sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Mc'Laren F1 GTR - Mr.SlotCar

 Depois de longo tempo sem qualquer notícia relativamente a este fabricante e depois da Mr.Slotcar nos ter anunciado vários modelos de Grupo C, como os Porsche 962 IMSA e Nissan, sem que nunca os tivessemos visto, eis que afinal antecipam a chegada de um inesperado modelo. Será sempre bem vindo, até porque é uma história de sucesso aquela que se associa a este extraordinário modelo da categoria GTR e de onde sobressai a estrondosa vitória à geral nas 24 Horas de Le Mans, para além de inúmeras outras versões relativas a esta mesma prova. É-nos já mostrado um protótipo em estado bastante avançado, onde se observa também a aposta no conceito mecânico pelo qual se optou. Dotado de um berço de motor  independente de quatro apoios e capaz de permitir a montagem do motor em posição anglewinder, não se exclui pois a possibilidade deste vir a admitir a montagem de suspensões, o que será uma mais valia. No entanto, esta possibilidade parece ser possível apenas, nos dois apoios laterais do mesmo. Pode observar-se também um novo motor, mas aqui as incógnitas só serão dissipadas, uma vez experimentado. Um chassis de peça única e compacto, parece poder vir a comprovar-se, à semelhança do Mazda 787B, numa bela solução, pelo menos para competições em pistas lisas do tipo Carrera.
Mas este fabricante está a desenvolver um sistema de suspensões frontal, onde se pode contar igualmente com a utilização de semi-eixos. Parece-me no entanto que arrastará um custo. De alguma complexidade,  parece esta solução agravar substancialmente a primordial questão a esta escala e que é o peso final do modelo. Talvez este conceito viesse a ter resultados bem conseguidos no campo dos ralis, mas para velocidade, parece vir a pagar-se cara a sua utilização.


À cabeça dos modelos a serem reproduzidos, encontram-se as mais icónicas versões, a vencedora em Le Mans em 1995 e o 4º classificado no mesmo ano com a sempre atraente versão "Gulf".

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Preparação Peugeot 205 Turbo 16 da OSC - Artrigo da autoria de Luis Carlos Alvarado Martin

Este artigo é da autoria do espanhol Luis Carlos Alvarado Martin, sobre a preparação de um dos mais interessantes modelos de Grupo B, que surgiram até à data no seio dos modelos de slot cars.
Antes de começar a desmontar este carro, recomenda-se que se recolham tempos de referência num traçado para que melhor se aperceba das melhoras na pista após a preparação e que uma vez cumprida, se proceda aos pequenos ajustes.

Desmontamos e separamos ordenadamente os componentes do chassis, com as molas e amortecedores pela ordem em que se encontram no modelo, já que têm uma ordem e poderiam ser misturados.
Solte o parafuso do patilhão para soltar o eixo da frente sem que haja necessidade de retirar o motor do chassis, posicionando-se assim na melhor posição para se proceder à sua rodagem (vêr no facebook da Original Slot Cars o tutorial da rodagem do motor).

 Pegamos na haste do amortecedor e passamos uma lixa muito fina para poder limpar qualquer imperfeição da injecção do plástico, para que o amortecedor possa funcionar de maneira perfeita.
Já que se encontra desmontado, aproveitamos para vêr se existe mais alguma rebarba no resto do plástico e existindo, deverá ser retirado através de uma lixa fina.

 Assim fica, após a passagem da lixa fina.

 Procede-se à montagem dos elementos pela ordem inversa da desmontagem para que tudo retome o local certo. As torres dos amortecedores serão mantidas paralelas entre si e com o chassis, pois se ficarem torcidas, os amortecedores não trabalharão bem o que nos levará aos despistes, sobretudo nas curvas mais interiores e que tenham alteração de desnível.

 Observamos e confirmamos através da traseira que os amortecedores não estejam torcidos. Têm que se encontrar à mesma altura, algo possível de se observar através de uma simples vista traseira.

 O chassis "Revolution" e o "Universal" têm um jogo que deixa que tenha uma pequena diferença entre a frente e a traseira que ajuda a absorver inercias da carroçaria, evitando assim saídas inesperadas, aproveitando também a trajectória da curva que é espectacular.
De acordo com os seus testes com este chassis, ganharam-se entre 2 e 3 segundos por passagem.
Esta ficha de preparação poderá ser usada para todos os chassis da OSC.

 Comprovamos o bom trabalho proporcionado pelo patilhão, bem como dos seus cabos, deixando que este trabalhalhe perfeitamente sobre as calhas da pista. Estes terão que estar alinhados como se vê nas imagens. Isto faz-se observando o chassis lateralmente, de modo a que o cabo pareça apenas um. Este trabalhop é muito importante.
Fixa-mo-los também nas ranhuras apropriadas existentes no chassis, com umas gotas de cola de contacto, para fácilmente os podermos retirar em caso de necessidade.
Espero com isto, ajudado-vos a preparar os vossos carros.
Cumprimentos.


Vai começar a guerra - Porsche 935 - Scaleauto

 Em abono da verdade, a guerra terá já começado mesmo. Mas que guerra?
Na verdade trata-se de uma guerra saudável, mas perspectiva-se alguma crispação no que respeita à antecipação da chegada dos modelos de Grupo 5 entre este fabricante, a Scaleauto e a Sideways.
 Esta foi ganha pela Scaleauto, uma vez que antecipou a chegada do seu primeiro Porsche 935, relativamente aos que se encontram agendados e que sabemos adiantados, da Sideways. Mas havíamos já constactado o mesmo, relativamente ao modelo M1 da BMW e dentro desta mesma categoria de modelos do Grupo 5. E nesse caso, terá sido talvez melhor sucedida também a Scaleauto no capítulo da competição, já que se mostrou altamente performante.
 Mas que dizer desta máquina que agora nos chega?
Como réplica, mostra-se muito bem conseguida, não fugindo da bela silhueta que estes modelos ostentavam. Correcto e não aparentando defeitos que realcem à vista, parece estarmos perante uma excelente reprodução.
Surge no entanto com uma nova versão de chassis, com a designação RT-3 SWB (Small Wheel Base), para motores de caixa pequena e em posição sidewinder. Se não for possível a adopção de motores em posição anglewinder, mostrar-se-à limitado relativamente á concorrência no campo dos fantásticos Grupo 5.

6 Horas TT - Uma realização Guimarães Slot Clube

 Nas instalações da Fábrica ASA em Guimarães, cede do Guimarães Slot Clube, teve lugar no passado sábado, a primeira resistência dedicada a modelos de Todo Terreno. Em presença, encontrou-se gente oriunda de vários clubes, desde Aveiro, Porto, Braga e naturalmente, Guimarães.
 O dia começou com os naturais treinos que serviram não só para apreender o próprio traçado, como também que se fizesse a melhor das opções no que respeita à máquina em que cada equipa iria apostar.
 Desde graúdos até aos mais velhos, uma vez mais se confirma o slot como uma das modalidades em que as idades não interferem com as capacidades dos praticantes.


 Houve até quem se munisse de autênticas oficinas ambulantes, na procura de se conseguir a almejada chegada à vitória. No caso, o conhecido Ferreira, quase no papel de Gepeto, mas aqui a fazer carrinhos de "plástico".

 Alfredo, um dos fortes impulsionadores da modalidade por estas bandas e principal promotor desta iniciativa.
 E enquanto uns treinavam, outros dispunham-se ao apuro técnico das máquinas que iriam estar sujeitas a esforços bem fora do habitual.

E chegou o momento dos modelos se apresentarem alinhados na grelha de partida, onde a calha havia sido conquistada por sorteio.
 Dois Mitsubishi Pajero, dois Bowler Nemesis, um Volkswagen Touareg e uma Ford Pro- Truck, compunham a escolha das equipas para um terreno misto entre rapidez e alguma dificuldade técnica e ainda pulverizado com pão ralado ligeiramente torrado. Adicionou-se assim a alguma dificuldade natural do traçado, um terreno bastante escorregadio enquanto as máquinas não faziam alguma da limpeza necessária para um melhor rendimento destes TT's.
E a primeira manga haveria de acabar com uma ligeira vantagem da equipa mista do GT Team/GSC em Mitsubishi, já que a formação da G Racing/SCP com a sua Ford Pro-Truck impunha um elevado rirmo de prova. O Júnior Team em Bowler demonstrava também que era uma das equipas a ter em conta, já que a sua rapidez surpreendia. Aveiro/Meta Slot em Volkswagen Touareg e Calha a Todos em Bowler parecia quererem entrar numa luta entre eles, enquanto se atrasava significativamenteneste início de prova a equipa Speedcar Books, em Mitsubishi.


Em cima, o Mitsubishi que se posicionaria na primeira posição na quase a totalidade da prova.

A Pro-Truck, mostrou-se uma força da natureza, já que após ter partido o chassis bem cedo, manteve-se sempre na luta. É possível observar-se como o eixo traseiro se encontra fora do local devido.
O Bowler do Júnior Team, não tivesse sido alguma inexperiência dos pilotos e poderia ter complicado mais as contas pela vitória.



Do Porto, uma equipa que poderia ter visto o seu resultado melhorado, não fosse a partida mecânica pregada pelo chassis da Ford Pro-Truck.


Mas a última calha proporcionou alguns momentos de preocupação à equipa que viria a sagrar-se vencedora, já que e depois de terem tido que trocar a cremalheira e uma palheta, o Mitsubishi mostrava-se muito pouco colaborante, com falhas de corrente significativas. Foi-se remediando a situação com sucessivas paragens a fim de ir acertando uma palheta que prometia e muito a sua ruptura. Tudo causado pelo pão ralado que funcionou um pouco como lixa e que ía traçando aos poucos as palhetas.
O pódio dos modelos, onde apesar de um chassis partido, os homens do Porto ainda lograram alcançá-lo.

Em baixo, os elementos que travaram belas lutas e proporcionaram um sábado de excelência em termos de slot e convívio.




A equipa que viria a sagrar-se vencedora desta maratona de 6 horas, com David Fernandes, Rui Mota, Rui Varela, Paulo Cardoso e José Pedro Vieira.
É possível observar-se na imagem de baixo, o estado em que acabou uma das palhetas no Mitsubishi vencedor.
Uma palavra de preço final à organização.
Apesar de alguns pontos menos positivos e onde por exemplo teve que se recorrer à anulação de uma das calhas pela sua interrupção súbita por falta de corrente, acabou por ser muito positiva esta iniciativa e da qual os membros organizadores pouca experiência têm ainda. No global, louva-se o esforço de toda uma equipa que estamos certos, tudo farão para o seu melhoramento num futuro evento e que fazemos votos, se repita.
Parabéns então pelo esforço despendido pela organização e que, apesar dos aspectos menos conseguidos, a maioria dos participantes vos agradecerão.
Obrigado GSC.