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sábado, 3 de junho de 2017

Opel Calibra frente ao rival

 A chegada de um novo modelo é sempre algo que nos desperta imensa curiosidade. Ora, a Slot.It fez-nos chegar o seu Opel Calibra do campeonato DTM, sendo o segundo modelo desta série, ainda que o primeiro, o Alfa Romeo, tenha já recebido algumas versões.
 E o que aqui teremos então?
 De bela e ímpar aparência, cria-nos de imediato a sensação de vir para remeter à mais poderosa insignificância, o Alfa Romeo. Sim, a sua linha de altura rasteira, associada a uma largura ligeiramente mais avantajada, não nos permite alimentar quaisquer dúvidas nem veleidades quanto à mais valia competitiva que este Opel nos trará, frente ao seu rival Alfa Romeo.
Um olhar à altura de ambos relativamente à sua secção traseira, permite-nos intuir de imediato, que só aí o comportamento do modelo alemão será garantidamente mais eficaz. Trata-se de um coupé, frente a uma berlina de quatro portas, onde a distribuição de pesos correspondente à capota, se orienta manifestamente mais para a secção central do modelo, no caso do Opel. Esse factor aliado à sua substancial menor altura traseira, parece mostrar-se como garantia de que o modelo italiano terá imensa dificuldade em se equiparar no capítulo dinâmico.
 Também à frente o Opel se situa ligeiramente em vantagem, no que se refere às alturas.
 E no que respeita à altura total dos modelos, a imagem inferior bem demonstra o quanto mais alto se mostra o Alfa Romeo.

 Mas este Opel opta pela colocação da bandeja porta piloto, através de encaixe na carroçaria e não como habitualmente e generalizadamente fixos, através de colas ou de pinos derretidos que acabam por fundir as duas partes. Assim sendo, a sua substituição por outro acessório equivalente mas em lexan, não resulta em nenhum prejuízo às características originais do modelo, permitindo que mais tarde se consiga recolocar tudo, sem qualquer prejuízo da sua originalidade.

 Ainda relativamente a esta bandeja porta piloto, comparando a imagem de cima com a de baixo, percebe-se o quanto elevada se encontra no caso do Alfa Romeo. Tudo aspectos penalizadores da optimização do dinamismo que se procura em cada modelo, aquando das suas preparações para a competição.
Um último pormenor mas que poderá mostrar-se de importância capital, é o facto da carroçaria assentar directamente no chassis, o que se reconhece como uma tremenda vantagem, quando se necessita duma optimização do jogo entre carroçaria e chassis. Apenas na parte frontal isso não acontece, mas a folga originalmente existente não compromete em nada o trabalho de basculação da restante área.
No entanto, cada um à sua maneira, estamos perante dois representantes do campeonato DTM e de absoluto encanto.
Mas permitam-me dizer que apesar de todos estes atributos que farão do Opel Calibra a máquina a bater e apesar de ser eu um fervoroso adepto de modelos germânicos, considero-me rendido aos encantos deste transalpino.

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Chegou o Opel Calibra - Slot.It

 Esperado há já algum tempo, eis que finalmente vê a luz do dia. O segundo modelo do campeonato DTM de origem Slot.It, está aí.
E que bonito ele está. Reacender-se-ão as batalhas Alfa/Opel, mas agora à nossa mais querida escala 1/32. E este primeiro Opel corresponde à participação de Manuel Reuter em Hockenheimring no ano de 1995, onde inscrito pela Joest Racing terá conseguido a pole position.
 As suas linhas parecem muito bem conseguidas, à imagem do que este fabricante havia já feito com o extraordinário Alfa Romeo igualmente do campeonato DTM.

 Esta atraente linha da Opel cativará por certo os praticantes das competições, pois esta prometedora carroçaria de linha larga e baixa, parece poder sobrepor-se com alguma naturalidade ao anterior Alfa até nós chegado.


Pois que venha ele então que ainda chegará a tempo de se juntar ao extraordinário campeonato de velocidade que juntou alguns clubes do norte de Portugal a outros tantos do norte de Espanha, que se encontra ainda a decorrer.


 Bela máquina....

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Slot.It - Jagermeister de terceira geração

 Foi já editado o terceiro Porsche da série 956/962 sob as côres da "Jagermeister, do fabricante Slot.It.
 Esta básica decoração em côr-de-laranja, é inegavelmente uma decoração bonita. Sem alaridos cromáticos nem rabiscos nascidos da pena de nenhum génio da arte, é no entanto e indubitavelmente uma das mais carismáticas e funcionais decorações do desporto automóvel.
 E é claro, acaba por servir de mote para nos fazer chegar mais uma belo exemplar. Desta feita, mais um 956 KH, depois de já nos terem oferecido um primeiro 956 KH dotado de um pequeno aileron frontal e também de um 962 KH. E embora a comum roupagem nos possa levar a enganar a nossa vista, na verdade existem alguns pequenos pormenores diferenciadores entre eles. Mas mais importante do que as diferenças propriamente ditas e porque se tratam de modelos de slot, será saber se em termos dinâmicos, terá havido algum resultado positivo entre a edição de cada um.

Na imagem que acima se mostra, surgem os dois Porsche 956 KH, onde na versão da direita existe um pequeno aerofólio frontal, muito pouco comum nestes modelos.
Analisemos agora através do recurso a uma balança, se existem diferenças entre eles.
 A primeira versão regista um peso de 21,6 gr. O seu aileron frontal ajuda naturalmente a um aumento relativamente a qualquer outro Porsche 956. E isso verificou-se, assim que o comparamos com a versão 962 KH, a segunda versão "Jagermeister" que nos chegou.
 3,2 gr foi a diferença registada então, entre os dois primeiros lançamentos. Um belo trabalho de emagrecimento por parte da Slot.It, que trabalhou inclusivamente o interior do habitáculo. E quanto à terceira versão, como ficaram as coisas?
Mais 1,1 gr acabaria por se ganhar em mais um trabalho extraordinário deste fabricante. E temos um diferencial de 4,3 gr entre as duas versões do mesmo Porsche 956 KH
Em constante evolução, a Slot.It surpreende-nos de versão para versão, algo a que a concorrência tem dificuldade em acompanhar.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Slot.It - Chaparral 2E 1966

 Está a chegar o Chaparral 2E da Slot.It, em que pela primeira vez surge com modificações de algum relevo no até agora por nós conhecido. Uma traseira com alguns pormenores modificados e um pára-brisas também ele modificado, são duas das característuicas que marcam este vencedor da prova Tourist Trophy em Nassau no ano de 1966 pelas mãos de James "Hap" Sharp, cofundador da marca com Jim Hall, no ano de 1966.
 Novos olhos, novo pára-brisas e um aileron de grandes dimensões, são também pormenores identificadores desta versão de Nassau do ano de 1966.
Na traseira, a curiosa adopção dos stop's apenas do lado esquerdo.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Relojoaria à escala 1/32

 A extraordinária linha da Policar destinada aos Formula 1 da década de 70. foi uma vez mais enriquecida com a chegada do esperado March 701. Trata-se de mais um exemplar que preenche as recordações sobretudo de quem nasceu nas décadas de 40/50, mas que não deixará indiferentes as mais novas gerações apaixonadas pela modalidade dos slot cars e da competição automóvel em geral.
Estar com uma destas criações na mão, é como possuir entre os dedos uma das mais preciosas peças anelares.
Se o Lotus 72 nas suas três versões até nós já chegadas nos maravilhou, este March 701, dotado de uma linha algo estranha, acaba por nos maravilhar mais ainda. Os detalhados pormenores de alto nível, complementados com elementos cromados e jantes muito bem reproduzidas, maravilham-nos de imediato.
E reconhecendo que dinâmicamente se tratam de modelos concebidos ao mais alto nível, só poderemos estar gratos à Policar por nos proporcionar estas belíssimas obras-de-arte rolantes, que nos proporcionarão dentro em breve, campeonatos que prometem pela certa, competições de altíssimo nível.
Mas dissequemos agora um pouco, esta nova criação.
O seu rival é para já o Lotus 72, modelo já utilizado em competição experimental e que terá deixado indicações prometedoras, onde o seu poder de velocidade e travagem, aliados ao bom desempenho dinâmico, todos acabaria por surpreender.
Mas vejamos agora em pormenor, as particularidades desta nova máquina.

 Para se chegar ao miolo deste March, teremos que desapertar um parafuso convencional na frente do modelo, e depois, três minúsculo parafusos quase de relojoaria, dois deles situados lateralmente e um terceiro na extremidade traseira. Necessita para o efeito, de uma chave apropriada. E se a zona frontal se liberta de imediato, a secção traseira necessita de alguns cuidados. É que a simulação dos escapes, que se encontra dividida em duas secções, acaba por dificultar a tarefa de desmontagem. A secção mais recuada solta-se quase de imediato, mas a que se encontra acoplada à simulação do motor deste F1 da década de 70, complica a tarefa. De um dos lados, o escape é ligeiramente maior e obriga a alguma habilidade para que se consiga que o mesmo ultrapasse a passagem pelo eixo das rodas. Mas com algum cuidado, lá se consegue o nosso propósito, mas atenção, pior será mesmo a operação contrária, pois na hora de o fechar, a tarefa inversa piora um pouco. Não esquecer que o complemento independente dos escapes, terá também que encaixar as suas extremidades, na parte dos escapes agarrados à carroçaria.


 A parte da cremalheira foi já várias vezes aqui abordada, razão pela qual este revolucionário sistema não merece já uma abordagem específica.
 A imagem de cima mostra a extremidade mais recuada dos escapes como uma peça independente e em baixo, poderemos vêr os colectores de escape e as suas extremidades, onde o acessório da imagem de cima deverá encaixar.
Abordemos agora comparativamente, os pêsos de cada um dos modelos até nós já chegados. Curiosamente, em nenhum deles o pêso se repete, tendo-se mostrado como o mais leve de todos, o da edição inaugural. O novo March situa-se 0,3gr mais pesado do que o Lotus 72 da segunda versão, mas 0,6gr mais leve que a versão da "John Player Special".


 Mas não sendo significativas estas diferenças, parece-nos que ficará marcado pelas restantes questões, a diferença dinâmica entre March e Lotus.

 Vistos por baixo, o novo March realça de imediato um chassis recto e que inviabiliza a montagem de suspensões laterais, o que não acontece no Lotus. Implica igualmente, que entre eles o berço do motor não poderá ser repartido, ou melhor, o do March adapta-se ao Lotus, mas o inverso já não é possível, a não ser que se excluam definitivamente as argolas excedentárias.

Nesta imagem do chassis do Lotus, percebe-se a existência das orelhas laterais que permitirão a montagem de suspensões nesse local.
 A distância entre eixos, passou no March 701 a ser mais curta, embora se tivesse mantido absolutamente inalterada a medida que vai do eixo frontal atá à extremidade mais avançada do patilhão. Porventura, traduzir-se-à num melhor desempenho em curvas tipo gancho mas um menor à vontade nas curvas de rapidez extrema.

 De traseiras similares, poderá implicar alguma disparidade dinâmica, a frente mais alongada e elevada do March. Poderá existir por essa razão algum maior desequilibro, já que poderá causar alguma descompensação.

 A imagem inferior mostra perfeitamente a diferença na distância entre eixos, entre ambos.
Mas o mais importante, é que decididamente nos encontramos no bom caminha e que o regresso da Formula 1 aos slot car, passou a ser uma certeza.