quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Vuoi un Martini bianco o rosso? - Slot.It


Prefere um Martini branco ou vermelho? Será caso para perguntar, após a segunda edição do Alfa Romeo 155 V6 Ti sob as côrees da Martini.Integrado na série dedicada aos modelos do campeonato DTM da década de 1990, a Slot.It uma vez mais puxa dos galões e faz-nos chegar com brilhantismo, mais um daqueles modelos que os "tifosi" muito ansiavam.Vestido com a menos comum côr vermelha para o patrocínio da Martini, este ícone de Milão que tem por nome as siglas iniciais da "Anonima Lombarda Fabbrica Automobili", marcou presença no ano de 1996 no campeonato germânico que admitia modelos de turismo dotados de elevado grau de preparação, tendo tido como piloto Gabriele Tarquini.O resultado estético está à vista, merecendo até da minha parte o privilégio de o considerar mais interessante do que a versão que tem por base a comum côr branca.Este modelo inscrito pela "JAS Motorsport", integrava ainda mais um modelo com as mesmas côres e entregue a Stefano Modena e mais outros dois, um decorado com as côres de Jägermeister e outro com o patrocínio da Bosh, tendo estes como pilotos respectivamente Michael Bartes para o primeiro e Jason Watt, Max Wilson e Naoki Hattori para o segundo.Este piloto viria a conseguir uma única vitória no campeonato desse ano, tendo a mesma ocorrido na segunda das provas ocorridas no dia 18 de Agosto de 1996, no circuito inglês de Silverstone.A referência CA45b com que foi catalogado, diz-nos que se trata de uma das quatro versões já editadas do Alfa Romeo 155 V6 Ti e a segunda das versões desta carroçaria específica. A ele encontra-se associado o quarto distinto chassis, para um modelo que poderá parecer aos olhos dos menos atentos, único. O Alfa decorado com as côres da "Bosh" e que se equipara em absoluto ao agora chegado, havia já sido editado, assumindo por isso a refrência CA45a.E assim, de modelo em modelo, vamos vendo crescer uma bela página da história de um fabricante de automóveis que tem sabido, apesar dos altos e baixos, estar no seio do desporto motorizado de nível mundial, usufruindo nós através da escala 1/32, dessas verdadeiras preciosidades.

quinta-feira, 16 de setembro de 2021

UMM, uma realidade bem portuguesa - Olifer

UMM, são as siglas duma empresa portuguesa que tem por nome, "União Metalo Mecânica" e que após a aquisição do modelo de origem francesa Cournil, acabaria por proceder ao longo dos seus anos de existência, a desenvolvimentos técnicos e estéticos sobre essa mesma base, tendo nascido posteriormente a versão Alter.
Foi essa que serviu de inspiração para a produção por parte do fabricante de produtos 3D, Olifer, uma pequena empresa igualmente portuguesa, para a criação do seu primeiro modelo desta tão querida para nós portugueses, marca.
A carroçaria desta verdadeira obra-de-arte, encontra-se preciosamente reproduzida ao ínfimo pormenor. Confidenciou o fabricante, que muito provavelmente surgirá uma gama de acessórios para a reprodução de variada gama de versões que terão militado no mundo da competição, como serão os casos das versões participantes no Dakar, mas frise-se aqui que o kit disponibilizado vem já sobejamente completo. Surpreende a extrema leveza da totalidade do conjunto.

Não fosse o material plástico das impressões 3D ser ligeiramente granulado e estou seguro, estaríamos perante uma das mais brilhantes reproduções da modalidade Slot.

Tive o privilégio de poder já usufruir de um destes encantadores modelos e também de o poder testar. A surpresa se tinha já existido relativamente à sua brutal reprodução, terá aumentado após o primeiro teste dinâmico por mim efectuado. Dotado de um chassis também de fabrico próprio, sob o conceito dos modelos Ninco de série, uma vez que foi pensado para o confronto directo com esses, admite contudo duas opções no que a suspensões diz respeito, já que poderão ser montados tanto amortecedores Ninco, como do fabricante Mitoos.
E se o meu, montado  sem qualquer rigor competitivo já surpreendeu no comportamento em geral mas sobretudo pela facilidade na transposição de obstáculos, a versão montada pelo fabricante, mostrou-se brutal.

Há imagem do que sucedeu na realidade, onde o troféu com base nestes modelos existiu, está na hora de ser pensado o pontapé de saída para o troféu à escala 1/32, já que a base é excelente e a garantia de que as lutas irão ser renhidas, mostra-se uma certeza.

quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Carrera e os seus camiões

A Carrera, sendo o maior fabricante mundial de modelos de Slot Cars, pode dar-se ao luxo de ter na sua linha de produção, modelos nascidos de pródiga imaginação. Com base nessa realidade, nasceu uma linha de camiões de particular interesse e de que recentemente nos fizeram chegar a versão ambulância.
Contrariamente às anteriores edições, desta vez a nova beldade faz-se acompanhar de uma provocante e "desavergonhada" enfermeirinha.
Todas as versões até agora editadas são compostas de três eixos, mas apenas o último tem dotes motrizes, sendo constituído o do meio, por uma peça basculante que na realidade acopla dois semi-eixos independentes, um para cada roda, permitindo-lhes suficiente independência no que toca ao seu rolamento livre sem interferência no comportamento do conjunto. Fazem também parte da série digital e por isso, encontram-se munidos de variados sons e luzes, de acordo com a representação de cada um.
A primeira das versões que nos fizeram chegar, serve de rebocador para outros modelos em pista. Para isso, existe uma plataforma amovível, onde se pode pousar o modelo a rebocar.
Seguidamente, surgiu a versão de "primeira resposta", numa espécie de camião dos bombeiros e de apoio aos desgraçados acidentados.
Finalmente, surgiriam as versões munidas de um tanque, sendo que de materiais de origem diversa, já que um para combustível e o outro, para "leite das montanhas alemãs".




E a ambulância é mesmo a última das preciosas peças que poderão servir como ornamento decorativo das pistas que poderão ser montadas com belos cenários, ou para enriquecimento de colecções de boas e ímpares peças produzidas para o mundo dos slot car.

Mas presentemente, prepara-se já uma nova vaga, de que se destaca a repetição da versão rebocadora, mas agora na côr amarela. Aparentemente em tudo igual à anterior, fará certamente despertar os coleccionadores mais fundamentalistas.

E na forja parece encontrar-se uma versão nada amiga dos surripiadores. No fundo, uma base igual à da ambulância, mas dedicada às forças de segurança.

Mas numa linha próxima dos agora mostrados, parecem encontrar-se os promissores modelos mais virados para a competição. Dotados de uma aparência suficientemente racing, pecarão certamente por não se virem a mostrar à altura do que a nossa vista lhes exigiria. 
Se um desses exemplares se mostra com uma linha de carroçaria absolutamente inovadora, o outro não esconde a verdadeira proximidade com os anteriormente e acima mostrados. Mas ambos assumem uma personalidade convincente, relativamente ao espírito para os quais foram criados.
Parabéns a este fabricante que se tem mostrado numa situação evolutiva, mas mantendo inalterados os seus princípios de fabrico, o que faz dos seus modelos autênticas peças para brincar e com a certeza de que para a competição, nunca poderemos com eles contar.

terça-feira, 3 de agosto de 2021

Para partir a louça toda? - Toyota LMP1 - Slot Racing Company

A primeira aventura da Slot Racing Company no reino dos modelos da categoria LMP, acontece através duma série limitada e apresentada em kit, do primeiro vencedor das 24 Horas de Le Mans, por parte da Toyota.
De inegável qualidade, vem a equipar esta preciosidade, um chassis com alguma dureza e óptimo para pistas tipo "Carrera" e chama a atenção, o seu berço para montar um motor em posição anglewinder, algo contrário às actuais tendências, que apostam para equipar este tipo de carros, em berços para motor em linha.
Dotado de uma carroçaria cujos moldes de qualidade europeia e que não deixa qualquer suspeita relativamente à sua grande qualidade, contrariamente ao que temos vindo a observar em alguns modelos dos fabricantes Slot.It e Sideways, apresenta como erro, apenas a demasiada altura da sua parte central, sobretudo na sua secção traseira. Deve referir-se que este tipo de carros de competição, apresentam tanto a parte central frontal como traseira, excessivamente baixas, o que complica a sua fiel reprodução para slot, dada a inclusão de elementos mecânicos, nomeadamente os seus motores. Daí, o fabricante se ter visto obrigado à adulteração das suas formas, mas algo quase imperceptível e que escapará à maioria dos praticantes da modalidade.
Dividida em dois elementos, um corpo principal e uma frente independente, fixam-se pela parte interior através de dois minúsculos parafusos. Permite esta solução alguma solidez do conjunto, mas ao mesmo tempo, pretendendo-se, que as duas partes basculem entre si, anulando a efeito de rigidez que acontece na grande maioria das carroçarias. No fundo, algo similar ao conseguido nos Lola da igual categoria LMP do fabricante Slot.It, mas ali de forma não tão sólida.
Vem equipado com uma folha de decalques que permite reproduzir tanto a versão com o dorsal 7, como com o dorsal 8. Acontece no entanto, que nem as faixas pretas nem as vermelhas nem o cromado da capota fazem parte do conjunto, pelo que, pretendendo-se uma fiel reprodução, exigir-se-à a cada um de nós, que se recorra ao pincel ou aerógrafo para satisfazer as nossas pretensões.
A totalidade dos acessórios para a montagem deste fantástico Toyota, são fornecidos em pequenas saquetas, onde podemos constactar que a equipá-lo encontramos material de grande qualidade, como jantes de alumínio para o eixo traseiro e de plástico ultra-leve para a frente, eixos ôcos, pinhão de 12 dentes de aperto, pneus duros para a frente e de grande tracção para trás, pernos de acerto de altura do eixo frontal, molas para as suspensões com parafusos métricos, bem como dois parafusos igualmente métricos para fixação do conjunto carroçaria/chassis.

O patilhão é também de aperto e regista depois de ajustado, alguma folga vertical.
Para além do conjunto de acessórios, fazem ainda parte duas chaves de aperto dos pernos que apresentam duas medidas distintas e ainda uma pequena chave de cruz, perfeitamente apta para os quatro parafusos de tamanho absolutamente reduzido. O eixo traseiro apoia-se em dois rolamentos duma pestana, necessitando ainda de um stoper.
O motor P1, regista as 21.000rpm e 300 gr/cm.
O seu berço surge com um tirante frontal de apoio no chassis, que se tranca através do aperto de um acessório plástico, mas que permite a regulação da sua basculação.

Bem pensados estão os fixadores das suspensões laterais, que permitem a perfeita montagem do conjunto mola/parafuso.
O conjunto mecânico não nos traz nada significativo de novo no que respeita a evoluções relativamente ao que já se conhece, mas apostou-se no aperfeiçoamento dos conceitos mais actuais.

Depois, é hora de deitar mãos-à-obra na tarefa de trabalhar a carroçaria, sempre com o fundado receio de vir a estragar o que está bom demais.

E para a posterioridade, aqui fica mais uma grande máquina deste fabricante, bem aos nível das preciosidades que são o seu Peugeot 205 Turbo 16 e do Lancia Delta S4.

terça-feira, 27 de julho de 2021

O segundo Toyota Celica LB Grupo 5 - Sideways

Mais uma versão do recente Toyota Celica  de Grupo 5 foi disponibilizada pela Sideways, numa versão em tudo igual, à excepção da sua decoração, da versão de lançamento por parte deste fabricante.
A predominância do branco sobre o azul, acaba por permitir que este se torne mais apelativo e vistoso, facilitando ainda que sorvamos melhor as suas formas.
Como nota negativa, devemos referir a má imagem proporcionada pelo nível de acabamento tanto das linhas da carroçaria, como da qualidade final da pintura. A imagem inferior permite-nos observar esses dois aspectos referidos, tanto na linha do aileron, onde acontecem falhas desagradáveis, bem como junto ao vidro, onde a falta de encobrimento da tinta branca pelo que deveria ser totalmente azul, provocam um efeito absolutamente inestético. A existência das actuais tecnologias, leva-nos a exigir muito mais e a começar a desinteressar-nos por produtos assim, com este nível de défice qualitativo.
A inexactidão da linha da cava da roda traseira, pode também ser referida no conjunto das inúmeras imperfeições que acontecem neste mini-modelo. Mas observam-se também nesta imagem, imperfeições na deriva vertical sobre o guarda-lama traseiro e também junto à janela. No fundo, algo em que começa a ser gritante e recorrente tanto nas criações deste fabricante, como também já temos vindo a alertar relativamente à Slot.It. Uma pena, porque começam a pôr em causa os seus próprios produtos, numa altura em que o valôr da concorrência pode começar a pesar no volume de vendas e onde sobressaem hoje marcas como a SRC, a entregar-nos produtos de elevadíssima qualidade por um diferencial monetário pouco significativo, ao mesmo tempo que as criações à escala 1/32, começam também a passar por grandes ameaças por parte dos fabricantes que apostam sériamente na escala 1/24.

Mas será sempre um belo enriquecimento desta categoria e que representa já o quarto elemento oriundo do país do sol nascente.