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sexta-feira, 6 de março de 2020

Thunder Slot - Mc'Laren M6A VS Mc'Laren Elva MK I

 O muito recentemente aparecido fabricante Thunder Slot, surgiu no mercado pela primeira vez, surpreendendo pela eficácia dinâmica do seu modelo inaugural, o Lola T70 MK III.
 Não tardaria muito e surgiria aquele que é ainda considerado por muitos como o melhor dos seus modelos de competição, o Lola T70 Spyder. Trata-se de um máquina que tem verdadeiramente dominado alguns campeonatos dedicados à competição de clássicos e provável razão pela qual é excluído de campeonatos em alguns clubes. Depois de preparados, não só se tratam de carros de uma competitividade notável, surpreendendo tanto pela eficaz rapidez, como pela sua extrema agradabilidade.
 Acabaríamos por ver chegar também outro belo exemplar, o Mc'Laren M6A, mas que por qualquer razão não terá conseguido ainda impôr-se na competição.
Neste Blog tive já oportunidade de manifestar a minha opinião relativamente ao seu potencial, acreditando deter qualidades que o posicione em performances, à frente do Lola T70 Spyder. E é por essa razão que me propus servir-me dele para fazer um teste comparativo entre esta bela máquina e a mais recente das criações deste fabricante italiano.
 E preparado um destes belos Mc'Laren, era a vez de partir para as pistas para um confronto directo com o seu mais recente rival, o Mc'Laren Elva MK I, igualmente preparado. No caso deste último, parti de uma das versões comercializadas em kit, já que a versão gentilmente cedida pelo fabricante, é tão preciosa, que não consegui fazer dele um modelo apropriado para os desgastes provocados pela competição, razão pela qual nos surge nas imagens um Elva laranja, inexistente em edição da Thundser Slot e cuja decoração é também inventada.
 
 Pousados cada um deles nos plásticos onde cada um iria brilhar o mais que pudesse, era hora de um primeiro confronto onde eu esperava tirar conclusões efectivas.
 Mas antes disso, cada um deles havia recebido novos berços de motor mais duros, facilmente identificados pela côr cinzenta e onde foram também montadas as suspensões disponibilizadas pelo próprio fabricante. As relações originais foram também preteridas, já que houve necessidade de se recorrer a relações adequadas às longas rectas da pista Ninco do Guimarães Slot Clube. Os motores de origem foram mantidos, já que na minha opinião se encontram ao nível do que de melhor existe no mercado.
Seleccionada a calha 4 por se tratar de uma das calhas que não sendo das mais rápidas, também não é das mais lentas, serviria para extrair conclusões palpáveis relativamente à valia de cada um deles.
E pertenceria ao Mc'Laren M6A a honra de início dos testes que me deixavam de algum modo apreensivo.
Num curto período de 10 voltas, o registo conseguido de 10,77 segundos, indicava tratar-se de um bom tempo, sobretudo se nos lembrar-mos dos registos da última competição ali tida e vocacionada para este tipo de carros. É verdade que se verificaram registos inferiores, mas este tempo era já de respeito.
Entrado o "Elva", a mais recente das criações Thunder, a admiração foi imediata. 10,56 segundos, marcam um registo dentro dos melhores tempos absolutos e ao alcance de uma rara elite, conforme aqui se mostra através da tabela da última prova.

 Era então hora de rever alguns conceitos nas afinações de cada um dos modelos em confronto, após os quais se rumava novamente à pista para umas quantas voltas na tentativa de bater os anteriores recordes de cada um. E 10,50 segundos, era agora o tempo estabelecido pelo "M6A", uma melhoria significativa e que batia o tempo anteriormente estabelecido pelo Elva. Para quem dúvidas tivesse, aqui fica a prova de que os Lola T70 Spyder bem poderão ver no Mc'Laren M6A um belo rival à sua altura.
 Seguia-se nova entrada do Mc'Laren Elva. Os 10,41 acabariam por ser uma verdadeira surpresa, apesar de nunca mais ter conseguido baixar este registo, mas potencial existe para se conseguir algo melhor, após mais alguns minuciosos cuidados na sua preparação. Fica no entanto a certeza da brutalidade do andamento de que este aparente inofensivo modelo consegue ter. Iguais repetições de tentativas com o Mc'Laren M6A sairiam também goradas, mas acredito que com mais cuidados também, o tempo por ele conseguido irá cair por terra.
Para finalizar, um pequeno turno foi efectuado apenas com o Elva e a tabela dos registos, comprova a eficácia de constância dos seus tempos, sempre dentro de registo a todos os níveis, notáveis.
Como conclusão, poderemos considerar que pilotar qualquer das criações deste fabricante nos permite a sensação de estar-mos a conduzir um "Rolls-Royce", dada a sensação de suavidade proporcionada. Mas este Elva, além desse factor associado à sua rapidez, surpreende pela eficácia como ataca a inserção em curva e onde verdadeiramente se notabiliza pela forma como domina curvas encadeadas. Verdadeiramente surpreendente. Parece estar-mos perante uma daquelas máquinas que dificilmente veremos surgir brevemente, um verdadeiro sucessor.
Mas que notável máquina nos proporcionou a Thunder Slot. Parabéns a este fabricante que apesar da sua juventude, consegue já posicionar-se no patamar dos melhores do mundo.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Thunder Slot, impressiona e surpreende

Ainda é demasiado recente a chegada do Mc'Laren Elva MKI e eis que a Thunder Slot se apronta para meter mais uma lança em África.
Em mais uma variante sobre o Mc'Laren M6A, vai-nos fazer chegar um dos mais bonitos Mc'Laren de sempre, decorado sob as côres da "Sunoco" e tripulado pelo piloto norte americano Mark Donohue.
Mas se a Policar descobriu o Ferrari 330 P4, este fabricante ataca através do anúncio da produção do Ferrari 350P, um descapotado modelo desenvolvido com base no P4, mas que militou no terreno predilecto deste fabricante, o campeonato Can-Am.
 Dotado das melhores características pela qual normalmente opta a Thunder Slot, onde nos encontramos perante um modelo de linha baixa proporcionada pela ausência de capota, traseira curta e com ausência de apêndices aerodinâmicos em altura, permite ainda uma imensa gama de variantes sobre este modelo, desde as versões que desfilaram em terrenos da América do Norte e até à África do Sul, onde integrou os campeonatos Springbok como um dos modelos mais vistosos, pertencente ao "Team Gunston".




Mas a surpresa maior vem do anúncio da edição do Shelby Mustang GT500.
 Se até aqui a área dos Can-Am era para onde estava a pontada a meta da Thunder Slot, o anúncio da produção deste fenómeno oriundo das terras do Tio Sam, deixa-nos sem perceber o seu verdadeiro propósito.
 Lindo quanto baste, mas sabendo que este fabricante privilegia o capítulo da dinâmica e da competição, mundo onde tem sabido impôr com natural facilidade os seus modelos, não vemos como através deste, poderá continuar a posicionar-se no mesmo patamar. Em que campeonatos poderemos vir a vê-los integrados?
Aguardemos, pois o tempo o dirá.

domingo, 23 de fevereiro de 2020

Mc'Laren Elva MKI - O primeiro contacto - Thunder Slot

 Numa gentileza do fabricante, chegou uma primeira unidade a Portugal do novo Elva numa das suas versões de produção definitiva. Havia este modelo já feito a sua aparição em forma de kit e após longa espera, eis que finalmente acabamos por poder usufruir do esperado Mc'Laren Elva montadinho, a última das criações do bem sucedido fabricante Thuder Slot.
 Trata-se de uma deliciosa peça que à semelhança das das anteriores produções, prima pelo elevado grau de acabamento e numa séria aposta na redução do seu peso final.
 Estamos perante a primeira das versões existentes deste modelo, tripulado pelo próprio Bruce Mac'Laren na prova de Can-Am ocorrida no Canadá no ano de 1964 e onde completaria a mesma, no terceiro lugar.
 Apresentando-se como um modelo de cotas falsamente pequenas, fruto duma linha geral extremamente baixa, parece no imediato poder vir a colher disso e por essa mesma  razão, uma lógica vantagem nas competições de slot car.
O conceito mecânico mantém-se o básico da restante gama de modelos anteriormente editados, apoiando-se no lema de que no que está bem, não se mexe.
 Vai já este, que se trata de um dos mais recentes fabricantes a chegar ao mercado, na  sua quarta criação, para além duma já invejável gama de variantes em cada um dos seus modelos.
No agora chegado, a curiosa e ímpar colocação do pneu suplente no habitáculo, torna-se passível de observação através do grande óculo/pára-brisas que equipa o Elva. Mas uma vez aberto o conjunto, percebemos que a Thunder Slot contornou o problema do peso da existência deste pneu suplente, através da moldagem do mesmo na parte equivalente ao tablier que constitui o habitáculo deste sport protótipo.
 Debaixo do pára-brisas, encontra-se um inusual pneu suplente.
 Mas avancemos agora para capítulos de interesse dinâmico e comecemos pela sempre importante questão do peso com que se encontra. Com o registo de 60,9 gr, indica-nos tratar-se de um dos pêso-pluma da actualidade, denotando o importante trabalho efectuado pelo fabricante nesse sentido. Comparemos então este com os seus mais prováveis concorrentes directos, iniciando a análise, pela outra série de ultra-leves de que faz parte a restante gama da própria Thunder Slot.
O Mc'Laren M6A, a criação antecessora deste Elva, consegue ainda assim, levar a melhor, com um ganho de 0,8 gr,

 Entre os dois Lola T70, se a versão MK III fica claramente a perder, já o T70 Can-Am, consegue um registo do mesmo nível do Elva, ainda que na versão aqui apresentada, tivesse registado também um ganho de 0,2 gr.
 Mas a concorrência directa oriunda de outros fabricantes fica neste particular claramente a perder, no que comprova a extrema atenção dada por este fabricante a esta matéria.


 E entre os Thunder, a imagem inferior mostra o quanto similar são todos eles no que respeita ao conceito mecânica/chassis, sendo que nos Lola, até repartem a totalidade desses elementos. Já os chassis tanto do Mc'Laren M6A como do novo Elva, são específicos de cada carro, ainda que os restantes órgãos mecânicos sejam também repartidos.
 Sendo o Lola Spyder da criação Thunder Slot e por unanimidade de opiniões, considerado como um dos melhores Sport Protótipos Cássicos de sempre, a bitola comparativa poder-se-à apoiar neste mesmo modelo, para tentar-mos perceber a valia da mais recente criação deste fabricante italiano.
E ladeado este Lola com o Mc'Laren M6A, fico com dificuldade em aceitar que o Mc'Laren não seja melhor. Dotado de uma linha mais compacta, uma frente que permite umas vias substancialmente mais largas e uma linha de carroçaria mais baixa, parece-me evidente que a vantagem pertencerá à criação mais recente de entre os dois, sobretudo quando as cotas existentes debaixo da carroçaria, no chassis portanto, se manteem equivalentes.
Uma das limitações de ambos prende-se com a linha das cavas das rodas (imagem inferior) que penaliza tanto um aumento na largura dos eixos, como também limita substancialmente a opção de utilização de rodas de maior diâmetro. Este problema acaba por apoquentar os modelos deste fabricante em pistas de superfícies abrasivas, sobretudo quando o tempo por prova é de grande duração, já que tendo estes modelos uma menor altura do chassis à pista, o que por um lado lhes confere um andamento de grande segurança, por outro, confere-lhes pouca fiabilidade caso a degradação dos pneus se denote acentuada.
 Mas parece que a linha da carroçaria deste novo Elva veio contornar este problema. Um desenho da cava redonda de forma a contornar perfeitamente a forma dos pneus, acaba por permitir agora que se possa conjugar sem qualquer problema, a melhor das opções na preparação deste pequeno bólide. E a reconhecida grande limitação dos Thunder Slot, acaba com o surgimento deste modelo, por desaparecer.

 E partindo da minha convicção de que o Mc'Laren M6A colherá vantagens sobre o Lola T70 Spyder, resta-me servir-me agora deste para algumas análises comparativas com o Elva. E postos lado-a-lado, facilmente se percebe o quanto mais baixa é a carroçaria do modelo preto, face ao laranja. O único elemento da carroçaria que se mostra mais elevado, é o guarda-lama traseiro, mas também rapidamente assume uma curvatura descendente que lhe proporciona a secção traseira mais baixa.
 A largura da via dianteira é francamente favorável ao Mc'Laren, mas parece-me este, aliado à questão do peso, os únicos pontos onde a vantagem não penderá para a nova criação.
 Na via traseira também o Mc'Laren poderá assumir alguma vantagem, muito embora possam ser imperceptíveis.
 Depois disto, fica a faltar a verdadeira prova de fogo, o que espero, muito em breve venha a acontecer. E aqui fica a dica para aqueles que vêem com mais dificuldade, já saíu o Elva também em vermelho....

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Lola T70 Spyder - Thunder Slot

 A par da edição do Lola T70 MKIII numa das suas versões de Le Mans, a Thunder Slot editou também mais uma das versões do seu T70 Spyder.
Com uma decoração e côr bastante apelativa, esta versão maravilha-nos no imediato. Não se percebe no entanto como foi possível a edição desta versão nesta côr, já que o modelo que participava inscrito com o piloto/patrocinador Roger Mc'Cluskey, vestia-se de um amarelo bastante pálido e nada correspondente ao que a Thunder Slot acabou por nos oferecer.


Outra característica da versão participante e inscrita por este piloto, eram as suas invulgares tomadas de ar existentes sobre o capôt-motor, para respiro dos carburadores. Optaria por um invulgar subterfúgio este fabricante, ao substituir estas curiosas tomadas, por redes que funcionavam como filtro, junto às bocas dos mesmos.

 Mas começa assim a crescer o número de exemplares já disponibilizados, num curioso engrossar de variantes e modelos das gloriosas máquinas de Can-Am.
 Por comparação, percebe-se que ao nível das representações dos motores e escapes, tem havido por parte deste fabricante algum cuidado.

 A imagem inferior permite a observação das redes com que a Thunder Slot dotou esta versão, junto dos carburadores.
 Mas já uns bons anos antes, um outro fabricante se havia debruçado sobre a edição deste mesmo modelo.
 Ainda que de muito duvidosa qualidade ao nível da sua maqueta, onde sobretudo a frente se mostra demasiado incorrecta, a Sloter apresentaria extremosos cuidados na sua representação, recorrendo mesmo a um inusual capôt-motor extraível e de onde se torna possível a observação de uma cuidada representação da parte mecânica.
 Uma côr correcta e uma óptima representação das tomadas de ar para o motor e anteriormente indicadas, são outros dos aspectos a considerar nesta reprodução muito pouco aconselhada para a prática da modalidade.

 E por incrível que possa parecer, esta peça de colecção, anda. No cokpit torna-se possível a observação até dos pedais, muito graças ao extenso pára-brisas que equipa este modelo.

 Apesar de tudo prefiro a versão da Thunder Slot, pois não só anda, como é também uma excelente máquina de competição.