terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

De novo, o 512M - Slot.It

Talvez um dos mais esperados Ferrari 512M seja este que a Slot.It nos fez já chegar sob as côres da "Sunoco" e dirigido sob a batuta do estratega americano Roger Penske. Poderia ter sido a versão participante em Le Mans, mas o fabricante optou antes pela recriação do participante em Daytona no ano de 1971 e da qual acabaria por conquistar o terceiro degrau do pódio, compreensível opção, já que a sua participação europeia saldar-se-ia por uma não qualificação. Não invalida contudo, que possamos acabar um dia por receber também essa segunda opção sob a decoração da "Sunoco".
Se conhecíamos já a versão do britânico David Piper e da qual nos servimos para apontar um infindável rol de defeitos, deveremos considerar que os mesmos persistem, pelo que não valerá a pena tornar a apontar as indesejáveis incorrecções. Independentemente de tudo isso, a verdade é que não deixam de ser máquinas encantadoras e inspiradoras para nos atrevarmos a pousá-los na pista e rolar umas quantas voltas, para nosso absoluto deleite.
Dizer também, que  nunca considerei uma máquina de "Maranello" tão interessante fora do seu clube cromático, quanto esta. O azul e amarelo cai-lhe que nem uma luva, numa modesta e simplória combinação  das duas côres.
Os dois pilotos luminosos que surgem na capota, nesta versão já fazem sentido, contráriamente à anterior edição.
Mas é na secção traseira que mais se distinguem estes ícones da Ferrari. Em tudo semelhantes, divergem na opção de como tiraram partido do "Down Force" traseiro, já que, se a Autorace, equipa que inscreveu o Ferrari vermelho optou por dois pequenos ailerons nas extremidades da carroçaria, a equipa americana optaria pela inclusão de um aileron único e que preenche a traseira de uma à outra extremidade.
Duas opções que agradecemos também, pois assim não nos remetemos à aquisição de modelos que se distingam apenas pelas variações cromáticas das suas carroçarias.

Chegou o estranho Ferrari 126 C2 - Policar

A Policar fez-nos já chegar o Ferrari 126 C2 de Formula 1 na sua mais estranha configuração proporcionada pelo aileron dividido, permitindo-se assim alargar a sua medida, sem que se incorresse na ilegalidade de ultrapassar a medida de superfície do mesmo, estabelecida pelos regulamentos da época. A experiência não terá sido repetida e aconteceu no GP de Long Beach de 1982, solução adoptada tanto no modelo de Didier Pironi como de Gilles Villeneuve. O resultado da prova acabaria por se mostrar um descalabro, já que a terceira posição conquistada pelo piloto canadiano resultaria numa desclassificação, enquanto Didier Pironi viria a desistir por acidente.Mas, que dizer então do mini-modelo? Antes de mais, referir que este fabricante que tem apostado no ressurgimento dos F1 Clássicos, salta uma década relativamente às suas anteriores e vitais apostas, passando a mostra-nos agora um mundo mais refinado desta categoria das competições automóveis.E este Ferrari veio-nos mostrar uma soberba peça "quase" de colecçãso, onde o indicador poucos pontos encontrará para apontar imprecisões. E a sua mais valia encontrar-se-à justamente no seu suigéneris aileron repartido por duas lâminas, uma aposta não conseguida, mas que fez parte do momento mais criativo que se viveu no mundo dos F1, onde terão surgido os carros "asa", as seis rodas introduzidas pela Tyrrell e até em experiência na March com as quatro rodas traseiras e até de um enorme aspirador apresentado pela Brabham. Terá esta sido mais uma tentativa de revolução dos básicos conceitos de que se servia a competição até então, quantas vezes resultando em insucessos. Mas para o nosso mundinho, aqui fica gravado mais um desses históricos capítulos, podendo os aficionados mais apostados na competição mostrarem-se desagradados, mas com a compensação de que a Policar os faz acompanhar de um aileron extra de formato absolutamente standard, bem como igualmente de dois bicos, um deles isento dos dois apêndices aerodinâmicos laterais.Contudo, parece esbarrar com os aficionados das competições, quando virado do "avesso". Pois, a aposta na motorização continua a fazer-se no micro-motor que equipa as anteriores edições, o que parece confirmar a tendência para estes modelos, montado num berço independente do chassis que mantém integralmente o seu genial sistema de engrenagens desmultiplicadas e adoptadas nas suas séries da década de 70. Já tive oportunidade de completar um campeonato com aquelas mini-máquinas, autênticas preciosidades das corridas em plástico e em nada desapontaram. Mas sendo certo que não tendo ainda convencido os mais acérrimos conquistadores dos lugares do poleiro, esta luta entre Policar e praticantes, promete continuar viva já que este fabricante não mostrou também sinais de desistência.Situa-se este novato no seio das poucas apostas acontecidas até à data por entre as edições de Formula 1 daquela década de 80, aposta apenas tida nos mais recentes anos pela Fly, onde consegue integrar dois modelo, ambos da Williams. Estamos certos que em pista não serão equiparáveis, mostrando-se as criações espanholas dotados de algumas fragilidades tanto ao nível dos impactos, como das suas performances. Se a Fly recorre a rodas dianteiras direccionais integralmente dependentes do movimento do patilhão ao mesmo tempo que permite que o jogo de suspensão dianteiro funcione como tal, recorre também a um inovador sistema de engrenagens desmultiplicadas que obrigam a um posicionamento na diagonal do seu motor, mas que demonstra algumas fragilidades. Já o Ferrari assume um motor em posição absolutamente linear, não mostrando ainda qualquer tipo de fragilidades mecânicas no geral, já que foi pensado para funcionar tanto como modelo estático como modelo de competição e não tanto como mero exemplar de exposição como o terá pensado a Fly.Tanto o Williams FW07 como o Ferrari representam versões dos extintos modelos com efeito de solo permitidos ainda nos inícios da década de 80, algo que já não acontece com o Williams FW08C de 1983. E estamos assim perante um panorama em que não se mostra ainda este representante do "Cavallino Rampante" numa aposta ganha, mas que promete.... lá isso promete!!

sábado, 31 de dezembro de 2022

Bom ano

o Blog Slot Outra Dimensão deseja a todos os seus seguidores, um extraordinário e próspero ano de 2023. 

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

As últimas de 2022 da BRM

Confesso, que o Ford Capri era por mim, um dos mais esperados modelos de Grupo 2, por parte das criações da BRM à escala 1/24. Mas assumo também a tremenda decepção que senti, quando apreciei estas primeiras imagens.

Retratando a versão 2600 RS, apresenta alguns e graves erros de reprodução. Com uma carroçaria até à linha do capô-motor extremamente elevada ao que se soma uma altura da capota extremamente baixa, consegue logo aí descaracterizar este tão interessante modelo da Ford. Depois, para tanto plástico temos rodas de reduzida dimensão, ao que se junta para piorar a imagem geral deste ícone dos Grupo 2, cavas das rodas demasiado redondas e que ultrapassam em altura o característico vinco lateral da carroçaria.
A traseira também se encontra desconforme, com a zona abaixo do friso cromado a mostrar-se aqui, com pouco plástico e que numa comunhão de erros, se mostra a totalidade deste conjunto como muito fraca reprodução.

Já o que nos é mostrado sobre o Datsun 240Z, em duas carroçarias que se distinguem pelo introdução ou ausência de alargamentos sobre as rodas, parece encontrar-se muito bem reproduzido. Fica a expectativa, pois ao que parece, são capazes do melhor e do pior.
Surpreendem também com a apresentação do Ford GT40 em duas versões distintas uma da outra e fácilmente perceptível através das formas do capô traseiro, mostrando-se também e numa primeira análise, em bom nível.
Agora aguardemos pelo resultado final de cada um deles, para nessa altura, podermos mais categóricamente afirmar ou oferecer a mão à palmatória, relativamente às críticas agora apontadas.

Revoslot - Chegou a vez do BMW 2002

Depois de nos terem feito chegar o Alfa Romeo GTA e o Ford Escort MKI à escala 1/32, a RevoSlot edita agora o interessante BMW 2002. De facto, o modelo que faltava, apesar de podermos começar já a pensar também em acrescentar à lista, o Ford Capri.
Como tem sido hábito neste fabricante, também este 2002 vê chegar de uma assentada, três decorações distintas, ao que poderemos acrescentar também, dois desenhos de jantes diferentes.
As suas linhas não estarão de todo bem representadas, mas a essência do modelo está lá, pelo que é com enorme agrado que vemos a sua chegada, crescendo assim o lote de pequenos bólides à escala 1/32 do saudoso Grupo 2 e capazes de interessantes performances, potenciadas pelos seus chassis metálicos com basculação, acrescidos da utilização de rolamentos no eixo traseiro e motor de 21.000 rpm a 12V montado em posição anglewinder. E assim se derruba a boa imagem dos 2002 trazidos pela "Spirit" para o mundo dos slot car e que através da "Avant Slot" terão visto recentemente o seu renascimento.
Pena é que à imagem do acontecido com o Ford Escort, não esteja retratada nenhuma versão de ralis e da qual a versão azul e branca cairia que nem uma luva para o vencedor do Rali de Portugal. Mas para isso, falta o pendura e os pára-choques, além da decoração apropriada e uns quantos pormenores mais.

Talvez menos apelativa se encontre a versão preta, mas no conjunto, será sempre bem vindo.

Que belo conjunto este que se vem juntar aos conhecidos Alfa e Escort. Agora, venha lá o Capri!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

O ataque ao 3.500 CSl da BMW - Sideways e o seu novo Grupo 5

Hoje a "Sideways" surpreendeu o mundo ao mostrar duas das suas futuras produções. Afinal, um modelo e duas variantes sobre uma mesma base. Tratam-se aparentemente dos modelos da BMW de 1975 e 1976.
Correspondendo à versão de 1975, encontra-se esta apresentação na côr vermelha, onde na edição desse ano participou nas clássicas americanas sob as côres oficiais da marca, com as características faixas azuis e vermelho sobre branco e ainda nas mais famosas 24 horas de Le Mans com a decoração "Art Car" interpretada pelo artista plástico Alexander Calder e inscrito por Hervé Poulain. Note-se que o apoio central do aileron existente no protótipo apresentado pela Sideways, é inexistente nesta versão, mas existente nesse ano nas versões IMSA.



A largura das aberturas traseiras dos alargamentos traseiro, não se cuaduna com a versão mostrada e equipada com este aileron que termina no limite mais recuado da tampa da mala, correspondendo antes à versão de 1976.
Erradamente encontram-se também nesta versão representadas, as grelhas sobre os guarda-lama traseiros. Será necessário referir ainda que entre estas duas versões, a da IMSA e a de Le Mans, a versão europeia conta com guarda-lamas traseiros um pouco mais estreitos do que na versão americana, coisa de que não esperamos que a Sideways se dê a esta correcção de requinte, mas pelo menos que lhes retire as grelhas que se encontram superiormente representadas e que na realidade, não existiam, nem numa nem na outra versões.
A versão de 1976, mostrada pela Sideways com a côr azul, distingue-se da anteriormente analisada pela adopção de guarda-lamas traseiros mais largos com grelhas de arejamento na sua parte superior, um aileron mais recuado e um spoiler frontal mais alongado. Le Mans viu a sua presença através de uma versão preparada pela "Alpina", na côr preta, outra verde que representou o preparador "Schnitzer", tendo cabido a honra à versão oficial que participou sob o designio de "Art Car", numa verdadeira obra-de-arte protagonizada pelo artista "Frank Stella", acabando por ficar conhecido pelo "BMW milimétrico", numa clara alusão à forma como este foi decorado.
Esta última versão distinguia-se ainda das demais, pela nova forma dos seus guarda-lama traseiros que contemplava também uma lâmina inferior que os unia aos alargamentos das rodas dianteiras, adoptando ainda rodas traseiras de maior dimensão. Improvável será a sua correcta representação nas criações Sideways, assim como não o foi já e em tempos idos nas reproduções efectuadas pelo fabricante Fly.
Depois da extraordinária oferta feita pela Sideways com a edição do BMW 3.20 igualmente "ART Car" decorado pelo artista "Roy Lichtenstein", é chegada a vez destes belíssimos exemplares da mesma linhagem.


Algumas das versões de que poderemos vir a usufruir através das criações Sideways.








Em suma e à imagem do já acontecido com fabricantes anteriores, o mais provável é que acabemos por nos confrontar com modelos que raramente corresponderão com exactidão às versões que nos apresentarão, mas sempre com o benefício de se tratarem de modelos de que poderemos extrair o sumo de que tanto gostamos, chegada a hora da competição. E para bem, que se comece a preparar já e também, a chegada do Ford Capri LV.