terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Toyota Hilux - Slot Art

Chegou ao mercado a última criação da Slot Art, a Toyota Hilux segundo classificada da edição de 2013 do Rali Dakar que teve Giniell de Villiers como piloto.
Como habitualmente, esta Pick-Up apresenta-se em trªêrs opções, em kit, kit pré-pintado ou RTR "Ready To Run", ou seja, pronta a utilizar. Composta por 40 peças de resina e 72 em metal fotogravado, consegue-se assim uma reprodução de elevada qualidade e um modelo tão fiel quando o desejável. A sua exactidão quanto à escala 1/32, fazem dele uma extraordinária réplica.
Para que esta novidade nos chegasse num patamar de qualidade extrema, o fabricante preocupou-se em incorporar novos materiais mais ligeiros, mais flexíveis e resistentes, com a intenção única de oferecer um produto de máxima qualidade a todos os seus clientes.
Em cima, pode ver-se a versão em kit.

Nissan R90V - Slot.It


 Depois da edição do Nissan R89C por parte da Slot.It, este fabricante faz-nos agora chegar a versão R90V, do mesmo carro. Em tudo iguais, a referência do modelo prende-se com o ano do modelo, sendo o primeiro de 1989 e o segundo de 1990, daí as referências R89 e R90.
E o que agora nos chegará, militou no campeonato japonês de Grupo C e é referente à participação nos 500 Km de Fuji.
Mas ao que parece, este modelo trerá participado sem as tampas de cobertura das rodas traseiras.
 Em tudo iguais, mas as novas côres conferem-lhe um "new look". Tendo perdido as côres oficiais e sob as côres da "CABIN", com predominância do vermelho e ainda algum branco, parece estar-mos perante algo diferente, apesar de mais do mesmo.
 No entanto, em nada fica desfavorecido, já que a combinação de côres se mostra interessante e as linhas deste Nissan são igualmente atraentes.
A faltar, terão ficado os pequenos apêndices aerodinâmicos frontais, situados abaixo do grupo óptico


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Campeonato Grupo C - Quarta prova

 Decorreu nas instalações do GT Team Slot Clube, a quarta prova destinada aos modelos de Grupo C, verdadeiras máquinas no campo da velocidade
 Foram onze os pilotos em presença e que apostavam maioritáriamente no modelo da Porsche, embora o Toyota acabasse por ter sido a escolha por parte de três pilotos. Outros dois optavam pelo Lancia LC2 e apenas um, escolhia o mais recente da linhagem Slot.It, o Nissan R89C.
 E esta foi uma prova onde se assistiu a excelentes desempenhos, que deixaram no ar a incerteza do vencedor, até ao final.

O vimaranense Carlos Afonso, foi uma das agradáveis surpresas, acabando para o final da prova por hipotecar através de alguns erros, uma honrosa classificação. Amilcar Monteiro conseguiu também registos que denotam uma substancial subida de forma.
 Mas era Augusto Amorim um dos azarados da jornada. Com sérios problemas no seu punho, rápidamente se via fora da luta pelas melhores posições, mas ainda assim e com um final fulgurante, viria a ocupar uma posição no pódio.

 César Amorim foi outro dos pilotos que mostrou rapidez extrema, mas um final algo desastroso não lhe permitia ir além da quinta posição, ainda que com o mesmo número de voltas de Marco Silva, também este a mostrar excelente desempenho.
 Mas era José Pedro Vieira, o azarado da jornada. Consecutivos problemas com os fios das palhetas, atiraram-nos irremediavelmente para o fim da tabela de classificação. Mais apagado do que é habitual, esteve David Fernandes, apresentando-se nesta jornada com um pouco competitivo Porsche, que não lhe permitia veleidades. O seu oitavo lugar, diria, é mesmo incomum para o que já nos habituou.

 O nosso amigo "Jana", honrou-nos com a sua presença. Pode ser que venha ainda a dar as suas gatilhadas.
 Enquanto isso, Vítor Lopes aproveitava o fio do seu punho para tentar uns inaudíveis acordes de guitarra. Mas na prova, um Lancia pouco competitivo, não lhe permitiam também uma posição de relevo, tendo-se ficado pela nona posição.

 Luís Azevedo mostrou o seu habitual nível competitivo e esteve na luta pela primeira posição, mas um inspirado e intratável David Azevedo, impunha um diabólico ritmo que o levaria à glória final. De facto, este piloto que vinha de uma vitória nas terras de D. Afonso Henriques, denotou um notável andamento ao alcance de muito poucos e repetia um glorioso resultado.

 Nuno Aguilar, um piloto que pouco treina, sentia algumas dificuldades em entender-se com o seu Toyota e viria no final a ficar na sétima posição.

Resultado Final

Pódio dos modelos, onde o único Nissan se impôs pela primeira vez aos modelos germânicos.


 Pódio de pilotos, onde David Azevedo conseguiu o mais difícil, bater Luís Azevedo e Augusto Amorim.

Pódio dos pilotos "Ouro"

Pódio dos pilotos "Prata".

Pódio dos pilotos "Bronze".
Uma jornada mais chegada ao fim e onde porventura se terá assistido ao maior número de pilotos capazes de lutar pela vitória.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Lotus 72 Policar - Primeiro contacto

 Chegado ao mercado, o Lotus 72 da Policar é naturalmente objecto de curiosidade por parte dos apaixonados pelos slot cars. E este, marca muito provávelmente o início de uma nova era. Será talvez, o pontapé de saída para o regresso dos campeonatos destinados aos modelos de Formula 1, ainda que relativo a modelos clássicos. É que na forja, consta já o March 701, ao que se seguirão outros militantes da décado de 70.
 E num primeiro olhar distraído, este Lotus cativa de imediato, por tomar o lugar de quase uma pequena jóia., mas num olhar mais atento, demonstra que a qualidade dos moldes continua a desagradar. No entanto, a simulação do motor Ford encontra-se brilhante, bem como alguns dos pormenores relacionados com as suspensões e colectores de escape. Requinte, é de facto coisa que não falta.
 E tem-se logo vontade de pegar  nesta réplica do piloto campeão do mundo, a título póstumo. Já com ele nas mãos, não se resiste a fazer rodar o eixo traseiro, pois reside aí uma das grandes inovações trazidas até nós pela Policar, através da ciência Slot.It. E é notável o quanto macio é o rolamento deste conjunto que se apoia numa engrenagem com mais pinhões e cremalheiras, do que é normal.
Interessante é também a possibilidade da montagem de suspensões, num berço de concepção absolutamente incomum, apesar do mesmo princípio básico.
 Mas surpreendente mesmo, é o minúsculo motor de que se faz equipar. De formato compacto, assemelha-se aos comuns motores boxer, mas a Slot.It viu-se obrigada a apostar num motor de reduzidas dimensões, para conseguir que este pequeno Lotus 72 não ficasse fora de escala, reproduzindo-se ao mesmo tempo, a simulação de todos os componentes mecânicos que o constituíam. De facto, absolutamente notável o trabalho deste fabricante.
No entanto, a frente tem dificuldade em assentar, sobretudo com as palhetas de origem. O eixo da frente parece vir a tornar-se no calcanhar de Aquiles deste modelo, já que não gira livremente, denotando extrema prisão. Provávelmente, para que tudo funcione, haverá que desmontar todo o conjunto frontal para se recorrer a algum trabalho de limas. Depois, haverá necessidade dos primeiros testes em pista, pois os levados a cabo pelo fabricante, parece que prometeram....

MAN Lisboa Dakar - Avant Slot

Depois de ter mostrado a versão de 3 eixos, mostramo-vos agora a versão de dois eixos apenas.
 Em tudo iguais, apenas o comprimento total passa a ser mais reduzido, bem como a perda de um dos eixos traseiros. tendo este agora, ficado a meio dos dois do anteriormente mostrado.
 Na prática, perde-se um pouco de tracção, mas por outro lado, ganha-se alguma velocidade, já que a mais complexa tracção através do uso de mais correias na opção de três eixos, faz aumentar de sobremaneira os atritos.
 Mas embora se tenham determinado com alguma facilidade estas diferenças, também foi quase imediata a conclusão de que a Avant Slot esteve e está muito mal em ambos os projectos.
 Há já quem se queixe de chassis partidos e berços de motor então, parece que é um vês que te avias.
Assisti à impraticabilidade da modalidade com os modelos acabados de saír de caixa.
 As jantes deixam de se encontrar fixas aos eixos com bastante facilidade mesmo. Na versão de três eixos, as correias que fazem tracção ao eixo mais recuado, saltam das polies, acabando por bloquear o camião. Constactou-se também que algumas polies vêm de série completamente desapertadas.
Afinal, uma panóplia de coisas incompreensíveis e que levarão muitos dos praticantes a desinteressarem-se pela competição de camiões, quando se tratarem de modelos de custo mais acessível. É que, para torná-los aptos à competição, muito haverá a acrescer a estes belos exemplares, que afinal mais não são do que belos estáticos de colecção.
Nota negativa portanto, para este empenhado projecto deste construtor espanhol. Ou mudam de política de qualidade, ou virar-se-à o bico ao prego.....