segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Campeonato LMP - 2ª Prova

 A segunda prova do Campeonato LMP efectuado pela Organização do Guimarães Slot Clube, não reuniu mais do que uma dezena de pilotos, mas a animosidade esteve presente.
Dividida em duas provas, cada uma delas com cinco pilotos, iniciavam a contenda os pilotos que melhor se haviam classificado na jornada de abertura. Assim, eram Marco Silva, Filipe Vinagreiro, Frasco Leite, Ricardo Moura e Fernando Coelho que abriam as hostilidades da segunda jornada.
 Filipe Vinagreiro surpreendia, já que ao bater Marco Silva, o piloto que se vem mostrando como imbatível há já várias jornadas, deixa fundadas expectativas quanto a uma possível surpresa de fecho de jornada. Mas surpreendia também Frasco Leite que ao posicionar-se no segundo lugar, mostrava que o actual comandante deste campeonato poderia ver complicada a continuidade da sua invencibilidade. Marco Silva não conseguia ir além do terceiro posto, seguido de Ricardo Moura e Fernando Coelho, este último a debater-se com um Audi de difícil pilotagem.
 Mas a segunda calha repõe Marco Silva no comando da prova, conseguindo dessa forma demonstrar aos concorrentes directos, que ali se encontrava para repetir a continuidade dos êxitos anteriores. Filipe Vinagreiro descia à segunda posição, mas Frasco Leite deixa-se atrasar substancialmente, uma vez mais por culpa do mau funcionamento do seu comando, vendo-se assim ameaçado por Ricardo Moura. Percebia-se também que Fernando Coelho sentia tremenda dificuldade em acompanhar os seus adversários, o que lhe valia a manutenção no lugar de fecho de classificação.

 Terceira calha e Marco Silva vinca a sua primeira posição, vendo agora Filipe Vinagreiro já a uma distância de três voltas. Ricardo Moura ascende ao terceiro lugar a apenas uma volta da segunda posição e Frasco Leite sente-se impotente na continuação do excelente desempenho inicial. A quinta posição continuava pertença de Fernando Coelho.

 A quarta calha confirma a perda de terreno por parte de Filipe Vinagreiro relativamente ao comandante, um Marco Silva cada vez mais primeiro. Mas é Ricardo Moura que promete acesa luta a Filipe Vinagreiro, já que acaba por igualá-lo em número de voltas. Para trás, ficavam Frasco Leite e Fernando Coelho.

 A quinta calha confirma o ataque de Ricardo Moura a Filipe Vinagreiro, acabando mesmo por ultrapassá-lo, muito embora o número de voltas seja o mesmo entre ambos. Impávido e sereno, mantinha-se Marco Silva no comando da prova. Ainda que nas últimas posições se mantivessem os mesmos protagonistas, Fernando Coelho consegue uma aproximação que o deixa a apenas duas voltas de Frasco Leite.

 Antepenúltima calha e Filipe Vinagreiro reposiciona-se no segundo lugar, mas agora com mais uma volta do que Ricardo Moura. A fechar a tabela de classificação, encontrava-se agora Frasco Leite, fruto da necessidade de troca do seu comando.
A penúltima calha mostra-nos mais uma volta de ganho por parte de Marco Silva sobre o segundo classificado, Filipe Vinagreiro, que por sua vez consegue também mais uma volta de vantagem sobre o seu mais directo adversário, Ricardo Moura. Nas duas últimas posições, mantinham-se Fernando Coelho em quarto e Frasco Leite em quinto.
E o fecho de prova mostra-nos sem surpresas, que Marco Silva leva de vencida mais uma etapa dos campeonatos levados a cabo pela organização deste clube vimaranense. Filipe Vinagreiro consegue ainda conter os ataques de Ricardo Moura, assegurando assim o segundo lugar. O quarto lugar acabaria por ser pertença de Fernando Coelho e Frasco Leite, fruto de mais uma jornada a debater-se com percalços, fecha a tabela no quinto lugar.
Mas era agora necessário esperar pelos pilotos da segunda manga desta prova, onde se encontrava Rui Mota, depois de uma longa ausência das lides slotísticas, Miguel Antunes, Damião Castro, Jorge Seia e Domingos Vinagreiro.
 E máquinas postas no terreno de batalha, era altura de se tentar perceber se alguém estaria à altura de contrariar a enorme tendência para as vitórias por parte de Marco Silva.
 E neste arranque, Rui Mota surpreendia, impondo-se de imediato neste seu regresso, conseguindo uma média que poderia pôr em causa a tremenda e insolente supremacia de Marco Silva. Damião Castro assumia o segundo lugar, mas em termos de tabela combinada, não iria além do quinto lugar, seguido de Jorge Seia, Domingos Vinagreiro e Miguel Antunes.

A segunda calha não alterava em nada a classificação, mas apesar de permitir que Rui Mota se tivesse mantido no comando, a liderança na tabela combinada era reduzida a uma vantagem mínima sobre Marco Silva. Os restantes pilotos mantinham as posições de abertura da prova. De realçar, a batalha directa entre Damião Castro e Jorge Seia, que mantinham as posições e o mesmo número de voltas.

 E a terceira calha faz Rui Mota cair para a segunda posição da tabela combinada, ficando Marco Silva a ocupar o lugar que mais tem vindo a gostar de preencher. À excepção desta alteração, a restante classificação era mantida inalterada. Apesar disso, Damião Castro cava distância sobre Jorge Seia e Miguel Antunes iguala em número de voltas, Domingos Vinagreiro.

 A quarta calha confirma as posições da totalidade dos pilotos, mas Domingos Vinagreiro descola de Miguel Antunes, este último, a perder significativo terreno.

 Na quinta calha ocorreria um erro de pistagem que levaria Domingos Vinagreiro à desistência e a encerrar um desempenho que até ali vinha sendo bastante interessante de seguir. Aparte este incidente, a restante classificação manter-se-ía inalterada.
 Sexta calha e percebia-se a impotência de Rui Mota para apoquentar o crónico comandante na classificação geral. Mas ficava também claro que relativamente a Filipe Vinagreiro, o segundo classificado da primeira das mangas, a segunda posição da classificação geral se encontrava assegurada. Também Damião Castro em termos de geral, não conseguiria atingir a quarta posição de Ricardo Moura. Sentia-se também impotente para se chegar a Damião Castro, Jorge Seia, que apesar do seu belo desempenho, encontrava-se a quatro voltas daquele. E também Miguel Antunes não conseguia ver a luz ao fundo do túnel, na perseguição a Fernando Coelho.
 Penúltima calha e tudo se confirmava, pelo que mantendo-se as posição relativas, não haveria margem para surpresas na calha de fecho da prova.
 E assim foi, com Marco Silva a levar de vencida mais uma jornada, com o regressado Rui Mota a ocupar a segunda posição e Filipe Vinagreiro a fechar as posições de pódio. O quarto lugar foi de Ricardo Moura, seguido de Damião Castro, Jorge Seia, Fernando Coelho, Miguel Antunes, Frasco Leite e na décima posição, Domingos Vinagreiro.
 E no parque automóvel, os Radical continuam a deixar uma marca positiva, mas desta vez a segunda posição pertenceu ao BMW V12 LMR. Pena as condicionantes não terem deixado perceber até onde poderia ter ido o Toyota de Frasco Leite, o único modelo capaz de entrar em luta directa com os dois anteriormente referidos.
 Pela segunda vez em duas provas, o Radical e Marco Silva levam de vencida a demais concorrência.



 E na próxima quinta-feira, tudo contra o Marco.....

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Mais uma bomba na manga - BRM

 Depois do Ford Escort e do Opel Kadett, eis que na forja se encontra já o Alfa GTA nas produções da BRM destinadas aos modelos de 2000 cc de cilindrada.
Repare-se que a versão apresentada é referente à primeira série e que conhecido ficou por "Scalino", cuja frente apresenta um ligeiro desnível ente o capôt e a parte que apanha a grelha, integrando ainda dois piscas verticais nas extremidades da grelha. Eventualmente, à imagem de outras realizações, pode ser que a BRM venha a fazer também a versão de 4 faróis.
 O tremendo êxito que se veio a registar  com os pequenos 1300, abriram caminho para outros modelos de interesse igualmente capital, mas numa categoria acima.
 E o Alfa Romeo poderá vir a tornar-se na arma mais cobiçada dos 2000, tanto pelo historial acumulado, como pela sua extraordinária carroçaria. Modelo de baixa altura geral, mas sobretudo na secção traseira, poderá vir a proporcionar-lhe uma incomparável dinâmica.
 E pelo que nos mostram estas imagens, as expectativas não irão sair goradas...
Depois, é tentar dar espectáculo... 

sábado, 4 de janeiro de 2020

É tempo de mudança

 A chegada do Mercedes 190E da Slot.it, veio relembrar a existência desta categoria de carros, os DTM dos anos 90 e do potencial interesse que estas deliciosas máquinas poderão despertar em termos competitivos.
 Parecendo um pouco esquecidos, não se percebe o enorme desprezo a que teem sido devotados por parte dos clubes, dado o excelente desempenho que se consegue deles tirar.
Para esta categoria a Slot.It disponibilizou já três marcas, com a vantagem de que dentro de cada marca, surgiram também modelos com distinções técnicas, tanto ao nível das carroçarias como dos chassis, não falando da diversidade de decorações já editadas. Os Alfa Romeo 155 V6 Ti são bem disso exemplo, o que poderá constituir um desafio extra a cada um, em função da opção por nós assumida.
 Também por parte dos Opel Calibra surgem dois modelos, mas aqui as diferenças situam-se apenas ao nível das carroçarias, mantendo-se os chassis inalterados.
Mas existe já matéria prima para se pensar sériamente em acordar estes carrinhos para campeonatos que poderão ser interessantíssimos. Por experiência, afirmo que são máquinas maravilhosas e portanto merecedoras da devida atenção por parte dos clubes, até para quebrar o erro da rotina de repetição dos mesmos campeonatos ao longo dos anos.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

DTM, enriquecido - Slot.It -Mercedes 190E

 Chegou finalmente ao mercado o mais que esperado Mercedes 190E do Campeonato DTM, em mais uma obra levada a cabo pela Slot.It.
 Maqueta de extraordinária imagem e onde se ressalva o facto do molde não conter os já tão habituais e indesejados defeito que invariavelmente este fabricante vai apresentando, só temos que nos sentir entusiasmados com esta nova chegada.
Pena apresentar este, o já crónico empeno de chassis e que nos deixa o modelo com a roda da frente do lado direito no ar, enquanto a esquerda assenta perfeitamente. Um mal que a Slot.It não tem conseguido resolver, com tendência para agravamento.
 Mas felizmente encontra-se perfeitamente reproduzido e chega assim mais um distinto modelo para abrilhantar os campeonatos definidos para este tipo de carros.
 A imagem inferior mostra outro defeito que parece ter começado a ser crónico na Slot.It. A mesma roda da frente do lado direito, além de ficar no ar, não casa com o desenho da cava, mostrando-se recuada relativamente a esta.
 O chassis mostra-se de desenho simples, estando equipado com os mesmos elementos mecânicos que caracterizam a série dos DTM.
 Quanto ao seu peso, encontra-se também equiparado ao dos restantes modelos.
Já podem começar a atacar os campeonatos DTM com os modelos da década de 90.

Alfa Romeo 155 V6 Ti - Slot.It - Mais um

 disponibilizou já a Slot.It mais um Alfa Romeo do DTM, no que constitui alguma surpresa, dada a inovação que acarreta.
 Dotado da versão de carroçaria mais alargada, surge porém, com uma nova frente proporcionada pelo remodelado pára-choques/spoiler frontal.
Mas é debaixo da carroçaria que se descobrirá eventualmente uma nova dinâmica para este modelo.
 Sob apoio publicitário da "RTL" de duvidoso sentido estético, a combinação de côres não parece ser das mais admiradas.
 Este novo chassis, sim, a Slot.It tem-nos presenteado quase com um novo chassis por novo modelo, apresenta também na traseira uma espécie de asa inferior na extremidade traseira, acessório inexistente em qualquer das anteriores versões.
 A nível de pesos não se registam diferenças significativas entre cada um dos modelos que já chegaram ao mercado, pelo que as 70,2 gr apresentadas, são uma referência média para os Alfa Romeo, cabendo à primeira das versões editadas, os louros do menor peso.


 Em baixo, apesar da semelhança entre as frentes, percebem-se tomadas de ar de desenho distinto.

 Quanto à largura das vias, percebe-se alguma desvantagem da primeira versão, cuja carroçaria apresenta alargamentos mais estreitos, implicando consequentemente eixos igualmente mais estreitos.
 Mas este novo chassis inova no novo posicionamento do patilhão, já que surge com este acessório em posição mais alongada. Cresceu a distância entre o eixo traseiro e o patilhão, o que representará vantagem dinâmica. Isto havia já acontecido no March 701 (edição Policar) em cuja última versão editada, surgiu também com este melhoramento. O restante conceito mecânico foi mantido, mas a alteração registada poderá representar vantagem significativa.


 Se os dois primeiros são exactamente iguais, os restantes apresentam significativas diferenças ao nível das frente e chassis exclusivos de cada um.





Ciclo quase fechado - Matra Slot.It

 Foi recentemente editado pela Slot.It o terceiro elemento dos quatro carros inscritos pela Matra em Le Mans, no ano de 1973.
 Depois de nos terem chegado já os modelo com o dorsal 10 que se distinguia pela barra branca e da versão vencedora, com o número 11 com o verde da barra distintiva, chegou agora o modelo 12 tripulado por Jean Pierre Jabouille/Jean Pierre Jaussaud, com a barra vermelha a marcar a diferença cromática entre eles.
 A faltar encontra-se a versão com o dorsal 14 e tendo o amarelo como elemento distintivo. Mas este irá ser um caso algo à parte, já que as diferenças não se ficam apenas na alteração da côr da barra.
 Trata-se de uma versão mista, onde reparte a frente com as versões agora mostradas, mas recorrendo a uma traseira cauda longa da versão de 1972, ano da primeira vitória da marca em Le Mans, com o facto irónico de pertencer o êxito à única versão cauda curta. Mas a Slot.It bem sabe acautelar estas situações e é por essa razão, que estes Matra surgem com a secção traseira independente do resto da carroçaria. Assim sendo, teremos muito provavelmente que aguardar pela chegada das versões de 1972, par surgir então esse quarto elemento de 1973.
 O modelo 10 foi o primeiro a chegar-nos, tendo-se seguido o 11, mas nas séries especiais de caixa de cartão e comemorativas de modelos vitoriosos.