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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Jaguar E Type

A verdade é que a razão deste Post, prende-se com a embalagem dada por Rui Queirós no Blog "Tiger Speed".
A temática ali abordada, prende-se com este modelo inglês da Jaguar, o Type E, vulgarmente chamado e mais conhecido por Jaguar E.
Modelo de linhas invulgarmente atraentes, não ficou esquecido para o mundo do Slot, o que nós praticantes, muito agradecemos.


A Scalextric e a Ninco disponibilizaram-nos a versão MKI Standard, se bem que no primeiro tivesse havido a intenção de mascarar esta carroçaria como sendo uma versão de competição, pela inclusão de números.
Já a Ninco editou um verdadeiro Hino a este Jaguar. Impecavelmente reproduzido, traz-nos a grandiosidade que este modelo merecia. A ligeireza das suas linhas encontram-se no sítio exacto, o que nos proporciona a sobriedade necessária da interpretação original deste modelo.
De linha irrepreensível, remeto-me à falta de argumentos para deixar que os meus olhos leiam o complemento que falta, destas inigualáveis linhas do mundo automóvel.

A Revell permitiu-nos também desfrutar destas mesmas linhas, enquanto modelo de competição.
 Em 1963 a Jaguar inscreveu este modelo em Le mans, mas na sua versão cabriolet e equipado de hard top. E o resultado da Revell, está também bem conseguido, se bem que os faróis suplementares, encontravam-se mesmo exteriores à carroçaria e não integrado no capôt, tal como surge reproduzido.
Este modelo recebeu ainda uma versão muito especial com carroçaria em alumínio que acabou por receber a designação de Lightweight pelo real baixo peso, quando comparado com as restantes versões. Participou também em Le Mans no ano seguinte, em 1964.
Também aqui, a Revell permitiu-nos usufruir deste belo exemplar.
Esta versão cuja carroçaria é composta por painéis de alumínio rebitados, conforme se pode verificar no minimodelo, encontra-se muito bem reproduzido.
A traseira deste Jaguar, encontra-se fielmente retratada no modelo da Revell.



Para uma história bem contada, consulte o Blog Tiger Speed, em:

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Jaguar E Type 1961 - Ninco

 O Jaguar E Type, é daqueles modelos que exibe um ímpar esplendor. Linhas esbeltas e detentor dum requinte que só os britânicos nos sabem proporcionar, marcou a minha juventude e continua ainda hoje a encantar os mais jovens apreciadores da arte sobre rodas.
 Este modelo completou este ano, o seu 50º aniversário. A Ninco não quis deixar passar em claro o acontecimento, inserindo-o na sua linha de referências, o que nós, amantes do mundo automóvel e sobretudo do mundo do Slot, muito agradecemos.
 E é justamente numa edição comemorativa dos seus 50 anos, que é editada a primeira referência deste Jaguar E Type, na bonita cor vermelha.
 De linha muito bem reproduzida, onde desta vez este fabricante não olhou tanto às melhores cotas para a pista à escala 1/32, acabando dessa forma por deformar as proporções dos modelos, conseguindo dessa maneira exibir este belo Jaguar, pleno de bom gosto.
 Louva-se também a continuidade na aposta dos cromados, que embora não sendo tantos quantos os desejáveis, pelo menos contempla um bom par que se considera fundamentais. Pára-choques, retrovisores, escapes, limpa-pára-brisas na quantidade de 3, tal como o original e jantes raiadas, detentores daquele brilho só possível pela cromagem, transmitem uma imagem de verdadeira agradabilidade.
 Pena foi a não inclusão do aro exterior dos faróis, recorrendo-se aqui, tal como nos frisos das janelas e pára-brisas, à menos agradável cor prateada. O que não faz mesmo sentido, é a inclusão de um piloto equipado de capacete, já que tratando-se de um coupé civil, acaba por se transformar num verdadeiro contra censo.
 Embora de ponteiras de escape capazes de ofuscar, o óculo traseiro viu-se privado até da simulação do seu friso cromado. Mas se não me engano, a matrícula, é portuguesa......
 Mas olhado pelos seus diversos ângulos, não restam dúvidas de que estamos perante um modelo muito bem conseguido e difícil de lhe resistirmos.

 Mecânicamente, será talvez a parte menos convincente de todo o conjunto. Já em anteriores artigos, tivemos oportunidade de ir alertando para uma qualquer transformação pela qual a Ninco estará a passar. Uma delas já aqui se mencionou pela positiva, ao alinharem pela aposta numa boa reprodução da carroçaria, fugindo das proporções que desfiguram os modelos, sob pretexto de aumento de rendimento dinâmico das máquinas. A segunda e que me parece de vantagem muito duvidosa, passa pela posição do motor na zona frontal do modelo, vendo-se para além duma desfavorável distribuição de pesos, obrigados a recorrer à solução de "cardan" que permite a transmissão ao eixo de trás.

 A reprodução do farol frontal, parece também de solução pouco conseguida, pois passa por plástico cromado, com uma espécie de espiral a proporcionar vários níveis.
 E a Ninco encontra apenas um rival, se bem que pouco.
 A Scalextric/SCX, em devido tempo fez a produção deste mesmo modelo no ano de 1968, chegando uns anos mais tarde, já em 1994 a fazer a sua reedição na sua série "Vintage", fazendo-se acompanhar de um certificado comprovativo.
 De linha menos nobre do que o do agora chegado, é contudo de realçar a época em que este tomou lugar no mundo do Slot.

 Assim comparados, parece até que as diferenças se ficam por pequenos pormenores, como a reprodução das jantes e mais uns quantos pormenores. No entanto, é de facto bem mais vasta.

 Assim observados, somos tentados a manter a opinião de que poucas diferenças haverão.

 Assim, já verificamos uma abertura da grelha frontal algo desproporcionada no modelo da SCX e uma traseira mais estreita e alta no mesmo modelo, o que de algum modo, descaracteriza a pureza destas magníficas linhas. O requinte com que são abordados os pormenores como piscas, escapes, os próprios pára-choques, os retrovisores e limpa-pára-brisas, vão marcando também significativamente, a diferença entre ambos.

 O Jaguar verde correspondente à produção SCX que embora cumpra quase na perfeição o comprimento, mostra-se significativamente mais estreito.
 Quanto às cotas relativas à distância entre eixos, aqui existe uma igualdade.
 Mas a Ninco em paralelo com esta versão comemorativa dos 50 anos deste modelo, edita também um segundo, este de competição, ao qual atribuem como correspondendo a uma participação em Sebring. Dotado de jantes que equiparam já o Porsche 356 e às quais acrescentaram a porca central em formato de estrela, conseguem de certa forma, ludibriar-nos. Contudo, o que me parece verdadeiramente errado, é não encontrar qualquer correspondência entre esta edição e a realidade, para além da aposta na mesma decoração. O modelo real, é um cabriolet equipado de hardtop, verdadeiramente desprovido de tudo quanto são apêndices. Nem retrovisores, nem pára-choques, nem, ..... enfim, erros pegados....até o Nº23 passou a chamar-se agora, ....32.....
Esta, sinceramente, não percebo.........

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Alguns históricos de Le Mans

Através do preparador Carol Shelby, a Ford surgia na edição de 1967 de Le Mans, com este belo Ford Mustang GT-350R.

 Mas este preparador havia já feito anteriormente a sua aparição no ano de 1964, com este extraordinário Shelby Cobra Daytona Coupé.
Através da dupla Dan Gurney / Bob Bondurant, acabaram por saír vencedores na classe dos GT com mais de 3.000cc, tendo conseguido ser o primeiro não Ferrari ao atingir a 4ª posição absoluta.

Mas o mais brutal de todos os modelos americanos que por Le Mans passaram, é sem dúvida o Chevrolet Corvette inscrito por John Greenwood.
As sua loucas linhas, brutal cilindrada e roncar que ninguém deixava indiferente, marcou uma indiscutível posição na prova francesa.
O modelo aqui mostrado, não representa o participante de Le Mans, mas sim na sua participação em Sebring no ano de 1976.

A Jaguar por seu lado, havia já conquistado por várias vezes a glória na mais mítica de todas as resistências, mas no ano de 1963, surgia com os bonitos Jaguar E Type. O modelo Nº15, tratava-se da versão cabriolet equipado de Hardtop.
Dotado também de uma brutal motorização de 6 cilindros e 3.800 cc de cilindrada, logrou atingir o fim da prova na 9ª posição, através da dupla de americanos Briggs S. Cunningham, o próprio preparador do modelo e o seu companheiro Bob Grossman.

No ano seguinte, em 1964, era a vez dos alemães do tem Lindner e através do próprio Peter Lindner e Peter Nöcker, se inscreverem com um modelo similar. Dotado da mesma motorização, este Jaguar E surgia evoluido nas suas linhas. Melhorado aerodinâmicamente por forma a transformar-se numa carroçaria de escoamento de ar melhorado para tirar partido das longas rectas, não conseguiu no entanto atingir o final da prova.
Mas para a história, ficou este belo exemplar de linhas arrojado e ímpares para este modelo.
E todos estes modelos são reproduções da Revell, fabricante que ainda se vai dando à reprodução de umas curiosidades.