quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

MSC - Novidades para 2014

 A MSC anuncia como novidades maiores para o ano de 2014, um modelo de rali e outro de TT.
O novíssimo Peugeot 208 T16 será a grande aposta deste fabricante espanhol, mas fica por saber-se se optará por uma nova mecânica para esta carroçaria, ou se dará continuidade ao seu excelente chassis Montecarlo. Fica no entanto uma certeza, com estas dimensões, vai tratar-se de um belo exemplar sobretudo para os clubes que mais apostam na vertente dos ralis.

 No campo dos TT, este fabricante vinha convivendo com uma espécie de contratempo, desde que anunciou o modelo 959 da Porsche, na sua versão do Paris-Dakar. Se a sua carroçaria serviu já para um belo exemplar em versão civil, persistiu um problema que se vinha tornando no verdadeiro calcanhar de Aquiles. Explorado, anunciado e até mostrado um chassis para essa versão do 959, cedo deu para perceber que o mesmo se iria tranformar em missão impossível. A ancoragem dos amortecedores ficava demasiado elevada o que proporcionava a sua impraticabilidade dentro da carroçaria.
Para além das merecedoras e naturais transformações que a carroçaria terá que receber e que aqui são mostradas em desenhos 3D, também teria que ser alvo de transformação, o seu chassis. No entanto, a MSC deu-se ao trabalho de deitar por terra todos os anteriores estudos, partindo para um renovado e compensador chassis.
A complementar o novo estudo mecânico, surge um chassis em plástico ao estilo dos chassis em placa de integrados e de fabrico artesanal, enriquecido por um conjunto de amortecedores também agora desenvolvidos e específicos para este novo chassis, capazes de receber várias durezas de molas.
Em termos de carroçaria, a MSC tem-se preocupado por apresentar belas reproduções o que nos leva a crer que nos deixarão nesse aspecto, espantados.

O chassis é promissor e poderá ser uma mais valia e até revolucionar os campeonatos de TT um pouco por todo o lado.

Lancia Delta S4 - OSC

Depois da edição do Peugeot 205 Turbo 16 como modelo de lançamento e depois ainda do quase pronto Peugeot 205 Turbo 16 EVO 2, a Original Slot Cars anuncia como o modelo que se segue, o fantástico Lancia Delta S4, o que vem complementar a linha de modelos de Grupo B do Mundial de Ralis. Perfila-se pois, parece-nos, para dar continuidade à reprodução deste tipo de modelos que encantaram os apaixonados deste tipo de bombas que eram os Grupo B, com o respeitável e consequente aproveitamento por parte dos praticantes de slot em geral e dos ralis em particular.
Pois bem, sedentos de belas reproduções, é sempre com bons olhos que vemos este fabricante a anunciar mais um modelito para o nosso mundinho, tal é a excelência das suas reproduções.

Resistência 4 Horas GT Scaleauto


 GT Team Slot Clube e Guimarães Slot Clube, reuniram esforços para enfrentar a maratona de Barcelona e organizaram-se para dois confrontos equivalentes a resistências de 4 horas, com o intuito de se prepararem da melhor forma para a mais importante participação no país vizinho.
 A primeira das participações levou os guerreiros do Minho à terra de D. Afonso Henriques, para no espaço-sede daquele clube local, enfrentarem as primeiras adversidades proporcionadas pelo modelo Honda HSV da Scaleauto, no que respeita a uma prova de resistência.
 Máquinas e homens aproveitaram o ensejo para se adaptarem às dificuldades proporcionadas por estes modelos e respectivos comportamentos no que respeita a estes materiais na pista Ninco.
 Os treinos serviram para pilotos menos conhecedores deste traçado, aperfeiçoarem e descobrirem os truques de pilotagem ali exigidos.

 O trabalho de pistagem era algo que tinha também de ser feito e os pilotos iam-se revezando nessa função.

 A boa disposição imperou, enquanto também se aproveitava o tempo para refinar afinações dos complicados Honda.






 Com o aproximar da prova, as coisas foram-se tornando mais sérias, com as equipas a centrarem esforços na redução de erros de pilotagem.
A prova de qualificação provou que a equipa da casa era a que se encontrava mais forte, tendo estabelecido o melhor registo. Os melhor não caseiros, foram os homens do GT Team / ART,  com o terceiro melhor tempo.
 A prova decorreu com a constante confirmação de eficácia por parte do GSC que se soube impor desde início. Atrás de sí a luta era intensa, tendo as equipas VV Slot Team, GT Team / ART e Gold Team entrado para a última calha com uma diferença entre eles de 3 voltas. No final, a diferença máxima cifrou-se nas duas voltas, com os 4º e 5º lugares a registarem as mesmas 1058 voltas.
 Para as restantes equipas houve altos e baixos, sobretudo marcados por problemas mecânicos que íam apoquentando aqui e ali as frágeis carroçarias destes modelos.
 No fundo, uma excelente jornada que permitiu que as equipas fossem conhecendo os problemas causados pelas mecânicas da Scaleauto e sobretudo pelas carroçarias destes modelos.
Lembrar que o regulamento estava aberto a outros modelos deste fabricante, desde que estes não estivessem directamente relacionados com a participação espanhola. Foi o caso da equipa de Braga "Team BDR ART" que acbopu por optar pelo BMW Z4.


Campeonato GT Ninco - Primeira prova

 Teve lugar esta  sexta-feira última nas instalações do GT Team Slot Clube, a primeira das cinco provas do campeonato GT Ninco da época de 2014, levadas a cabo por este clube.
 Desta feita, foi a pista Carrera a eleita para receber a variedade de máquinas disponibilizadas por este fabricante, onde se integram modelos mais antigos, mas também dos mais recentes.
 Tendo sido a prova de abertura do campeonato, houve necessidade como habitualmente, de se recorrer à prova de qualificação, para posteriormente se definirem as mangas.

 E tal como vem sendo hábito, também a moldura humana preencheu mais uma noite de competição onde não faltou animosidade, apesar do fortíssimo andamento imposto por Bruno Martins, que viria a permiti-lhe chegar à vitória com alguma facilidade.

Mas a luta entre pilotos era ao nível dos carrinhos, já que o excelente ambiente vivido permite invariávelmente, que o convívio seja por vezes verdadeiramente hilariante.

Modelos alinhados para o início da jornada, encontrando-se em primeiro plano, os modelos que viriam a ocupar a segunda manga.
A prova decorreu com grande animosidade, com Rui Mota a vencer a primeira das mangas e David Fernandes a ocupar a segunda posição, demonstrando o quanto tem evoluído este pequeno piloto iniciado na modalidade no final do ano transacto.
A segunda manga recebia os pilotos mais fortes da jornada e de onde sairia o vencedor, Bruno Martins. A oposição vinha por parte de Augusto Amorim, já que Paulo Mendes e José Pedro Marques, ver-se-iam penalizados por problemas mecânicos.
No final, Rui Mota viria a impor-se a Augusto Amorim, mas uma inspecção técnica viria a relegá-lo para a desclassificação, já que os pneus do seu Ford GT não cumpriam a altura mínima estabelecida no regulamento.

 Assim, o pequenito David viria a ter a sua estreia nos pódios, tendo ascendido à terceira posição final, enquanto mostrava também a valia da sua aposta no modelo Lexus.

Em baixo, os três homens que mais brilharam neste início de campeonato para modelos da categoria GT de fabrico Ninco, onde Bruno Martins uma vez mais impôs um andamento verdadeiramente diabólico.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Peugeot 205 Turbo 16 - Spirit VS Original Slot Car


O ano de 1985, consagrou A. Vatanen e T. Harryman conjuntamente com o seu Peugeot 205 Turbo 16, como vencedores do Rali de Monte Carlo.
A seu tempo, o fabricante Spirit editou este fantástico modelo que marcou a era dos Grupo B, no que se tornou numa chegada muito bem recebida pela comunidade de praticantes dos slot car.
Recentemente, este feito foi igualmente dignamente assinalado por um novo fabricante chegado ao campeonato de fabricantes de slot car. Trata-se da OSC (Original Slot Car). A versão recentemente editada, coincide com a mais antiga versão da Spirit, o mesmo vencedor da mesma prova e no mesmo ano.
Temos então matéria para um condigno comparativo, já que ficará apenas em análise, cada uma das interpretações feita por ambos, até nos pequenos pormenores.
 O que se poderá dizer de imediato, é o que o nossos olhos nos indicam, isto é, mesmo sem conhecermos aprofundadamente este Peugeot, os sentidos dizem-nos categóricamente que o mais recente é que está bem. E está mesmo, já que sobretudo a frente do modelo Spirit se encontra verdadeiramente alongada. Na generalidade, a versão Spirit recebeu também linhas demasiado angulosas, enquanto a OSC recorreu a um ligeiro arredondamento das linhas de vértice da carroçaria, o que proporciona um realismo notável.
 Se as linhas gerais são notáveis, não se esqueceram igualmente de o contemplar com os restantes complementos decorativos, como são os logótipos e restantes acessórios, como a antena na capota , por exemplo.
A linha superior do pára-brisas ao nível da capota, perdeu o excessivo arredondamento, para passar a ser mais recto no modelo da OSC. Mas também a saída dos radiadores de ar existente no capôt da frente, recebeu um novo e melhorado desenho, muito mais correspondente à versão real, tendo perdido os excessivos ângulos apresentados no modelo da Spirit. Na mesma vista superior, a extremidade frontal passou a ser mais recta e também mais curta entre o seu limite e a enorme saída de ar ali existente. O contorno do pára-brisas, agora de maiores dimensões, recebeu também a imitação da borracha limite do mesmo.
Percebe-se que a capota da versão da Spirit é substancialmente mais estreita, mas a carroçaria não. Este aspecto proporciona um ângulo dos pilares da capota pouco verdadeiros e consequentemente, um aspecto geral mais irreal.

 A secção traseira é também objecto de análise, mas aqui as versões não divergem tanto entre si, como na anterior vista observada. No entanto, também aqui poderemos verificar que a baixa tomada de ar existente na capota e direccionada para o motor, passou a ser ligeiramente arredondada, perdendo novamente o pronunciamento da suas linhas.
Um óculo traseiro mais vertical no modelo Spirit, não ajuda também a uma maior afinidade entre modelo real e a miniatura. A OSC observou bem este aspecto e representou-o convenientemente. O excesso de verticalidade do óculo, implicou uma maior distância entre o início do capôt, ao nível da capota e a sua extremidade posterior.
No óculo traseiro, surgiu agora o logo redondo dos 90 e foi reposicionada e redimensionada a placa do rali, à imagem do que acontece no capôt frontal.

 A representação da capota e um spoiler inferior frontal foram quase insultuosamente desenhados pela Spirit, o que provoca uma imagem do modelo, verdadeiramente desagradável. Tudo o mais se encontra igualmente mal feito, passando pelas dimensões e desenho das tomadas de ar e grelha aqui existentes, mas teremos que atribuir nota máxima, à representação dos faróis e piscas, bem melhores do que no modelo da OSC.

Na parte traseira repetem-se as críticas negativas relativamente à interpretação dada pela Spirit. Uma grelha de arrefecimento alta, integrada numa traseira larga e baixa e com um óculo traseiro estreito e alto, conferem uma vez mais uma imagem verdadeiramente desagradável. Já o modelo da OSC, proporciona-nos uma imagem de um realismo invejável. Esta versão surge ainda complementada com a integração do escape central e a simulação mecânica ali existente. As palas vermelhas, garantem mais ainda uma afinidade com o modelo vencedor de Monte Carlo.

 Nesta vista, poderemos apreciar a simulação do motor na secção traseira e a representação do radiador frontal. Se achamos que a representação mais recente proporciona uma vista do motor bem conseguida, somos forçados a aceitar que a simulação do radiador e respectivas ventoinhas na secção frontal, está melhor conseguida na versão da Spirit.

 Nesta vista da linha geral lateral, percebe-se a diferença entre ambos no que se refere ao realismo ou falta dele, entre ambas as interpretações.

 Também nas jantes, a OSC leva a melhor, mas este fabricante optou erradamente pela escolha de pneus de perfil mais baixo à frente do que atrás. Provavelmente terá estado nesta escolha, o melhor desempenho do Peugeot no seu meio de eleição, a competição slot. Mas existe também neste modelo outro erro, já que o eixo da frente se encontra demasiado alongado, relativamente ao posicionamento das cavas da rodas da carroçaria.

 O óculo lateral traseiro no Peugeot Spirit, está demasiado comprido. Tudo somado com os restantes erros, desfavorecem-no verdadeiramente num comparativo com o Peugeot OSC.

 Estas imagem permitem verificar o quanto incorrecto se encontra um e o quanto belo está o outro...



terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Avant Slot - O ressurgimento....

A Avant Slot é das marcas de deixou um cunho no mundo da competição, da qual ainda nos vamos valendo, sobretudo se falarmos no capítulo dos Ralis ou dos TT's.
Mas os praticantes têm sentido a ausência dos seus modelos no mercado, pois há já largos meses que este nome deixou de ter lugar na praça. Porém, a reboque da última Feira de Nuremberga, surgiu um catálogo do fabricante onde surgem para além de modelos já nossos conhecidos anunciados para receber novas decorações, podemos ver ainda dois modelos, um dos quais de inegável interesse. Se o Jaguar XJ220 embora uma "premiere mondial" possa despertar interesse discutível, inegável é o interesse que pode gerar o surgimento do Toyota Celica. Neste caso, já a Ninco o reproduziu, mas as características dinâmicas trazidas pela Avant Slot, dar-lhe-hão com toda a certeza um novo fôlego no mundo dos ralis.
Regressem breve.....................