segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Estranhas edições

 A Revell editou um Shelby Cobra Daytona Coupe como modelo comemorativo "2011 North American Championship".
 Com uma decoração idêntica às da Gulf, acaba por não ficar conforme se poderia esperar.


 Também a Slot.It, vai editar um Porsche 962 KH com a conhecida decoração da mesma petrolífera.
 O resultado continua sem ser brilhante, talvez por culpa de uma tonalidade azul que nada tem que vêr com a original do Team de John Wyer, que marcou a história do desporto automóvel decorando os Porsche 917 e Ford GT40. Note-se que embora indicado como sendo um Porsche 956, as imagens disponobilizadas mostram-nos um 962.
Porsche 956KH Zwartkops 2005 Franz Pretorius


Como é um modelo ainda em fase de protótipo, vamos ver......

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Os Ford P68 da NSR

O Ford P68, é daqueles modelos que sempre me marcaram.
Porque por ele nutro uma especial apetência, as edições da NSR têm despertado em mim uma forte atracão.
Dois modelos foram editados dentro da sua série corrente, a saber o dos 1000Km de Nurburgring e 1000Km de Spa, ambas as participações relativas ao ano de 1968.

Outras tantas, tratam-se de edições especiais. A primeira edição corresponde a uma série específica para Inglaterra, enquanto a outra, mais generalista, apenas se apresenta como edição limitada. No entanto, duas encantadoras edições.

Por fim, este modelo proporcionou-me uma prova cujo resultado conseguido acaba por ficar para os anais da história pessoal enquanto participante activo no mundo do Slot.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

O V12 mais pequeno do Mundo

Depois de ter visto isto no Blog "Drive Through" de Pedro Correia (http://drivethroughpt.blogspot.com/2011/11/o-mais-pequeno-v12-do-mundo.html#comment-form), não resisti a disponibilizar aqui este delicioso vídeo.

Avant Slot - Novo Kremer K8

A Avant Slot edita agora o Porsche Kremer K8, naquela que será a decoração mais querida para nuestros Hermanos, já que o seu conhecido nacionalismo lhes fará valorizar o patrocínio "Repsol". Pena ainda ninguém ter descoberto a formula para por estes modelos em pista a funcionar.....

Jaguar XJR14 - As suas metamorfoses.......


Em mais uma obra da TWR, (Tom Walkinshaw Racing), o Jaguar XJR14 foi um projecto com início em 1990, quando começaram os testes no túnel de vento do "Imperial College" de Londres. Foram necessários sessenta dias de testes, usando um modelo de escala reduzida. Ficou claro que possuía uma excelente aerodinâmica e distribuição de peso. Um conjunto de óptimas características levou a que este modelo se sagrasse Campeão Mundial de Sport Protótipos em 1991.



Na sua estreia em Suzuka, foram 2,5 segundos mais rápidos que o melhor dos seus rivais.
No final da temporada e com o fim do apoio da tabaqueira Silk Cut, este projecto da TWR no Campeonato do Mundo de Grupo C, chegou ao fim.


Assim, a TWR rumou em 1992 para o campeonato IMSA GTP, tendo-se servindo da mesma base que tanto êxito lhes havia proporcionado na Europa, ao invés do desenvolvimento num novo projecto a partir da estaca zero. Porém, a falta de novos desenvolvimento sobre o XJR14, associado ao alto nível competitivo encontrado do outro lado do Atlântico, ditou resultados pouco encorajadores para este Jaguar, culminando a aventura americana em 3º lugar e após alguns dissabores com acidentes, provocados por um chassis que não suportava as exigências dos circuitos encontrados.



No total foram fabricados para esta deslocação transatlântica, três chassis deste modelo, correspondendo a cada um deles os números 591, 691 e 791.
O chassis 591 viu-se envolvido no acidente de Davy Jones na época americana de 1992, acabando a época depois de restaurado, como modelo para shows. Actualmente encontra-se na Europa na colecção particular de Duncan Dayton.
O chassis 691 acidentou-se em Road America em 1992, tendo ficado destruído.
O único chassis a sair ileso desta participação da TWR na aventura americana, foi o 791. Doado ao programa Porsche WSC, acabou por vir a tornar-se duplo vencedor de Le Mans, encontrando-se actualmente no Museu Joest, tendo recebido a designação de Porsche WSC-95.


Irónico, é saber-se que enquanto com o nome de Jaguar na época de 1991, não chegou sequer a participar na edição de Le Mans desse ano, apesar de se ter encontrar inscrito para essa prova.

Foto de família para as 24 Horas de Le Mans 1991. Os XJR14 não participaram e o XJR12 Nº34 ficou em 3º lugar.

Para o Campeonato do Mundo de Sport Protótipos na Europa em 1992, o XJR14 recebeu novo nome de baptismo, ficando conhecido por Mazda MXR-01. Trocado o motor Ford HB por um Mazda Judd V10 GV, era basicamente um Jaguar XJR14.


Infelizmente, este projecto na Europa foi pouco desenvolvido, apesar da construção de 5 chassis. A preocupação era dar continuidade para além de 1992, o que acabou por acontecer através da ligação à Porsche-TWR, com o WSC-95.
O trabalho de design foi retomado em 1994 com o objectivo de disso tirar partido em 1995, na participação nas 24 Horas de Daytona, sobretudo como forma de preparação para Le mans. Mas com a mudança dos regulamentos IMSA apenas 10 dias antes da maratona de resistência, a Porsche viu-se obrigada a reconsiderar a sua participação, o que culminou com a decisão de simplesmente desistir dessa participação em Daytona.
Desenvolvido posteriormente pela Joest em 1996, 1997 e 1998, conseguiu vitórias absolutas nas edições de 96 e 97 das 24 Horas de Le mans.

 Le Mans 1996
Em baixo-A recriação da Fly

 Le Mans 1997
Em baixo-A recriação da Fly

Petit Le Mans 1998

Afinal, o chassis 791 do Jaguar XJR14, acabaria por tornar-se no TWR-Porsche WSC-95, Nº001.
Este chassis e um segundo fabricado pela Astec, o WSC-92 002, seriam utilizados durante a totalidade das corridas de 1996 a 1998, num programa da Joest WSC.

Este modelo não foi esquecido no mundo do Slot. Através da Scalextric/SCX e integrado na sua série SRS 2, viu-se potenciado para a competição. Um pouco à semelhança da realidade, após o seu surgimento, revelou-se um modelo altamente competitivo, sendo no entanto arrebatado para o esquecimento por uma formula de competição que nunca o catapultou verdadeiramente para o sucesso.
 Dotado de um chassis desenvolvido para a competição e preparado para receber um eixo frontal com sistema direccional associado ao patilhão, uma carroçaria aligeirada e um motor altamente performant, parecia conciliar todas as aptidões para vingar no reino do Slot. Como rival, era ainda editado pelo mesmo fabricante, o Mazda 787B.
Mas acabaram por não cativar os praticantes, votando-os a um fracasso comercial que ainda hoje estou por entender.

Mais recentemente e pela mão da Le Mans Miniatures, este mesmo modelo é-nos oferecido em estado de verdadeira obra-de-arte.
 Reconhecida que é a qualidade dos modelos da LM Miniatures, fica no entanto o amargo de boca, de não se tratarem de modelos votados para os desempenhos em pista.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Diferenças - Jaguar XJR6 / Jaguar XJR9

 Depois dos Jaguar XJR9 e XJR12, a Slot.It dá um passo à frente e recua para o XJR6.
Entre os dois primeiros, isto é, entre o XJR9 e XJR12 as diferenças são significativas, existindo mesmo significativas diferenças entre duas edições deste mesmo fabricante, relativas ao modelo XJR12.
No entanto, entre o primeiro modelo editado, o XJR9 e o que parece encontrar-se na eminência de chegar às bancas, o XJR6, as diferenças acabam mesmo por ser, nenhumas.
 Em cima o XJR6 e em baixo o XJR9. Como se pode observar, as laterais correspondem exactamente à mesma silhueta. A fornecer uma enganadora imagem de diferenciação, encontram-se as campânulas dos faróis, que pela inclusão do logo da Castrol no modelo XJR6, nos cria a fantástica ilusão de possuir faróis de menores dimensões.
 A frente, igualmente rigorosamente iguais.
 Repetem-se as adjectivações relativas à secção traseira de ambos os modelos.

 As frentes iguais, parecem diferentes pela forma como se encontram representados os cristais dos faróis.

 A grande tomada de ar superior existente no capôt traseiro, é também exactamente a mesma.
Mas não partamos do princípio de que a Slot.It nos ludibriou. Não, isso não aconteceu, já que as diferenças existentes entre um e outro, eram mesmo marcadas por questões mecânicas.
Mas para esta versão vencedora de Silverstone, a frente não era exactamente esta, tendo-se este modelo apresentado com uma frente ligeiramente mais esticada e com um lábio preto que se prolongava para além da carroçaria. Também a lâmina central sobre o radiador frontal, na parte mais próxima do pára-brisas, apresenta-se com uma acentuada curvatura para cima.