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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Renault 4L Paris-Dakar - SCX


Comparando-se as imagens de cima com a de baixo, que o formato das grelhas foi devidamente corrigido e actualizado. Os piscas passaram também de redondos a rectangulares.

A Renault 4 L, tendo atrás de si um modelo UMM ou Cournil, em 1980

Os irmãos Marreau fizeram história pela participação em várias edições do Rali Paris-Dakar, tendo-se iniciado nestas maratonas ao volante de um aparentemente frágil Renault 4L, no ano de 1979. O carro foi desenvolvido e preparado por eles mesmo, tendo-o transformado numa versão 4x4, o que potenciou e de que maneira as suas performances nos terrenos mais complicados. Conseguiram com este modelo  em 1979 um quinto lugar absoluto e no ano seguinte melhoraram ainda esta performance, tendo-a completado na terceira posição final. De facto, absolutamente notável, para um carro de características tão modestas. A SCX editou para já, a representação levada a cabo por estes irmãos, no ano de 1979.
A Scalextric espanhola ou SCX, aproveitou a existência da criação deste histórico modelo da Renault na sua linha de produção, para editar esta máquina que todos foi surpreendendo pela sua robustez e resistência em tão demolidoras etapas africanas. Contudo e apesar da modificação da grelha relativamente à primeira reprodução, ficaram a faltar uma série de reforços da carroçaria na zona frontal, bem como a existência de um tubo de escape que sobe pelo pilar A e acaba quase na traseira da capota. Em contrapartida, o pára-choques frontal que não existia, foi mantido. No seu lugar deveria existir um reforço em forma de tubo que se fixava debaixo da parte da frente, existindo ainda uma placa que funcionava como protecção do carter e ajudava na transposição das dunas.
 As jantes também não acompanharam o desenvolvimento do modelo anterior para este que é um pouco mais moderno. Uma pena, já que as jantes que equiparam esta versão foram as adoptadas nos Renault 5 editados há muitos anos, mas muito mais recentemente reeditados nas edições Altaya. Será muito provável que os moldes das mesmas existam ainda.

O pára-choques traseiro que inicialmente era duplo, passou a simples, mas mais significativa é a própria alteração da carroçaria. O óculo traseiro era de maiores dimensões, aproveitando toda a largura da mala e subindo até à capota. Agora, mais redondo e mais pequeno, corresponde às Renault 4 que ainda conhecemos nos dias de hoje.
Mais uma jóia deste fabricante, que ao que parece, cada vez tem menos admiradores.

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