também alvo desta evolução de linhagem, mas para a competição, esta berlina de 4 portas não chegou a merecer destaque de relevo.
Ao longo dos anos, as séries em fabrico vão sendo alvo de evoluções e o modelo da série 3 foi dos mais aproveitados para as apostas "M Power". Várias foram as evoluções que acompanharam as carroçarias da série 3 e todas elas iam sendo alvo de preparações com o objectivo competitivo. E assim, os fabricantes de Slot lá foram fazendo os respectivos e equivalentes upgrades. SCX e Carrera trouxeram-nos também outro delicioso M3, este bem mais recente.
E felizmente, uma das mais recentes criações "M" e que tem preenchido os disputadíssimos campeonatos GT, fez-se chegar ao Slot através da Scaleauto. Trata-se do belíssimo BMW Z4.
E assim vai crescendo a família "M" também dentro do Slot. E que bela família.....