terça-feira, 7 de outubro de 2014

Porsche 935 Le Mans 1979

A equipa Norte Americana "Dick Barbour Racing" conseguiu um feito notável na sua participação de 1979 em Le Mans, ao conseguir com a versão 935 K2 ou técnicamente 935/77A da Porsche, a segunda posição final a apenas 8 voltas dos vencedores. Igualmente histórica foi também a obtenção do ceptro maior através de um modelo de Grupo 5 e da mesma marca, um Porsche 935 K3 inscrito pela Kremer Racing.
Mas a equipa de Dick Barbour, da qual ele próprio juntamente com Paul Newman e ainda Rolf Stommelen fizeram parte, constituíu um dos três participantes deste team e conseguiu com este resultado, a melhor classificação de sempre nesta prova, de um destes modelos 935/77A.
 1979 foi de facto um ano em cheio para esta versão da Porsche, já que depois de ter ganho as 24 Horas de Daytona, conseguiu em Le Mans outra enorme proeza. E se a Scaleauto anunciou já a edição do vencedor no continente americano, esperemos que não se esqueçam  deste êxito deveras marcante dentro da marca.

 A própria estética seria já o bastante para merecer a sua edição e seria bom que não ficassem esquecidos pormenores que o marcam como diferente dos outros. São poucos pormenores, de fácil reprodução, mas marcam mesmo a diferença.
 O retrovisor do lado esquerdo situa-se no pilar do vidro triangular e não na parte de chapa como o do lado direito.
 Na frente surge uma característica rede arredondada que servia de protecção do radiador frontal. O aileron é de duas lâminas, contráriamente ao originalmente montado do 935 de lançamento da Scaleauto. Os guarda-lama frontais perdem também as grelhas superiores, tal como na versão de Daytona.

 O óculo traseiro recebe agora duas tiras longitudinais de segurança.

 Na capota, surge ao centro um piloto luminoso vermelho e os faróis embora do mesmo formato, recebem um acrílico em formato rectangular que os cobre, sendo fixao por rebites e tiras de alumínio mesmo na parte frontal.

 Na traseira, passa a ter dois escapes na parte central e não lateralmente como na versão da "Max Moritz Porsche". A inclusão dos macacos incorporados na carroçaria, talvez fosse já pedir demais.

Aguardemos então que este marco histórico possa vir a servir os intentos dos slot cars.

BMW V12 LMR - Arrow Slot - 24 Horas de Le Mans 1999

Depois de em 1998 a BMW ter demonstrado enorme potencial para vencer Le Mans e em que os dois modelos oficiais haveriam por ser batidos por uma insolúvel vibração dos travões que os levaria à desistência, em 1999 a sua aposta fortaleceu-se através da criação de uma nova versão do seu modelo da Categoria LMR, uma nova máquina substancialmente diferente. Joachim Winkelhock/Pierluigi Martini /Yannick Dalmas formariam o trio que levaria de vencida a concorrência desse ano na clássica francesa, numa clara demonstração de que este team germânico ali estava com um propósito apenas.
Mas a equipa era formada por dois carros, sendo a segunda formação, a que acabaria por participar com o dorsal 17, formada pelos pilotos Tom Kristensen/J J Lethto/Jörg Müller. Infelizmente a sorte foi diversa, não tendo conseguido completar a mesma.
A distinção entre ambos fazia-se pelo dorsal e pela côr dos retrovisores.
 A Arrow Slot já nos tinha feito chegar este belo exemplar ao slot, numa decoração relativa às participações da marca nos campeonatos Norte Americanos e também em kit com a carroçaria completamente branca.
No capítulo dinâmico, habituou-nos já este fabricante apesar das poucas peças editadas, que a eficácia das suas produções relativamente à concorrência, é enorme e este BMW não constitui excepção.
 Mas agora vão-nos fazer chegar esta apetecida decoração relativa a Le Mans, muito embora se anuncie apenas e para já, a versão que menos êxito teve naquela participação. De inquestionável primor qualitativo, são verdadeiramente um encanto estas produções. Como nota menos colaborante nesta recriação à escala 1/32, a inexistência do incaracterístico quinto farol, integrado na carroçaria, acoplado mesmo à frente do piloto. Mas tal como se pode verificar na imagem real deste modelo com o dorsal 17 e que aqui se publica, também surgiu sem ele o que acabará por não nos permitir uma verdadeira crítica na plenitude da razão.
 Mas sem qualquer dúvida, mais um excelente exemplar deste fabricante que apesar das poucas novidades com que nos vai presenteando, mostra que se encontra firme e com os pés bem assentes na terra, em apostas ganhas tanto pela sua qualidade enquanto maquetas, mas igualmente enquanto modelos rolantes e aptos para a competição.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Lotus 72C - Superslot


O fabricante inglês Superslot, editou em antecipação relativamente à Policar, o interessante Lotus 72C.
 Belíssima reprodução, onde a parte menos conseguida parece prender-se com a reprodução do conjunto jante/pneu, traseiro.



 O piloto equipado de capacete integral e na côr negra, leva à suspeita de que o piloto será o brasileiro Emerson Fittipaldi.

 Será que dentro da caixa virão os logos da "Gold Leaf Team Lotus"? Pelas leis anti-tabaco, nos brinquedos não se admite esse tipo de publicidades, mas alguns fabricantes arranjam alternativas para contornar esta adversidade.



 Mas o conceito mecânico deita por terra qualquer incentivo à competição, com os carros deste fabricante, uma pena.

Renault 4L Paris-Dakar - SCX


Comparando-se as imagens de cima com a de baixo, que o formato das grelhas foi devidamente corrigido e actualizado. Os piscas passaram também de redondos a rectangulares.

A Renault 4 L, tendo atrás de si um modelo UMM ou Cournil, em 1980

Os irmãos Marreau fizeram história pela participação em várias edições do Rali Paris-Dakar, tendo-se iniciado nestas maratonas ao volante de um aparentemente frágil Renault 4L, no ano de 1979. O carro foi desenvolvido e preparado por eles mesmo, tendo-o transformado numa versão 4x4, o que potenciou e de que maneira as suas performances nos terrenos mais complicados. Conseguiram com este modelo  em 1979 um quinto lugar absoluto e no ano seguinte melhoraram ainda esta performance, tendo-a completado na terceira posição final. De facto, absolutamente notável, para um carro de características tão modestas. A SCX editou para já, a representação levada a cabo por estes irmãos, no ano de 1979.
A Scalextric espanhola ou SCX, aproveitou a existência da criação deste histórico modelo da Renault na sua linha de produção, para editar esta máquina que todos foi surpreendendo pela sua robustez e resistência em tão demolidoras etapas africanas. Contudo e apesar da modificação da grelha relativamente à primeira reprodução, ficaram a faltar uma série de reforços da carroçaria na zona frontal, bem como a existência de um tubo de escape que sobe pelo pilar A e acaba quase na traseira da capota. Em contrapartida, o pára-choques frontal que não existia, foi mantido. No seu lugar deveria existir um reforço em forma de tubo que se fixava debaixo da parte da frente, existindo ainda uma placa que funcionava como protecção do carter e ajudava na transposição das dunas.
 As jantes também não acompanharam o desenvolvimento do modelo anterior para este que é um pouco mais moderno. Uma pena, já que as jantes que equiparam esta versão foram as adoptadas nos Renault 5 editados há muitos anos, mas muito mais recentemente reeditados nas edições Altaya. Será muito provável que os moldes das mesmas existam ainda.

O pára-choques traseiro que inicialmente era duplo, passou a simples, mas mais significativa é a própria alteração da carroçaria. O óculo traseiro era de maiores dimensões, aproveitando toda a largura da mala e subindo até à capota. Agora, mais redondo e mais pequeno, corresponde às Renault 4 que ainda conhecemos nos dias de hoje.
Mais uma jóia deste fabricante, que ao que parece, cada vez tem menos admiradores.