sábado, 7 de maio de 2022

Entre Policar e Slot.It, as novidades e o que está programado.

Propõe-se trazer-nos agora a Policar, a evolução "E" do famoso Lotus 72. E se a primeira versão até nós trazida sob as côres da "John Player Special" coube ao campioníssimo Emerson Fittipaldi, cabe agora a vez ao sueco Ronnie Peterson. Adoptando rodas traseiras com pneus mais largos, um aileron mais recuado e de formato igual ao da última versão editada, repartindo ainda com esse mesmo modelo a forma das duas asas frontais e de novos pontões laterais redesenhados e uma tomada de ar de respiro do V8 que permite agora maior caudal de entrada de ar, parecem ser as diferenças que nos vai trazer o sexto elemento da série dedicada ao Lotus 72.
No capítulo dos Sport Protótipos Clássicos, a honra irá brevemente caber ao Chaparral 2F, por parte da Slot.It. As imagens do protótipo já disponibilizadas, mostram-nos um magnífico exemplar, mas que não corresponderá ainda à participação deste modelo em Le Mans no ano de 1967, mas sim da sua participação em Daytona, no mesmo ano. E assim sendo, nota-se para já a ausência da divisão das grandes tomadas de ar existentes na parte superior dos guarda-lama traseiros. Quanto ao resto, parece-nos mais uma brilhante realização deste fabricante.
Quanto aos modelos do DTM, chegou já também mais um bonito Opel Calibra, dotado de uma carroçaria já nossa bem conhecida, mas com uma decoração apelativa, muito embora não tenha ficado registada nos anais dos bons resultados desta categoria das competições automóveis.


E quanto aos Mercedes da mesma competição do anterior Opel Calibra, é-nos já mostrada a nova carroçaria do Mercedes Classe C, que viria substituir a série 190E, de que se mostra também a sua última realização sob as côres da "Camel". Mas o novo modelo germânico, parece reunir características que o tornem mais competitivo do que as do seu irmão mais velho. De carroçaria mais compacta e um spoiler frontal mais alongado, permitirá certamente um alongamento da distância do patilhão ao eixo traseiro e provavelmente, também um melhor apoio frontal da carroçaria, em curva.

E no mundo dos F1 Clássicos, não tardará provavelmente a chegada da nova criação. Trata-se do BRM P160, por parte da Policar. De carroçaria encorpada e arredondada, poderá vir a mostrar-se uma interessante versão para a competição deste tipo de monolugares.

Afinal, Policar e Slot.It, sempre no bom caminho.

 

sexta-feira, 6 de maio de 2022

Slot.It - Jaguar XJR10 1990

A existência de várias evoluções sobre a sigla XJR da Jaguar, levou a que a Slot.It se debruçasse sobre mais esta evolução, a XJR10, já que outras houve também por si reproduzidas, tal como as XJR6, XJR9 e XJR12. E como tem sido apanágio deste fabricante transalpino, as evoluções dos modelos têm por si sido bem acompanhadas.
E a versão que nos faz agora chegar, trata-se de uma evolução que mais militou do outro lado do Atlântico, mais precisamente em território Norte Americano e no caso, encontramo-nos perante a réplica do vencedor dos 300 Km de Portland, no ano de 1990, com Davy Jones ao volante.
Como maiores características que o distingue dos demais, encontra-se o formato dos seus faróis, e as chaminés de arrefecimento dos travões traseiros, mas existem mais um sem número de pormenores, que o torna absolutamente diferente.
Na verdade, trata-se de uma carroçaria totalmente nova, mas cuja decoração já nossa conhecida, poderá torná-lo de algum modo, familiar.
No fundo, mas uma bela peça de colecção que fará certamente as delícias dos "Jaguaristas", trazida por este extraordinário fabricante, que mantém uma política de constante evolução, em cada sua nova criação.
Não nos parece haver grande matéria de análise negativa relativa a esta versão XJR10, ficando a faltar saber se no capítulo da dinâmica, terão havido melhorias, comparativamente com as anteriores criações associadas aos Jaguar de Grupo C.
Um novo chassis poderá ser um indicador de melhorias dinâmicas, mas apenas as voltas em pista o dirão. Mantem-se o conceito ligado a todos os modelos de Grupo C da Slot.It, mas com a possibilidade prática e rápida de troca de motor, através da ficha que permite a ligação do motor ao patilhão.

Mais um enriquecimento do mundo dos slot car, mas sobretudo dos apaixonados ligados à marca britânica.
 

Ferrari 412P Le Mans 1967 - Policar

Depois da estreia do 330P4 da Ferrari, a Policar edita agora a versão 412P travestida, isto é, não passava da versão 412P que recebeu a renovada carroçaria da versão 330P4, o que se presta naturalmente a alguma confusão. Ambos militaram na edição de 1967 da prova mais famosa do mundo.
Facultam-nos nesta edição jantes traseiras de alumínio extra e que são fornecidas na parte inferior da base em que o modelo vem fixado.
Chama o fabricante a atenção para a necessidade que sentiram de redesenhar a roda suplente, por forma a posicioná-la de maneira mais correcta relativamente às anteriores edições, pormenor esse que me escapa em absoluto.
Refere também algumas particularidades existentes entre as versões 330P4 e 412P, pormenores esses já identificados na anterior edição do Ferrari 412P dos 1000 Km de Spa do mesmo ano (modelo amarelo).


Lateralmente referenciam-se também dois pormenores cuja versão 330P4 dispensa e que já se encontravam também no modelo de Spa.
Mais uma chegada bem vinda.
 

Velasor Legendary Models - Bugatti T13

Velasor, é sinónimo de peças de colecção. Uma vez mais este fabricante brilha ao mais alto nível, oferecendo-nos agora a representação do Bugatti T13 de Pierre de Vizcaya, participante no Grand Prix d'Itália Vetturette Brescia de 1921, onde obteria a segunda posição, com a volta mais rápida em 8'33", à média de 121,878 Km/h.

Trata-se de uma verdadeira obra de arte que dificilmente nos deixará de boca fechada, tal é o nível de pormenores a que chega, surpreendendo-nos em cada exemplar que se propõem editar.
E como habitualmente, cada uma destas preciosidades vem acondicionada em estojos de verdadeiro luxo, apresentando-se a miniatura exposta numa base de madeira.
Se no geral o nosso espanto já era grande, a possibilidade de se retirar a tampa do motor, definitivamente deixa-nos de boca escancarada, tais são os pormenores mecânicos a que o fabricante se deu ao trabalho de reproduzir. A finura deste diamante, obriga-nos a cuidados triplicados no manuseio desta excepcional peça de colecção.
Parabéns Velasor.

quinta-feira, 5 de maio de 2022

Autobianchi A112 Abarth, escala 1/24 - TTS ou BRM?

De aparência deveras similar, a verdade é que as versões oriundas da TTS e da BRM se mostram verdadeiramente diferentes.
Se num olhar mais descontraído poderemos notar a existência de um spoiler frontal descaído e as palas que cobrem as rodas com uma dimensão ligeiramente maior na versão da TTS, a verdade é que as diferenças vão muito mais para além disso.
Nestas duas imagens, torna-se percetível a diferença entre ambos ao nível do aro dos faróis, bem como dos próprios faróis em si.

Também as supostas borrachas que contornam os vidros, tanto do pára-brisas como das janelas laterais e do óculos traseiro, encontram-se correctamente representados na versão da BRM, mas são inexistentes no modelo da TTS.

Surge na versão da TTS um óculos traseiro de maior dimensão, fazendo-se notar tanto a ausência do citado contorno preto do mesmo óculo, numa simulação da borracha, bem como do apoio preto dos stop's na carroçaria, além da falta de alguns pormenores como fechos da mala e capôt do motor, puxador da mala, ganchos de reboque e até algumas linhas de carroçaria menos bem representadas, fazendo com que todos estes defeitos somados, nos proporcionem um desagradável despir de qualidade generalizada.



Na frente, a versão BRM mostra-se sobejamente enriquecida com a adopção de piscas tridimensionais, ao invés do concorrente que opta pela sua simulação, através da pintura mal posicionada e rectangular dos mesmos. 
As grelhas, distintas na forma em ambos e com alturas diferentes, recorrem a material diverso na sua representação. Enquanto a TTS se socorre de zincogravura, aproveitando o mesmo material para a simulação das grelhas mais inferiores, a BRM simplifica, representando-a em plástico.

Na lateral frontal, a BRM monta ainda os piscas laterais em formato de gota de água, ao passo que a TTS se remete à sua ausência.


Mas a distinção entre ambos, estende-se aos conceitos mecânicos, refletindo-se tudo também, nos seus pesos.
7,2gr é o ganho total do Autobianchi A112 Abarth, no caso, no da "Jagermeister - BRM" sobre o da "Alitalia - TTS".

Mas é no chassis que se encontra a grande diferença entre estas duas curiosas máquinas. Tendo a TTS tido o privilégio da estreia do modelo, incluiu nele a curiosa mas duvidosa, tracção dianteira.
De rodas de diâmetro final inferior, a versão da TTS opta também por uma simulação de jante distinta.
O chassis BRM fica a ganhar em peso, cerca de 3gr. É possivel verificar a adopção de semi-eixos traseiros no modelo de tracção frontal, onde este eixo passa a ser único. Ao invés, a versão da BRM opta por semi-eixos frontais e semi-eixos com cardan no eixo traseiro de tracção.

Também no que às carroçarias diz respeito, o pêso continua a ser vantajoso para a versão da BRM em cerca de 4,2gr. Parece-nos pois, que tanto ao nível do conceito mecânico, como estético, bem como ainda na questão das gramas, existe apenas um vencedor.

Seríamos levados a acreditar no intercâmbio das carroçarias e dos chassis, mas com distâncias entre os apoios distintas, inviabiliza-se essa possibilidade. Também os interiores se mostram diferenciados, justamente pela adaptabilidade de cada um deles, à posição da motorização.
Estamos pois perante dois modelos verdadeiramente diferenciados, apesar da semelhança que ambos nos proporcionam.


De ambos os fabricantes existem já outras decorações, apesar de se manterem inalterados, tanto os parâmetros qualitativos como mecânicos, atribuindo-se as novidades, exclusivamente às distintas colorações.
Faz-se notar da parte da TTS, uma interessantíssima versão sob as côres da "John Player Special", onde sobressai o belo rendilhado das suas jantes.

Anunciadas estão as sempre cobiçadas decorações, tanto da "Gulf", como uma vez mais, da "Jagermeister".


Da parte da BRM e a par da edição da versão "Jagermeister" que corresponde à participação em Hockenheim no ano de 1982 através do piloto T. Hope, surgiu a curiosa decoração sob as côres dos "Olio Fiat".
Percebe-se nesta versão da adopção de jantes do tipo "Minilite" de dimensão inferior, sendo compensado o diâmetro final através de pneus com mais borracha.

Anunciam-se da parte da BRM duas bonitas versões, onde uma delas, de carroçaria mais convencional e de acordo com as duas edições de lançamento e uma segunda onde a carroçaria se complementa com um spoiler frontal que lhe confere uma imagem mais apelativa.
A largura entre rodas mantem-se inalterada, mas ambos se mostram interessantes preciosidades.
A escala 1/24 vai de vento em popa, sobretudo nestes modelos para nós, tão populares.