A Slot.It apresenta uma extensa lista de modelos para o corrente ano de 2020 que abaixo se transcreve.
Por parte dos modelos de Grupo C, teremos:
Porsche 956 KH Nº14 - 1000 Km de Kyalami 1983 - Ref. CA09i
Toyota 88C Nº8 - Le Mans 1989 - Ref. CA41c
Nissan R89C Nº24 - Le Mans 1989 - Ref. CA28h
Porsche 962C LH Nº18 - Le Mans 1988 - Ref. CA03m
Jaguar XJR10 Nº60 - IMSA - Ref. CA42a (novo modelo)
Para os modelos DTM, teremos:
Alfa Romeo 155 V6 TI Nº27 - Helsinki 1995 - Ref. CA40b
Alfa Romeo 155 V6 TI Nº18 - Mugello 1996 - Ref. CA45b
Mercedes 190E Nº6 - 1º Wunstort 1992 - Ref. CA44c
Na categoria dos GT3, iremos ter:
Maserati MC GT3 Nº74 - Salita del Costo 2017 - Ref. CA43a
Maserati MC GT3 Nº38 - 1º Vallelunga 2012 - Ref. CA43b
Maserati GT4 Nº99 - Ref. CA48a
Para os modelos de Le Mans, surgirão:
Porsche 911 GT1 EVO 98 Nº5 - FIA GT Silverstone 1998 - Ref. CA23f
Lola B12/87 Nº27 - Lime Rock 2012 - Ref. CA39d
A matéria dos Clássicos vê apenas um modelo:
Chaparral 2F Nº15 - 24 Horas Daytona 1967 - Ref. CA46a (novo modelo)
Para a Colecção de Vencedores, iremos ter:
Opel Calibra V6 Nº7 - DTM/ITC Winner 1996 - Ref. CW23
Porsche 962C LH Nº3 - 24 H Le Mans 1983 Winner - Ref. CW24
Sem definição expressa de categoria, encontram-se:
Nissan Skyline GTR Nº23 - 1º Macau 1990 - Ref. CA47a
Nissan Skyline GTR Nº12 - JTC 1993 Winner - Ref. CA47b
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sexta-feira, 8 de maio de 2020
Ford Escort MKII Gr.5, com interpretação de dois fabricantes
O Ford Escort MKII Zakspeed de Grupo 5, é um esperado modelo por parte dos praticantes slotistas e é agora anunciado por dois fabricantes.
A Team Slot, até à data muito pouco dada a esta categoria, aventura-se pela primeira vez com o anunciado modelo decorado com as bonitas cores da "Rothmans". Mas traz-nos agora para este modelo, jantes de aperto em alumínio, de maior largura do que o habitual nas suas gamas e um novo motor montado em posição anglewinder. É também uma edição limitada a 400 exemplares, o que levará certamente a uma corrida para a sua aquisição. Encontra-se agendada a sua chegada, para o próximo mês de Junho.
Também a Sideways, marca sobejamente reconhecida como fortemente apostada na edição de modelos desta categoria, anuncia a edição do mais fraco dos elementos do clã Ford. Depois de nos terem feito chegar o Ford Capri e o Ford Mustang, eis que se anuncia o desejado Escort. Embora por parte deste fabricante seja feito este anúncio, a verdade é que mesmo com o fulgôr com que se encontra, existem projectos em mais adiantada fase de pré-produção, o que não permitirá a chegada desta belezura para os tempos mais próximos.
Ficará no entanto a dúvida sobre qual deles representará a melhor opção. Estando certos de que as produções Sideways se encontram no patamar das melhores criações do mundo, restará esperar pela chegada do modelo da Team Slot para se tentar perceber até que ponto conseguirá competir nas pistas com este agora, seu rival. Aguardemos....
A árdua tarefa de recuperação dos modelos Scalextric
Para mal dos pecados dos coleccionadores de modelos antigos da Scalextric espanhola, é muito comum que alguns deles acabem por se encontrar no lastimável estado que aqui se vê neste Ligier, sendo mesmo o verdadeiro pesadelo de quem os colecciona, porque a solução para isto, não se mostra de fácil resolução e implica algum esforço, cuidado e dedicação, até ao seu mais próximo estado de aparência com os modelos novos.
Resulta isto, dos mesmos serem fabricados em butirato, uma matéria similar ao plástico, mas que para além de poder resultar neste desagradável estado, pode ainda deformar-se e amarelecer com o passar dos anos por exposição à luz.
Este aspecto farinhento que começa a cobrir as carroçarias e chassis, provém dos modelos terem sido expostos a locais pouco arejados e sujeitos a graus de humidade desaconselháveis.
Vou tentar aqui explicar como se deverá proceder para a sua total limpeza, mas havendo sempre necessidade de perceber que alguma falta de cuidado poderá resultar em mazelas insolúveis. Portanto, todos os cuidados serão poucos.
Primeiro, deveremos tentar perceber o estado dos decalques que se encontram no modelo. Havendo zonas em que estes possam estar quebrados, a tarefa da sua remoção implica cuidados redobrados. Modelos existem em que podem estar decorados tanto com decalcomanias, mas também com autocolantes. É o caso deste Ligier, onde a publicidade lateral é feita com o recurso a autocolantes e a restante, por decalcomanias. No caso dos autocolantes, se estes se encontrarem perfeitamente colados, o melhor será mantê-los tal como se encontram. se nos arriscarmos a levantá-los, então dá-los-emos forçosamente como perdidos, pois a cola original desaparecerá. Restará conseguir no mercado alguma folha original, o que nalguns casos será mesmo missão impossível.
O trabalho inicia-se então pela desmontagem completa do modelo. Depois, deveremos dedicar o trabalho a um elemento de cada vez, e começar a tarefa verdadeiramente árdua. Começando por exemplo pela carroçaria, deveremos mergulhá-la numa tina com água bastante quente. Suficientemente quente para conseguirmos mergulhar nela as nossas mãos, mas de maneira a que as consigamos manter apenas por períodos de tempo bastante curtos. Ter atenção para o facto destes também não se encontrarem mergulhados por demasiado tempo, pois poderia resultar na sua irremediável deformação. Estes mergulhos vão alterando as características deste pó que cobre a carroçaria. Não se pense que assim, será fácil de ser retirada, mas ajuda. Os decalque vão também amolecendo à medida que vamos fazendo breves mergulhos deste elemento e com a ajuda de um pincel macio, vamos forçando pelas extremidades dos autocolantes, a sua descolagem.
Retirar a totalidade dos autocolantes é o primeiro e delicado passo. Mas de cada vez que sejam retirados, deveremos ter o cuidado de os pousar nalguma superfície mais ou menos rugosa, nada de papel, de maneira a que não consigam aderir com facilidade a essa nova superfície, ali se mantendo até se encontrarem totalmente sêcas. Depois de totalmente desprovida de decalques, com recurso a sabão/sabonete convencional e a um pincel cujos pêlos apresentem alguma consistência, de preferência pêlo curto e que apresente alguma rigidez, mas nada de excesso para não provocar riscos (para esta tarefa os pincéis da minha preferência são os das máquinas de barbear), deveremos começar a fazer várias lavagens com recurso a vigorosos movimentos do pincel sobre todas as partes, mas sobretudo as mais difíceis. Deveremos repetir variadas vezes estes movimentos, intercalados com a passagem em água limpa para podermos aquilatar do estado de limpeza que a carroçaria vai assumindo. Para melhor percebermos do seu estado de limpeza, deveremos volta e meia recorrer à sua secagem. Isto porque, encontrando-se o modelo sêco, tornam-se mais visíveis os pontos de fixação desta terrível matéria. A coisa começa a parecer nalguns pontos impossível de se limpar, mas aqui recorremos a outro truque.
Os palitos de madeira são agora de extrema importância, preferencialmente os afiados com pontas extremamente aguçadas. Poderemos com eles passar sem qualquer receio nas esquinas e vincos mais complicados, mesmo recorrendo a alguma pressão, já que a sua consistência não é suficientemente forte para danificar o butirato. E assim, paulatinamente, com muita paciência é certo e tempo disponível, conseguiremos levar a água ao nosso moinho. Depois de todas as partes limpas a 100%, é hora de começarmos a pensar em retribui-lhe o aspecto original.
Os decalques retirados passam agora pela fase de lavagem também, para que lhes possamos retirar qualquer indesejado resíduo. Aqui teremos que usar da nossa maior atenção, sob pena de deitarmos tudo a perder. Também com o recurso a um pincel de pêlo macio, água e sabão, deverão ser lavados de ambos os lados. Finalmente deverão ser passados por água absolutamente limpa, garantindo-se a sua melhor isenção de prejudiciais impurezas.
Depois deveremos fazer a recolocação nos locais originais. Recomenda-se que para que isso aconteça da forma mais correcta possível, que tenhamos feito previamente imagens do modelo.
E pronto, completadas essas tarefas, é o momento da realização do milagre, com a montagem da totalidade dos elementos que compõem o modelo. Lembrar que deveremos aproveitar também para a lubrificação dos elementos móveis, não vá um dia lembrar-mo-nos de querer com eles dar uma voltita.
E aqui temos um belo exemplar no seu mais puro estado de originalidade. Agora deveremos salvaguardar a preservação deste estado de limpeza, resguardando-o de zonas húmidas e não descurar umas olhadelas de quando em vez, a avaliar se o mal retorna ou não. Em caso de nos aperceber-mos de que esse processo de "ferrugem" queira retomar conta do modelo, então, com recurso a um pano macio e bem limpo, deveremos humedecê-lo com um pouco de "WD40" e esfregar suavemente por todo o modelo. Depois, tornar a passar um pano completamente sêco e o aspecto de "modelo novo" assumirá novamente a bela imagem do exemplar.
Nota: Esta tarefa é pouco recomendável a pessoas nervosas e pouco pacientes para estas delicadas tarefas. Para os outros, bons trabalhos de restauro.
Resulta isto, dos mesmos serem fabricados em butirato, uma matéria similar ao plástico, mas que para além de poder resultar neste desagradável estado, pode ainda deformar-se e amarelecer com o passar dos anos por exposição à luz.
Este aspecto farinhento que começa a cobrir as carroçarias e chassis, provém dos modelos terem sido expostos a locais pouco arejados e sujeitos a graus de humidade desaconselháveis.
Vou tentar aqui explicar como se deverá proceder para a sua total limpeza, mas havendo sempre necessidade de perceber que alguma falta de cuidado poderá resultar em mazelas insolúveis. Portanto, todos os cuidados serão poucos.
Primeiro, deveremos tentar perceber o estado dos decalques que se encontram no modelo. Havendo zonas em que estes possam estar quebrados, a tarefa da sua remoção implica cuidados redobrados. Modelos existem em que podem estar decorados tanto com decalcomanias, mas também com autocolantes. É o caso deste Ligier, onde a publicidade lateral é feita com o recurso a autocolantes e a restante, por decalcomanias. No caso dos autocolantes, se estes se encontrarem perfeitamente colados, o melhor será mantê-los tal como se encontram. se nos arriscarmos a levantá-los, então dá-los-emos forçosamente como perdidos, pois a cola original desaparecerá. Restará conseguir no mercado alguma folha original, o que nalguns casos será mesmo missão impossível.
O trabalho inicia-se então pela desmontagem completa do modelo. Depois, deveremos dedicar o trabalho a um elemento de cada vez, e começar a tarefa verdadeiramente árdua. Começando por exemplo pela carroçaria, deveremos mergulhá-la numa tina com água bastante quente. Suficientemente quente para conseguirmos mergulhar nela as nossas mãos, mas de maneira a que as consigamos manter apenas por períodos de tempo bastante curtos. Ter atenção para o facto destes também não se encontrarem mergulhados por demasiado tempo, pois poderia resultar na sua irremediável deformação. Estes mergulhos vão alterando as características deste pó que cobre a carroçaria. Não se pense que assim, será fácil de ser retirada, mas ajuda. Os decalque vão também amolecendo à medida que vamos fazendo breves mergulhos deste elemento e com a ajuda de um pincel macio, vamos forçando pelas extremidades dos autocolantes, a sua descolagem.
Retirar a totalidade dos autocolantes é o primeiro e delicado passo. Mas de cada vez que sejam retirados, deveremos ter o cuidado de os pousar nalguma superfície mais ou menos rugosa, nada de papel, de maneira a que não consigam aderir com facilidade a essa nova superfície, ali se mantendo até se encontrarem totalmente sêcas. Depois de totalmente desprovida de decalques, com recurso a sabão/sabonete convencional e a um pincel cujos pêlos apresentem alguma consistência, de preferência pêlo curto e que apresente alguma rigidez, mas nada de excesso para não provocar riscos (para esta tarefa os pincéis da minha preferência são os das máquinas de barbear), deveremos começar a fazer várias lavagens com recurso a vigorosos movimentos do pincel sobre todas as partes, mas sobretudo as mais difíceis. Deveremos repetir variadas vezes estes movimentos, intercalados com a passagem em água limpa para podermos aquilatar do estado de limpeza que a carroçaria vai assumindo. Para melhor percebermos do seu estado de limpeza, deveremos volta e meia recorrer à sua secagem. Isto porque, encontrando-se o modelo sêco, tornam-se mais visíveis os pontos de fixação desta terrível matéria. A coisa começa a parecer nalguns pontos impossível de se limpar, mas aqui recorremos a outro truque.
Os palitos de madeira são agora de extrema importância, preferencialmente os afiados com pontas extremamente aguçadas. Poderemos com eles passar sem qualquer receio nas esquinas e vincos mais complicados, mesmo recorrendo a alguma pressão, já que a sua consistência não é suficientemente forte para danificar o butirato. E assim, paulatinamente, com muita paciência é certo e tempo disponível, conseguiremos levar a água ao nosso moinho. Depois de todas as partes limpas a 100%, é hora de começarmos a pensar em retribui-lhe o aspecto original.
Os decalques retirados passam agora pela fase de lavagem também, para que lhes possamos retirar qualquer indesejado resíduo. Aqui teremos que usar da nossa maior atenção, sob pena de deitarmos tudo a perder. Também com o recurso a um pincel de pêlo macio, água e sabão, deverão ser lavados de ambos os lados. Finalmente deverão ser passados por água absolutamente limpa, garantindo-se a sua melhor isenção de prejudiciais impurezas.
Depois deveremos fazer a recolocação nos locais originais. Recomenda-se que para que isso aconteça da forma mais correcta possível, que tenhamos feito previamente imagens do modelo.
E pronto, completadas essas tarefas, é o momento da realização do milagre, com a montagem da totalidade dos elementos que compõem o modelo. Lembrar que deveremos aproveitar também para a lubrificação dos elementos móveis, não vá um dia lembrar-mo-nos de querer com eles dar uma voltita.
E aqui temos um belo exemplar no seu mais puro estado de originalidade. Agora deveremos salvaguardar a preservação deste estado de limpeza, resguardando-o de zonas húmidas e não descurar umas olhadelas de quando em vez, a avaliar se o mal retorna ou não. Em caso de nos aperceber-mos de que esse processo de "ferrugem" queira retomar conta do modelo, então, com recurso a um pano macio e bem limpo, deveremos humedecê-lo com um pouco de "WD40" e esfregar suavemente por todo o modelo. Depois, tornar a passar um pano completamente sêco e o aspecto de "modelo novo" assumirá novamente a bela imagem do exemplar.
Nota: Esta tarefa é pouco recomendável a pessoas nervosas e pouco pacientes para estas delicadas tarefas. Para os outros, bons trabalhos de restauro.
Os Formula 1 dos anos 70 - Scalextric
Apenas, só porque me apetece.
Estando a rebentar as competições com os "Formula NSR" que não deverão tardar muito e também a que se juntarão as criações da Slot.It no capítulo dos Formula 1, vieram-me à lembrança os Formulas dos bons velhos tempos. E portanto, apenas porque me apetece, vou falar neles.
Claro que me refiro aos Formula 1 da Scalextric/SCX, numa gama de seis interessantes modelos, a saber, o Williams, Tyrrell, Ferrari, Lotus, Ligier e Brabham.Estando a rebentar as competições com os "Formula NSR" que não deverão tardar muito e também a que se juntarão as criações da Slot.It no capítulo dos Formula 1, vieram-me à lembrança os Formulas dos bons velhos tempos. E portanto, apenas porque me apetece, vou falar neles.
Terão proporcionado a muito boa gente grandes e saudosos momentos, tendo a minha opção na época recaído no Ferrari, apesar de achar bastante interessante o Brabham.
Mas através das edições "Altaya" acabaríamos muito recentemente por poder desfrutar daqueles mesmos modelos, apesar de alguns terem sido apenas editados em Espanha, colmatando assim a falha daquelas máquinas nos nossos dias, que na grande maioria não terá chegado aos nossos tempos, ou pelo menos chegado em estado razoavelmente decente.
Mais identificados com a realidade, estas reedições contam com alguns pormenores melhorados, como é o caso dos pneus, para além da qualidade da pintura que nada tem a vêr com os adesivos ou decalcomanias que decoravam na época estes formulas.
As suas próprias côres identificam-se mais agora com os modelos dos teams que pautavam a sua existência no Campeonato do Mundo de Formula 1, ao invés das colorações dos carros da Scalextric na época, em que cada modelo poderia ser reproduzido em três ou mesmo quatro côres distintas.
Uma interessante linhagem que fugindo à originalidade dos anos 70 e 80, acaba por formar um muito mais do que interessante conjunto de belos modelos.
Por comparação, poderemos vêr os modelos originais e as suas reedições.
Scalextric/SCX e a série STS
STS é a abreviatura de "Super Traction System", uma série iniciada em 1985 com o seu fim anunciado em 1990, pelo surgimento e introdução da verdadeira série Todo Terreno levada a cabo pela Scalextric/SCX nesse mesmo ano de 1991. Tratou-se esta série STS da primeira aventura levada a cabo por este fabricante, num curioso conceito editado à escala 1/43.
Foram variados os modelos editados, para além de atrelados específicos para estes Jeepinhos, mas acompanhados por um novo tipo de pistas de tamanho também mais diminuto, de côr da areia do deserto, mas extremamente completas ao nível de obstáculos de variadíssima ordem.
Incluíram pela primeira vez braços do patilhão basculantes, mas o chassis e as rodas eram repartidos pela totalidade dos modelos desta gama, fixando-se os chassis às carroçarias por encaixe lateral.
O motor de tamanho reduzido também, encontra-se montado de forma oblíqua e a tracção faz-se às quatro rodas por veios que contemplam nas duas extremidades, sem-fins.
Surgiram motores bobinados com fio verde ou amarelo e os chassis contavam ainda com pesos nas duas extremidades. Dada a natureza e objectivo destas máquinas, desprezou-se a velocidade, preterida naturalmente pelo poder da força, muito mais importante na hora da transposição de obstáculos e onde a existência dos pêsos como forma potenciadora desse factor, eram determinantes.
As cremalheiras foram também especialmente desenvolvidas para funcionar nestes modelos, apresentando os seus dentes formato curvo e específico para trabalhar na engrenagem aqui existente.
A ausência de suspensões acabaria por não representar problema, substituídas pelo engenhoso sistema apresentado. O braço basculante monta na extremidade um patilhão que para além de manter as usuais funções de virar de acordo com as curvas do circuito, detém ainda o poder único até à data, de torcer de acordo com a inclinação necessária para o modelo contornar os obstáculos, mantendo-se assim sempre nivelado com a calha. Genial de facto, a forma como a Scalextric contornou a ausência de suspensões nestes minúsculos mas poderosos slot cars.
Mas para além dos pesos no chassis, as carroçarias encontram-se também munidas do seu próprio peso à frente, que no Jeep e no Lando Rover se apresentam na forma do guincho, mas nos outros modelos se encontra escondido por dentro das carroçarias. Estes servem para obrigar a que a totalidade das rodas seja forçada ao contacto com a pista, pois a força da mola do braço basculante acaba assim por ser contrariada.
Uma série que no fundo acabaria por ser esquecida com alguma rapidez, muito por culpa do pouco apelativo reduzido tamanho, mas também pela falta de qualidade destas pistas que se partiam com extrema facilidade. Mas constituiu um primeiro passo para o que viria a constituir uma verdadeira fórmula de sucesso com a entrada da sua série Todo Terreno no ano de 1991 apesar desta ter tido um mais efémero período de vida, que perduraria apenas até ao ano de 1993, com o desaparecimento da Exin enquanto fabricante da Scalextric.
Foram variados os modelos editados, para além de atrelados específicos para estes Jeepinhos, mas acompanhados por um novo tipo de pistas de tamanho também mais diminuto, de côr da areia do deserto, mas extremamente completas ao nível de obstáculos de variadíssima ordem.
Incluíram pela primeira vez braços do patilhão basculantes, mas o chassis e as rodas eram repartidos pela totalidade dos modelos desta gama, fixando-se os chassis às carroçarias por encaixe lateral.
O motor de tamanho reduzido também, encontra-se montado de forma oblíqua e a tracção faz-se às quatro rodas por veios que contemplam nas duas extremidades, sem-fins.
Surgiram motores bobinados com fio verde ou amarelo e os chassis contavam ainda com pesos nas duas extremidades. Dada a natureza e objectivo destas máquinas, desprezou-se a velocidade, preterida naturalmente pelo poder da força, muito mais importante na hora da transposição de obstáculos e onde a existência dos pêsos como forma potenciadora desse factor, eram determinantes.
As cremalheiras foram também especialmente desenvolvidas para funcionar nestes modelos, apresentando os seus dentes formato curvo e específico para trabalhar na engrenagem aqui existente.
A ausência de suspensões acabaria por não representar problema, substituídas pelo engenhoso sistema apresentado. O braço basculante monta na extremidade um patilhão que para além de manter as usuais funções de virar de acordo com as curvas do circuito, detém ainda o poder único até à data, de torcer de acordo com a inclinação necessária para o modelo contornar os obstáculos, mantendo-se assim sempre nivelado com a calha. Genial de facto, a forma como a Scalextric contornou a ausência de suspensões nestes minúsculos mas poderosos slot cars.
Mas para além dos pesos no chassis, as carroçarias encontram-se também munidas do seu próprio peso à frente, que no Jeep e no Lando Rover se apresentam na forma do guincho, mas nos outros modelos se encontra escondido por dentro das carroçarias. Estes servem para obrigar a que a totalidade das rodas seja forçada ao contacto com a pista, pois a força da mola do braço basculante acaba assim por ser contrariada.
Uma série que no fundo acabaria por ser esquecida com alguma rapidez, muito por culpa do pouco apelativo reduzido tamanho, mas também pela falta de qualidade destas pistas que se partiam com extrema facilidade. Mas constituiu um primeiro passo para o que viria a constituir uma verdadeira fórmula de sucesso com a entrada da sua série Todo Terreno no ano de 1991 apesar desta ter tido um mais efémero período de vida, que perduraria apenas até ao ano de 1993, com o desaparecimento da Exin enquanto fabricante da Scalextric.
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