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domingo, 20 de agosto de 2017

O Moby Dick que faltava?


Na verdade, parece-nos que a Sideways se está a esquecer daquele que talvez seja o mais representativo de todos os Moby Dick, ou seja, da passagem deste modelo por Le Mans no ano de 1978. Mas também é verdade que entre esse e o já editado participante e vencedor das 6 horas de Silverstone nesse mesmo ano, poucas diferenças haverão.

A menos que se lembrem de inserir uns pouco comuns penduricalhos, como nos mostra a fotografia inferior, para que se faça alguma diferenciação significativa com a versão já editada.
Portanto, essa cartada talvez esteja reservada para o fim de linha. E assim sendo, eis que se espera então para breve mais uma versão americana, correspondente à participação em Portland no ano de 1983. E na verdade, trata-se de uma versão um pouco mais colorida do que a já conhecida também sob as côres da "Momo".

terça-feira, 18 de julho de 2017

Lamborghini - Eles andam aí!!!


Os modelos Lamborghini foram já motivo de edição à uns anos atrás, através tanto do modelo Murcielago como do Gallardo por parte do fabricante Ninco. E se o primeiro não chegou a mostrar-se nunca um modelo competitivo, já o segundo demonstrou enorme valia nas competições de GT's, isto tanto na realidade, como mesmo no capítulo dos slot cars.
Mas hoje são dois os fabricantes de enorme gabarito apostados em fazer chegar até nós, prometedoras criações da marca do touro italiano.
 E a Black Arrow aposta no Murcielago R-SV GT1 numa série denominada "Black Bull Reiter". E conhecendo como conhecemos as criações desta marca espanhola, e conhecendo também as cotas deste pequeno monstro, outra coisa não poderemos esperar, senão uma verdadeira bomba. O que aí virá verdadeiramente, desconhecemos, mas acreditamos em algo do tipo "meteórico". E se atentar-mos na nova criação da Sideways, uma nova aposta também nas séries das máquinas dos GT, o seu Lamborghini Huracan encontrar-se-á em maus lençóis. Servindo-se de um desenvolvimento mecânico menos apurado associado a uma carroçaria mais estreita, acreditamos encontrar-mo-nos numa guerra verdadeiramente desleal, dado o maior desenvolvimento do criador espanhol. Bom, mas tratam-se apenas de conjecturas apoiadas em dados supostos e não concretos, pelo convém dar tempo ao tempo, para perceber a realidade que nos espera.
De qualquer dos modos, duas aguardadas chegadas sempre muito bem vindas e que certamente abrirão nosvos capítulos na competição.
Em baixo, o Gallardo da Ninco que na sua época proporcionou alguns modelos muito competitivos.
Venham agora os novos, estamos ansiosos....

Faltava o verde - Ferrari 512 BB - Sideways

 O fabricante Racer através da sua linha Sideways, disponibilizou já o seu quinto Ferrari 512 BB, ou melhor, apenas 512 BB, já que o nome Ferrari parece ser uma obrigação ter desaparecido.
Existe um curioso procedimento a que os compradores se deverão obrigar, caso se disponham a aumentar a correspondência entre este e a versão que lhe dá origem. Isto é, os símbolos da "Ferrari" encontram-se completamente revestidos pela côr amarela, o que, através de uma simples raspagem, fará reaparecer o verdadeiro logótipo do cavalinho italiano. Questões de direitos, muito certamente....

 E depois deste, poderemos completar a bandeira portuguesa e ainda sobra alguma coisa.



Sem dúvida, uma colecção bem complementada...

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Lamborghini Huracan - Sideways

Talvez um dos mais esperados modelos da categoria GT3, seja o Lamborghini Huracan que a Racer através da sua linha Sideways, há muito nos vem prometendo.
 Finalmente são mostradas algumas imagens, mas de uma possível decoração. Não sendo para já uma certeza a sua chegada, deixa no entanto o interesse por ele despertado, quase a certeza de dela podermos vir a usufruir.




Mas este modelo desperta não só pelas prometedoras linhas, mas igualmente pelo curioso chassis de que se fará equipar. A aposta num novo desenvolvimento dinâmico, a fazer lembrar um pouco a aposta da Black Arrow, aguça-nos o apetite da descoberta do que aí virá verdadeiramente.



 Estaremos perante uma nova era para a modalidade, em que as diferenças dinâmicas se vão verdadeiramente fazer?

Mas só a sua chegada nos poderá esclarecer...

quinta-feira, 1 de junho de 2017

O último da Sideways

 Parece encontrar-se já pronto o próximo Porsche 935 K2 da Sideways.
 E o que parecia vir a ser um projecto falhado, transformou-se afinal numa peça de tremenda beleza.
 Com uma decoração que recorre a uma conjugação cromática que funciona na plenitude, este participante do "Marlboro Cup" em Zolder no ano de 1978, mostra-se assim como um dos mais interessantes 935 editados por este fabricante.


segunda-feira, 29 de maio de 2017

Capri ou Mustang, qual o melhor?

 A chegada de mais uma reprodução do Ford Mustang de Grupo 5 por parte da Racer "Sideways", despertou-me novamente a curiosidade sobre a valia deste modelo relativamente ao seu primo europeu.
Repartindo o Capri o mesmo chassis com o Mustang e apresentando ambos linhas gerais  absolutamente idênticas, parece oportuno perder alguns minutos numa análise comparativa, ainda que vá ficar a faltar o mais importante, o teste dinâmico. Contudo, algumas apreciações poderão ser avaliadas e poderão no imediato fazer pender a tendência de escolha, para um deles.
Se a avaliação dependesse exclusivamente de uma questão estética, essa penderia de caras para o Capri. Mas punhamos outros factores em cima da mesa e vejamos no final, se ouve ou não mudança de tendências...
Comecemos pelos pesos.
 A primeira medição mostra-nos um Mustang mais pesado, o que contraria a tendência de apresentar as mais recentes evoluções ou produções, a ganhar nesse particular. Mas aqui, perde. Mas descasque-mo-los, para perceber de onde virá esse acréscimo de peso.

 Pesados os chassis, fica claro que o carro americano foi buscar o seu peso, à parte mecânica. Assim sendo e porque a mecânica é comum, aquando da preparação do chassis e respectivos componentes mecânicos, será vantajoso apostar na carroçaria menos penalizada.

 Passemos então às carroçarias. 0,4g marcam a diferença entre ambas, mas agora com a vantagem a pender para a mais recente criação. Poderá contudo esta encontrar-se na parte que compõe o habitáculo. Mas aqui a dúvida irá persistir, pois não me atrevi a desmontá-los, já que se encontram fixos às carroçarias por intermédio de cola. Contudo, ainda que a situação se possa inverter aquando da sua substituição por habitáculos em lexan, nunca haverá um deles a ganhar de modo bastante significativo, pelo que deveremos apreciar outros aspectos que poderão ter maior significado no capítulo da dinâmica.

 A carroçaria do Mustang mostra-se 0,42 mm mais larga na via traseira. O pouco que possa parecer de ganho nesta via, poderá assumir importância de relevo, uma vez que facilitará o trabalho do efeito das suspensões e basculação com que normalmente contamos, aquando das preparações. Aqui, um ponto significativo a favôr do Mustang.

 Na via frontal repete-se a vantagem para o Mustang, representando aqui um ganho em largura de 1,19 mm. Este aparente ganho, poderá ter menos significado do que na via traseira, pois normalmente aproveita-se mais o lábio da frente da carroçaria para servir de apoio nas curvas, do que própriamente as rodas, razão pela qual não valorizarei tanto, esta aparente vantagem. Mas sendo o lábio do Mustang também ele mais largo do que o do Capri, poderemos considerar que o Mustang soma uma segunda vantagem relativamente ao primo europeu.

 A concepção do Mustang apresenta um parâmetro que lhe poderá conferir uma terceira vantagem, ainda que não verdadeiramente comprovada. Mas a avaliar por outros casos, já testados, se as pistas proporcionarem demasiada tracção, como é o caso de pistas tipo "Ninco", poderá acabar por ser uma assumida vantagem. Caso a competição ocorra em traçados "Carrera", poderá então nesse caso esfumar-se essa pelo menos teórica, vantagem .
Refiro-me então à adopção de guarda-lamas frontais independentes da restante estrutura da carroçaria. Permite isto a perda de alguma rigidez do conjunto, algo que se faz notar como vantajoso em pistas abrasivas e que provoquem demasiadas vibrações e que exigem alguma torção do conjunto carroçaria / chassis. No entanto, em termos de competição, aconselha-se a vantajosa adopção das carroçarias fornecidas em kit e comercializadas pelo fabricante, o que nos permitirá a fuga ás colas rijas com os quais veem de série montados, optando-se preferencialmente por colas flexíveis, como é o caso das colas de contacto. Na foto inferior, torna-se visível a parede vertical em que se fixam os guarda-lamas.

 O cokpit do Mustang (imagem superior) apresenta agora um pequeno rebaixo que ajudará a que os fios do motor não interfiram tanto com essa bandeja. Mas esta vantagem acontecerá apenas, se os regulamentos exigirem que este órgão se mantenha conforme a originalidade dos modelos.

 Mas façamos agora um pequeno teste que nos dê um indicador da distribuição de massas longitudinal em cada um dos modelos em análise.
Fixemos numa placa convencional em que normalmente afinamos os nossos modelos de competição e fixemos-lhe sensivelmente a meio, um eixo (imagem superior).
Seguidamente pousemos cada uma das carroçarias sobre esse eixo e deslocando-as para a frente e para trás, descubramos mais ou menos, onde será o ponto de equilíbrio de cada uma delas.
 Como referência e uma vez que os chassis são os mesmos e as cavas das rodas se posicionam no mesmo local relativamente ao eixo posterior, vai ser esse ponto da carroçaria que servirá de medidor. Conclui-se que do ponto de equilíbrio atá à cava da roda posterior, no Capri mede 16,24 mm e no Mustang, 18,58 mm.
Permite-nos isto concluir que ouve um avanço na distribuição de pesos no Mustang, relativamente ao Capri.
Convém agora referir que o Capri está entre os três melhores modelos de Grupo 5 deste fabricante, tendo-se mostrado como penalizador do seu comportamento, a falta de peso frontal, sobretudo quando se consegue a excelência da sua tracção, obrigando ao uso de alguns elementos mais pesados, com recurso a jantes ou eixos que venham a permitir a anulação dessa tendência de levantar a frente nas acelerações mais bruscas, acabando naturalmente por vir a penalizar tanto a velocidade como o equilíbrio geral. Mas mostrando-se agora o Mustang com uma distribuição de pesos mais aperfeiçoada, parece-me estar-mos perante um digno sucessor do Capri. Estará ao nível do M1? Não sei, mas seguramente estará mais próximo, é uma certeza.

Traseiras sensivelmente iguais e uma frente um tudo nada mais comprida no Mustang, serão aspectos que pouco ou nada contarão.

Será que chegou o sucessor do Capri? Parece-me que sim....