sábado, 12 de março de 2016

Campeonato Clássicos Sport Protótipos - Segunda prova e uma prova muito especial

 A segunda prova deste campeonato levado a cabo pelo GT Team Slot Clube, foi mesmo uma prova "muito especial".
 Catorze pilotos presentes, marcam por si só uma barreira poucas vezes atingida, mas ficou marcada sobretudo, pela qualidade dos novatos que se estrearam.
 Nem mais. De entre a armada de "habitués", três deles eram homens do mundo real.
Bom, nós também éramos, mas estes são mesmo especiais.
É que para um campeonato de Clássicos, nada como um recheio a condizer. Tratam-se afinal, de homens dos nossos campeonatos de Clássicos do mundo da velocidades. Eram eles, Pedro Martins, Arnaldo Marques e Nuno Dias. E como maestro desta banda parecia estar Gil Oliveira, mas os seus conhecimentos deste mundo, de nada servem como conselho a Pedro Martins, um dos homens fortes do slot à uns anos atrás. Bem, mas podia servir de algo tanto para o Arnaldo Marques como para o Nuno Dias, ambos a estrearem-se na modalidade, caso soubesse ele mais do que os agora chegados.
 E depois de dados a conhecer os preceitos que gerem a modalidade, era hora de se rumar para a grelha de partida e de tentar o melhor dos desempenhos. Tivemos ainda como estreante, Marcos Ferreira, um jovem que aqui veio demonstrar um talento invulgar para quem se inicia na modalidade.
 E se a partida contou com a totalidade dos estreantes, faziam-lhes companhia o líder do campeonato, Augusto Amorim e ainda Carlos Afonso, a estrear um Chaparral que prometia muito mais do que o anteriormente utilizado.

 Nuno Dias, o piloto do Campeonato Nacional de Clássicos, ao volante de um Fiat 127.

 E a prova iniciou-se e com ela um imediato ataque à primeira posição por parte de Augusto Amorim e um Carlos Afonso verdadeiramente empenhado em melhorar o resultado da primeira batalha. Complicada estava a luta dos principiantes, já que as facilidades do mundo real, multiplicavam-se aqui em tremendas dificuldades. Mas era Marcos Ferreira quem dos iniciados se mostrava com mais dotes para a "coisa". Enquanto isso, Arnaldo Marques transformava as indisfarçáveis dificuldades, numa tremenda boa disposição. Mas era Nuno Dias quem mais complicações viria a passar, já que o seu inicial Ford P68 havia mesmo por ter que dar lugar a um Ford GT 40.
 E como se optou uma vez mais pela estrutura da prova recorrer a calhas virtuais, os pilotos foram-se revezando e foi dando para perceber que eram vários os pilotos capazes de andamentos muito fortes e por isso, capazes de fazer perigar a aparente liderança de Augusto Amorim. E para essa luta surgiam Luís Azevedo, César Amorim, Rui Mota e David Azevedo. Afinal, algo inabitual.
 Entretanto, Vítor Lopes obrigado a trocar o seu carro de prova por outro de recurso mesmo antes da prova, sentia naturalmente inesperadas dificuldades. Também David Fernandes recorria a um Ford P68 não muito do seu agrado, por troca com o seu Chaparral. Marco Silva e Ricardo Ferreira íam fazendo uma prova muito boa, que dependendo de um desempenho menos conseguido dos seus mais directos adversários, poderia permitir-lhes lugares de excelência.
 Pedro Martins, um dos homens dos carros reais, teve aqui um louvável regresso a uma modalidade onde já deu cartas.
 A imagem de cima mostra uma das participações de Pedro Martins e onde curiosamente, eu, Rui Mota, acabei por ser o chefe da sua equipa. Em baixo, o Ford Escort que acabaria no terceiro degrau do pódio dessa prova.
 Em baixo, Pedro Martins ao volante na hora dos treinos oficiais.



 Gil Oliveira exuberante a tentar pôr-se lado-a-lado com Arnaldo Marques, tal como os carros da imagem de baixo, mas não chegou a tempo para esse embate.

Em cima, o homem da "Febre Amarela", do Datsun amarelo, na calha amarela e que correu com um Ferrari amarelo....é muita coisa para um homem só!
 Em baixo, Arnaldo Marques em plena acção e a mostrar como se anda na esca 1/1. Mas aqui, as coisas parecem ter para já, outras incontornáveis dificuldades.
E também Nuno Dias acusou a troca da tracção à frente para a tracção atrás. Não estava habituado, parece ter sido esse o argumento para justificar a penúltima posição em que acabou, apesar do mesmo número de voltas relativamente a Arnaldo Marques que fecharia a lista da classificação. No fundo, parece que algo se inverteu quando comparado com a realidade.
E entre os "consagrados", a prova acabaria por ser uma verdadeira guerra de nervos, com Rui Mota a intrometer-se na luta pela vitória, acabando mesmo na segunda posição e com o mesmo número de voltas de Augusto Amorim, o para já invicto deste campeonato. E a apenas uma volta destes, ficaria o "incrível" Luís Azevedo que pouco ou nada havia treinado e a ocupar portanto, a terceira posição.
César Amorim acabaria por repetir a bela exibição da prova de estreia, mas acabando por descer uma posição, muito por culpa da subida de performance de Rui Mota.
David Azevedo acabaria a apenas uma volta de César Amorim e viu imediatamente atrás de si Ricardo Ferreira, um piloto que chegou a esta jornada muito motivado e carregado de esperanças numa boa classificação.
Marco Silva e Carlos Afonso, repetiram a guerra da primeira jornada, pendendo o sétimo lugar a favôr do primeiro apenas por uma volta, naquela que parece ser a continuidade de uma guerra entre vimaranenses.
Apesar de insatisfeito com a classificação obtida, David Fernandes impunha-se ainda assim a Vítor Lopes.
Atrás destes, dos habituais participantes dos campeonatos deste clube, surgiam os pilotos que vieram fazer as nossas delícias pelos naturais créditos enquanto vedetas dos nossos campeonatos de velocidade. E a eles o nosso honroso "muito obrigado" por nos terem brindado com a sua presença. E destes, uma natural supremacia por parte de Pedro Martins, seguindo-se-lhe Marcos Ferreira, o piloto que mais nos viria a surpreender pela extraordinária habilidade demonstrada. E a fechar, Nuno Dias e Arnaldo Marques.

O pódio dos carros. Desta vez o Matra viu-se mais apertado pelo Mc' Laren e Chaparral.




Pódio dos pilotos
Pódio - Pilotos Ouro

Pódio - Pilotos Prata (ausência de Carlos Afonso)

Pódio - Pilotos Bronze

Em baixo, fica bem demonstrada a satisfação de Ricardo Ferreira ladeado pelos igualmente satisfeitos, pilotos estreantes.

sexta-feira, 11 de março de 2016

Original Slot Cars, Slot Racing Company - Novo carro e nova política

A parceria levada a cabo entre os fabricantes OSC e SRC, trará brevemente até nós, ainda no mês de Março, um novo modelo. Trata-se do Ferrari 312 PB, um modelo já explorado tanto pela Slot.It como pela Sloter. Contudo, a preocupação é apresentar um produto de qualidade suprema, o que os leva a apostar na qualidade conseguida nas produções europeias. Pintura e tampografia, são pormenores a que estes fabricantes dedicam especial atenção e exigência.
Pretendem assim, agradar às exigências dos clientes e praticantes da modalidade.

quinta-feira, 10 de março de 2016

Mitoos - Um chassis TT

 A Mitoos é uma marca de acessórios para os slot car, mas orientada para o mundo dos todo terreno. Os seus produtos, baseados sobretudo em tipos de pneus, uma imensa variedade de amortecedores, jantes, polies dentadas, etc., aventura-se desta feita, à criação do seu próprio chassis.
 Numa produção em metal a fazer lembrar em tudo o conhecido chassis da APO, tem a vantagem de ser vendido completo, contráriamente ao rival APO, mas sobretudo conseguindo combatê-lo no preço. Enquanto no rival se comercializa apenas o chassis e o braço do patilhão e depois há necessidade de se adquir tudo o resto, o que faz disparar os iniciais 50€, o que brevemente chegará ao mercado, encontra-se completamente acabado e pelo preço de 90€. Uma enorme vantage.
 De belo aspecto, encontra-se no entanto limitado relativamente ao APO, por não ser extensível. Não constituirá por isso qualquer limitação, mas terá possivelmente e pontualmente, as suas desvantagens. Naturalmente que alguns dos seus acessórios não serão do melhor que este fabricante produz, como é o caso dos amortecedores, mas pelo preço é possível de imediato, conseguir-se ter o prazer que estes modelos nos conseguem transmitir. E com o tempo, será sempre possível fazerem-se as naturais evoluções a que qualquer modelo está sujeito. Mas encontra-se também em programa a edição deste chassis noutro estado de evolução, já que este tem como referência M910 Basic, sendo posteriormente editada a referência M911 PRO.
 E enquanto nos chega isto, parece que se trabalha já num chassis 6x6. Uma excelente notícia, sobretudo para o aproveitamento das carroçarias da Avant Slot que ainda à pouco chegaram ao mercado.

terça-feira, 8 de março de 2016

Scaleauto - Chegou o Dodge Viper SRT

 Já chegou ao mercado por parte da Scaleauto, a primeira versão acabada do Dodge Viper SRT. Trata-se do modelo de apresentação, com pintura totalmente branca e com duas faixas azuis.
Integrado nos modelos da categoria GT3, contamos com este modelo como um dos mais fortes para esta categoria. Dotado de cotas excelentes, não temos dúvidas quanto às suas capacidades dinâmicas.
 A sua linha é também interessante e a Scaleauto procedeu a um trabalho de grande qualidade no que respeita à correcção das linhas deste brutal carro americano.
 Mas para já, só poderemos contar com um Viper dotado com chassis que recebe apenas motor em posição sidewinder, ficando assim limitado e incapacitado para uma exploração a fundo, quanto ao seu dinamismo.

 Mas para os mais exigentes, a versão em kit permite a montagem de berço de motor independente e consequentemente, da opção de motor em posição anglewinder.
E asiim, poderemos estar perante uma máquina bombástica.

Volkswagen Touareg - Carlos Sousa


 Se a imagem de cima nos permite vêr o conhecido Volkswagen Touareg de Carlos Sousa e editado pela SCX/Scalextric, já o de baixo mostra uma versão por mim desconhecida. Uma provável edição do espanhol Espalhargas, mas de todo para mim desconhecida.
Mais uma bela peça de slot.
Em 2008, Carlos Sousa participou com este bonito Volkswagen Touareg no Lisboa-Dakar. As jantes não corresponderão exactamente ao modelo verdadeiro, mas estamos perante uma excelente reprodução.

No fundo, uma versão em tudo igual à abaixo mostrada da versão de 2009 e que teve ao volante Carlos Sainz.



segunda-feira, 7 de março de 2016

Policar adianta datas de lançamentos para 2016



 A Policar apresentou já as datas de edição de algumas das suas produções, onde o Ferrari F40 faz pela primeira vez parte das referências deste fabricante, ou melhor, desta marca paralela da Slot.It. A nuncia-se pois a sua chegada, para o mês de Abril. Este modelo participou no campeonato IMSA, através do piloto Jean Pierre Jabouille.
 Segue-se-lhe o Lotus 72 no mês de Julho, um carro tripulado por Graham Hill em Oulton Park no ano de 1970.
Mais esperado será o mesmo modelo mas na sua versão evoluída, o 72D, uma versão oficial e com as bonitas côres da "John Player Special". Uma secção traseira com algumas alterações, um aileron de novo design, uma nova tomada de ar para os cilindros do motor e ainda uns novos extractores dos radiadores traseiros, conferem-lhe uma nova imagem. Mas também a rampa que constitúi a frente deste bonito Lotus, perde as duas tomadas de ar de formato triangular ali existentes. Como piloto, o brasileiro Campeão do Mundo de F1 em 1972, Emerson Fittipaldi e muito provávelmente representará um dos modelos por ele pilotado nessa gloriosa época.
Por último e datado para o mês de Dezembro, a versão com que Jochen Rindt perdeu a vida nos treinos para o GP de Itália no circuito de Monza a 5 de Setembro de 1970, numa temporada já ela marcada pela tragédia. Naquele ano, Monza pautava-se por um circuito de alta velocidade e quase noventa por cento da pista era percorrida com o acelerador a fundo. A "Curva Parabólica", era a única a exigir o toque com o pé no pedal do travão. Para se poder tirar a maior eficiência da velocidade, era comum os pilotos retirarem dos seus carros os apêndices aerodinâmicos, tirando assim partido do aumento da velocidade em recta, que assim se conseguia. A Lotus e Jochen Rindt não foram a excepção. Mas haveria de ser uma falha de travões à entrada da Parabólica, a ditar o fatal acidente deste herói austríaco.
A distinguir então este Lotus das demais versões conhecidas, estão a ausência do aileron traseiro e das duas pequenas asas dianteiras, o que lhe confere um visual distinto dos demais Lotus 72 e 72D.