segunda-feira, 1 de agosto de 2022

Inadmissivelmente grosseiro - Ferrari 512M Slot.It

Encontra-se já no mercado o Ferrari 512M da Slot.It, no que terá sido talvez, um dos mais esperados modelos por parte dos coleccionadores e amantes das máquinas de Maranello, a comuna da região de Emília-Romanha, província de Modena, sobretudo para se poderem dar ao luxo de substituir a muito menos agradável criação da Spirit, embora tivesse esta perdurado no seio das estantes dos coleccionadores sem poder ser substituido por coisa melhor, por cerca talvez, de duas décadas.
De encher verdadeiramente o olho, acaba penalizado pelo excesso e grosseiro número de erros que consegue acumular, algo verdadeiramente inadmissível para um fabricante com a craveira a que a Slot.It já nos habituou.
Na questão dinâmica, não poderemos esperar muito mais do que até aqui temos vindo a conhecer das suas realizações, já que é mantida a generalidade dos seus conceitos, ficando muito a depender do seu peso geral, cotas e respectiva distribuição de pesos.

Quando comparado na balança com o primeiro clássico deste fabricante, o Ferrari 312 PB, percebe-se o quanto esta nova realização foi beneficiada, muito embora as 0,4gr de penalização, apesar de se tratar de um modelo substancialmente maior e capotado, donde se conclui que tem existido ao longo destes anos, o cuidado de reproduzir cada um dos pormenores com constante atenção à questão do seu peso final.

Com uma distância entre eixos muito superior, e um avanço significativo da posição do patilhão, cremos que não será difícil que este novato venha a poder ter um desempenho substancialmente melhorado.
Contudo, a imagem inferior mostra que o de mais antiga produção admitia montagem de berço para motor em posição anglewinder, o que não acontece no mais recente dos modelos. Também passou a ter três pontos de aperto entre a carroçaria e o chassis, o que permitirá menor eficácia no momento das afinações, já que o apoio em apenas dois pilares se tem mostrado de melhor eficiência.
Não cremos contudo, que venha a poder rivalizar com os melhores modelos do mesmo fabricante, como são os casos do Chaparral 2E ou McLaren M8A e muito menos com as últimas criações do fabricante Thunther Slot e os Porsche 908/3 e 917/10 da NSR.

Então postas as boas notícias, ataquemos o que de facto se torna tão ridículo num modelo que se transformou num marco histórico da marca, sobretudo pela sua participação na clássica de resistência francesa, através da sua integração em várias equipas e ainda em Daytona através do icónico team americano da Penke, sob as côres da "Sunoco" e que terá repetido presença assim vestido, também nas 24 Horas de Le Mans.
          
E para começar, reparemos na cava das rodas da frente. Na reprodução da miniatura, a curvatura acaba no limite do capô e bem acima da zon a do chassis (zona prateada), quando esta deveria prolongar-se em contínua curvatura até ao nível do chassis (parte prateada), mas terminando mesmo antes de o atingir. Isto indicia como é óbvio, que o desenho desta curvatura não se encontra correcto. Além disso, os logos da "FERODO" e da "Shell", encontram-se exageradamente grandes, proporcionando um desagradável efeito.
                   
O segundo aspecto prende-se com a altura da parede superior da cava da roda, onde se situa o logo da "SANDEMAN". Se atentarmos na extremidade mais recuada, percebe-se melhor o quanto baixa se encontra esta parede na miniatura, comprometendo mesmo a boa reprodução do símbolo da Sandeman, que acaba por vêr a parte branca alinhada no limite da cava da roda.
Podemos também referir  a já habitual fraca reprodução das jantes, sem qualquer profundidade que recriasse o realismo que se exigiria, coisa que felizmente parece ter sido objecto de atenção na reprodução do seu futuro Ferrari F1 126 C2, e onde se descartou ainda a reprodução da porca central de aperto das mesmas.

                                   
Mais grave parece encontrar-se a reprodução lateral do capô traseiro. A partir do alinhamento do seu limite de abertura e para trás, este começa a alargar, servindo-se de uma zona perfeitamente vincada e delimitada. No minimodelo, esta começa a alargar de forma mais progressiva e suavizada, sendo depois substancialmente mais comprido do que o que se encontra na versão real. Percebe-se o quanto afastado se encontra o logo da "STP" do limite da abertura do capô, quando deveria encontrar-se bastante próximo desse mesmo imite. Assim sendo, confrontamo-nos com uma traseira excessivamente esticada, desde a zona da porta do modelo, até à cava da roda. Percebe-se ainda a ausência do logótipo da marca "FERRARI" no capô-motor perto da janela lateral do carro. Se fosse o caso de falta de licenças, poderiam usar a política que muitas vezes se usa de esconder por baixo de um autocolante removível ou através de decalque fornecidos aparte, o que não acontece.

                                
E que dizer da péssima reprodução dos faróis?
Exageradamente grandes e mal desenhados, levaram a que Slot.It recorresse a um contorno dos mesmos com uma faixa preta, dividindo-os ainda a meio, através de outra faixa preta. Algo verdadeiramente inventado, surreal e sem nexo. Poderemos referir ainda a ausência da pequena barbatana vertical utilizada na extremidade dos guarda-lama frontais, um retrovisor mal reproduzido, pilotos iluminadores na côr azul na capota, inexistentes, tratando-se estes de pormenores já anteriormente apontados em anteriores análises sobre este mesmo modelo.
Enfim, um absoluto desapontamento, tendo como base um dos mais esperados modelos Ferrari da década de 70 do passado século e que se tornou num verdadeiro ícone da marca do "Cavallino Rampante".

domingo, 31 de julho de 2022

Audi R8 LMP - Team Champion - Slot.It

A Slot.It mostra mais uma versão do Audi que abriu a fantástica sequência de vitórias desta marca, na clássica francesa de Le Mans.Este modelo cuja reprodução se encontra muito bem conseguida, ganha nova vida através desta decoração de belo efeito.Se em termos de carroçaria não se observa qualquer novidade, o seu chassis mereceu renovada atenção.

Em termos dinâmicos, o chassis foi revisto e sujeito a novo estudo, o que se espera venha a proporcionar um desempenho mais eficaz.Mais um belo desenvolvimento deste fabricante que não se acomoda aos êxitos xitos, querendo encontrar-se constantemente na vanguarda do mundo dos Slot Cars.

A vez do Escort - Sideways

Chegou pelas produções Sideways, o Ford Escort de Grupo 5 em duas decorações, correspondendo a uma delas, a do patrocinador "Mampe".
Bem reproduzido, merece-nos reparo apenas, a falta da representação do friso prata à volta da grelha, bem como a ausência de um rectângulo na vertical existente entre o logótipo da Ford e o farol da esquerda, ainda na grelha da frente.


Mereceria também ter recebido um diâmetro ligeiramente maior, a cava da roda dos guarda-lama traseiros. Aparte estes pormenores, encontramo-nos perante um modelo que se apresenta muito bem reproduzido ao nível das suas linhas e cotas.


Embora as côres nos sejam familiares pela anterior edição do seu sucessor em pista, o Ford Capri, entre ambos as diferenças são abismais.
O seu chassis apresenta os conceitos dos demais modelos desta série de máquinas de Grupo 5 e que assim se enriquece com mais um dos modelos que ajudaram a que esta categoria de carros de competição tivesse ficado para a história do desporto motorizado.
E uma das máquinas que mais se aproxima deste ao nível de medidas, será o BMW 3.20. Merece por isso, uma breve comparação, para que possamos ficar com uma aproximada ideia do valôr em pista, deste recém chegado.
Apresentando ambos uma carroçaria não coupé e de linhas quadradas e angulosas e ainda com uma capota de cota elevada, será possível que apresentem desempenhos similares.

No primeiro aspeto em análise, 2,2 gramas é o prejuízo do Escort relativamente ao mais antigo BMW, algo que será sempre penalizador.

Relativamente à questão dinâmica, o BMW apresenta também uma carroçaria e chassis mais largos, o que indiciará alguma vantagem, ficando a pender a favôr do Escort, as extremidades do spoiler frontal e de que habitualmente nos serviços para fazer apoiar o carro em curva e que se encontram em pontos mais avançados.
O aileron em ambos equivaler-se-à tanto em dimensões, como em termos de massa plástica.
Mas o Escort perderá também tanto ao nível da altura total da carroçaria, capota, como também da sua própria linha de cintura, ao nível das janelas..

Dois carros de aparente equivalência, mas onde o BMW apresenta alguns argumentos favoráveis.


E relativamente ao seu irmão mais novo, o Capri?
O Capri, apesar da aparente maior dimenção da sua carroçaria, surpreende pelo ganho de peso, batendo o Escort em 4,8 gramas.
Uma carroçaria francamente mais baixa, aliada a um menor peso, não deixará dúvidas quanto à competitividade entre ambos,.



Uma melhor distribuição de pêsos proporcionada pelo desenho da sua carroçaria, fazem do Capri uma máquina francamente superior, apesar da equivalência de cotas mecânicas, onde as diferenças de distâncias entre eixos e entre eixo traseiro/patilhão, se reduzem ao mínimo.
E ficamos todos a ganhar com mais este crescimento da família das máquinas de grupo 5, com o aparecimento de mais este ícone do automobilismo.

terça-feira, 26 de julho de 2022

Avant Slot - Vem aí uma Transit

O fabricante Avant Slot prepara já o seu segundo modelo integrado na série "Rally Serviço Van". Trata-se da Ford Transit MK II e a primeira versão a chegar-nos virá decorada sob as cores do patrocinador "Rothmans". Contudo, este modelo irá permitir outras realizações ligadas a outras equipas, pelo que será uma aposta ganha, a edição da Ford Transit.

quinta-feira, 14 de julho de 2022

Erros de difícil correcção - Slot.It

Pois é! Vamos vêr como, ou se irá a "Slot.It" resolver estes pontos de incorrecção, no modelo anunciado para chegar até nós, no quarto trimestre do corrente ano.

Esta versão do Ferrari 512 M que participou tanto em Daytona como em Le Mans, apesar da fuga há característica côr vermelha dos Ferrari, acabou por ocupar um dos mais dignos lugares dentro deste modelo.

Em boa hora a Policar se dispôs à sua edição, mas a forma como este fabricante abordou a sua construção, dificultará a boa reprodução que gostaríamos de ver chegar-nos. Assim, apontamos o exemplo das jantes. Mal reproduzidas em desenho e com muito pouca profundidade, não estamos até a imaginar o resultado da reprodução do aro cromado e o seu fundo em amarelo. Para já, são-nos apresentadas todas douradas, o que não corresponde de todo, à realidade. Também os cristais que se sobrepõem aos faróis, apresentam um formato mais baixo e largo do que na versão de estreia e já editado. Neste caso, encontramo-nos perante um problema insolúvel, mas que nos deixa expectantes, relativamente à forma como esta questão irá ser contornada. De mais fácil solução, será a correcção da côr amarela de todos os dizeres, assim como do próprio patrocinador, que deverá ser mais forte do que a cor do aileron e das faixas existentes no capô traseiro. Mas até aqui, ponho as minhas dúvidas se será objecto de correcção.

A vêr vamos....

Eis que está aí! Ferrari 512 M

O esperado Ferrari 512M chega finalmente às bancas através das produções "Policar", para deleite sobretudo dos Tiffosi, mas com a certeza também, de se tratar de um modelo que marcou uma geração e por isso, independentemente da paixão pela marca, irá ter um sem número de seus admiradores, à sua espera.
 
E ao mesmo tempo que a versão de Le Mans é editada, anuncia-se o não menos interessante participante de Daytona do ano de 1971, perpetuado pela carismática decoração da "Sunoco" e pelo fantástico piloto Mark Donohue, secundado nessa prova por David Hobbs.

Enquanto isso, aponta-se para o quarto trimestre a chegada do Ferrari 126 C2 com que o francês Didier Pieroni participou no GP de Longe Beach no ano de 1982, com um estranho aileron constituído por duas estreitas asas descentradas e onde uma se encontra avançada relativamente à outra. Gaba-se aqui a excelente reprodução das jantes, algo em que este fabricante normalmente não consegue brilhar.
Boas notícias da parte da Policar.