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quarta-feira, 15 de abril de 2020

Mazda 787B e suas edições.


 O Mazda 787B foi o modelo que deteve por muitos anos o título de ter sido o único japonês a vencer Le Mans. Este feito ocorreria em 1991 e apesar dos tremendos esforços assumidos tanto pela Nissan mas sobretudo pela Toyota, só em 2018, volvidos vinte e sete anos é que esta última marca conseguiria atingir também este histórico resultado.
Aos slot car, a primeira edição deste modelo chegava-nos por intermédio da Scalextric/SCX e acontecia em 1996 através da sua série SRS-2.
Editados em três variações, duas réplicas de modelos reais e uma terceira fazendo parte das edições da Scalextric, tratam-se de modelos que fugiam dos moldes e conceitos correntes e em que para isso se apostava numa vertente mais racing. Para isso, estes Mazda serviam-se de carroçarias em plástico rígido, mas o chassis todo ele rendilhado e de encaixe por pressão nas carroçarias, mostrava-se como revolucionariamente evoluído. O motor dotado de maior número de rotações era outro dos elementos marcantes desta série. À frente, as rodas eram direccionais pela sua ligação directa ao patilhão.
 Alguns anos mais tarde, a Mr Slot Car acabaria por apontar também baterias a este mesmo modelo. Uma bela reprodução, capaz de desempenhos interessantes em pista. Com uma carroçaria com belos acabamentos e uma decoração bem conseguida, mostra-se um belo exemplo de qualidade geral.


 Mas a primeira edição deste fabricante, mostra o modelo de testes, numa carroçaria totalmente preta, apenas com o aileron e retrovisores laranja.


Mas também a Slot.It dedicaria a sua atenção a este modelo, integrado na fantástica série dedicada aos modelos de Grupo C. Já com a edição de vários modelos, arrasta consigo a maior gama de reprodução destes Mazda.


 Em termos de modelos de slot de competição, serão os mais aptos de entre os três fabricantes e encontram-se dentro dos melhores da categoria.



 Foi editado o modelo também vencedor de Le Mans, mas também um segundo modelo com uma decoração que se pode prestar a confusão com esse.
 Trata-se do participante nos 500 Km de Sugo, em que as côres verde e laranja se encontram invertidas relativamente à versão vencedora de Le Mans, à excepção do aileron que mantém a côr laranja em ambas as versões.

 E o modelo de Le Mans faz parte da série específica dedicada a modelos vencedores, recebendo por isso uma caixa em cartão distinta das das séries correntes.

domingo, 11 de agosto de 2019

Mais um LMP - Slot.It

 É verdade que será fácil poder-mos chamar-lhe Mazda. Esta edição da Slot.It vestida com as côres "Renown", patrocínio que marcou a primeira vitória em Le Mans duma marca japonesa através do Mazda 787B, presta-se a alguma confusão com esse histórico nipónico, ao que se acrescenta no próprio modelo a inscrição Mazda. Mas na verdade encontramo-nos perante um Lola B12//80 que na realidade terá participado em Watkins Glen equipado de uma motorização Mazda. Mas afinal, ainda que as côres correspondam, o patrocínio da Renown não existe.
Assim sendo, estamos afinal a vêr o Lola já anteriormente editado por este fabricante, ao que se juntam apenas três pequeninas diferenças. Trata-se de mais um modelo a engrossar a categoria dos LMP, mas que tão esquecidos têm estado a ser, no seio dos slot car.
Em baixo, o verdadeiro Mazda, com as mesmas côres e decoração.

 Os três Lola B12/80 até agora editados e afinal, vestidos com três icónicas referências decorativas.
 A imagem de cima mostra a diferença existente entre as tomadas de ar existentes acima da capota, tendo esta passado agora a ser de formato rectangular.
A imagem inferior permite observar-se a nova tomada de ar, agora em forma de tubo arrendado, na parte superior da carroçaria e mesmo antes da cava da roda traseira.

 Já nestas duas imagens, torna-se possível ver-se no flanco lateral, uma nova abertura na carroçaria e até agora inexistente nos Lola anteriormente editados.
Quanto ao resto, tudo como dantes...

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Nissan R89C e os outros...

 A chegada de um novo membro de qualquer grupo, é sempre uma notícia aplaudida e muito apreciada pelos apaixonados praticantes da modalidade slot car. A achegada do novo Nissan por parte da Slot.It, é uma bela notícia, já que vem engrossar o já alargado lote de modelos existentes, restando a expectativa relativa aos seus desempenhos comparativos, quando se imiscuir nas verdadeiras batalhas dos Gr. C.
Mas é sempre arriscado redigir um artigo deste tipo, já que tudo isto não passa de comparações teóricas e intuitivas e que não chegaram a fazer parte de testes dinâmicos e que no fundo poderão influenciar decisões, mas que poderão não corresponder à maior expectativa de quem leu estas linhas. Sugere-se então, que não tenha esta escrita como uma verdade absoluta e que faça a sua própria leitura e tire as suas próprias ilações.
 E quase poderíamos dividir a família em dois grupos, o dos nipónicos e o dos europeus. Por parte do sol nascente, encontramos o Mazda, o Toyota e o agora, o Nissan. Da parte do velho continente, teremos o transalpino Lancia, o Jaguar do reino britânico e os Porsche nas suas já dispersas variantes como representantes da Alemanha.
 No que se refere à armada 956/962, apenas não se apresentam aqui as versões IMSA que contudo se mostram na presente data, como os mais eficazes dos Porsche, mas também como dos melhores Gr. C da actualidade.
Mas da série 956, temos as versões LH (cauda longa) e KH (cauda curta).

 Com carroçarias distintas ao nível da traseira, mas de cotas iguais no que respeita ao comprimento total da mesma, mostra-se no contudo mais interessante a versão LH, por posicionar o seu aileron num plano horizontal inferior.

 O mesmo acontece na série 962, apresentando-se com carroçarias LH e KH. Recorde-se que fazem ainda parte desta série as  versões IMSA, mas que aqui não constam por não ter sido possível nenhum para a respectiva comparação.
 E as conclusões repetem-se, com aparente vantagem para a versão LH, já que o seu aileron que se apresenta num plano inferior, proporcionará alguma vantagem ao poder baixar o centro de gravidade total do modelo.
 Mas tratando-se o modelo 956 na sua versão LH a melhor das opções quando de Porsche estamos a tratar, vamo-nos servir deste para uma comparação teórica  com o Lancia que tão boas provas já deu nesta categoria.
 De comprimentos similareso Lancia mostra-se de carroçaria mais larga
 A secção traseira, aquela que é a mais importante para condicionar o comportamento dos modelos em curva, embora apresente um aileron mais elevado no Lancia, apresenta o término da mesma ligeiramente mais baixa, o que poderá equilibrar de algum modo esta questão da distribuição de massas na traseira. O aileron do Lancia encontra-se também pousado nas derivas verticais que fazem parte da carroçaria, o que lhe conferirá alguma rigidez, sobretudo quando comparado com a generalidade dos outros Gr. C. No caso do Porsche, trata-se do melhor exemplar neste particular, já que se apoia na totalidade, dentro das derivas verticais existentes na extremidade do capôt traseiro, o que lhe confere uma muito maior segurança no que a quebras diga respeito.
 Mas entre os dois, a minha opção recairia no Lancia LC2, sobretudo porque j´+a tive oportunidade de constactar a sua mais valia.
Peguemos então neste modelo e compare-mo-lo com o senhor que se segue. Trta-se de um XJR9 por mera casualidae, já que se equivalem todas as séries dos Jaguar.
 Quase com as mesmas cotas, será difícil de modo empírico poder apostar num deles.
 Mas uma carroçaria mais volumosa no caso do Jaguar, poderá condicionar algum do seu melhor desempenho. No caso do Jaguar, poderia ser uma condicionante, a utilização de tampas ao nível do eixo posterior. No entanto, a generalidade dos regulamentos toma como aceite a sua remoção, o que levará a que seja trabalhado ao nível da sua afinação, como qualquer outro.
 E quanto a nipónicos?
Tudo o que é conhecimento adquirido é que por parte do Toyota, é um modelo imbatível em pistas carreras, a menos que o agora chegado, lhe consiga bater o pé.
Mas passemos então às comparações, até porque muitas vezes se utilizam traçados com plástico Ninco, o que fará toda a diferença.
Mazda e Toyota, mostraram-se já como dois bons carros de competição.
 Mas as cotas indicar-nos-iam que que a vantagem se situaria do lado do representante do motor rotativo. Um aileron substancialmente mais baixo poderia dar-lhe alguma vantagem, mas este apresenta mais massa com o inconveniente aumento de peso neste apêndice, o que constituirá uma óbvia desvantagem. Aqui as dúvidas instalam-se, mas como a prática já deu bons indícios e vantagem ao Toyota, outra escolha não poderia ser feita. É que nesta caso, é uma frente demasiado rasteira que acaba por marcar a diferença entre ambos, conferindo um comportamento significativamente mais nobre ao Toyota. E tal como diz o ditado, nem tudo o que parece, é!
 Mas relativamente a cotas da traseira, o Mazda poder-se-à considerar de algum modo, uma referência e servimo-nos então deste, para uma análise com o novo Nissan. Este último, consegue ainda assim, apresentar melhores cotas, tanto ao nível do aileron, como da própria carroçaria. Um aileron mais baixo, com menos massa mas sobretudo, muito mais perto da carroçaria, prometem que o Nissan possa vir a ser um excepcional Gr. C.
 Como se pode vêr, um modelo significativamente mais curto, poderá apresentar as suas vantagens.
 Um vantajoso aileron e uma linha de carroçaria mais baixa, poderão permitir ao Nissan, pelo menos, fundadas ambições.

 Outra das possíveis vantagens de que poderá usufruir, é da carroçaria apoiar no chassis, lateralmente. À frente já assim não acontece, mas esta encontra-se suficientemente folgada de modo a permitir um excelente trabalho de basculação do conjunto.
 Analisemos agora, a distãncia eixo traseiro/patilhão. Como se observa abaixo, uma ligeira vantagem do novo nipónico relativamente ao Lancia.
 Em relação ao Jaguar, esta é abismal.

 Para os Porsche, igualmente descomunal essa diferença.
 Já a disputa com o Toyota é séria, com vantagem mínima para a marca do diapasão.
Que conclusões poderemos então tirar?
Não tenho qualquer dúvida de que o recém-chegado virá a ser um aspirante aos melhores lugares nas competições. Um linha de carroçaria baixa e excelentes cotas, associadas a uma fantástica distância eixo traseiro/patilhão e uma basculação carroçaria/chassis perfeita, vão dele fazer um temível adversário. Claro, tudo isto no capítulo teórico, já que a prática poderá ditar outros argumentos. Outros campos não foram aqui analisados, como o peso por exemplo, mas o Nissan estará certamente dentro das melhores referências. Embora este modelo mantenha a possibilidade de montagem de suspensões laterais no berço do motor, isto só se torna possível se forem retirados os apêndices que se encontram dentro da carroçaria e naquele alinhamento. Mas creio que os regulamentos na sua maioria permitirão essa remoção, o que fará com que este Nissan se enquadrará nas melhores referências gerais deste tipo de carros.
 Quanto ao modelo em si, é agradável e apresenta-se com os pormenores devidos. A decoração corresponde às versões oficiais, parecendo apenas que o azul se apresenta mais escuro do que o devido.
 Mas afinal, ficou um modelo esquecido, o Sauber. É verdade, mas apenas porque considero claramente o menos competitivo de todos os Gr. C editados pela Slot.It.